vasco copyApós a confusão de Joinville (SC), representantes do Ministério do Esporte se reuniram com os do Público, da Justiça e da CBF na manhã desta quinta-feira, em Brasília, para discutir sobre melhores condições aos torcedores nos estádios de futebol.

 

 

Nove encaminhamentos foram feitos durante o encontro na capital brasileira, dentre eles: a criação de guias de comportamento nos estádios para torcedores e seguranças; delegacias do torcedor em todos os estados; juizado especial do torcedor nos estádios; e nacionalização dos cadastros dos torcedores.

 

Esta última requisição prevê, por exemplo, que todo torcedor banido não poderá frequentar qualquer arquibancada do País. Os debates também centraram a necessidade dos clubes assumirem maiores responsabilidades em caso de confusões, como a que ocorreu no último final de semana.

 

Satisfeito com o atual Estatuto do Torcedor, Aldo Rebelo cobrou as outras entidades, ainda mais depois da preocupação da Fifa com a segurança dos espectadores na Copa do Mundo de 2014. De acordo com o ministro do Esporte, as outras partes precisam se engajar mais.

 

Durante o jogo entre Atlético-PR e Vasco, no interior de Santa Catarina, vândalos dos dois times entraram em confronto e forçaram a paralisação da partida em mais de uma hora. Um torcedor acabou ficando em estado grave, mesmo após ter sido retirado do local de helicóptero.

 

 

Outro encaminhamento foi a regulamentação da segurança dos jogos – o Furacão, por exemplo, ficou responsável pelo esquema na Arena Joinville, mas, aparentemente, contratou efetivo pequeno e acabou sendo um dos maiores culpados pela grande briga.

 

 

Gazeta esportiva

vascorecurO presidente do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) recusou o pedido do Vasco para impugnar o resultado do jogo contra o Atlético-PR, disputado no último domingo, em Joinville. A decisão ainda cabe recurso por parte da diretoria cruz-maltina. O clube carioca tinha entrado com uma ação para ficar com os pontos da partida que o Furacão venceu por 5 a 1, depois de longa paralisação por causa de briga entre torcedores.

 

 

O jogo válido pela última rodada do Brasileirão, que definiu o rebaixamento do Vasco para a Série B, ficou paralisado por mais de 70 minutos, acima do limite máximo permitido para adiamento ou suspensão, de acordo com o Regulamento Geral de Competições da CBF.

 

O documento da entidade fala em 30 minutos de paralisação e mais 30 de acréscimo. No artigo número 21 do regulamento de competições da CBF, entre os motivos previstos para uma partida ser adiada, interrompida ou suspensa estão: 'falta de garantia', 'conflitos ou distúrbios graves, no campo ou no estádio', 'procedimento contrários a disciplina por parte dos componentes dos clubes e/ou de suas torcidas' e 'ocorrência extraordinária que represente uma situação de comoção incompatível com a realização ou continuidade da partida'.

 

O Atlético-PR era o mandante do duelo, e o Vasco buscava provar que a equipe paranaense, causadora da paralisação, era a responsável pela segurança. Desse modo, o time carioca queria obter os pontos da partida e evitar o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro.

 

Se a decisão for mantida e o Vasco não tiver mesmo chances de conseguir os pontos do jogo de Joinville, o Flamengo não tem mais possibilidades de ser rebaixado, mesmo que seja punido e perca os pontos pela escalação irregular de André Santos no jogo contra o Cruzeiro.

 

 

O julgamento do conflito violento entre torcedores segue marcado para esta sexta-feira, às 13h, no Rio de Janeiro. A decisão pode tirar 20 mandos de campo dos times envolvidos e ainda multá-los em R$ 100 mil.

 

ESPN

conmebolSob um manto de interrogações, a Conmebol sorteia hoje os grupos  - e os duelos da fase pré-grupos - da Copa Libertadores de 2014. A entidade que comanda o futebol sul-americano não divulgou nem os cabeças de chave e nem os critérios que usará para distribuir os times em cada grupo.

 

 

A reportagem esteve na terça-feira na sede da entidade, no Paraguai, e não obteve nada além de evasivas dos porta-vozes da Conmebol. Contatos por telefone e e-mail tampouco foram respondidos. Jornais paraguaios e até patrocinadores da confederação dão como certo que os cabeças de chave serão Atlético-MG, Cruzeiro, Newells, Vélez, Peñarol, Cerro Porteño, Bolívar e Unión Española. Oficialmente, a entidade não confirma.

 

Os seis representantes do Brasil - Atlético-MG, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Atlético-PR e Botafogo - tampouco receberam informações precisas sobre o formato do sorteio. Oito horas antes do início do sorteio ocorre uma reunião do Comitê-Executivo da Conmebol, onde tudo isso será discutido - do regulamento da competição, que pode ter mudanças em relação ao ano passado, ao valor da premiação.

 

É a primeira vez desde 1998 que uma edição da Libertadores não tem representantes do futebol de São Paulo. A última esperança era a Ponte Preta, que na noite de quarta-feira perdeu para o Lanús na final da Copa Sul-Americana e portanto perdeu a vaga. Disputar a competição continental é um fator que ajuda os clubes brasileiros a segurar seus atletas diante do assédio de clubes europeus.

 

- Ter a chance de jogar a Libertadores pela segunda vez em um ano é algo que me motiva a ficar - diz, por exemplo, o lateral gremista Alex Telles.

 

 

O presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo, possivelmente será desfalque no sorteio - o dirigente lida com problemas de saúde de familiares. Confirmada a ausência, o sorteio será conduzido pelo vice da entidade, Juan Angel Napout, presidente da federação de futebol do Paraguai.

 

- Vamos ter surpresas - disse Napout na noite de quarta-feira, momentos antes da final da Copa Sul-Americana, cujo resultado classificou Lanús e Botafogo para a próxima edição da Libertadores.

 

Além do sorteio, haverá um número musical e uma homenagem a ex-jogadores que se destacaram na disputa do torneio, como o argentino Ricardo Bochini e o uruguaio Santiago Ostolaza. Não há brasileiros nesta lista de hoje.

 

 

 

 globoesporte.com

libertAinda não foi desta vez que a Ponte Preta comemorou o primeiro título de sua história de 113 anos. Jogando por uma vitória para ser campeã da Copa Sul-Americana ou por um empate para forçar a prorrogação depois do 1 a 1 na ida, no Pacaembu, a equipe de Campinas foi derrotada por 2 a 0 pelo Lanús, na região metropolitana de Buenos Aires, e adiou mais uma vez o antigo sonho. Ayala e Blanco marcaram.

 

 

Além disso, a 'Macaca', que foi rebaixada na Série B do Campeonato Brasileiro deste ano, deixou de se classificar de forma inédita à Copa Libertadores. Ao longo de sua centenária trajetória, a Ponte foi vice-campeã paulista, semifinalista de Campeonato Brasileiro, mas jamais ganhou um troféu de grande expressão. A Sul-Americana-2013 foi a primeira competição internacional disputada pelo clube.

 

Quem agradece é o Botafogo. Os cariocas terminaram em quarto lugar no Brasileirão e dependiam do fracasso dos paulistas na Sul-Americana para que uma vaga para a Libertadores pela Série A não fosse eliminada. Com a vitória do Lanús, o Alvinegro Carioca voltará a disputar o principal torneio da América do Sul depois de 18 anos.

O Lanús, campeão da Copa Conmebol - antecessora da Sul-Americana - de 1996 e do Torneio Apertura do Campeonato Argentino de 2007, ainda pode levar o título do Torneio Inicial do Argentino, no próximo domingo.

 

Os 'granate' visitarão o Newell's Old Boys, e o Vélez Sarsfield receberá o San Lorenzo, todos com chances de levantar a taça. A Ponte teve até mais ações de jogo nos dez primeiros minutos. Autor do gol do empate da Ponte no Pacaembu em cobrança de falta, Fellipe Bastos ganhou oportunidade em bola parada, mas chutou mal.

 

A partir dos 20 minutos, o Lanús começou a tomar conta da partida. Primeiro foi um chute de Ayala de longe. Em seguida, uma cabeçada de Izquierdoz. Aos 23, Blanco finalizou cruzado de dentro da área e por pouco não acertou a trave.

 

Ao final de uma sequência de lances perigosos, Ayala completou para a rede arremate da direita de Blanco e fez 1 a 0, aos 24 minutos. A Ponte não deu qualquer sinal de reação. Continuou explorando os contra-ataques, sem sucesso. Pouco antes do intervalo, o técnico Jorginho foi expulso por reclamação contra a arbitragem. No último lance da primeira etapa, Santiago Silva cabeceou cruzamento de escanteio, Roberto defendeu, mas Blanco marcou no rebote, complicando ainda mais a missão ponte-pretana.

 

 

 

Os visitantes voltaram com o atacante Adailton no lugar do volante Magal, mas nem assim conseguiram ameaçar a meta adversária. O Lanús administrou com tranquilidade o resultado até a hora de comemorar.

 

ESPN