Nesse sabado, 19, o Piauí completou 191 anos e fico refletindo se temos o que comemorar diante de tantas situações precárias, a exemplo da saúde pública.
Amo nosso Piauí e Floriano, mas conheço a situação deprimente em que nosso povo, digo a maioria, passa em termos de falta de investimento na saúde pública, educação, saneamento básico, falta também geração de emprego e renda, entre outros.
Temos belíssimas paisagens e até mesmo uma imensa riqueza no subsolo, pois nosso estado possui o subsolo riquíssimo em termos hídricos. E porque falta tanta água nas localidades , ou seja, porque há poucos poços perfurados e pessoas andando léguas em busca de água?.
Por que em muitos lugares há pessoas que andam léguas e léguas para comprarem água sem mesmo terem condições financeiras para tal? Pessoas que passam fome e não têm expectativas de vida...
O que comemorar ? Se infelizmente vemos na mídia estadual muitos desvios de verba pública e não se faz nada... Confio na JUSTIÇA DE DEUS.
O que dizer aos meus conterrâneos? Que tenhamos fé em Deus , esperança e atitudes para mudarmos o que tem que ser mudado e que no próximo ano saibamos usar uma de nossas únicas armas que temos , ou seja, O VOTO.
Por favor, faço um apelo à sociedade como um todo: NÃO VENDAM SEUS VOTOS para que possamos ter vez, voz e pulso firme para cobrarmos UM PIAUÍ MELHOR para TODOS OS PIAUIENSES !
Professores que formam a equipe de educadores do Colégio Pequeno Príncipe que tem sede no bairro Sambaíba em Floriano, tiveram na sexta-feira, 18, momentos de entretenimento numa festa realizada na quadra da referida escola. A programação festiva foi em homenagem a classe, pelo seu dia, que foi celebrado em 15 de outubro.
Muitos dos profissionais em educação estavam acompanhados de familiares, outros de amigos e com muito bate-pato, sobre o som do artista florianense Amaury Barros, todos se divertiram por várias horas.
Houve participação de alguns membros da escola que estavam como convidados. “Essa é uma data que não podemos deixar passar sem realizar algo, pois se trata de profissionais de muito respeito e que são compromissados com a educação”, coloca a professora Socorro Carvalho, diretora da escola.
Um grupo de pessoas passou quase todo o sábado, 19, vendo os últimos detalhes do encerramento da festa religiosa em homenagem a São Pedro de Alcântara, padroeiro de Floriano. Por pouco mais de uma semana centenas de pessoas estavam se reunindo no templo religioso, todas as noites, para acompanhar as celebrações que contaram com presenças de vários, frades e outros religiosos. Após os encontros de orações e missas, muitos dos fiéis presentes ficavam no pátio da praça da Igreja Matriz se divertindo nas barracas que foram instaladas e nelas estavam sendo comercializadas comida e bebida.
Nessa sábado no período da manhã houve uma celebração e a Catedral teve um grande número de fiéis, já no final da tarde, entrando pela noite houve outras manifestações com uma celebração de encerramento. Dom Valdemir Ferreira que é líder da Igreja Católica de Floriano e dom José Francisco, esse último que é procedente da capital Federal e que é membro do Ordinariado Militar do Brasil tiveram participação direta no encerramento.
Passos delicados e firmes, postura ereta, quadril encaixado e rosto levemente inclinado para cima. Pés considerados feios pela maioria das pessoas, no ballet é endeusado e vangloriado, item consideravelmente importante no processo de profissionalização, quanto maior o avanço, mais ‘judiado’ ele fica.
A idade ainda é pouca, mas a responsabilidade é muita para quem escolhe viver o mundo do ballet clássico como os pequenos, Anne Jullieth de 12 anos e Júlio Carlos de 9 anos. Eles já sabem que o caminho é árduo e que a persistência os leva além dos muros da Escola de Ballet Helly Batista, além dos muros de Teresina, e muito além dos muros do Piauí. Recentemente aprovados em uma seletiva do Youth America Grand Prix (YAGP), concurso que classifica apenas 50 alunos para todo o Brasil, os dois vão levar a sua dança para Nova York, e concorrer a bolsas de estudos para as melhores escolas dos Estados Unidos e da Europa.
“Esse ano eram apenas 30 vagas, do norte e nordeste apenas nós do Piauí e a Bahia passaram, a Anne participou pela terceira vez, e conseguiu se classificar, e o Júlio foi a primeira vez, apesar das dificuldades eles são muitos esforçados, e vão longe”, afirma Helly Junior professor e coreografo da Escola.
Anne e Júlio não são os únicos a ultrapassarem as fronteiras do Estado rumo a terras estrangeiras, o primeiro, Alef Albert, também participou do YAGP em Nova York, ele chegou a ganhar quatro bolsas para estudar ballet na Alemanha, Portugal, Canadá e Flórida. Além de Alef, Mara Barros e Ianca Passos seguiram essa trilha, pretendida por Anne e Júlio.
Castelo de sonhos
A Escola de Ballet nasceu do sonho do então bailarino Helly Batista, quando retornou a Teresina depois de estudar ballet clássico em São Paulo para onde foi ainda garoto. O ‘Tio Helly’ como era conhecido e tratado carinhosamente, usou sua influencia obtida na capital paulista e chegou a trazer com frequência para Teresina, grandes nomes da dança. Além de formar plateia Helly queria profissionalizar e exportar os talentos que aqui existiam.
Arquitetura da escola lembra a de um castelo, de fora já é possível ouvir clássicos da música erudita, usadas nos ensaios, crianças e adultos passeiam nos corredores e escadas vestindo a já tradicional roupa, collant geralmente preto, meia calça clara e sapatilha, o estado de conservação dá sinais do grau de elevação do bailarino, quanto mais velha, melhor. Apesar da rigidez dos professores durante as aulas, o ambiente é leve. É lá que muitos sonhos se realizam.
Com o tempo, e o relativo sucesso obtido com a escola, Helly pode realizar outro sonho, o Projeto Dançar para a Vida, dando oportunidade para jovens carentes conhecer a arte, que para muitos chegou a virar profissão. O projeto possibilita que cerca de 50 crianças estudem o ballet clássico de forma gratuita, foi o Dançar para a Vida que descobriu talentos como Mara e Alef, que moram fora do país, além de formar professores que atualmente trabalham na escola.
“Atualmente do corpo de dança da Escola apenas duas alunas são pagantes, sempre que tem alguma seletiva, nós ajudamos com alimentação, transporte, estadia, porque não podemos deixar esse sonho morrer, eles são muito esforçados, o Júlio mesmo pra estar aqui é muito difícil, ele mora no Jacinta Andrade, a Mara morava na zona rural de Teresina. São crianças carentes mesmo, e o dançar, não serve só para escola, dançar pra eles tem o poder de mudar seus destinos”, comenta.