estre352013Como muitos filmes sobre artistas que deixaram um legado conhecido, "Somos tão Jovens" - longa sobre Renato Russo, vocalista do Legião Urbana, morto em 1996 - tenta decifrar o artista em questão por meio de sua obra. É uma opção arriscada, e que raramente funciona.

 

O próprio título do longa - extraído de um verso da canção "Tempo Perdido" - já deixa claro que se vai ver o Renato Russo conhecido, roqueiro, figura melancólica e irônica que nos anos de 1980 saiu de Brasília para ganhar o país.

 

Nesse sentido, o longa de Antonio Carlos da Fontoura ("Rainha Diaba", "Gatão de Meia Idade") funciona até certo ponto, na medida em que coloca em segundo plano o ser humano para se centrar na formação do ídolo. O roteiro escrito por Marcos Bernstein até resiste um pouco à tentação de seguir para esse lado, mas no momento em que Renato Manfredini Júnior (interpretado por Thiago Mendonça, que, aliás, canta em cena) solta a voz, o filme não resiste, e se transforma em retrato do artista enquanto jovem e deprimido.

 

O desenvolvimento da cena roqueira de Brasília ao final da década de 1970 e nos anos de 1980 serve como um pano de fundo - afinal, não teria como fugir do tema. Esse ambiente, assim como o próprio Renato Russo, foram abordados num documentário premiado de Vladimir Carvalho, "Rock Brasília - A Era de Ouro" (2011), que explora com profundidade e raras cenas de arquivo momentos que são basicamente apenas citados nesta ficção.

 

Longe do didatismo, "Somos tão Jovens" não se esquiva de abordar um pouco mais claramente a sexualidade de seu personagem - ao contrário, por exemplo, de "Cazuza". Uma vez que o pai (Marcos Breda) e a mãe (Sandra Corveloni) fazem quase figuração em personagens sem qualquer profundidade, a figura mais próxima de Renato é Ana (uma impressionante Laila Zaid), com quem o músico vive uma relação ambígua, uma grande amizade, um amor silencioso, meio platônico. Mas a paixão mais forte de Renato é por Flávio Lemos (Daniel Passi), seu colega na banda Aborto Elétrico, a quem ele teme se declarar.

 

Sutilmente, o entorno sócio-político da época se insere em "Somos tão Jovens". São situações quase banais, mas que denunciam o Brasil de então - como a cena em que Renato, Ana e outros amigos são parados por uma blitz e liberados porque ela é filha de militar. Momentos como esse servem para não apenas situar a trama, mas também contextualizar o clima em que surgiram bandas como o Aborto Elétrico e, mais tarde, Legião Urbana e Capital Inicial.

 

Thiago Mendonça que, em 2005, viveu o sertanejo Luciano em "2 Filhos de Francisco" é competente como Renato Russo - e isso não tem nada a ver com cantar ou falar parecido, pois neste sentido trata-se de técnica. O grande mérito do ator é tentar entender a sensibilidade de uma pessoa que compôs versos como "Será que é tudo isso em vão? Será que vamos conseguir vencer?".

 

"Somos tão Jovens" não esconde que é um filme para fãs de Renato Russo. Não traz nenhuma novidade, conta algumas histórias conhecidas e deixa de fora outras tantas - novamente, vide "Rock Brasília". No fundo, é um filme bem convencional ao falar de um músico que pregava a transgressão, dizendo: "Somos os filhos da revolução, somos burgueses sem religião".

 

 

MSN

castro cadeirante352013O escritor Salvador de Castro lançará o livro "Adaptação, A Força do Amor", na próxima quinta-feira, 09, às 19:30h, em um clube, em São Raimundo Nonato.

 

A obra é um romance, baseado em fatos reais, com uma forte mensagem de apoio à inclusão social da pessoa com deficiência e luta contra o preconceito. Segundo Castro, o livro pretende despertar uma crítica pessoal em cada leitor, sobre o tamanho da contribuição que cada ser humano pode dar à própria vida, a fim de contribuir para melhoria da qualidade de vida.

Sobre o autor

 

Salvador de Castro é piauiense de São Raimundo Nonato e São Lourenço do Piauí. Acometido por uma doença genética neurológica, ele é cadeirante desde 2002. Sempre enfrentou de cabeça erguida todos os problemas consequentes de sua deficiência física e vem passando as rodas de sua cadeira sobre as dificuldades, porque entende que veio ao mundo para ser feliz e, portanto, nada vai impedi-lo de conseguir isso.

 

O autor já escreveu mais três romances: “A Vida é uma Constante Luta” (2000); “Amor Infrator” (2004); e “Contraste Perfeito” (2007). Seus livros são marcados pela denúncia ao preconceito social, sobretudo contra a pessoa com deficiência.

 

 

Com informações do saoraimundo.com

Após  se apresentar na quarta-feira, 1º de maio, para cerca de 500 pessoas numa manhã de lazer no Clube da Agespisa, bairro Viazul em Floriano, onde houve um torneio de futebol com várias equipes que estavam representando seguimentos da sociedade, o artista florianense Amaury Barros volta a soltar a sua voz nessa noite de sexta-feira.

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Amaury estará na Churrascaria Zona Sul com voz e violão numa apresentação que vai se iniciar às 21:00h.  O local é um dos mais movimentados do Caís da Beira e todas as noites, reúne grande número de pessoas. 

 


Com músicas do passado e algumas da atualidade, o artista cita que um dos artistas conhecido nacionalmente e que é solicitado pelos os seus ouvintes, é Seu Jorge (Salve Jorge), mas existem outros como: Zé Ramalho (Chão de Giz), Zeca Baleiro (telegrama), Djavan (Pétalas) e muitos.

 

 

 

Da redação

IMAGEM: Amaury Barros

papftan copyDe braços abertos para receber cariocas e turistas, o Cristo Redentor foi incluído na agenda do Papa durante a Jornada Mundial da Juventude, em julho. A visita do pontífice ao cartão-postal foi confirmada, pelo presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves. Para recepcionar Francisco, o monumento vai funcionar 24h por dia, de 23 a 28 de julho. No período, as vendas dos bilhetes para o trem do Corcovado serão feitas apenas pela internet.

 

De acordo com Neves, no dia do passeio do Papa, o Corcovado vai funcionar apenas para a comitiva do Vaticano. A data da visita será divulgada pela Arquidiocese do Rio de Janeiro, em 7 de maio.

“Recebemos no trem do Corcovado, em julho de 1980, o Papa João Paulo II. Foi uma grande honra. Agora a visita do Papa Francisco ao Corcovado, em sua primeira missão internacional, reforçará a imagem do Rio no mundo inteiro”, conclui Sávio Neves.

 

Aumento de visitantes

 

A estimativa da administração do Corcovado é que durante a Jornada Mundial da Juventude, o fluxo de visitantes no local aumente cerca de 15%.

 

“Vai ser uma época de alta estação, de férias. Normalmente, a gente já recebe cerca de 3 mil pessoas por dia. Mas, durante a Jornada, o público deve chegar a 3,5 mil. A demanda vai aumentar e a oferta de trens não, mas estaremos funcionando durante toda a madrugada para atender a todos que vierem nos visitar”, explica o presidente do Trem do Corcovado.

 

Durante o evento religioso, o Cristo Redentor vai receber vigília de jovens, além de missas e orações.

 

"Diante de todos os eventos que vamos sediar, a JMJ é o maior que o ponto turístico vai receber. Se você olhar para Madri, na última Jornada, a cidade recebeu mais de 3 milhões de pessoas. A Copa e as Olimpíadas somadas não chegam a 1 milhão. Com a presença do Papa Francisco então, a procura tende a aumentar", explicou Sávio Neves.

 

G1