• hospital-de-olhos.jpg
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

idoloflaApós 13 anos de sua última partida pelo clube, o goleiro Júlio César pode fazer sua reestreia e talvez a sua despedida do Flamengo e do futebol nesta quarta-feira, às 21h45, contra o Boavista, no estádio Raulino de Oliveira, pela quarta rodada da Taça Rio do Campeonato Carioca.

 

Com a vaga assegurada na semifinal do Estadual, o Flamengo aproveita para utilizar os jogadores que não vinham sendo aproveitados, além de dar uma oportunidade a um ídolo da torcida. O campeão da Taça Guanabara tem seis pontos, na vice-liderança do Grupo B, mesma pontuação do Vasco, o primeiro colocado.

 

Enquanto isso, o Boavista, grande surpresa da Taça Guanabara, segue sonhando com a classificação. Atualmente, está com seis pontos no Grupo C, a três do Fluminense, que tem 100% de aproveitamento na Taça Rio.

 

Apesar da derrota, por 4 a 3, para o Vasco no domingo, o Boavista deve repetir a escalação para encarar o Flamengo.

 

Como fez um jogo de igual para igual com um dos candidatos ao título, o técnico Eduardo Allax tem optado por manter a base para tentar surpreender novamente. Isso sem contar com três atletas que vêm desfalcando o clube nas últimas rodadas.

 

"A preparação é focada na recuperação dos atletas que após o jogo contra o Vasco em Cariacica. Já viajamos para Volta Redonda, onde esperamos realizar um grande jogo contra o Flamengo. Os desfalques são Felype Gabriel, Erik Flores e Kadu que ainda estão na transição do DM para o treinamento", afirmou o treinador.

 

O Flamengo viajou sem Trauco, lesionado, e Vinícius Júnior, expulso na última rodada. Além deles, Réver será poupado e Jonas dará lugar a Cuéllar. No sistema defensivo, Juan formará dupla com Rhodolfo, enquanto Rodinei e Renê jogarão nas laterais. A principal novidade, no entanto, fica por conta do retorno de Júlio Cesar.

 

"Encontrei um Flamengo completamente diferente, mais estruturado. Perdi a vontade de jogar no Benfica e resolvi retornar, mas por pouco tempo. Quero curtir minha família em Lisboa. Mas está sendo muito prazeroso voltar a esse clube e reencontrar amigos como Juan e Diego", disse o goleiro.

 

Agência Estado

Foto: divulgação CRF

cristianoO Paris Saint-Germain foi brioso, mas não conseguiu se impor frente à tradição e a qualidade técnica do Real Madrid, acabou derrotado por 2 a 1 diante de sua torcida, nesta terça-feira, e está fora da Liga dos Campeões. Sem seu principal jogador, Neymar, mas com o Parque dos Príncipes lotado, a equipe de Daniel Alves, Marquinhos e Thiago Silva lutou, mas não teve inspiração para se impor, vazar a dupla de zaga madrilena e reverter a derrota de 3 a 1 sofrida em Madri.

 

Fora do principal campeonato europeu na fase de oitavas de final, resta à equipe de Unai Emery administrar a vantagem no Campeonato Francês e adiar para a próxima temporada o sonho do título. Já o Real segue firme e como um dos favoritos na busca pela 13.ª conquista.

 

Desfalcado do astro brasileiro, o PSG e seus torcedores sabiam que estavam diante de uma missão complicada contra atual bicampeão da Liga dos Campeões. Para tentar reverter a desvantagem e buscar o placar de 2 a 0 que lhe daria a classificação, Emery dessa vez não inventou. Escalou o time com Marquinhos e Thiago Silva - que voltou a ser o capitão do time - no miolo da zaga e devolveu o posto de volante a Thiago Motta, deixando o jovem Lo Celso no banco. Na frente, optou sem surpresas por Di María no lugar de Neymar.

 

Os parisiense confiavam em uma equipe não muito diferente tinha sido capaz de superar o Barcelona, com Messi, Neymar e Suárez, por 4 a 0, na edição 2016/2017 da Liga dos Campeões - antes de levar a virada na capital catalã. Mas a esperança logo se mostrou vã. Sem Modric e Kroos, ainda se recuperando de lesões, Zidane escalou um Real Madrid um pouco mais defensivo, em 4-4-2, optando por um meio de campo marcador, com Casemiro, Kovacic, Lucas Vázquez e Asensio.

 

PRIMEIRO TEMPO DE PRESSÃO

 

Com o meio de campo povoado, as duas equipes concentraram o jogo entre as intermediárias, sem conseguirem oportunidades claras de gol nos primeiros 15 minutos. E, mesmo que o PSG precisasse do resultado, a dupla Varane/Sergio Ramos soube anular Cavani e Mbappé. A primeira chance clara acabou sendo do Real, que aos 19 minutos quase marcou com Ramos, que chutou da entrada da pequena área, para grande defesa de Areola. Nesse momento, as duas equipes faziam um jogo parelho, com posse de bola equilibrada, mas quase sem oportunidades de gol.

 

Aos 38 minutos, Areola voltou a salvar o time de Emery, dessa vez após uma escapada de Benzema pela esquerda do ataque. Três minutos depois, o PSG teve sua primeira chance, com Mbappé, que, preciosista, preferiu chutar sem ângulo para defesa de Navas em lugar de servir Cavani.

 

Após um primeiro tempo tímido demais e um tanto inofensivo para quem precisava vencer por dois gols de vantagem, o PSG voltou tentando pressionar, mas teve como adversário sua própria torcida, que acendeu sinalizadores e provocou a interrupção do jogo. Logo a seguir, quem voltou a ameaçar com mais perigo foi o Real, em um cruzamento da esquerda que encontrou Cristiano Ronaldo. De cabeça, o craque português mandou à direita do gol de Areola, com perigo.

 

A jogada acabou sendo o ensaio do castigo que viria aos seis minutos: mais uma vez pela esquerda, Vasquez cruzou após troca de passes e encontrou Ronaldo na pequena área, dessa vez sem perdão: 1 a 0. Foi o terceiro gol do português nos dois confrontos com o clube parisiense.

 

CONTROLOU

A situação, que já era difícil, tornou-se dramática. Tendo de repetir o placar de Madri e fazer três gols em um único tempo, o PSG não teve organização para reagir e defrontou-se com toda a tradição e a experiência do Real na Liga dos Campeões.

 

À vontade em campo, o time de Zidane soube controlar o ímpeto dos parisienses, não se incomodou com o apoio ininterrupto da torcida e administrou o resultado. Aos 20 minutos, em uma reclamação infantil na intermediária de ataque, Verratti levou o segundo amarelo e acabou expulso.

 

O PSG, que não ameaçava com 11, encontrou forças para reagir e buscar o empate aos 26, com um gol de Cavani após confusão na pequena área. Mas, sem volantes em campo após a saída de Thiago Motta para a entrada de Pastore, o time de Emery virou presa fácil. Aos 35, o brasileiro Casemiro mandou para as redes após bate-rebate na área, consolidando a vitória do Real.

 

futebolinterior

viniciusjrApesar de não ser titular do Flamengo, Vinicius Junior é artilheiro do clube em 2018, com quatro gols. Mesmo assim, as polêmicas que o jovem de 17 anos tem se envolvido têm repercutido mais que as atuações. As principais foram o gesto de “chororô” contra o Botafogo pela Taça Guanabara e a expulsão contra o mesmo alvinegro pela Taça Rio.

 

Durante o Seleção SporTV desta terça-feira, Júnior analisou a dimensão que atinge tudo o que é relacionado ao garoto e disse que, se fosse familiar dele, o aconselharia a antecipar sua ida para o Real Madrid. Ele pode ir no meio do ano, assim que completar 18 anos, mas o Fla tenta manter até, pelo menos, o fim da temporada.

 

- Acho que colocar toda essa responsabilidade, toda essa pressão em cima dele... Vou te falar sinceramente, se fosse parente dele, diria para ele também: "vai", porque teria muito mais tranquilidade. Ele está no olho do ciclone, tudo que acontece com ele é super dimensionado, lembrando sempre que ele tem 17 anos. São poucos os que com 17 anos chegaram à maturidade.

 

 

Sportv

Foto: André Durão/GloboEsporte.com

cicinhoCicinho anunciou nesta terça-feira, em entrevista no Morumbi, sua aposentadoria dos gramados. Após rescindir com o Brasiliense na semana passada, o lateral-direito pediu ao São Paulo para usar a estrutura do clube no pronunciamento sobre seu futuro - o Tricolor até divulgou um vídeo misterioso, com a famosa música da caixa postal do jogador, para viralizar na internet. Em semana de clássico com o Palmeiras, momentos marcantes contra o rival também foram assunto na entrevista do agora ex-jogador.

 

– Esse pronunciamento é pelo meu futuro. E nada melhor, nesse momento tão importante, do que ser feito no lugar que me deu direção para o futebol. Estou aqui para falar do meu encerramento no futebol, devido a problemas no joelho. Voltei a jogar no Brasiliense não por dinheiro, mas por um sonho de voltar a jogar em alto nível. Estou aqui para anunciar minha aposentadoria. Agradeço por essa oportunidade. Eu me sinto realizado. Estou feliz, tranquilo por essa decisão, tomada em comum acordo. Esse problema de cartilagem, edema ósseo vem me acompanhando há um ano. Para continuar jogando, precisaria de uma cirurgia mais agressiva, que me tiraria dos gramados por mais seis meses – disse Cicinho, agora ex-jogador, aos 37 anos.

 

Em sua entrevista de despedida dos campos, o jogador lembrou o destaque alcançado em clássicos contra o Palmeiras - adversário de quinta-feira pelo Paulistão.

- Não tem como esconder que o momento mais marcante da minha carreira foi naquela vitória contra o Palmeiras (na partida de ida das oitavas de final da Libertadores de 2005). Eu cheguei no vestiário e ouvi do Rogério Ceni, do Lugano, que seria impossível a gente não ser campeão depois de um gol de esquerda, na casa do rival, e do Cicinho. Não tinha como não ser campeão - lembrou Cicinho.

 

- Tive o privilégio de fazer gols contra o Palmeiras. Fiz gol de esquerda. No segundo jogo, fiz um gol no fim do jogo, que foi o de número 10 mil da história da Libertadores, fiz em outro clássico também. Sempre houve essa rivalidade com o Palmeiras, e eu pude contribuir da melhor maneira possível. Somente lembranças boas.

 

Pelo São Paulo, onde ganhou maior projeção nacional, Cicinho conquistou três títulos. Foi campeão paulista, da Libertadores e mundial em 2005.

 

O ex-lateral recebeu uma homenagem do clube, uma camisa 2 enquadrada com uma placa. Foi exibido também um vídeo com mensagens de ex-companheiros de Cicinho. Estavam presentes no evento no Morumbi o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e Lugano (diretor de relações institucionais). O zagueiro foi companheiro de Cicinho nas conquistas pelo São Paulo.

 

- O São Paulo homenageia Cicinho pela defesa dos nosso ideais, pela vitoriosa carreira e pelos gols inesquecíveis que nos ajudaram a conquistar a América e o mundo - dizia a placa.

 

Na sequência, o presidente Leco e Lugano falaram sobre Cicinho:

 

- Estou aqui de novo tendo a oportunidade de fazer uma homenagem a um jogador vitorioso, assim como foi com o Lugano, no fim do ano passado. O São Paulo é que se sente homenageado pelo que vocês fizeram - disse o presidente.

 

- Primeiro quero agradecer em nome dos companheiros da nossa geração. E depois em nome do clube que respeita um ídolo como você. Não só por ter sido campeão de tudo, mas por sempre citar o São Paulo e os companheiros. Você é fiel à nossa história - falou Lugano.

 

Cicinho, convocado para a Copa do Mundo de 2006, fez 17 jogos pela seleção brasileira e anotou um gol no amistoso contra os Emirados Árabes, em novembro de 2005, em goleada por 8 a 0.

 

Veja abaixo um resumo da carreira de Cicinho:

 

Cicinho (Cícero João de Cézare)

 

Idade: 37 anos

 

Posição: lateral-direito

 

Clubes: Botafogo-SP, Atlético-MG, Botafogo, São Paulo, Real Madrid, Roma, Villarreal, Sport, Sivasspor-TUR e Brasiliense

 

Títulos: Copa das Confederações (Seleção Brasileira) de 2005; Copa Libertadores da América (2005), Mundial de Clubes da Fifa (2005), Campeonato Paulista (2005), Campeonato Espanhol (2006-2007), Copa da Itália (2007-2008) e Supercopa da Itália (2007-2008)

 

Outros trechos da entrevista:

 

Sobre o vídeo dos jogadores de 2005

 

- Eu sabia que quando tomei a decisão de fazer a coletiva aqui que tudo que estava no meu coração ia ser realizado. Quando estava em alto nível na Turquia, eu queria jogar novamente no São Paulo. Estou voltando ao São Paulo para fazer uma despedida. Cada um falando meu apelido, tipo carinhoso de me chamar. Isso que vai ficar na memória. Sou privilegiado por ter jogado com tantos jogadores como esses. Tomei muita dura do Lugano. Isso me ajudou muito na minha carreira.

 

Repensou ir ao Real Madrid

 

- A chegada no aeroporto, depois do Mundial de 2005, com todo mundo abraçando o time… Aquilo foi um momento marcante e me fez repensar, porque eu já tinha contrato assinado com o Real Madrid. Mas o São Paulo me deu toda segurança. Nós tinhamos uma famíia ali.

 

Futuro

- Pretendo tirar alguns meses com a família. A vida do atleta é muita concentração. Tenho um projeto de escolinha no interior de Goiás, de um centro esportivo. É o que estou projetando para o futuro. Mas não descarto a possibilidade de continuar trabalhando no futebol, em um grande clube. Mas agora vou viajar um pouco. Colocar um pudim na frente e comer sozinho. Mas não posso exagerar, porque minha esposa cobra boa forma.

 

Problemas com álcool

- O São Paulo que descobriu essa problema. Foram feitas algumas perguntas e foi detectado que eu tinha alguns problemas devido ao álcool. Eu estava numa depressão. Existem vários tipos de depressão. E a minha eu escondia atrás do álcool.

 

Raí no Mundial de 2005

 

- Nós, são-paulinos, sabemos da importância do Raí. Todos do esporte, na verdade, sabem. E você ter o Raí ali, como chefe da delegação. Isos nos deixou muito feliz. Foi um incentivo a mais.

 

GE