Nessa quarta-feira, 13 de março, comemora-se os 190 anos da Batalha do Jenipapo que ocorreu em Campo Maior. Por conta disso, o deputado campomaiorense, Antônio Félix (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Piauí (ALEPI) para lembrar os heróis que lutaram armados de foices, facões e inchadas contra as tropas portuguesas lideradas por Fidié.
Ele destacou a obra “Os Sertões” de Euclides da Cunha para falar das características do homem que participou da batalha.
"Quero então, me apoderar momentaneamente das palavras do grande escritor Euclides da Cunha, que descreveu em "Os Sertões" a tipagem física, cultural e social do sertanejo, do vaqueiro, enfim do nordestino, trazendo para nossa história uma descrição bem assemelhada, talvez igual à dos piauienses que lutaram naquele '13 de março', argumentou o deputado que estará participando das atividades em comemoração a data.
Em seu pronunciamento o parlamentar ainda lembrou os 60 anos do Colégio Patronato Nossa Senhora de Lourdes e parabenizou todos aqueles que fizeram e fazem a história da escola.
O escritor Luis Fernando Veríssimo deixou o Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira, 12. Ele apresentou recuperação favorável do quadro cardiológico que motivou sua internação na madrugada de sábado, 8.
Verissimo foi internado após apresentar sintomas de angina (dores no peito). Ele chegou a ser encaminhado ao Centro de Terapia Intensiva (CTI), mas, após tratamento, foi levado ao apartamento do hospital. O escritor já não apresentava quadro de angina desde a tarde de segunda-feira, 12.
No ano passado, Verissimo ficou internado no mesmo hospital entre 21 de novembro e 14 de dezembro. Após receber o primeiro tratamento, foi verificado que seu estado era grave, conforme boletins divulgados pelo Moinhos de Vento à época. Exames apontaram a presença do vírus Influenza A do tipo sazonal, a chamada gripe comum, no organismo do escritor.
Os cardeais reunidos no conclave na Capela Sistina, no Vaticano, não conseguiram escolher o novo Papa, na primeira votação realizada nesta terça-feira, 12.
A fumaça preta se ergueu da chaminé da Capela Sistina por volta das 19:40h locais (15:40h de Brasília), indicando que não houve a maioria de dois terços dos votos necessárias para eleger o novo pontífice.
Com isso, o conclave para eleger o sucessor de Bento XVI deve prosseguir nesta quarta, com duas votações pela manhã, e outras duas à tarde, até que um dos cardeais obtenha os votos necessários.
A eleição do novo Papa ocorre após a surpreendente renúncia do agora Papa Emérito Bento XVI, anunciada em 11 de fevereiro e efetivada em 28 de fevereiro, criando uma situação praticamente inédita para a Igreja moderna, em que dois Papas, um atuante e outro Emérito, devem coabitar no Vaticano.
O alemão Josef Ratzinger deixou o cargo após oito anos de um pontificado marcado por crises e divisões internas.
O cardeal brasileiro Dom Odilo Pedro Scherer é citado, pela imprensa e por analistas, como um dos favoritos para ser o novo Papa, ao lado do italiano Angelo Scola, mas a previsão é de uma eleição difícil.
Dom Angelo Sodano, cardeal decano da Igreja Católica, apelou pela "colaboração" e pela "unidade" dentro da Igreja, nesta terça-feira, 12, durante a missa Pro Eligendo Pontifice, que abre o conclave que vai eleger o sucessor do Papa Bento XVI. Todos os cardeais presentes em Roma, eleitores ou não, participam na cerimônia, uma das mais intensas dos últimos anos. Eles entraram na Basílica de São Pedro com semblante sérioe concentrado.
Ele exortou os cardeais a "colaborar para edificar a unidade da Igreja" e "cooperar com o sucessor de Pedro". "Estamos convocados a cooperar com o Sucessor de Pedro, fundamento visível de tal unidade eclesiástica', afirmou o influente cardeal.
"Eu os exorto a se comportarem de maneira digna, com toda humildade, mansidão e paciência, suportando-se reciprocamente com amor, tentando conservar a unidade do espírito por meio do vínculo da paz", disse Sodano, em referência à carta de São Paulo aos Efésios.
Ao ser citado pelo cardeal decano, o Papa Emérito Bento XVI, que renunciou em 28 de fevereiro, em um gesto inédito na história moderna da Igreja, foi bastante aplaudido. Sodano afirmou que o pontificado de Bento XVI foi "luminoso" e expressou a gratidão dos cardeais ao Papa Emérico, pedindo a Deus que dê "outro bom pastor à sua Santa Igreja".
"Queremos agradecer ao Pai que está nos Céus pela amorosa assistência que sempre reserva a sua Santa Igreja e em particular pelo luminoso pontificado que nos concedeu com a vida e as obras do 265º sucessor de Pedro, o amado e venerado pontífice Bento XVI, ao qual neste momento renovamos toda a nossa gratidão", disse.
No sermão, o cardeal também citou os Papas João Paulo II e Paulo VI, alem de lembrar o trabalho importante da Igreja nos últimos anos, que tem impacto não apenas entre os fieis, mas em diferentes culturas.
“Oremos para que o próximo Papa possa continuar esse incessante trabalho de nível mundial”, afirmou.
Cardeais concentrados
A missa atraiu principalmente pessoas ligadas a Igreja, como seminaristas, padres e freiras, e também fieis. Dentro da Basílica, todos estavam muito atentos as orações e respeitosos aos ritos.
O maximo de conversa ouvida durante a missa foi a tradução das palavras para outros idiomas entre pessoas próximas – a missa foi celebrada basicamente em latim e italiano, com a primeira leitura em inglês e a segunda em espanhol, alem de orações dos fieis em cinco outros idiomas, incluindo o português.
Para conseguir um lugar sentado – especialmente perto do altar, onde ficaram os cardeais – foi preciso acordar cedo. Às 9:00h, uma hora antes do inicio da missa, todos os lugares sentados já estavam ocupados. Muitas pessoas ficaram em pe nas laterais. Pouco antes do inicio da missa, foi o rosário foi rezado em latim.
Na entrada dos cardeais, nem mesmo os religiosos tiveram cerimônia – centenas de câmeras fotográficas e celulares foram levantados para registrar imagens dos homens que irão eleger o próximo pontífice a partir desta tarde. Quase todos os cardeais entraram concentrados, com semblante serio.
Alguns, entretanto, se destacavam – foi o caso do brasileiro Dom João Braz de Aviz, que entrou e saiu muito sorridente, visivelmente emocionado, olhando os fieis nos olhos e cumprimentando-os com o olhar.
O norte-americano Timothy Dolan, arcebispo de Nova York ,também era só sorrisos na entrada e na saída dos cardeais – ele chegou ate a arriscar acenos para os fieis.