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kannesA Inglaterra não fez a estreia dos seus sonhos, mas contou com Harry Kane em dia inspirado. Com dois gols do capitão - um deles nos acréscimos -, a equipe do técnico Gareth Southgate venceu a Tunísia por 2 a 1, na estreia das duas seleções na Copa do Mundo de 2018, nesta segunda-feira. Sassi descontou para os africanos. Os ingleses ainda reclamam de pênalti no camisa 9, que o árbitro ignorou sem consultar o VAR.

Bélgica e Inglaterra somam três pontos no Grupo G, com os belgas levando a melhor no saldo de gols (3 a 1). Tunísia e Panamá ainda não pontuaram.

Na próximo domingo, às 9h (de Brasília), a Inglaterra encara o Panamá, em Nizhny. Já a Tunísia joga no sábado, também às 9h, com a Bélgica, em Moscou.

INÍCIO PROMISSOR

A Inglaterra imprimiu um ritmo alucinante nos primeiros minutos de jogo. Com toques rápidos e investidas pelos lados, principalmente com Dele Alli e Young, deixava a defesa da Tunísia em apuros. Com cinco minutos, os britânicos já haviam criado três boas chances, com Lingard, Sterling e Kane.

KANE DESENCANTA

Na coletiva antes da partida, Kane havia declarado estar sob pressão após o hat-trick de Cristiano Ronaldo no 3 a 3 com a Espanha. Com dez minutos, ele tirou o grito de gol da torcida ao aproveitar rebote de cabeçada de Stones, que o goleiro Hassen havia feito uma bela defesa. Foi o primeiro do atacante do Tottenham em grandes competições com a Inglaterra. Antes, havia passado em branco no Europeu Sub-21, em 2015, e também na Euro 2016, quando o English Team foi eliminado pela Islândia nas oitavas de final.

BOLA AÉREA VIRA ARMA

A Inglaterra tinha a posse de bola e aparecia com perigo. No entanto, uma bobeada de Walker gerou o gol de empate da Tunísia. Ele fez pênalti desnecessário, que Sassi bateu bem. Após a igualdade, os ingleses levaram a melhor em todas as bolas levantadas na área adversária e só não marcaram o segundo por capricho, após Stones furar e o árbitro não marcar pênalti em Harry Kane, que claramente foi puxado. Nem o VAR foi consultado, para desespero dos ingleses. Lingard chegou a acertar a trave.

INGLATERRA SOLTA OS ALAS

No primeiro tempo, a Inglaterra entrou com uma linha de cinco, com Trippier e Young mais presos à marcação. Na volta do intervalo, Gareth Southgate soltou mais os alas, para aproveitar o jogo aéreo, que deu certo na etapa inicial. Desta vez, a marcação da Tunísia estava mais compacta, fechando os espaços e evitando alguns cruzamentos. Com o adversário fechado, os zagueiros também arriscavam subidas ao ataque, principalmente Maguire.

TIME NÃO ENGRENA, E SOUTHGATE MANTÉM ESQUEMA

Ao contrário dos 45 minutos iniciais, a Inglaterra fez um segundo tempo ruim. Nem as bolas alçadas na área, principal arma, surtiam mais efeito. Apesar da atuação abaixo da crítica, o técnico Gareth Southgate não desfez o esquema com três zagueiros. Rashford e Loftus-Cheek foram a campo nas vagas de Sterling e Dele Alli, mas não conseguiam furar o bloqueio da Tunísia. O jovem do Manchester United bem que tentou arriscar algumas jogadas individuais, sem grande perigo para o gol de Ben Mustapha.

SÓ KANE RESOLVE...

Kane estava sumido no segundo tempo, no meio dos zagueiros da Tunísia. Mas ele tem o toque diferenciado e colocação precisa. Já nos acréscimos, a Inglaterra tentou, mais uma vez, colocar a bola na área. E levou a melhor mais uma vez. Após cobrança de escanteio, Stones escorou e o camisa 9, sozinho na pequena área, fez o seu segundo gol na partida, garantindo o triunfo inglês.

VAI TER QUE JOGAR MAIS

Para chegar longe na Copa do Mundo, a Inglaterra terá que jogar mais, principalmente em relação ao que apresentou no segundo tempo. No Grupo G, o adversário a ser batido é a Bélgica, que fez 3 a 0 no Panamá e mostrou futebol muito superior ao dos ingleses na primeira rodada do Mundial.

 

Lance

Foto: divulgação

A CBF enviará uma carta à Comissão de Arbitragem da Fifa para "manifestar estranheza" pela não utilização do árbitro de vídeo na partida contra a Suíça, em Rostov. A seleção brasileira se queixa principalmente de uma falta no lance do gol do empate por 1 a 1 no último domingo.

Mesmo com polêmicas até aqui na 1ª rodada, é a primeira reclamação que a entidade recebe sobre o árbitro de vídeo no Mundial. O protesto é quanto a um empurrão do meia Zuber em Miranda, antes de cabecear a bola à rede (reveja o lance no vídeo abaixo). Para os jogadores e para o técnico Tite, houve falta clara no zagueiro brasileiro após cobrança de escanteio.

- O lance do Miranda foi muito claro. E não estou justificando o resultado - disse o treinador da Seleção após o jogo.

Os jogadores brasileiros chegaram a reclamar antes mesmo do reinício do jogo, assim que o telão da arena em Rostov exibiu o replay do lance. O árbitro mexicano César Ramos, porém, não deu ouvido a eles. A Fifa diz que o árbitro acertou, mas condenou o replay no telão.

Outra queixa brasileira foi em uma jogada de ataque em que Gabriel Jesus pediu pênalti. O atacante caiu dentro da área depois de uma disputa com o zagueiro Akanji, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.

A CBF quer entender quais são os critérios da Fifa para a utilização do VAR. O recurso, pela primeira vez permitido em uma Copa do Mundo, já foi utilizado em outras partidas.

A Seleção voltou a treinar nesta segunda-feira, em Sochi. Na quarta, a delegação já embarca para São Petesburgo, palco da partida contra a Costa Rica, na próxima sexta, pela segunda rodada do Grupo E.

 

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Nesse domingo, 17, milhares e brasileiros, pessoas de todas a idades, se postaram em frente as tvs e telões projetos para assistirem à partida do Brasil x Suíça. O jogo foi válido pela primeira fase do Copa do Mundo que está se realizando na Rússia.

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O repórter Ivan Nunes, que colabora com o piauinoticias, fez registro de algumas imagens onde famílias inteiras estavam acompanhando a partida.

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O jogo terminou empatado em 1 x 1.  O Brasil volta a jogar nesse dia 22, às 9:00h da manhã.

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Da redação

 

Quem acordou cedo para acompanhar o confronto entre suecos e sul-coreanos em Níjni Novgorod não viu um espetáculo ao nível de alguns dos jogos já disputados nesta Copa do Mundo, mas presenciou a tecnologia novamente agindo em prol do acerto no futebol. Depois de um primeiro tempo que nem de longe encheu os olhos, um pênalti marcado com o auxílio do VAR determinou a vitória da Suécia por 1 a 0.

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Dois momentos distintos marcaram os primeiros 45 minutos da partida. Na metade inicial, os sul-coreanos tiveram um domínio falso da partida. Apesar do controle, pouco assustavam efetivamente e Olssen não fez nenhuma grande intervenção. Inicialmente reativa, a Suécia mudou a postura defensiva para ter a posse da bola e criou boas chances, a maioria delas com Berg, mas que acabaram minadas na má pontaria ou na inspiração de Cho Hyun-woo.

O segundo tempo foi bem mais empolgante que a metade inicial. Logo nos 10 primeiros minutos, uma chance para cada lado por pouco não tiraram o zero do placar. Essa missão coube ao capitão Granqvist, que converteu a penalidade marcada apenas com o auxílio do VAR (árbitro de vídeo). Atrás no marcador, a Coréia do Sul até esboçou uma reação, chegou a criar lances de perigo, mas saiu de campo derrotada.

Com o triunfo, a Suécia assumiu a liderança do Grupo F, que possui México e Alemanha empatados com um ponto e a Coréia na lanterna. No próximo sábado, em Sochi, o clássico europeu pode definir o futuro da atual campeã mundial na Rússia, enquanto a seleção comandada por Shin Tae-Yong tenta manter viva as chances de classificação e conter a empolgação de Juan Carlos Osorio e seus jogadores.

Coréia começa melhor, mas goleiros são meros espectadores

Desde o início da partida ficou evidente a eficiência e o poder de marcação da seleção sueca, que nos primeiros minutos deixou a Coréia do Sul tomar iniciativa e ter a bola. Porém, os europeus seguiam firmes em sua proposta e conseguiam conter as ações no último terço do campo, às vezes até com faltas, obrigando as adversários a abusar da bola aérea, na qual sempre levavam vantagem.

Suécia toma a iniciativa, mas para no goleiro sul-coreano

Depois dos 15 primeiros minutos, a partida ganhou um cenário completamente diferente do inicial. Até então reativa, a Suécia passou a buscar mais o jogo, com a bola nos pés, e usar da qualidade de seus meio-campistas para furar as linhas sul-coreanas. As melhores jogadas acabaram saindo das roubadas de bola no meio-campo e transições rápidas que culminaram em boas jogadas, mas pararam no inspirado goleiro Cho Hyun-woo.

A primeira chance clara da Suécia aconteceu aos 19 minutos. Atuando pelo lado do campo, Olsson recebeu e cruzou para área, mas bola passou por todo mundo e sobrou do outro lado com Lustig. Em novo chuveirinho, Toivonen tocou para Berg, que dentro da pequena área chutou à queima-roupa para defesa espetacular de Cho Hyun-Woo. No lance seguinte, no escanteio, Jansson testou rente à trave, mas para fora.

A bola aérea passou a ser uma alternativa que causava muito perigo para defesa da Coréia. Aos 28, em nova sobra do escanteio, Berg teve seu arremate travado na hora exata por Kim Young-Gwon. Todas essas chances, enfim, poderiam ser minimizadas se aos 43 minutos o árbitro de El Salvador tivesse assinalado o pênalti sobre Toivonem, que foi derrubado pelo defensor sul-coreano. Joel Aguilar preferiu não recorrer ao VAR e mandou seguir o lance.

Segundo tempo mais animado, de VAR atuante e determinante

Os primeiros lances do segundo tempo já davam pressentimentos de que o primeiro tempo ruim não seria repetido na parte final. Logo aos nove minutos, Koo Ja-Cheol completou de cabeça o cruzamento e por muito pouco não abriu o placar. A resposta sueca veio no minuto seguinte, novamente em bola alçada na área, que Toivonen testou firme para mais uma grande defesa do arqueiro sul-coreano.

Coube ao minuto 17 o lance que mudaria toda a história da partida, mas com o auxílio da tecnologia. Claesson antecipou a jogada e acabou tocado por Kim Min-Woo. Inicialmente o lance seguiu, mas quando a Coréia esboçou o contra-ataque Joel Aguilar voltou atrás e recorreu ao VAR, que confirmou a marca da cal. Na cobrança, Granqvist deslocou o goleiro e abriu o marcador.

Na frente do placar, a Suécia se dispôs a segurar a vantagem e deu campo para a Coréia, que esboçou uma reação. Porém, pouco assustou o goleiro Olsen, que saiu de campo sem ser vazado e com a vitória de sua seleção.

 

Gazetaesportiva

Foto: Dimitar Dilkoff/AFP