Uma concorrida noite de gala para convidados, que lotou o Cine Odeon Petrobras, na Cinelândia, no centro do Rio, astros e personalidades do cinema, profissionais de todos os segmentos do setor audiovisual, além de autoridades, marcou ontem, 27, a abertura oficial da edição 2012 do Festival do Rio. O filme escolhido para a sessão inaugural do evento, Gonzaga – de Pai para Filho, do cineasta Breno Silveira, arrancou aplausos entusiásticos da plateia, emocionada com a narrativa, pontuada por muita música e pelas histórias de vida do sanfoneiro, cantor e compositor Luiz Gonzaga e de seu filho, o também compositor e cantor Gonzaguinha.
A tensa relação entre pai e filho é o fio condutor do filme, uma superprodução de R$ 12 milhões, rodada em locações no Nordeste e no Rio de Janeiro. O roteiro de Patricia Andrade teve como fonte o livro Gonzaguinha e Gonzagão – Uma História Brasileira, da jornalista Regina Echeverría.
Gonzaga – de Pai para Filho, que chega ao circuito comercial no dia 26 de outubro, não integra a parte competitiva do festival, formada por 12 longa-metragens de ficção e 9 documentários, além de curta-metragens. As produções nacionais em competição, todas inéditas, começam a ser exibidas hoje, 28, com as sessões de gala no Odeon Petrobras. Os filmes também serão exibidos em mais 30 locais espalhados pela cidade.
Desde às 20h, dezenas de pessoas se aglomeravam na porta no cinema para ver a chegada dos artistas, que percorrem o já tradicional tapete vermelho para entrar no Odeon. Convidada especial da noite, a atriz Regina Duarte, que está completando 50 anos de carreira, abriu a cerimônia, que contou com as presenças, entre outras autoridades, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do secretário municipal de Cultura, entre outros. A RioFilme está completando 20 anos, “sempre na meta de fazer do Rio de Janeiro o principal polo audiovisual do país”, segundo Leitão.
Agência Brasil