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Claudionor Viana Teles Veloso, mais conhecida como Dona Canô, morreu aos 105 anos, nesta terça-feira, 25, em sua casa, localizada donacano25122012na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano, afirmou o filho Rodrigo Veloso às 9:20h (10h20 no horário de Brasília). Dona Canô passou a noite de Natal em casa, com os filhos, entre eles Caetano Veloso e Maria Bethânia. "Fica a lição de amor, de guerreira, uma mãe exemplar. Fica a saudade e a certeza que ela está em um lugar bom. Isso também nos dá um conforto. Bacana ter sido em um dia de Natal, isso é lindo", disse o filho Rodrigo. Ainda segundo ele, na segunda-feira, 24, os médicos avisaram que os batimentos cardíacos dela estavam fracos.

 

Segundo a família, o velório será realizado até as 18:00h desta terça-feira, em casa, com acesso apenas dos parentes. Depois disso, o corpo de Dona Canô será levado para o Memorial Caetano Veloso, na Praça da Purificação, onde os moradores poderão se despedir da matriarca. O sepultamento está marcado para 10:00h de quarta-feira, 26, no cemitério de Santo Amaro. Antes, a família vai realizar uma missa de corpo presente na Matriz da Purificação.

 

O governador da Bahia, Jaques Wagner, informou por meio de nota que irá ao velório na noite desta terça-feira, em Santo Amaro. ”Em meu nome e de todos os baianos, presto solidariedade à família desta grande mulher, que representou o que a Bahia tem de melhor, um símbolo de força, doçura e coragem”, disse. Wagner marcou coletiva de imprensa sobre o assunto às 14:30h desta terça-feira, no Palácio de Ondina.

 

Isquemia cerebral

Dona Canô esteve internada por seis dias, recebendo alta do Hospital São Rafael, em Salvador, na sexta-feira, 21. Ela tinha sofrido um ataque isquêmico cerebral, que gera redução do fluxo de sangue nas artérias do cérebro, segundo informou o boletim médico.

 

De acordo com informações de Edson Nascimento, amigo da família, Dona Canô pediu um vestido novo e branco para deixar o hospital. Foi com ele que ela foi vestida para a casa, acompanhada da filha Mabel. Maria Bethânia acompanhou a transferência da mãe em outro carro.

 

A matriarca teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia. Em outubro de 2011, Dona Canô perdeu a filha adotiva Eunice Veloso, aos 83 anos, que morreu com insuficiência respiratória. O filho famoso, o compositor Caetano, completou 70 anos em agosto deste ano. Em dezembro, a matriarca da família assistiu ao show da nova turnê da filha Maria Bethânia, no Teatro Castro Alves.

 

No dia 16 de setembro de 2012, Dona Canô completou 105 anos e, como tradicionalmente fazia, reuniu amigos e a família em missa e comemoração em casa, na cidade de Santo Amaro. Estiveram na festa os filhos Caetano Veloso e Maria Bethânia e a amiga Regina Casé. Quem celebrou a missa foi o padre Reginaldo Manzotti.

 

Saúde

Segundo a família, Dona Canô nunca apresentou problemas graves de saúde. Em 5 de novembro deste ano, ela foi internada no Hospital São Rafael, após apresentar sintomas de gripe com febre. Ela permaneceu internada até o dia 9, quando recebeu alta.

 

Já em 2011, Dona Canô foi hospitalizada no dia 7 de julho com dores abdominais e falta de ar. Em julho de 2007, ela ficou sete dias internada no Hospital São Rafael por causa de problemas respiratórios. Na ocasião, ela foi encaminhada de helicóptero do município de Santo Amaro até Salvador. No dia 2 de agosto ela voltou a ser hospitalizada por dores na coluna.

 

Biografia

Nascida em 16 de setembro de 1907, Claudionor Viana Teles Veloso construiu sua história no Recôncavo Baiano, no município de Santo Amaro da Purificação. Os filhos biológicos são Clara, Roberto, Caetano, Bethânia, Rodrigo e Mabel. Dona Canô adotou as filhas Irene e Nicinha. Era viúva de “Seu Zeca”, que morreu em 1983, com 82 anos.

 

Conhecida por sua personalidade forte e receptividade, Dona Canô participava sempre da tradicional Festa de Reis em Santo Amaro, que reune milhares de pessoas em toda região. A celebração de seus aniversários também se tornou um marco, atraindo muitas pessoas para a festa.

 

Dona Canô sempre aparecia vestida toda de branco em seus aniversários. Quando completou o centenário, a missa foi celebrada pelo então arcebispo primaz do Brasil, cardeal Dom Geraldo Majella. De Dom Geraldo, Dona Canô recebeu a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida.

 

Depois das comemorações em Santo Amaro, Dona Canô foi para um hotel festejar os 100 anos. Ela foi recebida pela família e pelos amigos mais próximos. O então ministro da Cultura, Gilberto Gil, entregou à Dona Canô uma carta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em julho de 2011, Lula visitou pessoalmente Dona Canô em Santo Amaro.

 

Atrás da aparência frágil, com um corpo miúdo e fala mansa, Dona Canô escondia a longevidade de poucos e a saúde considerada “de ferro”. Ela repetiu em diversas oportunidades que era dona de uma fama que sempre disse não entender o motivo, referindo-se ao intenso interesse da imprensa sobre ela e sua vida em Santo Amaro da Purificação.

 

Autêntica e mãe de dois grandes nomes da Música Popular Brasileira, Dona Canô se tornou um símbolo não só de Santo Amaro, como do Recôncavo Baiano. Sempre lutou para melhorar a cidade e acolheu os moradores como uma mãe.

 

O sobrado de número 179, no centro de Santo Amaro, se tornou um dos pontos turísticos do município. A casa onde residiu Dona Canô e a família Veloso sempre esteve com as portas abertas para baianos e turistas.

 

No casarão antigo, as paredes são cobertas de fotografias e histórias dela e de toda família. Fotografias com o ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-senador Antônio Carlos Magalhães ganham destaque na parede da sala.

 

Nas entrevistas que dava para a imprensa, Dona Canô costumava destacar a felicidade que sentia ao poder ter vivido o suficiente para acompanhar o crescimento dos filhos e netos, tendo até conhecido os bisnetos. Sua lucidez a acompanhou até os últimos dias de vida.

 

Ativa, era sempre Dona Canô quem cuidava das contas de casa e decidia o cardápio na cozinha. Também sempre foi muito conhecida pela vaidade. Foi uma mulher marcada pela religiosidade. Em casa, guardava há anos várias imagens religiosas. A maioria foi dada por amigos e até por desconhecidos. Foi com a ajuda da matriarca que a festa de Nossa Senhora da Purificação transformou-se em um evento famoso na Bahia.

 

Uma das principais comemorações de aniversário foram os 100 anos de Dona Canô em 2007. O dia foi de flores, presentes e visitas de amigos e dos filhos. Na igreja de Nossa Senhora da Purificação, foi realizada uma missa em homenagem à matriarca. A imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida foi levada de São Paulo especialmente para a ocasião. A matriarca dos Veloso ficou pouco tempo na igreja, porque se emocionoubastante. Maria Bethânia cantou "Romaria" em homenagem à mãe e assim que terminou a música, abraçou Dona Canô.

 

Sobre a história construída nos 105 anos de vida em Santo Amaro, Dona Canô disse em entrevista este ano que não conseguia esquecer de quando passeava com os amigos nas usinas de açúcar da cidade. “A cidade cresceu, as coisas ficaram longe, os bondes eram importantes”, contou ao G1 no mês de setembro.

 

Homenagens

Cantada por Daniela Mercury, a composição de Caetano Veloso que leva no título o nome da mãe "Dona Canô" descreve a relação que a matriarca tinha com seus familiares e amigos.

 

A vida de Dona Canô também inspirou o historiador Antônio Guerreiro de Freitas, que publicou em 2009 a biografia "Canô Velloso, lembranças do saber viver", escrita também por Arthur Assis Gonçalves da Silva, que faleceu antes do término da obra.

 

Dona Canô também está no nome do teatro fundado há nove anos em Santo Amaro com a sua contribuição. A filha Mabel Velloso lançou o livro “O Sal é o Dom – Receita de Mãe Canô” reunindo receitas feitas pela mãe.

 

G1

 

Uma ação que vem se repetindo há anos e que mesmo após 12 meses, as pessoas não esquecem, principalmente as crianças. Por mais uma vez o Papai Noel florianense saiu por ruas, praças e avenidas do centro e bairros distribuindo bombons, ou melhor, jogando bombons no dia de Natal, 25 de dezembro.

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Nesta manhã o repórter Amarelinho que há cerca de duas décadas se veste do bom velhinho para alegrar milhares de pessoas pelo município, repetiu a façanha e com apoio da Empresa Cajueiro Motos, distribuidora das motos Honda, visitou inúmeros bairros jogando bombons e pirulitos, mas observem nas imagens que a alegria não é somente das crianças, existem alguns adultos que se manifestam para juntar as simples lembranças que tem um grande significado para  a maioria, pois nessa ação se manifesta a história do mundialmente conhecido, Papai Noel.

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O Papai Noel florianense nesta manhã contou com apoio de um grupo de amigos e por onde passou deixou alegria e as vias movimentas de pessoas, das mais variadas idades.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Da redação

IMAGENS: piauinoticias.com

Um exemplo de vontade, de perseverança, um gesto que muitos chamam de auto-confiança aliado ao amor pela leitura.  Na zona rural de Floriano, interior do Piauí,  um homem que tem 94 anos de idade lançou um livro com poesias e outros trabalhos.

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Chamado de “Aventura e Glória”, o livro do seu Pedro Clementino (imagem), morador da comunidade Rio Branco, tem um pouco da sua história contada de forma simples, mas de um jeito que despertou a atenção dos familiares e amigos.

 

 

O lançamento da obra foi em clima de festa, com uma celebração religiosa presidida pelo padre Luiz de França, autófagos e muitos gestos de carinhos das pessoas presentes para com  o  seu Pedro. 

 

 

O autor  do livro tem 11 filhos, muitos não estavam presentes por morarem em outros estados do País, tem vários netos,  bisnetos e um  vigor de causar inveja.

 

 

De acordo com  uma amiga da família, a promotora de vendas Edileuza Pereira, o seu Pedro é um exemplo de vida e o momento foi brilhante, disse.

 

 

O lançamento do livro que foi na sua propria residência foi ao lado da esposa, a dona Jovita que com o seu Pedro vive há décadas. Todos os exemplares que estavam a disposição do público presente foram vendidos e o  escritor autografou todos eles.  pedroclementino25122012cpedroclementino25122012apedroclementino25122012b

 

Da redação

IMAGENS: Piauinoticias.com

A Mega-Sena da virada vai pagar o maior prêmio da história das loterias da Caixa Econômica Federal: R$ 230 milhões.

 

Segundo a Caixa, foram arrecadados até esta segunda mais de R$ 179 milhões para o concurso especial, com mais de 52 milhões de apostas. A previsão é que sejam arrecadados mais de R$ 600 milhões, o que pode elevar ainda mais o prêmio principal, informou a Caixa.

 

Como não houve acertador no sorteio do último sábado, 22, a estimativa de prêmio da Mega da Virada subiu para R$ 230 milhões.

 

As apostas podem ser feitas até as 14:00h (horário de Brasília) do dia 31 de dezembro. O preço da aposta simples é de R$ 2 e, este ano, pela primeira vez, é possível fazer apostas na Mega da Virada com o Bolão. O valor mínimo é de R$ 10 e cada cota deve ser de, no mínimo, R$ 4.

 

O apostador também pode decidir comprar sua cota de um bolão organizado pela própria lotérica e, nesse caso, poderá pagar uma tarifa de serviço de até 35% do valor da cota. O bolão deve ter no mínimo 2 e no máximo 100 cotas, sendo uma excelente oportunidade para concorrer em conjunto e aumentar as chances de ganhar.

 

A Mega da Virada não acumula. Caso ninguém acerte as seis dezenas, a bolada será rateada entre os acertadores de cinco números. Se não houver ganhadores nessa faixa, os acertadores da Quadra dividirão todo o prêmio.

 

G1