Vários jogos marcaram o andamento do Campeonato Os Quarentões, competição que vem se realizando em Floriano há varios anos. Todos os participantes tem mais de 40 anos de idade e, a maioria são ex jogadores de Floriano e de cidades vizinhas.
Na sexta-feira, 15, de acordo com o Carlos Iran que é e um dos organizadores da competição, se enfrentaram Pastos Bons 5 x 2 Barão de Grajaú; peladas dos Amigos 5 x 3 Barão de Grajau.
No sábado mais uma partida foi realizada e o Independente ganhou por 2 x 1 da Câmara de Vereadores de Floriano. O time recebe o apoio do vereador Mauricio Bezerra que está presidente do poder.
Já no domingo o confronto foi às 9:00h e envolveu o Mercadinho Carlito 6 x 2 Bertolínia.
O Francalino da Costa que é um outro organizador da competição estava acompanhando os jogos que tiveram um bom número de torcedores.
A cúpula da arbitragem daFifa afirma estar "satisfeita" com as decisões tomadas pelos árbitros no jogo entre Brasil e Suíça. O Estado apurou que, depois de uma revisão da partida, a comissão de Arbitragem e seu diretor não acreditam que houve uma falha evidente. Mas admitem que a tecnologia não vai acabar com as polêmicas e com as subjetividades.
Durante o jogo, no lance que resultou no gol da Suíça, os árbitros na cabine avaliaram a cena, inclusive em câmara lenta. Mas chegaram à conclusão de que não houve uma falta sobre Miranda. Por isso, não chamaram o árbitro em campo. Diante do silêncio, ele manteve sua decisão, que também apontava para o fato de não haver uma falta.
Já no caso de Gabriel Jesus, o mesmo processo ocorreu. Na cabine do VAR, os árbitros reavaliaram o lance, mesmo sem que o juiz da partida soubesse. Mas optaram por não alertar o árbitro César Ramos, em comando em campo. Por isso, o lance também seguiu.
Massimo Busacca, diretor de Arbitragem, e Pierluigi Collina, chefe da Comissão de Arbitragem, teriam demonstrado apoio à decisão no jogo. Mas, ao Estado, um dos diretores da Fifa também admitiu que existe uma orientação de que nem todos os lances devem ser alvo de uma reavaliação de vídeo, paralisando o jogo.
Depois de quatro dias do uso da tecnologia numa Copa do Mundo, a percepção é que um dos projetos mais ambiciosos e arriscados da Fifa - a introdução da tecnologia no futebol - por enquanto não acabou com as polêmicas no jogo. Mas apenas as transferiu para outras instâncias.
A avaliação é de membros da comissão de arbitragem da Fifa que vem se reunindo diariamente para avaliar a situação. Ao Estado e na condição de anonimato, um dos principais nomes da arbitragem da Fifa não disfarça seu sentimento de que o uso da tecnologia não representa o fim dos debates no futebol.
Não restam dúvidas, segundo a entidade, que os números de erros poderão desabar com o uso da tecnologia. "Quando o debate é se a bola cruzou ou não a linha do gol, teremos uma ajuda fundamental", disse.
Mas, em algumas ocasiões como no caso do lance entre Miranda e o atacante suíço, a decisão continua sendo subjetiva. "Você pode ver a imagem mil vezes. Mas não há como saber se o toque foi apenas um toque ou se houve força para empurrá-lo", explicou um dos árbitros. "Do outro lado do computador, continua havendo um ser humano", comento.
No caso de Miranda, o julgamento do árbitro que estava na tela de vídeo foi de que não havia uma falta e, portanto, não indicou nada ao juiz da partida, em campo.
Esse não foi o único caso de controvérsias. O técnico da Austrália, Bert van Marwijk, criticou o árbitro uruguaio, Andres Cunha, depois de ele optar por dar um pênalti para a França ao rever um lance pelo vídeo. "Espero que um dia haja um árbitro muito honesto", disse. O lance resultou no segundo gol da França e a vitória por 2 x 1 contra a Austrália.
No estádio de Samara, a Costa Rica queria manter o bom retrospecto em estreias de Copa do Mundo, tendo vencido três de seus últimos quatro jogos. Mas a Sérvia é que manteve sua invencibilidade contra times da Concacaf e saiu na frente no grupo E.
O esquema mais recuado da Costa Rica, que apostava nos contra-ataques, foi furado graças à uma cobrança de falta perfeita de Kolarov no começo do segundo tempo. A vitória por 1 a 0 deixa os sérvios na liderança do grupo que tem ainda Brasil e Suíça neste domingo, às 15 horas (de Brasília).
A Costa Rica deixou clara sua proposta defensiva, mas terminou o primeiro tempo com mais finalizações que os rivais. A Sérvia, por outro lado, teve mais tempo de posse de bola e as melhores oportunidades de abrir o placar.
Aos 27, Milinkovic-Savic, disputado por muitos times no mercado europeu, recebeu um belo lançamento de Kolarov, dominou sozinho na altura da marca do pênalti e tentou bater de esquerda, mas o chute saiu mascado, fraco, e ficou sem problemas nas mãos de Navas.
Mas o mais belo lance saiu aos 43, mais uma vez com Milinkovic-Savic. O jovem de 23 anos emendou uma bicicleta e Navas se esticou todo para fazer a defesa. O lance acabou sendo paralisado por impedimento, mas o replay mostrou que a posição era regular. Caso a bola tivesse entrado, o árbitro de vídeo entraria em ação.
A segunda etapa começou com mais uma boa defesa de Navas. Mitrovic tabelou com Milinkovic-Savic e recebey de volta na frente do goleiro. O toque buscava o canto, mas foi desviado pelo goleiro do Real Madrid.
Aos 10, enfim, não deu para o goleiro da Costa Rica. Kolarov cobrou falta com muita categoria, mandando a bola no ângulo esquerdo de Navas, que se esticou demais e não conseguiu chegar na bola para evitar o 1 a 0. Era o terceiro gol de falta no Mundial russo, já igualando o número que tivemos na Copa de 2014.
A seleção costa-riquenha teve que se abrir um pouco mais atrás da igualdade, com a entrada de Joel Campbell, destaque em 2014, no lugar de Ureña. A posse de bola mudou de lado, mas o goleiro Stojkovic não levou muitos sustos.
Foram os sérvios quem seguiram levando as melhores chances, como aos 31, quando Kostic tinha tudo para marcar, mas Navas conseguiu um leve desvio antes da bola chegar no jogador e evitou o segundo gol.
Aos 41, Mitrovic teve tudo para marcar o segundo gol, mas caiu ao tropeçar em Giancarlo González, que tentou tirar com um carrinho. Os jogadores chegaram a cobrar do árbitro a marcação do pênalti, mas o lance sequer foi revisto.
Nos acréscimos, pressão da Costa Rica e tentativa de contra-ataque mal aproveitado pela Sérvia. Após um lance na lateral do campo, na frente do banco da seleção da América Central, o clima esquentou com uma confusão entre jogadores sérvios e membros da comissão técnica adversária. Mas logo a situação foi controlada.
Quando já eram sete minutos de acréscimos, a arbitragem usou o VAR para revisar uma agressão de Prijovic, que acabou recebendo cartão amarelo apenas
O próximo jogo da Sérvia é na sexta-feira, em Kaliningrado, contra a Suíça, às 15 horas (de Brasília). Mais cedo, às 09 horas, a Costa Rica enfrenta o Brasil, em São Petersburgo.
Hannes Thór Halldórsson trabalha na indústria dos filmes. Dirigiu clipes de música pop da Islândia, inclusive da banda feminina Nylon e da canção que representou o país no Eurovision de 2012. Foi também responsável por uma série de televisão chamada Nossos jogadores profissionais, em que visitou islandeses importantes que ganhavam a vida chutando bolas, como o seu ídolo Eidur Gudjohnsen, e um comercial da Coca-Cola para a Copa do Mundo da Rússia. Em 2013, começou a trabalhar em um longa que ele se recusa a descrever como “um filme de zumbis”. “É mais um thriller sobrenatural de fantasmas que acontece em algum lugar isolado da Islândia”, disse, à Sports Illustrated. Seu próximo projeto não está confirmado ainda, mas ele tem uma boa história autobiográfica para dirigir, se quiser: o dia em que defendeu um pênalti de Lionel Messi.
Porque no momento ele atua profissionalmente como jogador de futebol e é o goleiro titular da seleção islandesa. Neste sábado, impediu que a Argentina fizesse 2 a 1 contra o seu time, em Moscou, na primeira rodada do Grupo D da Copa do Mundo. Até os 29 anos, recebia salário para jogar bola, mas ainda dividia muito as suas atenções com a produção de vídeos, de música ou comerciais, uma paixão que ele desenvolveu quando era adolescente.
Na infância, começou a treinar para a carreira de futebol que vislumbrava, mas, aos 14, deslocou o ombro fazendo snowboarding. A dor aparecia sempre que tentava treinar. “Isso destruiu meus sonhos de jogar futebol. Fui operado aos 19 anos”, disse, ao Bleacher Report. “Essa época, dos 14 aos 19 anos, é quando os rapazes da minha idade estavam jogando pelas seleções de base da Islândia. Eu tinha zero jogos nas categorias de base. Então, passei minha juventude produzindo curtas. Dos 16 aos 20 anos, me concentrei somente nisso”.
Encorajado pelo pai, Halldórsson tentou mais uma vez. Estava fora de forma e enferrujado, mas conseguiu participar da pré-temporada do Leiknir Reykjavik, clube da terceira divisão do bairro em que morava. Foi reserva o campeonato inteiro, mas, na penúltima rodada, o titular foi expulso. Halldórsson ganhou a chance para a partida final, uma decisão de campeonato contra o Vikingur Olafsvik. Quem vencesse seria promovido.
Animado pela chance de começar jogando uma partida competitiva pela primeira vez na carreira, o goleiro ligou para emissoras de TV. Contou o que estava acontecendo e perguntou se elas não queriam enviar algumas câmeras. Duas apareceram. Ele deve ter se arrependido dessa parte. Aos 43 minutos do segundo tempo, errou a cobrança do tiro de meta e deu a bola para o adversário. Dois atacantes contra Halldórson. O Vikingur Olafsvik marcou, venceu por 2 a 0, e o Leiknir não subiu – clique aqui para ver o lance.
Halldórsson ficou desolado. Trancou-se em casa ouvindo música porque todo mundo no bairro falava sobre o seu erro, transmitido em rede nacional. Mergulhou na sua outra profissão durante o verão europeu e ainda sofreu um acidente que quase quebrou seus dedos da mão esquerda. Quando a temporada seguinte de futebol começou, ele decidiu fazer uma última tentativa. Conseguiu encontrar um clube que não conhecia sua história, o Afturelding, e teve uma grande temporada.
Foi contratado pelo Stjarnan, e começou a receber salário para jogar bola pela primeira vez. Em 2011, chegou ao KR, principal clube do país, mesmo ano em que estreou na seleção islandesa. Saiu da Islândia para fazer carreira na Noruega, com uma passagem pela Holanda, até chegar ao norueguês Randers, que defende atualmente. Foi a muralha na Eurocopa da França, primeira vez que os islandeses disputaram um grande torneio, e segurou a barra durante as Eliminatórias da Copa do Mundo. Na sua primeira partida na Rússia, pegou um pênalti do craque Lionel Messi. Uma história de cinema.