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vas copyConcentrado na pré-temporada em Pinheiral, interior do Rio de Janeiro, o Vasco aguarda uma resposta positiva durante a semana sobre a anulação da partida contra o Atlético-PR por conta da briga generalizada nas arquibancadas da Arena Joinville. O advogado Luiz Roberto Leven Siano representa mais de 100 torcedores cruzmaltinos e entrará com uma ação na 42ª Vara Cível de São Paulo, a mesma que devolveu os pontos perdidos por Portuguesa e Flamengo no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

 

Independente da escolha para o início das ações judiciais e o otimismo de que o desfecho seja semelhante, Leven Siano já anunciou que uma "enxurrada de processos" será protocolada em outros estados. Entre eles: Rio de Janeiro, Amazonas, Paraná e Santa Catarina. Tudo para que o Vasco conquiste os três pontos do duelo vencido pelos paranaenses por 5 a 1.

 

A expectativa é a melhor possível nos bastidores. O clube tenta se manter afastado das ações dos torcedores, planeja a disputa da Série B, mas não esquece a possibilidade de voltar à Série A por conta de todo o imbróglio que surgiu após o encerramento da disputa nos gramados.

 

Esses processos se unem e podem promover alterações imediatas na tabela do último Campeonato Brasileiro com as vitórias recentes de Portuguesa e Flamengo. O êxito devolveria o Vasco à elite do torneio em 2014 e abriria margem cada vez maior para especulações dando conta de uma competição formada por 24 clubes, embora a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) negue veementemente.

 

"Observamos o melhor caminho dentro do processo para continuarmos na primeira divisão. A decisão não cabe somente ao Vasco. O Leven Siano tem uma conversa marcada conosco durante a semana e iremos atrás de tudo aquilo que for em benefício do Vasco. É uma questão que envolve todos os lados do nosso departamento jurídico. O vascaíno que queira ajudar neste sentido será bem-vindo", afirmou o presidente cruzmaltino Roberto Dinamite.

 

 

A estratégia de iniciar as ações pela 42ª Vara de São Paulo visa justamente conseguir o êxito obtido pela Lusa e pelo Rubro-Negro carioca, já que a tendência é a de que o caminho seja facilitado pelas brechas na lei envolvendo o Estatuto do Torcedor.

 

Uol

torcSurpreendida com pareceres que devolveram quatro pontos a Portuguesa e Flamengo na última sexta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota oficial para justificar-se das ações movidas por torcedores contra ela na justiça comum. A entidade citou 11 ações movidas em defesa da Portuguesa, rebaixada da Série A do Campeonato Brasileiro após julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em dezembro. Todas indeferidas.

 

Tendo como base do Estatuto do Torcedor, os autores (Manuel Novaes de Macedo, Marcelo Azem Mofarrej, Vladimir da Silva Rosa, Manuel Coelho Gomes, Luis Fernando Nascimento, João Pedro Alves Cardoso, Paulo Roberto Esteves, Delmiro Aparecido Goveia, Alfredo Ricardo da Silva Bezerra, Sônia Maria de Moraes Gomes, Jose Higino Gomes e Gabriel Ribeiro Alves) procuraram a justiça apontando prejuízo ao Campeonato Brasileiro com a queda do clube paulista, punido pela escalação de Heverton na última rodada.

 

A CBF explica cada caso, lembrando que muitas das ações propostas foram “julgadas extintas sumariamente, por indeferimento da inicial, ilegitimidade ativa da parte autora (...) e por falta de interesse processual”. Em um deles, afirma ainda que não há “nenhuma incompatibilidade” entre o julgamento do STJD e o Estatuto do Torcedor. “Portanto, inexistem as alardeadas hierarquia e sobrepujança entre os dois citados dispositivos, que coexistem e estão plenamente em vigor”, afirma a entidade.

 

Como os autores das ações foram derrotados em todos os 11 casos, a CBF indica que o mesmo pode ocorrer com as ações julgadas a favor da Portuguesa nesta sexta-feira, quando a equipe garantiu a recuperação dos pontos perdidos no STJD. A entidade diz que apenas se pronunciará quando receber as notificações, mas deverá entrar com recurso para manter a decisão tomada na esfera jurídica esportiva, com o rebaixamento rubro-verde.

 

 

Nenhuma das ações apresentadas pela CBF cita o Flamengo, que também conseguiu nesta sexta-feira - via justiça comum - a recuperação dos pontos quatro pontos perdidos no STJD pela escalação irregular do lateral esquerdo André Santos. Com as reversões, o Fluminense voltaria a ser rebaixado.

 

Terra

vascoO promotor Paulo José Andrade de Araújo Sally, do Ministério Público do Rio de Janeiro, pediu três anos de suspensão à Força Jovem do Vasco, a principal torcida organizada do clube de São Januário, devido à briga generalizada com torcedores do Atlético-PR, na partida entre as equipes, em Joinville (SC), no último dia 8 de dezembro.

 

O caso tem audiência marcada para a próxima sexta-feira, no cartório da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Na hipótese de ser considerada culpada, a torcida organizada sofrerá a pena máxima prevista no Estatuto do Torcedor, sendo “proibida de frequentar os locais onde sejam realizados eventos esportivos, bem como a utilização de elementos identificadores da referida torcida organizada”.

 

Citado nominalmente na ação civil pública, Bruno Pereira Ribeiro, conhecido como Bruno Fet, presidente da Força Jovem Vasco, não poderá comparecer à audiência, uma vez que está preso sob acusação de tentativa de homicídio, por participação na confusão que deixou quatro pessoas feridas.

 

 

O presidente Roberto Dinamite, no começo da semana, manifestou apoio  à organizada. Na internet, o grupo criou uma campanha para torcedores enviarem depoimentos a favor da torcida.

 

Extra

portugO advogado e torcedor da Portuguesa Daniel Neves conseguiu nesta sexta-feira uma liminar na Justiça em favor do clube paulista. Apesar de ter os mesmos argumentos de outras pessoas que já perderam na Justiça, o resultado foi diferente. Isso porque foi o juiz Marcello do Amaral Perino, da 42ª vara cível de São Paulo, o mesmo que deu ganho de causa para um flamenguista na manhã desta sexta-feira, quem julgou a ação.

 

Não foi um acaso. Mestre e doutor em processo civil pela USP e também professor da mesma universidade, Neves deu entrada com a documentação um pouco mais cedo e com um pedido especial, chamado de "distribuição por dependência".

 

"Entramos com a ação hoje (sexta-feira) e pedimos para que o juiz do processo do Flamengo fosse o mesmo para o nosso caso. Todas as ações que estão acontecendo, tanto da Portuguesa quanto do Flamengo, têm os mesmos fundamentos. Esse pedido que fizemos é para evitar que haja decisões contraditórias na Justiça. A nossa solicitação foi aceita e vamos dormir na Série A", explicou o advogado.

 

"Eu torço pela Portuguesa e um sócio-torcedor me procurou para ajudá-lo nesta ação. Foi assim que isso surgiu e vamos em frente. Ficamos o dia todo no Fórum esperando pela resposta e ela foi positiva", completou.

 

Bastante respeitado no meio jurídico, Daniel Neves escreveu alguns livros em sua carreira, alguns deles, inclusive, já foram usados pelo STJ e pelo STF como base para julgamentos e tomadas de decisões.

 

 

Espn