O repórter Thiago de Angelis, que ficou conhecido pelo apelido Linguarudo no programa “TV Fama” morreu na manhã desta terça-feira, 16, vítima de um câncer raro nos ossos.
O tumor foi diagnosticado em outubro de 2011 inicialmente no rim, quando o repórter foi afastado da atração da RedeTV!
Thiago estava internado no Hospital do Câncer A.C Camargo, em São Paulo, onde se tratava com quimioterapia. Apesar do tratamento, Thiago teve duas metástases que atingiram o pulmão e a coluna.
Recentemente, Linguarudo comentou no Twitter que encontrou a apresentadora Hebe Camargo nos bastidores da emissors e que se sentiu mais forte depois de falar com ele sobre sua doença.
“Encontrei com Hebe na TV e disse: "Eu tenho um tumor". Ela olhou nos meus olhos, sorriu e falou: "Tumor? Ah, isso não é nada!", escreveu o repórter no dia 1 de outubro, dois dias depois da morte de Hebe.
De acordo com a assessoria de imprensa da emissora, o "TV Fama" desta terça vai homenagear Thiago mostrando um compilado das melhores entrevistas do repórter no programa.
Gyselle Soares decidiu descansar e visitar pontos turísticos da Tailândia para posar para a campanha Primavera Verão da marca Carmen Steffens Paris. Ela aproveitou a folga das apresentações da peça “Les Derniers Jours de Stefan Zweig”, em Paris, na qual atua.
“Me dividi entre as ilhas de Koh Tao e de Koh Samui”, contou, mostrando-se encantanda com a moda asiática e a gastronomia. “Eles são muitos antenados. Aproveitei e comprei looks bem originais. A comida nem se fala!!! Tudo muito fresco e muito apimentada. Maravilhosa!”.
Duzentos milhões de jovens, com idade entre 15 e 24 anos, de países em desenvolvimento não completaram o ensino primário, equivalente ao ensino fundamental no Brasil, e precisam de caminhos alternativos para adquirir habilidades básicas para o emprego. O número representa 20% da população desses países nessa faixa etária e foi apresentado no 10º Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, publicado hoje, 16, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O relatório mostra que a população jovem do mundo é a maior que já existiu e que um em cada oito jovens está desempregado. Além disso, mais de 25% estão em trabalhos que os deixam na linha da pobreza ou abaixo dela, equivalente a um rendimento inferior a US$ 1,25 por dia. O documento ressalta que “a profunda falta de qualificação da juventude é mais nociva do que nunca”, neste momento de crise econômica que continua afetando sociedades de todo o mundo.
A publicação avalia que houve progresso significativo em algumas regiões, mas poucas estão no caminho para atingir as seis metas previstas no Acordo de Dacar (Senegal), assinado por 164 países durante a Conferência Mundial de Educação de 2000. Pelo acordo, até 2015 devem ser cumpridas as seguintes metas: expandir cuidados na primeira infância e educação; universalizar o ensino primário; promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos; reduzir o analfabetismo em 50%; alcançar a paridade e igualdade de gênero; melhorar a qualidade da educação.
Em todo o mundo, 250 milhões de crianças em idade escolar primária não sabem ler ou escrever, frequentando ou não a escola. Entre os adolescentes, 71 milhões estão fora da escola secundária, perdendo, segundo a pesquisa, a oportunidade de adquirir habilidades vitais para um emprego digno no futuro.
As populações jovens pobres são as que mais precisam de capacitação, principalmente das áreas rurais. “Muitos jovens fazendeiros, com problemas de escassez de terras e efeitos da mudança climática, não têm sequer as habilidades básicas necessárias para se proteger e se sustentar”, conclui o estudo. No Brasil, aqueles que moram na zona rural têm o dobro de chance de ser pobres e 45% não completaram o ensino fundamental.
Segundo a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, o mundo está testemunhando uma geração jovem frustrada pela disparidade crônica entre habilidade e emprego. “A melhor resposta à crise econômica e ao desemprego de jovens é assegurar a capacitação básica e relevante de que precisam para entrar no universo do trabalho com confiança”, disse. Para ela, esses jovens precisam ter caminhos alternativos para a educação, para conseguir as habilidades necessárias à sobrevivência, a viver com dignidade e contribuir com suas comunidades.
O relatório mostra ainda que não investir nas habilidades de jovens tem efeitos de longo prazo visíveis em todos os países. Mesmo nas nações desenvolvidas, a estimativa é que 160 milhões de adultos, ou 20% deles, não tenham requisitos mínimos para se candidatar a um emprego, como ler um jornal, escrever ou fazer cálculos. Por isso, a Unesco defende que investir no desenvolvimento das habilidades de jovens é uma estratégia inteligente para países que querem impulsionar seu desenvolvimento econômico.
A partir dos dados, a entidade alerta que apesar de a área econômica ser a primeira a se beneficiar da mão de obra mais qualificada, o setor privado contribui muito pouco na educação dos jovens, com apenas 5% dos fundos oficiais. Além disso, recomenda que governos e países doadores de fundos globais para a educação se empenhem para garantir o investimento necessário.
Kaká voltou com o pé direito para a seleção brasileira. Depois de marcar na goleada contra o Iraque, o meia voltou a balançar as redes nesta terça-feira e foi um dos destaques da goleada do Brasil sobre o Japão por 4 a 0. Neymar, duas vezes, e Paulinho marcaram os outros gols do fácil triunfo brasileiro.
Diante do rival mais forte destes últimos amistosos, a seleção de Mano Menezes não se intimidou em campo. Com o quarteto ofensivo formado por Oscar, Kaká, Hulk e Neymar, o Brasil se impôs, deu poucos espaços para o Japão e chegou ao ataque com bastante facilidade.
O Japão até foi quem teve a primeira chance. Após boa troca de passes, Honda bateu da entrada da área e obrigou Diego Alves a rebater. Logo na sequência, porém, o Brasil abriu o placar. Oscar ajeitou, e Paulinho bateu firme e de primeira. A bola entrou no cantinho esquerdo do goleiro japonês. Getty
Paulinho era um dos destaques do ataque brasileiro. Com uma liberdade parecida com a que tem no Corinthians, o volante chegou bem dentro da área, conseguiu driblar o goleiro, mas chutou para fora. O segundo gol, porém, não demoraria a sair. Aos 25 minutos, Kaká tentou um drible dentro da área, e a bola pegou no braço de Konno. O juiz marcou pênalti, e Neymar não desperdiçou na cobrança.
O Brasil ainda teve mais algumas boas chances no primeiro tempo, quase todas em contra-ataques. Mas o placar só iria ser alterado no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Neymar dominou no peito uma cobrança de escanteio e bateu para o gol. A bola desviou na zaga e tirou qualquer chance de defesa do goleiro japonês.
Com a vitória praticamente já garantida, o Brasil baixou o ritmo e permitiu algumas chegadas do Japão. Os rivais, porém, não estavam com o pé calibrado e pouco forçaram o goleiro Diego Alves. Na frente, a superioridade do ataque verde-amarelo era evidente. Aos 13, Hulk acertou a trave em cobrança de falta. Aos 22, Ramires balançou as redes após lindo cruzamento de Neymar, mas o juiz anulou o gol alegando que a bola fez uma curva e saiu pela linha de fundo.
O gol que decretou o placar sairia só aos 31 minutos. De novo em um contra-ataque, Kaká recebeu de Oscar pela esquerda, tirou do marcador, invadiu a área e bateu cruzado para balançar as redes.
Esta já é a sexta vitória seguida do Brasil desde que o time de Mano Menezes perdeu o ouro olímpico para o México. O comandante brasileiro ainda melhora seus números frente à seleção: 37 jogos, com 26 vitórias, cinco empates e seis derrotas.
O problema é que mesmo com a boa sequência o Brasil deve seguir caindo no ranking da Fifa. Tudo porque jogos amistosos contam menos na classificação da entidade máxima do futebol mundial. Além disso, o Japão não tem uma colocação tão boa para que uma vitória signifique um número de pontos maior para a seleção de Mano Menezes.
O Brasil agora tem mais dois jogos para disputar no ano. No dia 14 de novembro, vai até Nova York (EUA) enfrentar a Colômbia em um amistoso. Uma semana depois, no dia 21, faz a decisão do Superclássico das Américas contra a Argentina, em La Bombonera, em Buenos Aires.