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Está em andamento o Festejo de São Cristóvão no bairro do mesmo em Floriano-PI.  A coordenadora da equipe que vem organizando todas as ações colocadas em prática Maria de Fátima Ribeiro afirmou numa entresaocristovao16072012vista ao piauinoticias.com que a novena está bem participada, faltando apenas uma colaboração maior na parte social que ainda é fraca.
 
 

Segundo ela estão se realizando missas todos os dias e no encerramento que será no dia 25, terá uma carreata na parte da manhã e a tarde a partir das 18:00h ao fiéis deverão sair em  procissão  por algumas das  ruas do bairro, louvando e agradecendo a Deus.
 
 
 

São Cristóvão é considerado o Santo protetor dos motoristas. A imagem é da caminhada de abertura quando os fiéis estavam com o mastro para o levantamento.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Da redação
boemioserrantes

A música do grupo Boêmios Errantes é o grande destaque no Boca da Noite dessa semana. Com uma pegada de rock´n ´roll, o grupo se apresenta quarta, 25, às 19h, no Clube dos Diários – Espaço Osório Júnior e, além de composições autorais, promete animar o público com sucessos de Cazuza, Ultraje a Rigor, Scorpions, Queens e vários outros.
 

Organizado pela Fundação Cultural do Piauí através do Governo do Estado, o Boca da Noite reúne atrações diversas todas as quartas com entrada gratuita no Clube dos Diários.
 

Boêmios Errantes

Motivados pela sincronicidade da vida e afinidade de idéias, os Boêmios Errantes invadem o cenário do Rock and roll trazendo uma identidade própria e inovadora, que contrabalanceia as raízes do rock e a modernidade, a simplicidade e a qualidade, perceptíveis não só em suas músicas, mas principalmente em suas atitudes. O grupo jovem de Teresina-Piauí nasceu do sonho de quatro amigos que tinham em comum a idade, as influências e o gosto pelo mesmo estilo musical: O Rock and Roll e o Hard Rock progressivo.


A trajetória crescente começou no final de 2006, quando eles necessitavam de um nome que fosse autêntico e tivesse a cara de seus integrantes, logo surgia a banda Boêmios Errantes. Ser autoral sempre foi projeto do grupo, pois viam a música não como fim e sim como meio de novas reflexões e descobertas, a atitude determinaria composições marcantes, cheias de sentimentos e inquietações sobre a vida, mas sem nunca perder a esperança e o humor em suas letras, a percepção de como isso seria transmitido também deveria ser autêntica e os Boêmios trazem, através da clássica formação com quatro integrantes, riffs fortes e melódicos que dimensionam o som a variadas sensações, dando a cada  apresentação completa individualidade ao grupo, principalmente por proporcionar a platéia uma viagem ás influências da banda nas inquietudes como Pink Floyd e Engenheiros do Hawaii, na simplicidade como The Beatles, A-há e Nenhum de Nós, na atitude como AC/DC, Guns N’ Roses, Red Hot Chili Peppers e Ultraje a Rigor e nos sentimentos como Queen,  The Police e Titãs.


Depois de várias apresentações, a vontade de crescer solidificou-se e, após amadurecer algumas idéias, os boêmios lançam um CD demo em 2008 contendo sete músicas autorais, escolhidas não só para mostrar seu trabalho, mas também sua forte identidade. Hoje, com seis anos de estrada e nova formação, os Boêmios Thiago Castro nas guitarras, Neto Azevedo na bateria, e os irmãos Coimbra com Lucas no Baixo e Leonardo nos vocais vêm se apresentando desde 2006 em vários festivais e eventos culturais da cidade de Teresina como o Festival da Chapada do Corisco, O Teresina Capital do Rock, o festival do CEFET-PI, Itararock e Boca da Noite em 2009. Apresentou-se também em outros estados como no IV Encontro dos Motoqueiros e festivais de rock realizados em Caxias-Maranhão, na TV (Programa de Pop em Caxias-MA), variadas rádios e pelo cenário de rock de cidades do Maranhão e Piauí, contribuindo assim para a diversidade do rock brasileiro.
 
 
Fundac
Várias pessoas se reuniram na noite de sábado, 21, para participarem  da VII Marcha para Jesus. A manifestaçao religiosa foi realizada com muito louvor e adoração num movimento  que tem a organização da coordenação de eventos da Igreja do Evangelho Quadrangular, que é liderada pelo pastor Joao de Deus que esteve presente em todos os momentos.
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A marcha reuniu integrantes de várias denominações religiosas e líderes políticos.  O deputado Gustavo Neiva participou e numa entrevista disse,”Floriano está de parabéns, as Igrejas evangélicas estão de parabéns, é uma marcha para que a gente possa, louvar a Jesus, independente de Igreja, de crédulo, estamos aqui reunidos com a cidade de Floriano em prol de uma bela causa.  A cidade fica mais bela,  enaltecida e neste evento congrega os católicos, os evangélicos e todo povo marchando para Jesus, louvando o nome do nosso criador, do nosso pai,  do nosso protetor”.
 
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Quem também esteve no evento cultural religioso foi o bioquímico vice-prefeito de Floriano Oscar Siqueira. Ele ressaltou que é um momento de oração, onde se encontraram jovens, adultos e disse mais, “estamos aqui reunidos falando em Deus, isso é muito bom, além de proporcionar um encontro com as famílias, pois quando as pessoas se reúnem para falar de Deus e pedir proteção, Deus está presente”.
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Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com

robertocarlos copyQuais músicas de Roberto Carlos você escolheria para a trilha do seu filme? A pergunta certa não é bem esta - "Quais músicas o Rei deixaria você usar"? Após um ano tentando, o diretor Breno Silveira, de À Beira do Caminho (filme que estreia nacionalmente em 10 de agosto), chegou ao cantor com uma lista de umas 12 canções e saiu com apenas quatro autorizações.

 

Ainda assim, Silveira (que fez 5,3 milhões de espectadores com 2 Filhos de Francisco) ergue as mãos para os céus e agradece - as quatro canções que Roberto autorizou pessoalmente foram o substrato do seu filme. "Tem músicas que eu não cedo, é uma questão pessoal", justificou o cantor. E Breno, por outro lado - "Ele praticamente me deu as músicas. Cobrou muito barato, um preço simbólico, de quem não queria inviabilizar o filme."

 

A relação entre pai e filho está no centro do cinema de Breno Silveira. 2 Filhos de Francisco, a cinebiografia de Zezé Di Camargo e Luciano, é sobre o sonho de um pai para transformar os filhos em cantores de sucesso. À Beira do Caminho é sobre um caminhoneiro que não tem quem o espere em casa - o inverso de uma canção de Roberto - e que se liga a um menino, na estrada. Outra vez a estrada, agora uma estrada brasileira, não a que pavimentou a utopia beat de Walter Salles em On the Road. E há de novo pai e filho em Gonzaga, que trata da relação entre Gonzaguinha e Gonzagão, o sanfoneiro do Brasil - filme que Silveira finaliza para o centenário do artista, em novembro.

 

Cinema e música, música e emoção. É o tripé sobre o qual se assenta a estética do ex-fotógrafo Breno Silveira. Falando em emoção, quem mais poderia fornecer a trilha de seus filmes? O Rei. O cinema é fascinado pelo repertório de Roberto Carlos. Quando se pensa nele, em termos de cinema, a relação imediata é com os três filmes que o próprio Roberto interpretou para Roberto Farias, há mais de 40 anos.

 

Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, em 1968, foi o primeiro. Seguiram-se Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa, em 1970, e Roberto Carlos a 300 Km por Hora, em 1971. À parte o apuro técnico e sonoro - para realçar as canções; cada filme pode ser ouvido como um CD, na época era um long-play, desde Como É Grande o Meu Amor por Você às Curvas da Estrada de Santos e De Tanto Amor -, não há muito mais para destacar e há críticos que não perdoam o diretor (de obras-primas do cinema brasileiro) por haver feito aquelas comédias alienantes enquanto o pau comia sob a ditadura, situação que o próprio Farias mostrou depois em Pra Frente, Brasil.

 

Só que a relação do Rei com o cinema não se esgota aí. Várias de suas composições parecem roteiros prontos de curta e você consegue ver as imagens enquanto ele canta - Detalhes, Eu Voltei e A Varanda. Esse fica ainda melhor, como roteiro, na versão cool de Nara Leão.

 

Em 2003, quase uma década antes de Breno Silveira, Vicente Amorim também foi a Roberto Carlos pedindo autorização para que suas canções embalassem a odisseia de Romão, um brasileiro - interpretado por Wagner Moura na fase anterior ao Capitão Nascimento. Com a mulher e os cinco filhos, ele atravessa meio Brasil de bicicleta para realizar o sonho de reconstruir a vida no Rio Maravilha. De fundo, as canções do Rei. O Caminho foi produzido por Bruno Barreto. Coincidentemente, um verso de Roberto, da música Pra Ser Só, foi o que deu a origem a Amor Bandido, de Bruno, em 1978.

 

E há o Roberto internacional. Canzone per Te, em parceria com Sergio Endrigo, ganhou o Festival de San Remo (em 1968) e foi integrada à trilha de Roberto Carlos em Ritmo de Aventura, naquele mesmo ano. Isso contribuiu para popularizar o Rei na Itália, a ponto de Luchino Visconti o integrar à trilha de Violência e Paixão, de 1974. O filme é sobre um velho professor (Burt Lancaster) que vive isolado. Entra em sua vida uma família que vai desestabilizá-lo. Numa cena chave, uma orgia, todo mundo nu, o sexo é embalado pelo Rei - Testarda/La Mia Solitudine, cantada por Iva Zannichi. A cena é excepcional e a trilha inusitada, considerando-se que Roberto baniu E Que Tudo o Mais Vá para o Inferno de seu repertório.


Estadão