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Grande palhaçada dessa trupe de parlamentares que demonstram não ter o que fazer no Congresso e vão visitar Lula. Por acaso as excelências se preocupam em saber in loco como os demais presos do país estão sendo tratados?

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A ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye foi condenada a 24 anos de prisão por corrupção e abuso de poder e, no entanto, na Coreia do Sul não houve nenhuma exaltação violenta similar à protagonizada por desvairados sectários esquerdistas brasileiros e nem os parlamentares foram inspecionar as condições da prisão ou como a condenada está sendo tratada.

O ex-presidente do Peru Ollanta Humala foi preso preventivamente, acusado de lavagem de dinheiro e também, no Peru, não houve nenhuma comoção desvairada e nenhum parlamentar foi inspecionar as condições da prisão ou como o preso está sendo tratado.

Por que Lula, condenado por robustas provas, que comandava um esquema criminoso de saque sistemático de dinheiro público, como ficou provado na Lava-Jato, pode ter tratamento diferenciado, por exemplo, de um Fernandinho Beira-Mar, cuja única diferença entre ambos está no modus operandi de agir?

Lula ou qualquer outro condenado merece respeito humano, mas não pode o Judiciário permitir a intromissão de parlamentares no cotidiano carcerário de Lula, em desconsideração aos demais apenados do país.

Assim, causa perplexidade a audácia de um bando de hipócritas parlamentares se afastarem de suas obrigações no Parlamento para ir levar solidariedade a um condenado igual a outro qualquer.

 


Júlio César Cardoso

Bacharel em Direito e servidor federal aposentado

Balneário Camboriú-SC

O Conselho Regional de Farmácia em parceria com o Conselho Federal promoveu na última semana, o I Ciclo de Palestras Farmacêuticas do CRF nas cidades de São Raimundo Nonato, Floriano e Picos. A finalidade é estimular e promover qualificação para os profissionais e acadêmicos do interior do estado, que tem mais dificuldade de acesso a eventos farmacêuticos.

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Dia 11 em São Raimundo Nonato aconteceu o minicurso “Hematologia e imunohematologia aplicada à clínica: como resolver situações e problemas”, com o especialista José Felipe Pinheiro. Dia 12, em Floriano, duas palestras foram apresentadas dentro da Semana Acadêmica de Farmácia da Faculdade FAESF, “Hematologia: interpretação de exames laboratoriais aplicados à prática clínica”, com José Felipe Pinheiro, e “Atividades clínicas do farmacêutico: perspectivas e oportunidades”, com o paulista Marcelo Polacow. O Ciclo foi concluído na cidade de Picos, na tarde de sexta-feira (13), no Auditório do SEBRAE, com as palestras: “Hematologia e imunohematologia aplicada à clínica: como resolver situações e problemas”, com José Felipe Pinheiro, e “Atividades clínicas do farmacêutico: perspectivas e oportunidades”, com Marcelo Polacow.

Para o vice-presidente do CRF-PI, Ítalo Rodrigues, que participou dos eventos em Floriano e Picos, a realização do Ciclo foi importante e deve ter continuidade. “Tivemos uma frequência excelente nas três cidades, com participação de profissionais e acadêmicos. No segundo semestre, realizaremos o segundo ciclo, incluindo mais municípios. Nossa meta é capacitar cada vez mais os farmacêuticos do Piauí, refletindo em mais qualidade de atendimento para população e valorizando o profissional em seu local de trabalho”, ressalta Rodrigues.

Para o palestrante Marcelo Polacow, a relevância dos temas foi essencial para o sucesso das palestras. “Eu tive a oportunidade de discutir com acadêmicos em Floriano e pontuar o poder que eles têm de transformar a saúde da população, seja regionalmente ou nacionalmente. Em picos, houve a presença maciça dos profissionais da região, onde pudemos fazer um intercâmbio. A palestra não foi só teoria, mas focada em atividades práticas, sinalizando caminhos para o crescimento da profissão”, ressalta Marcelo.

O paulista destacou que essas ações do CRF possibilita qualificação, que gera reconhecimento e valorização dos farmacêuticos em suas áreas de atuação. “Eu enxergo que ações como essas do CRF do Piauí, transformam de fato a profissão. Proporciona uma mudança do perfil profissional pra melhor. O Conselho piauiense está de parabéns pela iniciativa. Todo mundo ganha, profissionais e a população, que terá um atendimento melhor”, completa.

Conselho Regional de Farmácia do Piaui (CRF-PI)

A cantora Dona Ivone Lara, de 97 anos, morreu na noite desta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, por conta de um quadro de insuficiência cardiorrespiratória. Ela estava internada desde sexta-feira (13), data em que completou 97 anos, no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) da Coordenação de Emergência Regional (CER), no Leblon, na Zona Sul da cidade.ivonelara

Dona Ivone Lara já vinha apresentando um quadro de anemia e precisou receber doações de sangue. O estado de saúde dela já era considerado bastante grave. No hospital, a família comentou a morte da sambista.

"Ela estava sempre procurando um caderninho pra escrever uma música, estava sempre cantarolando pro neto. Até a última semana ela estava super bem, com a cabeça ótima. Ela estava muito fraquinha, mas a cabeça estava ótima", contou a nora Eliana Lara Martins da Costa.

O filho, Alfredo Lara da Costa, destacou a mulher forte e guerreira que ela foi, sempre pensando em música. "Vai deixar muita saudade, mas sinto muito orgulho do legado que ela deixa", disse.

O corpo de Dona Ivove Lara será velado nesta terça (17) na quadra da escola de samba Império Serrano.

Conhecida como a “Grande Dama do Samba”, ela nasceu em família de amantes da música popular e enfrentou o preconceito por ser mulher e sambista. Seu maior sucesso é “Sonho meu”, música que estourou nas paradas de sucesso com Maria Bethânia e Gal Costa.

A vida de Dona Ivone Lara

Dona Ivone Lara nasceu em 13 de abril de 1921, na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Foi a primeira filha da união entre a costureira Emerentina Bento da Silva e José da Silva Lara. Paralelamente ao trabalho, ambos tinham intensa vida musical: ele era violonista de sete cordas e desfilava no Bloco dos Africanos; ela era ótima cantora e emprestava sua voz de soprano a ranchos carnavalescos tradicionais do Rio, como o Flor do Abacate e o Ameno Resedá – nos quais Seu José também se apresentava.

Formada em Enfermagem e Serviço Social, com especialização em Terapia Ocupacional, Ivone Lara foi uma profissional na área até se aposentar em 1977.

Com a morte do pai aos 3 anos, e da mãe aos 12, ela foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido dela, o maestro Villa-Lobos.

Casou-se aos 25 anos com Oscar Costa, filho de Afredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, com quem teve dois filhos, Alfredo e Odir. Foi no Prazer da Serrinha onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.

Entre outros sucessos, a sambista também compôs o samba “nasci para sofrer”, que se tornou o hino da escola.

Império Serrano

Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas. Dona Ivone Lara também compôs o samba “Não me perguntes”, mas a consagração veio em 1965, com "Os cinco bailes da história do Rio”, quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.

Em 1975, depois de seu filho Odir sofrer um acidente de carro, seu marido Oscar teve um enfarte e morreu.

Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola, Beth Carvalho, Mariene de Castro, Roberta Sá, Marisa Monte e Dorina.

'Dona'

Não basta chamá-la apenas de Ivone Lara: o respeito e a admiração que impôs a MPB o transformaram em Dona Ivone Lara.

A sambista também teve trabalhos como atriz, fazendo filmes, e foi a Tia Nastácia em especiais do programa Sítio do Pica-Pau Amarelo.

Em 2008, Dona Ivone interpretou a canção “Mas quem disse que eu te esqueço” no projeto Samba Social Clube. A faixa foi incluída, no ano seguinte, numa coletânea com as melhores performances do projeto.

Em 2008, ela perde o filho Odir, vítima de complicações decorrentes da diabetes.

Homenagens

No ano de 2012, foi homenageada pelo Império Serrano, no Grupo de Acesso, com o enredo "Dona Ivone Lara: o enredo do meu samba".

Em 2010, foi a homenageada na 21ª edição do Prêmio da Música Brasileira. Em 2014, foi a homenageada na 19ª edição do Trem do Samba em dezembro de 2014. Um mês antes, Dona Ivone participou do primeiro dia de gravações do "Sambabook" em homenagem à sua carreira da gravadora Musickeria. Cantores como Maria Bethânia, Elba Ramalho, Criolo, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Adriana Calcanhoto e Zélia Duncan fizeram versões de suas canções, enquanto a própria gravou com Diogo Nogueira uma canção inédita, composta com seu neto André.

Em 2015, entrou para a lista 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio.

Dona Ivone Lara foi a maior compositora do samba e da música brasileira. Nenhuma outra mulher teve tantas vozes cantando suas músicas ou gravadas como ela.

Entre seus principais sambas estão: “Alguém me avisou”; “Acreditar”; “Tendência” Mas quem disse que eu te esqueço”, “Samba”, “Minha raiz”; “Sorriso de criança”; “Sorriso negro”; “Sonho meu” e “Minha verdade”.

 

Globo.com

Foto: Silvana Marques/Divulgação

  1. ermeyR.Lee Ermey, ator indicado ao Globo de Ouro por sua atuação visceral como o Sargento "Gunny" Hartman em Nascido Para Matar, de Stanley Kubrick, morreu nesse domingo (15). O ator de 74 anos faleceu em decorrência de complicações de uma pneumonia.

"É com profunda tristeza que eu lamento informá-los todos que R. Lee Ermey ("O Gunny") se foi nessa manhã", declarou seu empresário de longa data, Bill Rogin, pela conta no Twitter do colega de trabalho e amigo pessoal. "Ele fará muita falta a todos nós. Semper Fi, Gunny. Vá com Deus."

Nascido Para Matar foi um dos primeiros trabalhos de R. Lee Ermey no cinema, e o mais icônico — como a mensagem de despedida de Bill Rogin deixa claro.

 

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