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A goleada sofrida diante do Grêmio, por 5 a 1, em Porto Alegre, escancarou os problemas do Santos nesta temporada. Em constante oscilação, variando entre boas e péssimas apresentações ao longo do ano, o Alvinegro mostrou sua faceta mais fraca diante de um rival supremo tática e tecnicamente em sua casa. Colocar a culpa dos pequenos fracassos na ausência de um camisa 10 é muito pouco para um time que pode - e precisa - apresentar bem mais.

O meio-campo e a falta de articuladores

A julgar pela apresentação de gala de Maicon e Arthur no meio-campo do Grêmio, fica claro que o problema do Santos não é só a falta de um armador para ser o titular absoluto. Faltam no time articuladores, tenham eles a alcunha que for. Os volantes gremistas são justamente os elos de ligação entre a defesa e o ataque do Tricolor, algo que falta ao Alvinegro.

Não há criatividade no setor e muito menos o encaixe entre os blocos do time, incumbência que pode ser sim cumprida por outros que não o armador da equipe - é possível fazer a equipe criar com jogadores vindos de trás. No Grêmio, os volantes se movimentam, rodam a bola, trocam passes em profundidade, marcam e aparecem para o jogo. No Santos, limitam-se a cumprir função defensiva, jogando sempre atrás da linha da bola e pensando pouco o jogo ofensivo.

Fragilidade tática e psicológica: postura é problema

A postura do Santos é outro problema - e em duas vertentes diferentes. Taticamente, fechar o time atrás e apostar nos contra-ataques não surtirá o efeito desejado na maioria dos jogos, principalmente de rivais tão bem estruturados como o Grêmio. Além disso, deixar de propor o jogo irrita a torcida alvinegra, sedenta pelo famigerado DNA ofensivo do Peixe - na goleada, o clube gaúcho teve 68% de posse de bola.

Discutir aos berros em campo entre si e falar em "ajudinha da arbitragem" após sofrer cinco gols também em nada colabora para uma evolução. Pelo contrário. Apenas mostra falta de controle emocional e falta de auto-análise individual. Os brigões Vanderlei e Alison, embora unanimidades no time, longe estiveram de fazer boa partida. David Braz, reclamão do juiz, também pouco entregou.

Migalhas, lampejos de Rodrygo e 'sofrimento' de Gabigol

Enquanto o Grêmio escancarava seu ótimo futebol, com um ataque leve e preciso, boa troca de passes e jogadas coletivas, o Santos, passivo, assistia sem reação e, pior, com a bola nos pés fazia menos ainda. Os lampejos de Rodrygo, sempre muito marcado, foram os únicos suspiros de esperança da partida. O problema é que o garoto de 17 anos já anda visado pelos rivais e terá cada vez mais dificuldade para carregar a bola da intermediária ao ataque.

Isolar Gabigol na função de centroavante prova-se a cada jogo um desperdício. Se no Grêmio jogadas são construídas para ajudar o pivô André, autor de um dos gols, o camisa 10 do Peixe sofre com a falta de oportunidade. Se não busca a bola fora da área, passa o jogo sem tocá-la. Não adianta dizer que o centroavante tem de esperar pela "jogada única" para fazer o gol se a mesma nunca acontece.

 

Lançe

carilleA sequência de quatro partidas sem vencer já mudou o ambiente do Corinthians. Bem-humorado após a conquista do Campeonato Paulista, o técnico Fábio Carille voltou a ficar irritadiço diante das câmeras de televisão. Longe delas, preocupa-se principalmente com o condicionamento físico dos seus jogadores, desgastados pela maratona de jogos que antecede a Copa do Mundo.

“Não digo que o jejum incomoda, mas abre os nossos olhos para várias coisas”, comentou Carille, que passará a adotar um rodízio na equipe titular para amenizar o problema físico. “Já poderíamos ter sacado muitos jogadores contra o Atlético-MG. A preocupação é com o desempenho da equipe, que não estava bem fisicamente. Contra o Ceará, faltou entrosamento. Mas não vamos lamentar, e sim procurar soluções para melhorar o Corinthians”, acrescentou.

Ter enfrentado – e perdido a partida – o Atlético-MG com a sua formação usual foi considerado um erro de planejamento no Corinthians. À época, o time cumpria o último de uma série de quatro compromissos fora de casa. De Belo Horizonte, retornou a São Paulo e, cansado, não foi páreo para o Independiente pela Copa Libertadores da América, caindo por 2 a 1.

“Contra o Atlético-MG e o Independiente, foi muito claro que não conseguimos marcar como costumamos fazer, ter intensidade com a bola. Por isso, tranquilamente, conversamos com a comissão para mudar contra o Ceará. Já houve mais força e intensidade, mas faltou entrosamento e ritmo de jogo para alguns jogadores”, repetiu Carille.

Um dos líderes do elenco, o goleiro Cássio procurou adotar um discurso sereno ao falar sobre o momento negativo. “Não incomoda, de maneira nenhuma. Isso faz parte. Houve jogos que, mesmo com a gente não vencendo, não foram tão ruins. Empatar fora de casa com o Vitória não é ruim”, argumentou, referindo-se ao 0 a 0 do jogo de ida da Copa do Brasil. A volta está marcada para esta quinta-feira, em Itaquera.

O problema é que o Corinthians terá mais duas partidas importantes logo após enfrentar o Vitória – disputará clássico contra o Palmeiras em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro, e irá à Venezuela para enfrentar o Deportivo Lara, pela Copa Libertadores da América. Assim, há menos possibilidades de poupar titulares.

“A ideia é que dê para todos atuarem nas três partidas, mas só vamos começar a programar as outras depois do jogo com o Vitória”, ponderou Carille, com o apoio dos seus comandados. “É normal que haja desgaste. Vamos ver o que erramos para melhorar na quarta-feira e conseguir a classificação na Copa do Brasil”, pregou o meia Mateus Vital.

 

gazeta

foto: Djalma Vassão/Gazeta Press

palO Palmeiras conquistou uma importante vitória ao derrotar o Atlético-PR por 3 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time de Roger Machado pulou para a segunda colocação com oito pontos, dois a menos que o líder Flamengo.

O resultado marcou a primeira derrota do técnico Fernando Diniz após 10 jogos no comando do Atlético-PR e a primeira do time paranaense neste Brasileirão, permanecendo com cinco pontos, na parte intermediária da tabela.

Palmeiras e Atlético-PR fizeram um primeiro tempo muito tático, mas de poucas oportunidades de gols. Com dois times bem treinados, com esquemas táticos diferenciados e, quase sempre ofensivos, esperava-se muitos gols e jogadores no ataque. Não foi o que aconteceu. O que se viu foi um xadrez tático, com cada jogada muito bem pensada e o medo de se expor ao ponto forte do adversário.

O Palmeiras optou por subir a marcação e pressionar o Atlético-PR já no seu campo de defesa. O tática deu certo. O Furacão encontrou dificuldades para criar e não conseguiu ter volume de jogo para empurrar o Palmeiras na defesa.

Logo aos sete minutos, o Roger Machado teve uma baixa importante no time. Moisés deixou o campo machucado e deu lugar a Lucas Lima. O substituto teve dificuldades para entrar no jogo e entender a distribuição do adversário em campo e, por diversas vezes, teve de receber orientação do treinador.

A melhor chance do Furacão na primeira etapa aconteceu aos 20 minutos. Matheus Rosseto chutou de fora da área e obrigou Jailson a fazer grande defesa, espalmando sobre o travessão.

E, quando o primeiro tempo já caminhava para um empate sem gols e com poucas chances, o Palmeiras foi cirúrgico, letal e abriu o placar em uma bela jogada. Dudu cruzou da esquerda, a bola passou por toda área e encontrou Keno, o atacante dominou no peito e rolou para Bruno Henrique chutar forte no canto esquerdo de Santos.

SOLTINHO, SOLTINHO!

No segundo tempo, o Palmeiras procurou ficar mais com a posse de bola. O time paulista correu muito no primeiro tempo para marcar sob pressão e não dar espaços ao perigoso Furacão.

E, logo aos 14 minutos, conseguiu ampliar a vantagem. Dudu chutou forte de fora da área, Santos espalmou e, no rebote, Marcos Rocha acertou o canto esquerdo do goleiro. Foi o primeiro gol do lateral com a camisa palmeirense.

O Atlético-PR respondeu dois minutos depois e quase diminuiu a desvantagem. Após cruzamento da esquerda, Pablo cabeceou e Jailson fez bela defesa no canto esquerdo.

Em vantagem, o Palmeiras controlou a partida e diminuiu o ritmo do jogo. Teve maturidade e não se expôs ao adversário. Quando foi atacado, conseguiu rápidos contra-ataques e levou perigo. Em um deles, chegou ao terceiro gol aos 39 minutos.

Depois de roubar a bola no campo de defesa com Bruno Henrique, Hyoran deu belo lançamento para Willian, que avançou por todo o campo do adversário e chutou forte na saída de Santos.

O Atlético-PR ainda fez o gol de honra. Um belo gol, por sinal. Bergson lançou Jonathan pela direita, ele tocou de primeira para Pablo, dentro da área, tocar para as redes.

 

Agência Estado

Foi na manhã desse domingo, 6, a decisão da 9ª edição do Campeonato da Integração que estava se realizando no campo do Floriano. A competição que teve uma duração de três meses foi decida pelas equipes do Flamengo da Santa Rita x Atlético da Passagem Dantas.

capoe

No tempo normal de jogo o Flamengo venceu pelo placar de 2 x 0 os seus adversários com gols do Douglas e Jorge Alysson.
A competição teve como artilheiro o Renato Canuto com seis gols e o goleiro menos vazado foi o Max.

trofes

A entrega da premiação foi por volta do meio dia e contou com presenças de um gane número de desportistas. O Rilmar Barbosa ex-presidente da Liga Florianense de Futebol (LFF) é um dos incentivadores do esporte local esteve presente.

 

Da redação