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A defesa iraniana mostrou-se à altura do desafio de encarar o poderoso ataque espanhol na tarde desta quarta-feira, na Arena de Kazan, na Rússia. Muito bem postada à frente da sua área, a equipe asiática segurou os badalados europeus até Diego Costa, em rebatida da defesa. Ainda houve um gol bem anulado e uma chance clara perdida pelos persas, que viram o placar terminar em 1 a 0 para a Fúria.

Com o resultado, Iniesta, Sérgio Ramos e companhia chegam a quatro pontos conquistados e dividem a liderança do Grupo B com Portugal, que derrotou Marrocos no primeiro jogo do dia. A diferença, atualmente, está nos cartões amarelos levados pelos portugueses (2 a 1), que dão a liderança para os espanhóis. Com três pontos, os iranianos têm chances reais de classificação às oitavas de final.

Na próxima rodada, a última da chave, os comandados de Carlos Queiroz encaram a equipe de Portugal, na Arena Mordóvia, em Saransk, às 15h (de Brasília) da segunda-feira. No mesmo horário, os espanhóis terão pela frente o já eliminado Marrocos, em Kaliningrado.

Espanha trabalha, Irã marca

O primeiro tempo da partida em Kazan mostrou uma Espanha disposta a apostar no seu toque de bola para movimentar a defesa iraniana e conseguir criar chances de gol. Munida do qualificado toque de bola de Iniesta, Isco e David Silva, a Fúria bem que tentou, trocou mais de 300 passes na etapa inicial, mas mal conseguiu que o goleiro Beiranvand realizasse uma defesa em suas tentativas.

Mais participativo, Isco deu trabalho com suas trocas de passes pela esquerda, mas a maioria dos lances foi travada na hora do cruzamento/chute. Em uma das poucas que passou pelo bloqueio iraniano, Beiravand mostrou frieza para agarrar uma falta cobrada por David Silva que desviou na barreira. Pouco antes, Ramin saiu livre pela direita em erro da linha de impedimento espanhola, mas demorou a acreditar e errou o cruzamento.

Com o placar inalterado, os espanhóis começaram a ficar irritados e reclamaram bastante dos diversos atendimentos médicos aos atletas asiáticos. No do goleiro Beiranvand, que reclamou de um toque de Diego Costa quando estava com a bola, os europeus nem sequer devolveram a bola aos iranianos. Nem isso, porém, foi o bastante para que o time conseguisse chegar perto de abrir o placar.

Diego Costa faz gol sem intenção

Logo na volta para o segundo tempo, os espanhóis mostraram em seis minutos que poderiam ameaçar mais a meta adversária mesmo com a defesa bem postada. O primeiro foi Piqué, que desviou com o pé cobrança de escanteio e parou na zaga. Na sobra, Busquets chutou de fora da área, o goleiro espalmou e afastou o perigo no rebote. A resposta veio com Karim, que pegou rebatida da defesa e chutou forte, na rede pelo lado de fora.

O ímpeto espanhol, no entanto, acabou recompensado. Em uma rara ocasião na qual a defesa iraniana ficou no mano a mano, Diego Costa limpou o zagueiro e Ramin, ao tentar fazer a cobertura, chutou no próprio atacante, vendo a bola entrar no canto esquerdo baixo do gol. O empate quase voltou ao placar aos 17 minutos, quando Ezatolahi aproveitou sobra na área e fuzilou. O iraniano, que comemorou muito, porém, estava impedido após desvio no meio da área.

O jogo seguiu bastante disputado, com o Irã se lançando à frente e deixando mais espaço na sua defesa. Em lance lindo pelo lado esquerdo, Amiri deu um “rolinho” em Piqué e cruzou na medida para o cabeceio de Mehdi, mas o meia mandou por cima do gol a chance de empate asiático.

FICHA TÉCNICA

IRÃ 0 x 1 ESPANHA

Local: Arena Kazan, em Kazan (Rússia)

Data: 20 de junho de 2018, quarta-feira

Horário: 15h00 (horário de Brasília)

Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai)

Assistentes: Nicolás Taran (Uruguai) e Mauricio Espinosa (Uruguai)

Cartões amarelos: Amiri e Omid (Irã)

Gols:

ESPANHA: Diego Costa, aos dez minutos do segundo tempo

IRÃ: Beiranvand; Ramin, Pouraliganji, Hosseini e Safi (Mohammadi); Omid, Karim (Jahanbakhsh), Mehdi e Amiri (Ghoddos); Sardar

Técnico: Carlos Queiroz

ESPANHA: De Gea; Carvajal, Piqué, Sergio Ramos e Alba; Busquets, Vásquez (Asensio), David Silva, Isco e Iniesta (Koke); Diego Costa (Rodrigo)

Técnico: Fernando Hierro

 

gazeta

Foto: Reuters

suarezO Uruguai precisou suar mais do que o esperado, mas venceu a Arábia Saudita nesta quarta-feira e definiu a situação do Grupo A da Copa do Mundo com uma rodada de antecedência. Graças à estrela de Luis Suárez, a seleção sul-americana passou pelo adversário com um magro 1 a 0, em Rostov, e se juntou à anfitriã Rússia como já garantidos da chave nas oitavas de final.

Se técnica e taticamente o Uruguai voltou a decepcionar, como na vitória da estreia sobre o Egito, também por 1 a 0, desta vez teve a celebrar mais um gol de Luis Suárez. E este bastante especial. Afinal, o atacante do Barcelona fez sua centésima partida com a camisa da seleção.

Suárez não mostrou a qualidade e o apetite costumeiros, mas aproveitou erro grave do goleiro adversário para marcar o único gol, seu 52.º pela seleção, da qual é o maior artilheiro da história. Além disso, o atacante se tornou o primeiro uruguaio da história a marcar em três Copas diferentes, repetindo o que havia feito em 2010, na África do Sul, e em 2014, no Brasil.

Os números de Suárez só não mascaram a nova atuação decepcionante do Uruguai, mas que se provou eficiente. Com dois gols marcados e nenhum sofrido em dois jogos, a seleção tem seis pontos no Grupo A e está garantida nas oitavas. Diante da Rússia na última rodada, segunda-feira, em Samara, precisa da vitória para passar como líder da chave. No mesmo dia, em Volgogrado, Egito e Arábia se enfrentam no duelo de eliminados.

Já no começo, o jogo desta quarta não aconteceu da forma que a torcida uruguaia esperava. Carlos Sánchez e Cristian Rodríguez, escalados nas vagas de Arrascaeta e Nández, eram pouco mais participativos do que seus antecessores foram na estreia, o que fez com que o Uruguai seguisse insistindo na ligação direta. Para piorar, a defesa cedia alguns espaços, principalmente pelo lado esquerdo, que a Arábia só não aproveitava por causa de sua baixa qualidade técnica.

Aos poucos, porém, Sánchez e Rodríguez encontraram terreno nas costas dos laterais. E em uma destas investidas, Rodríguez conseguiu o escanteio que originaria o primeiro gol uruguaio. Sánchez cobrou, o goleiro Alowais errou de forma crassa, e Suárez aproveitou na pequena área para empurrar para a rede, aos 22 minutos.

Parecia o necessário para que o Uruguai finalmente exercesse sua superioridade. Quando Cavani foi acionado na área apenas dois minutos mais tarde, e só não marcou porque acabou travado na hora certa, o esperado "passeio" ficou mais próximo da realidade. Mas parou aí. O time voltou a cometer os mesmos erros na saída de bola, a Arábia ganhou o campo de ataque e, mais uma vez, só não incomodou porque esbarrou nas próprias pernas.

Logo na volta para o segundo tempo, Suárez levou perigo em cobrança de falta, mas rapidamente o jogo caiu no marasmo da etapa inicial e as falhas voltaram a ser apresentadas. O técnico Óscar Tabárez tentou resolver o problema do distanciamento entre volantes e meias com as entradas de Lucas Torreira e Laxalt nas vagas de Vecino e Rodríguez, respectivamente.

As mudanças pouco melhoraram a equipe. Suárez tentava algo de diferente ao buscar jogo na intermediária, mas as chegadas uruguaias se limitavam aos cruzamentos para a área e os chutes de longe. Em um lance fortuito, a finalização torta de Torreira encontrou a cabeça de Cavani e quase foi para a rede, aos 34 minutos. O mesmo Cavani brigou aos 40 minutos e ficou livre na área, mas bateu em cima do goleiro no último momento de perigo da partida.

 

Agência Estado

neyUm dia após deixar o treino da Seleção com dores no tornozelo direito, Neymar foi a campo nesta quarta-feira em Sochi para trabalhar com os companheiros. Em publicação feita em rede social, a CBF divulgou fotos do camisa 10 treinando com bola, normalmente.

Após demonstrar semblante tranquilo e sorridente para pessoas próximas na terça, Neymar começou as atividades nesta quarta com fisioterapia pela manhã, na companhia de outros atletas que sentiram desgaste da estreia contra a Suíça.

O problema de Neymar não teve a ver diretamente com a cirurgia no quinto metatarso do pé direito, feita em março, mas a soma de impactos - como as pancadas recebidas no domingo - numa região próxima causaram as dores.

Pela programação estipulada há mais de um mês, todo o dia da Seleção nesta quarta-feira será fechado à imprensa . À noite, a delegação viaja a São Petersburgo, onde enfrentará a Costa Rica na sexta.

 

GE

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

Quem se lembra das atuações de Portugal na campanha vitoriosa da Eurocopa de 2016 se identificou bastante com o nível de atuação e a proposta de jogo do time de Fernando Santos nesta quarta-feira, no Estádio Luzhniki. Com um Cristiano Ronaldo decisivo, um sistema defensivo sólido, uma pressão excessiva do adversário e uma atuação brilhante de Rui Patrício, a seleção lusa venceu Marrocos por 1 a 0 e findou as chances de classificação dos africanos.

cr7

Nos primeiros 45 minutos ficou evidente a dependência, ao menos nessa partida, de Cristiano Ronaldo para sua seleção. Aos quatro minutos, o camisa sete e capitão se desvencilhou do defensor na cobrança de escanteio e testou sozinho, firme, para o fundo da rede, abrindo o placar. Mesmo atrás, Marrocos não se abateu e dominou não apenas de bola, mas as chances. Porém, foram os lusos os donos das mais perigosas, todas com participação efetiva de CR7, ou servindo os companheiros ou arrematando.

O cenário da etapa inicial foi refletido em partes no segundo tempo, mas com uma pressão menos intensa e mais esparsa da seleção marroquina no início. Ao mesmo tempo, brilhou a estrela de Rui Patrício, que evitou um resultado negativo de Portugal com ao menos duas defesas espetaculares, uma delas em uma cabeçada com endereço certo. Na reta final, a partida se tornou de um ataque contra defesa, na qual o “ferrolho” luso se sobressaiu para sair vitorioso.

Com o triunfo, Portugal depende apenas de si para se garantir entre as 16 melhores seleções da Copa do Mundo. Na última rodada, marcada para a próxima segunda-feira (25), Cristiano Ronaldo e companhia viajam até Saransk para medir forças contra o Irã, que venceu na estreia. Já Marrocos teve findada suas chances de classificação com o revés. Na última rodada, para fechar sua participação em solo russo, enfrenta a Espanha em Kaliningrado.

O JOGO

Portugal abre o placar com gol relâmpago de Cristiano Ronaldo, artilheiro da Copa

Os dois minutos iniciais deram mostras evidentes de que Marrocos não enfrentaria a seleção atual campeã da Eurocopa para se defender. Com a bola no pé, chegou ao gol de Rui Patrício na primeira chance do jogo, mas Boutaib testou para fora.

Coube a Cristiano Ronaldo a missão de ensinar à risca como se posiciona e cabeceia dentro da área. Aos quatro minutos, o craque e capitão português, primeiro, mostrou habilidade para se desvencilhar da marcação. Depois, mostrou sua eficiência característica para, livre, completar a cobrança de escanteio de Cedric para o fundo da rede, abrir o placar e se isolar na artilharia da Copa com quatro gols.

Mesmo atrás no placar, Marrocos não se abateu e dominou os lusos

Quem pensava que o gol no início tornaria fácil a vida da seleção lusa se enganou completamente. Marrocos não se abateu com a desvantagem e continuou com sua proposta de ter a bola, controlar o jogo e tirar os espaços da saída de bola de Portugal, que se via obrigado a utilizar da ligação direta e, com isso, conter a participação de Cristiano Ronaldo.

Porém, parar o atual melhor jogador do mundo é, por vezes, uma missão difícil. Aos oito, o camisa sete recebeu na entrada da área, girou sobre a marcação e engatilhou um arremate com muito perigo, que passou rente à trave marroquina.

Salva essa chance, voltemos ao domínio de Marrocos, que aos 11 minutos obrigou a primeira intervenção de Rui Patrício. Benatia completou o cruzamento para área com um cabeceio preciso, rasteiro, mas defendido pelo arqueiro português. Na sequência, a pressão ainda contou com chutes interceptados pela defesa lusa, uma tentativa de Ziyech sem sucesso e levantamentos para área.

Depois de 30 minutos de pressão, Portugal volta a controlar o jogo

Cada vez mais acuado, Portugal se viu obrigado a contar com o talento de sua principal estrela para tirar o time do “buraco”. Primeiro em uma cobrança de falta na barreira, Cristiano Ronaldo voltou colocar sua equipe perto do gol adversário. No lance seguinte, deu um lindo passe para Gonçalo Guedes, que na entrada da área emendou de primeira para uma defesa linda de El Kajoui com apenas uma das mãos.

Início de segundo tempo equilibrado e com Rui Patrício brilhante

O equilíbrio que Portugal impôs na reta final do primeiro tempo foi refletida nos minutos iniciais da segunda etapa. Os dois times voltaram do intervalo com a intenção de ter a bola e a partir da posse construir boas jogadas. Mas foi marrocos que converteu tudo isso em chances reais.

A partir dos 10 minutos teve início o monólogo de Rui Patrício contra os adversários. Primeiro, o goleiro segurou o chute firme de Belhanda. No lance seguinte, novamente o atacante e o arqueiro se colocaram frente a frente. O Marroquino subiu mais que a defesa portuguesa e testou no cantinho, para o chão, mas o camisa um foi buscar em uma defesa digna de Gordon Banks.

Ataque marroquino contra defesa portuguesa. E Cristiano Ronaldo

A partir dos 20 minutos, o jogo se tornou o típico ataque contra defesa. Enquanto Marrocos tinha a bola e dominava, criando boas chances e parando na má pontaria, Portugal nada conseguia fazer e contava apenas com lampejos individuais de Cristiano Ronaldo. Em um desses, teve tudo para ampliar a vantagem, mas sua cobrança de falta parou na barreira.

A ineficiência ofensiva de Marrocos ficou comprovada nas duas últimas chances criadas na partida. Ziyech fez tudo certo, testou para o gol, mas teve o corte de Pepe no meio do caminho. No último lance de mais perigo, Benatia ficou livre na área, mas isolou.

 

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AFP Photo/ Juan Mabromata