
O prefeito eleito, Gilberto Júnior (PSB), vai exercer o total controle administrativo do município de Floriano, mas terá que dividir a hegemonia política com uma robusta oposição que se anuncia na Câmara Municipal.
Os vereadores eleitos Mauricio Bezerra (PTB), Maria da Guia (PTB), Flavio Henrique (PTB), Miguel Vieira (PTB), Carlos Antonio (PRTB), Carlos Augusto da Silva (PTB), Lauro Cesar (PDT) e Alan Pedrosa (PSDB) desejam manter vigilância irrestrita ao atos do Poder Executivo, quando articulam ocupar as principais funções na Mesa Diretora da Câmara Municipal. Mas, com habilidade e conversações isso pode ser contornado.
Lógico que ter oposição é bom e importante, pois estabelece limites nas possíveis situações quando os interesses públicos estão ameaçados. O totalitarismo político, quando o Poder Executivo age unilateralmente, gera profundos seqüelas na democracia, patrimônio político do povo brasileiro, que devemos defender até as últimas conseqüências.
Porém, entre fazer oposição cega e uma coalizão interesseira está a necessidade de progresso do município. Os vereadores devem, neste momento, enxergar a existência de uma população que necessita de políticas públicas com resultados. Então, não cabe fazer uma perseguição ao prefeito eleito. Será necessária uma oposição aos problemas crônicos do município, que impedem os florianenses de ter mais qualidade de vida.
Oportuno, também, é a dita oposição buscar uma relação qualificada com os movimentos comunitários, para ter uma real análise das necessidades dos bairros. Assim, os parlamentares estarão munidos para o exercício da oposição aos problemas comuns da população. Essa sintonia entre poder popular e poder legal deve ser realizado sem cooptações ou peleguismos.
Jalinson Rodrigues – jornalista.
Da redação
O Museu do Piauí – Casa de Odilon Nunes preparou para esta terça-feira, 11, às 19:00h, uma homenagem especial para comemorar os 100 anos de Luiz Gonzaga, ícone da cultura nordestina. As comemorações serão marcadas pelas exposições “Arte na Fachada”, concebida pelo Museu em parceria com o Departamento de Música e Artes Visuais da Universidade Federal do Piauí (DMA-UFPI), “Poéticas do Coletivo”, com participação de grupos do Movimento Coletivo de Teresina e “Novos Artistas”, feita com obras inéditas de alunos e ex-alunos da UFPI.