O som único de Dimas Bezerra movimenta o projeto Boca da Noite nessa quarta-feira, 26, a partir das 19:00h, no Espaço Osório Júnior - Clube dos Diários. Com músicas que passeiam pelo samba, reggae e afoxé, o repertório do cantor inclui Sã Filosofia, A Novidade, O Timbre do Tambor e outras composições autorais. O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Fundação Cultural do Piauí (Fundac).

Dimas Bezerra começou a cantar muito cedo. Sentiu sua vocação crescer dentro da igreja, onde sempre fez parte dos principais corais. Começou a se destacar a partir daí, sobressaindo com seu estilo original de interpretação e voz forte. Foi em 1981, a convite de seus dois irmãos, Fifi e Assis Bezerra, integrantes do grupo Canoas juntamente com o percursionista Pizeca, que Dimas deslancha profissionalmente.

Em 1982, vence o I Festival de Música Popular do Piauí com a música Coisa de Nego, de autoria do escritor Cineas Santos. Neste mesmo ano, toca com a banda Kimbalada, que traz como diferencial um repertório exclusivamente afro. Passa três anos em Brasília, envolvido em outros projetos, deixando a música um pouco de lado, mas no retorno à Teresina, a música volta a ser vivida com grande intensidade. Dimas Bezerra exercita agora o seu lado compositor e participa de vários shows com amigos músicos.

O cantor já participou do projeto Boca da Noite, tendo tocado pela primeira vez no palco Osório Júnior em 1998, com o show Canto da Senzala, apresentando, então, uma performance marcante, cheia de ginga e forte interação com o público.

Governodoestado

Este ano, 2012, é muito especial para todos os fãs dos Beatles, que comemoram 50 anos do primeiro disco “Love me do” (1962), pela gravadora EMI.  Foi em 1960 que a banda Quarrymen, formada por  John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, todos guitarristas,  trocou o nome para The Beatles. Depois chegou Ringo Starr, para a bateria. Os garotos de Liverpool conquistaram, na época, a posição de nova sensação musical mundo afora, ocupando espaços na Europa e nas Américas. Eles contribuíram diretamente para a reformulação do rock ‘roll  e ajudaram no surgimento do pop rock. No dia 10 de abril de 1970 a banda The Beatles chegou ao fim.

Nasci no ano que os Beatles lançaram o disco Help (1965), e quando alcancei a adolescência fui tocado pelo som, melodia e harmonia desta banda inglesa, que influenciou diretamente a nossa geração. Pela universalidade da minha cidade natal, Floriano – Piauí, neste período era fluente a musica dos Beatles, como trilha sonora para a dança de salão nas memoráveis tertúlias, que aconteciam nas quadras do Colégio Industrial, Osvaldo da Costa e Silva, 1º de Maio, Lindolfo Uchoa, no Floriano Clube e  algumas residências, em situações mais restritas.

As músicas dos Beatles ocuparam meu coração pela expressão suave de cantar os relacionamentos, as revoltas e os conflitos da minha juventude. Isso me fazia buscar a tradução das letras constantemente. Mas, foi na dança coladinha e lenta que mais convive com os Beatles. A música possui esta capacidade de nos ajudar a relembrar bons momentos na nossa memória e serve como marca no tempo. As composições Yesterday, Hey Jude, Let It Be, Michelle, Something,  Help, A Hard Day's Night, I Wanna Hold Your Hand, Eleonor Rigby e Imagine, com Jonh Lennon,  foram algumas das mais tocadas nas noites boemias daquela saudosa época.

Como o mercado comercial sempre teve vocação para liderança,  Floriano possuía, na época, muitas discotecas, que acompanhavam as tendência musicais e traziam para a nossa cidade os relançamentos nacionais dos Beatles. Então, o caminho estava aberto. A musicalidade dos Beatles será eterna e a sucessão de gerações que admiram a obra da banda confirma isso.

Jalinson Rodrigues – jornalista.

Da redação

Foi assinado na manhã desta segunda, 24, o Acordo de Cooperação Técnica SEDUC/FUNDAC, relativo ao “Projeto Museu, a Outra Sala” - Programa Educativo do Museu do Piauí. Além do presidente em exercício da Fundac, Alain Sansão; e da presidente em licença, Bid Lima; o evento contou ainda com o secretário de Educação Átila Lira. O objetivo do Projeto é atuar na convergência entre a cultura e a educação pública.

Lembrando que há meses as equipes da Fundac e da Seduc trabalham para a execução do Programa Educativo do Museu do Piauí, a presidente Bid Lima afirmou que o projeto atuará na preservação da identidade piauiense. “É muito importante lembrarmos quem somos, e as visitas ao Museu são essenciais nesse sentido”, afirmou a presidente.

Para Dora Medeiros, diretora do Museu do Piauí, a parceria entre a Seduc e a Fundac atenderá um grande número de alunos. “Eles agora poderão ter visitas contextualizadas, é muito diferente”, comemorou a diretora.

Segundo Gustavo Carvalho, idealizador do projeto, o Museu do Piauí deverá receber as inúmeras escolas públicas e privadas com um roteiro pedagógico especialmente preparado. “O Acordo garante que cinco professores do corpo docente da Seduc exerçam atividades educativas no Museu; o espaço se torna a sala de aula”, afirmou Gustavo. O “Projeto Museu, a Outra Sala” inclui visitas mediadas, oficinas, palestras, seminários, atividades educativas e material didático e artes no Piauí.

Ascom/Fundac

A Escola de Dança do Piauí - Lenir Argento completa, neste mês de setembro, 27 anos de história e para comemorar esta data serão apresentados espetáculos pelos alunos da própria Escola e por grupos e companhias de dança da cidade. O Theatro 4 de Setembro será o palco da programação do aniversário da Escola de Dança, a partir das 19h, desta quarta-feira, 26, e quinta-feira, 27. A entrada será produtos de higiene pessoal que serão destinados ao Lar da Criança Maria João de Deus.

“Somos a maior escola de dança em número de alunos do Brasil. Aqui, além de reforçar o nome do nosso Estado, oferecemos um ensino de dança de qualidade que forma não apenas bailarinos, mas também professores, coordenadores de apresentações, pessoas que acrescentam ao cenário cultural do Piauí”, destacou Paulo Beltrão, coordenador artístico-pedagógico da Escola Lenir Argento.

Atualmente, a Escola de Dança do Piauí conta com 1.150 alunos, que vão de crianças de 7 anos de idade a pessoas da terceira idade. Além do balé clássico, a Escola oferece dança de salão, ginástica aeróbica e dança do ventre. “As turmas de ginástica aeróbica e dança do ventre foram criadas para atender às necessidades das mães dos alunos aqui da Escola, que ficavam ociosas enquanto esperavam seus filhos na aula”, explicou Paulo Beltrão.

O método de ensino da Escola de Dança passou por mudanças recentemente. Ao invés da tradicional avaliação por notas, o desempenho de cada aluno é observado e avaliado, sem necessariamente atribuir-se notas a eles. “Substituímos o método de notas pela avaliação do desempenho, da desenvoltura, do condicionamento físico, porque a dança é a arte em movimento e não dá para avaliar a arte por nota”, esclarece o coordenador.

Paulo Beltrão reconhece ainda as mudanças positivas que têm acontecido na parte física da Escola de Dança. Agora, as salas de dança contam com piso de madeira, sala de professores e está toda climatizada. “Em 27 anos nunca tínhamos conseguido tantos avanços. A gestão da Bid Lima na Fundac e do Datan Izaká como diretor, aqui, têm sido o diferencial que tem nos permitido melhorar”, pontuou.

Apresentações

Para este segundo semestre de 2012, a Escola de Dança do Piauí prepara o espetáculo Lago do Cisne, que será apresentado em outubro e dezembro.

Em outubro, as apresentações acontecem nos dias 23, 24 e 26 no Theatro 4 de Setembro e, em dezembro será de 17 a 19 também no Theatro.

Estes espetáculos envolverão cerca de 300 alunos durante o espetáculo. “Para envolver o maior número de alunos, alternamos o elenco e em cada apresentação será um elenco diferente”, esclareceu Paulo Beltrão, coordenador artístico-pedagógico.

Governo do Estado