Encerrada a maratona cultural em Floriano, deste domingo, 22. O 3º.  Festival Nacional de Teatro de Pontos de Cultura e Grupos Independentes premiou as principais categorias concorrentes. Entre 18 e 22 de setembro, a cidade esteve respirando teatro que foi plantado no palco do Teatro Maria Bonita e no Espaço Alternativo da mesma Casa de espetáculos. Também foi local de representação o espaço Beira Rio (calçada do Maria Bonita) e o Espaço Cultural Teatro Cidade Cenográfica.

 

As categorias concorrentes foram Teatro de Rua, Teatro Infantil, Teatro Adulto e Monólogos. Durante a semana, em paralelo, foram desenvolvidas as atividades de oficinas, workshops, debates e palestras. Dezoito estados brasileiros deram sua contribuição em Floriano. Foram 28 apresentações povoando a curiosidade e interesse do público que transitou pelos espaços de cena oferecidos. Mais de 10 mil pessoas voltaram seu olhar ao Festival no municípipo.

 

O 3º Festival Nacional de Teatro de Pontos de Cultura e Grupos Independentes premiou os seguintes espetáculos.

 

Categoria Infantil -

 

Melhor ator

Fagner Rodrigues - A Cor Silva - São Paulo

Melhor atriz

Vanessa Palniere - A Cor Silva - São Paulo

Melhor direção

Fagner Rodrigues - A Cor Silva - São Paulo

 

Espetáculo

A Cor Silva - São Paulo

Categoria Monólogo

Ator

Luis Carlos Rezende - Diário de um Louco - Goiás

 

Direção

Maneco Nascimento - Sol Sanguíneo – Piauí

 

Eespetáculo

Diário de um Louco – Goiás

 

Categoria Espetáculo de Rua

Ator

Ícaro Negrone - Auto da Anunciação - São Paulo

 Atriz

Simone Mordaui - Auto da Anunciação - São Paulo

Direção

Lindenberg Bezerra - O Fuxiqueiro - Rio Grande do Norte

 

Espetáculo

Auto da Anunciação - São Paulo

Categoria Adulto

Ator

Edward Fao - Fim de Partida - Paraná

Atriz

Palmira Palhano - Anáguas - Paraíba

Direção

José Marciel - Anáguas - Paraíba

 

Espetáculo

Corações Solitários - Rio de Janeiro

 

PRÊMIOS ESPECIAIS DO JURI

Daniele Anatólio - Ponto de Cultura "Espaço Artístico Cultura Cortição" (Pela campanha contra a pedofilia)

Ponto de Cultura "Ponto no Xingu" - Roda (Pela campanha de desenvolvimento sustentável e preservação do sócio cultural e ambiental da região do Rio Xingu)

 

Ponto de Cultura "Boca de Cena na Rua" - Folclore na Cabaça (Pela preservação da cultura popular brasileira)

Marilene Sousa – Ponto de Cultura Arte Viva – Sejoga (Pelo trabalho juntos as Crianças e Adolescentes)

 

João Vitor – Ponto de Cultura Redescobrindo Nossa Cultura – Camaleão Alface e as batatas mágicas (como a revelação no festival).

 

Fundac

O avanço da política habitacional do Brasil é um dos temas que serão discutidos nos próximos dois dias durante a 5ª Conferência Estadual das Cidades. O evento inicia às 17:00h desta terça-feira, 24, no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi). Em 2013, a Conferência tem por tema Quem muda a cidade somos nós: Reforma Urbana Já!

 

De acordo com a coordenadora do evento, Ana Lúcia Gonçalves, da Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH), este será um momento de discussões e reflexão das edições anteriores da Conferência, que já tiveram como resultado a formatação do Sistema Habitacional de Interesse Social e a criação do Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

 

A expectativa é que, este ano, mais de 800 pessoas participem do evento. Além disso, a comissão organizadora do evento está trabalhando em cima da validação das 120 conferências municipais realizadas no estado. Todo esse material será levado, juntamente com o relatório da etapa estadual, para a conferência nacional, que acontecerá no mês de novembro, em Brasília. O Piauí será representado pelos delegados eleitos durante a 5ª Conferência Estadual das Cidades.

 

“A Conferência Estadual tem como objetivo principal construir uma política estadual através de debates com representantes e membros de segmentos como habitação, saneamento básico, mobilidade urbana, trânsito e desenvolvimento econômico”, explica a coordenadora do evento, Ana Lúcia Gonçalves, da ADH. Ela acrescenta que a Conferência é fundamental para fortalecer a participação da sociedade na formação de cidades mais justas e humanizadas.

 

Programação

 

Dia 24 (Terça-feira)

17h - Credenciamento

 

19h - Solenidade de Abertura

Gilberto Gomes de Medeiros

Leitura e Aprovação do Regimento Interno

 

Dia 25 (Quarta-feira)

8h - Conferência Magna: Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano: Importância para a Integração das Políticas Urbanas. Palestrante: Evaniza Rodrigues, assessora especial da Presidência da Caixa Econômica Federal

 

9h - Lanche

 

9h20 - Apresentação dos Grupos Temáticos

 

13h - Almoço

 

14h30 - Plenária

 

16h - Posse do Conselho Estadual de Desenvolvimento Urbano (Cedur)

 

16h30 - Eleição dos Delegados à 5ª Conferência Nacional das Cidades

 

 

17h - Cerimônia de Encerramento

 

 

Piaui.pi.gov

O cigarro é um tipo de droga viciante e que prejudica o fumante ativo e passivo, ou seja, aquele que realiza o trago e o que inspira. A mídia enfatiza, atravésjaquelina de propagandas apelativas, o estímulo ao consumo, principalmente por parte da classe jovem , de cigarros. Há uma guerra entre empresas de cigarros aromatizantes e a Anvisa, sendo que de um lado está o lucro e do outro, o bem estar social.


O "sabor mais agradável " dos aromas nos cigarros estimula mais ainda o viciado, cuja consequência é o aumento de doenças. Por ser prejudicial à saúde, sendo o cigarro aromatizado ou não, deve-se criar um estímulo mais ao não uso do cigarro.


Fico indignada e muito triste quando vejo pessoas fumando, porque as mesmas sabem de todos os malefícios e ficam se matando a cada trago.

 

Jaquelina Nascimento

Não se trata de uma brincadeira. É algo que passou pela cabeça do papa Francisco: nomear uma mulher cardeal. Quem o conhece, dentro e fora da Companhia, antes de chegar à cátedra de Pedro, afirma que o primeiro papa jesuíta da igreja está destinado a surpreender a cada dia, não só com suas palavras, mas também, e sobretudo, com seus gestos. E ele o está fazendo nos primeiros seis meses de pontificado.

 

Os que pensam que Francisco, com sua simplicidade de pároco de interior, sua linguagem plana e seu sorriso sempre nos lábios, seja um simples ou um ingênuo se equivocam. Este papa, que não parece papa, chegou a Roma da periferia da igreja com um programa bem concreto: mudar não só o aparelho enferrujado da máquina eclesiástica como também ressuscitar o cristianismo das origens.

 

O simbolismo de seus gestos começou desde que apareceu na sacada central da Basílica de São Pedro, vestido de branco e dizendo-se "bispo", pedindo que as pessoas na praça o abençoassem. Não perdeu desde então um minuto para semear de gestos inesperados seus primeiros meses de pontificado, para espanto de muitos, dentro e fora da igreja.

 

E o continuará fazendo. Por exemplo, com esse plano de tornar cardeal uma mulher. Ele sabe que o tema feminino dentro da igreja não está resolvido e não pode esperar. Ele o deixou claro com duas frases lapidares em sua última entrevista a "Civiltá Católica": "A igreja não pode ser ela mesma sem a mulher". Não é só uma afirmação. É uma acusação. A frase também pode ser lida assim: "A igreja ainda não está completa porque nela falta a mulher".

 

Como introduzir na igreja essa peça essencial, sem a qual a igreja "não pode ser ela mesma"? Foi o que disse na mesma entrevista: "Precisamos de uma teologia profunda da mulher".

 

E essa teologia, o papa dá a entender, não pode ser construída no laboratório do Vaticano, apadrinhada pelo poder. Está sendo construída pelas mulheres dentro da igreja: "A mulher está formulando construções profundas que devemos enfrentar", diz.

 

Francisco quer resolver esse problema durante seu pontificado porque está convencido de que a igreja hoje está manca e coxa sem a mulher no lugar que lhe corresponderia, que seria nem mais nem menos o que já teve no início do cristianismo, onde exerceu um enorme protagonismo. Pelo menos até que Paulo cunhou sua teologia da cruz e hierarquizou e masculinizou a igreja.

 

O papa sabe que para levar a cabo a revolução que tem em mente precisa "escutar" a igreja, não só a de cima, mas também a de baixo, onde estão se realizando, por parte da mulher, "construções profundas".

 

Poderia, entretanto, abrir caminho ele mesmo com alguns gestos que obrigariam a colocar com urgência o tema da mulher sobre o tapete, ou, se se preferir, sobre "o altar". E um desses gestos seria nomear uma mulher cardeal. É impossível? Não. Hoje, segundo o direito canônico, pode haver cardeais que não sejam sacerdotes, basta que sejam diáconos.

 

Mas, alguém poderia dizer, hoje a mulher ainda não pode ser diaconisa, como o foi há 800 anos e sobretudo nas primeiras comunidades cristãs. Pois essa é também uma das reformas que Francisco tem na cabeça. Não se trata de um dogma. A mulher poderia ser admitida ao diaconato amanhã mesmo.

 

Como escreveu Phyllis Zagano, da Universidade de Loyola em Chicago, a maior especialista da igreja nesse tema, "o diaconato feminino não é uma ideia para o futuro. É um tema do presente, para hoje". E conta que teria abordado o tema com o cardeal Ratzinger, antes de ser papa, que lhe respondeu: "É algo em estudo". Para Bento 16 ficou na ideia, mas o papa Francisco poderia acelerar o processo. Hoje, as igrejas Apostólica Armênia e Ortodoxa Grega, ambas unidas a Roma, já contam com diaconisas.

 

Chegada a mulher ao diaconato, o papa já pode, sem mudar o atual direito canônico, tornar uma mulher cardeal com o título de diaconisa. Mais ainda, bastaria mudar a atual norma para permitir que um laico, e portanto uma mulher, possa ser eleita cardeal, já que houve pelo menos dois casos na igreja em que foram nomeados cardeais dois laicos: o duque de Lerma em 1618 e Teodolfo Mertel em 1858.

 

O cardinalato não pressupõe a consagração presbiterial nem episcopal. Os cardeais são conselheiros do papa, e sua função principal é eleger o novo sucessor de Pedro. Há algum inconveniente em que uma mulher possa dar seu voto no silêncio do conclave? Seu voto valeria menos que o de um homem?

 

Um jesuíta me dizia: "Conhecendo este papa, não lhe tremeria a mão tornando cardeal uma mulher, e até lhe encantaria ser o primeiro papa que permitisse que a mulher pudesse participar da eleição de um novo papa".

 

Quando Francisco, em sua longa entrevista, insiste em que não quer fazer as mudanças precipitadamente e que prefere "escutar" a igreja, é porque essas mudanças, algumas surpreendentes, já estão em sua mente, talvez bem enumeradas. Quer apenas apresentá-las com o aval não só da hierarquia, como do povo de Deus.

 

Com este papa, como dizia Federico Fellini, "la nave va". Com Francisco, os pilares da igreja começam a se mover. E muitos começam a tremer. De medo. Dentro, e não fora da igreja. Fora começam a ressoar as notas do estupor e até da incredulidade. "Com este papa quase está me dando vontade de me tornar católica", escreveu ontem uma leitora neste jornal.

 

 

Algo se move, e talvez irreversivelmente na igreja, justamente no momento em que no mundo laico e político, no campo da modernidade, os relógios parecem ter parado, todos ao mesmo tempo.

 

Uol