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hazardDurante a Copa, em uma conversa com fãs na internet, o meia Eden Hazard, da Bélgica, foi perguntado sobre quem gostaria de enfrentar em uma eventual decisão da Copa do Mundo da Rússia. Citou Brasil e França. E se não teve o pedido atendido, ao menos viu os adversários cruzarem seu caminho: enfrenta a Seleção nas quartas de final, sexta-feira, e tem os franceses como possíveis adversários nas semifinais.

Hazard, como outros jogadores da equipe belga, vê um privilégio no duelo com o Brasil. Será uma seleção virgem de títulos enfrentando os pentacampeões mundiais – naquele que fatalmente será um dos jogos mais importantes da história da Bélgica. E, para Hazard, a reação contra o Japão, transformando uma derrota de 2 a 0 em vitória por 3 a 2, dá gás ao time para o grande desafio.

– Nossa reação foi ótima, e talvez fosse esse tipo de jogo que precisássemos para o futuro. Estamos nas quartas de final. Acho que será magnífico. Jogar com o Brasil é sempre incrível. Vamos tentar vencer – disse Hazard.

Mas, para chegar lá, foi preciso passar por um susto. Mais um. Ao ver o Japão fazer 2 a 0, o meia lembrou da derrota para País de Gales nas quartas de final da Eurocopa de 2016.

– Sendo sincero, pensei em dois anos atrás, mas também pensei que se fizéssemos gols, estaríamos dentro. Colocamos jogadores do banco, e eles fizeram a diferença. Estamos felizes de vencer e ir para as quartas de final.

O jogador manifestou preocupação com o sistema defensivo antes de enfrentar um time tão forte. A Bélgica já sofreu quatro gols na Copa – dois para a Tunísia, dois para o Japão.

– No primeiro tempo, fomos bem. O que deu errado foi o começo do segundo tempo. Eram dois gols evitáveis. Tivemos alguns erros defensivos.

Brasil e Bélgica se enfrentam às 15h de sexta-feira em Kazan. O vencedor pegará França ou Uruguai nas semifinais.

 

GE

Foto: Reuters

O Brasil derrotou o México por 2 a 0 nesta segunda-feira, em Samara, pelas oitavas de final da Copa do Mundo Rússia 2018. Os gols da vitória saíram no segundo tempo, com Neymar e Roberto Firmino. Agora, nas quartas de final, a seleção enfrenta a Bélgica, que venceu o Japão de virada.

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No primeiro tempo, a seleção mexicana partiu para o ataque, bem ao estilo do técnico Juan Carlos Osorio. Explorando a velocidade de Carlos Vela e Guardado pela esquerda, deu trabalho ao sistema defensivo de Tite, mas só conseguiu finalizar uma vez no gol de Alisson. Com dificuldades para sair jogando e ditar o ritmo da partida, o Brasil também se expunha aos contra-ataques após escanteios no campo ofensivo, já que Osorio costuma posicionar apenas quatro defensores em sua área para reforçar a segunda bola nos contragolpes. Aos poucos, porém, a seleção controlou o ímpeto dos mexicanos e criou as melhores oportunidades com Philippe Coutinho, Gabriel Jesus e Neymar, que, aos 24 minutos, parou em arrojada defesa do goleiro Ochoa.

Para a etapa final, Osorio tirou o veterano Rafa Márquez e colocou Layún, buscando dar mais mobilidade ao meio-campo. Todavia, foi a seleção brasileira quem voltou em ritmo acelerado do intervalo. Coutinho parou em Ochoa. Aos 6 minutos, entretanto, a muralha mexicana nada pode fazer depois que Neymar rolou para Willian, que cortou para a canhota e bateu cruzado. O camisa 10 apareceu no segundo pau, empurrando para as redes. Superou Cristiano Ronaldo e Messi ao marcar seu primeiro gol em um mata-mata de Copa.

Willian, por sinal, teve sua melhor atuação no Mundial, sobretudo no segundo tempo. Arriscou mais jogadas individuais pela linha de fundo e não ficou preso ao lado direito, tanto que, no lance do gol, ele se movimenta do meio para a esquerda. Fez jus ao apelido de “Foguetinho”, acelerando no tempo certo e, como sempre, ajudando Fagner na recomposição defensiva. Já Neymar se mostrou novamente mais objetivo. Resistiu à provocação dos mexicanos, a ponto de levar um pisão de Layún. É o jogador que mais recebeu faltas (23) neste Mundial. Valorizou algumas delas, é verdade, mas nada que lembrasse a postura descompensada que exibiu diante da Costa Rica. Além de iniciar a jogada em que abriu o placar, ele ainda deu assistência para Firmino, que havia entrado no lugar de Coutinho, fechar a conta aos 43 minutos. Foi eleito o melhor jogador da partida.

 

Como de praxe, a defesa brasileira, comandada pelo capitão Thiago Silva, reluziu solidez e soube administrar a agressividade do ataque mexicano. Apesar de ter sobressaído na posse de bola (54% x 46%), a equipe de Osorio só conseguiu finalizar uma vez em direção à meta de Alisson. Os laterais Fagner e Filipe Luís, que ficou com a vaga de Marcelo, sofreram para marcar os pontas Lozano e Vela, mas deram conta do recado. Casemiro, o pilar do meio-campo, levou seu segundo cartão amarelo na competição e está fora das quartas. Fernandinho deve ser o substituto.

Essa é a quarta vitória do Brasil sobre o México em cinco jogos de Copas do Mundo – o outro duelo, em 2014, terminou empatado. No histórico do confronto em Mundiais, a seleção soma 14 gols e jamais foi vazada pelos mexicanos, que caíram na fase de oitavas pela sétima vez desde 1986. O próximo jogo do Brasil, contra os belgas, será em Kazan, na próxima sexta-feira, às 15h (horário de Brasília).

 

Com informação do Brasilelpais

Luka Modric é o grande astro da seleção croata, é verdade, mas a classificação às quartas de final não teve nada a ver com o meia. Pelo contrário: ele vai ter sempre muito a agradecer ao companheiro Danijel Subasic, que pegou três pênaltis e ‘salvou a sua pele’ após perder uma cobrança já no fim da prorrogação contra a Dinamarca.

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E Subasic já está acostumado a ser herói. Ele chegou ao Monaco em 2012, quando a equipe estava na segunda divisão. Já em sua primeira temporada, marcou um gol à lá Rogério Ceni. No último jogo daquela temporada, ele fez de falta, da entrada da área, e garantiu uma vitória por 2 a 1 fora de casa contra o Boulogne.

Mas sua história mais marcante é outra. E uma que ele faz questão de nunca esquecer.

Subasic estava em campo no dia 29 de março de 2008 com a camisa do Zadar quando viu seu companheiro Hrvoje Custic dividir uma bola na lateral do campo e bater a cabeça em um muro de proteção. Ele foi levado para o hospital na hora com traumatismo craniano e lesões no cérebro. Não resistiu e morreu dias depois, aos 24 anos de idade.

Só que Custic era mais que só um colega de equipe para Subasic. Os dois eram quase irmãos, sempre juntos desde criança.

Por isso, Subasic carrega o ‘irmão’ até hoje. Em todos os seus jogos, veste por baixo do uniforme uma camisa com uma foto de Custic.

E assim foi neste domingo: após se sagrar o herói croata, Subasic fez a sua homenagem para o mundo todo.

Agora ele espera poder repetir isso no próximo sábado (7), quando a Croácia enfrenta a Rùssia nas quartas de final, às 15h (de Brasília), em Sochi.

 

msn