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vsfluVasco e Fluminense fizeram um clássico dos mais parelhos nesta quarta-feira, no Engenhão. Desde o esquema tático adotado, passando pelo número de oportunidades perdidas e, finalmente, até pelo placar. Afinal, apesar do esforço e de muita correria em campo, as equipes ficaram no 0 a 0 pela quarta rodada da Taça Rio.

 

Zé Ricardo tratou de igualar seu Vasco ao Fluminense antes mesmo do apito inicial, ao optar também pelo esquema 3-5-2, sucesso com Abel Braga no time das Laranjeiras. Os dois rivais fizeram um jogo aberto, cheio de jogadas pelas pontas e se ressentiram da falta de um artilheiro ao perderem grandes oportunidades. Pelo lado cruzmaltino, com Rildo. Já entre os tricolores, com Sornoza.

 

A igualdade é vista também na tabela, uma vez que ambos lideram suas chaves na Taça Rio. O Fluminense, melhor, com 10 pontos no Grupo C, enquanto o Vasco tem sete pontos no Grupo B. No sábado, os comandados de Zé Ricardo voltam a campo para visitar o Madureira, em Moça Bonita, um dia antes de o time tricolor pegar o Nova Iguaçu, no Maracanã.

 

JOGO DURO!

Zé Ricardo surpreendeu ao definir o novo esquema do Vasco. Mais acostumado ao sistema, porém, o Fluminense foi para cima e finalizou com menos de um minuto, quando Pedro parou em Martín Silva. O time tricolor dominava a posse e o campo de ataque, mas a primeira grande chance foi do rival. Aos oito minutos, Riascos saiu da área e encontrou ótima enfiada pela direita para Pikachu, que chegou batendo firme. Júlio César salvou.

 

Com alas ofensivos e dificuldades para marcar em ambas as laterais, as duas equipes chegavam com muita facilidade pelos lados e abusavam da velocidade, o que deixou o jogo movimentado. Mas falhas no último passe e nas finalizações tornaram raras as oportunidades. Aos poucos, o ritmo também caiu.

 

O confronto era igual e logo cada lado perderia uma chance inacreditável. A do Fluminense aconteceu na reta final do primeiro tempo. Em contra-ataque, Gilberto recebeu na direita e cruzou na cabeça de Sornoza. Sozinho, na linha da pequena área, o equatoriano jogou à direita.

 

E O GOL NÃO SAIU...

Na volta para o segundo tempo, foi a vez do Vasco. Aos três minutos, Riascos fez grande jogada pela direita, passou como quis por Ibañez e cruzou na medida para Rildo. A bola já havia passado por Júlio César, mas o atacante não acertou ela em cheio e finalizou para longe.

 

Sem um homem de referência que fizesse a diferença na área, as equipes passaram a tentar de fora. E, novamente, tiveram uma chance cada. Aos 14, Sornoza recebeu na intermediária e arriscou, na trave direita de Martín Silva. A resposta do Vasco veio aos 20. Thiago Galhardo finalizou sem força, mas um desvio quase matou Júlio César, que precisou tirar com o pé.

 

Uma das principais armas ofensivas do Fluminense na temporada, Gilberto quase resolveu quando arrancou pela direita, cortou para o meio e bateu de trivela, mas Martín Silva desviou com a ponta dos dedos. O Vasco tentou também pela direita aos 25. Riascos colocou entre as pernas de Ibañez e bateu com perigo, no último bom momento do clássico.

 

Agência Estado

torcidaspO São Paulo voltou atrás de sua decisão de fechar o último treino antes do clássico contra o Palmeiras e abriu os portões do CT da Barra Funda para imprensa e cerca de 700 torcedores uniformizados na tarde desta quarta-feira, véspera do clássico marcado para as 20h30 (de Brasília) desta quinta, no Palestra Itália, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista.

 

A princípio, a atividade seria fechada. Inclusive, pela manhã, o clube havia desmentido, por meio de sua conta no Twitter, a informação propagada nas redes sociais desde terça-feira de que os trabalhos seriam abertos à torcida nesta tarde.

 

No entanto, diante do grande contingente de torcedores que se deslocou até a Avenida Marquês de São Vicente, na Zona Oeste da capital, a direção do clube optou por liberar a entrada dos uniformizados, a grande maioria vinculada à Independente.

 

A festa começou sob forte chuva, ainda antes do treino. No momento em que a reportagem chegou ao CT, por volta das 15h20 (de Brasília), cerca de 100 torcedores já se concentravam em frente ao local. Alguns se protegiam da tempestade nos pontos de ônibus localizados na avenida.

 

Pouco depois, outras centenas de torcedores, tremulando bandeirões e batucando os tambores, foram chegando ao ponto de encontro e tomando a via, que acabou sendo interditada para a passagem de carros. Chegaram a entoar cânticos provocativos em frente à Academia de Futebol, onde se realizava o treino do Palmeiras, rival desta quinta.

 

Com a entrada de imprensa e torcida liberada, cerca de 700 torcedores se acomodaram na arquibancada localizada junto ao campo do CT, onde os jogadores realizavam um treino tático sob o comando de Dorival Júnior.

 

Não houve protestos ou cobranças enfáticas sobre o rendimento do time e do treinador. Pelo contrário, os torcedores, que chegaram a interromper o treino em função da fumaça dos sinalizadores, gritaram os nomes dos reservas e titulares. Cânticos ironizando Palmeiras e Corinthians também foram entoados com frequência.

 

Até o técnico Dorival Júnior, cuja demissão foi pedida por membros da mesma torcida há duas semanas, foi incentivado. Após o coletivo, os jogadores se viraram para os uniformizados e os aplaudiram em gesto de agradecimento pelo apoio. Já com os atletas se encaminhando aos vestiários, os torcedores cantaram o hino do São Paulo e voltaram a xingar o rival: “Vai tomar no…, Palmeiras! Vai tomar no…, Palmeiras!”.

 

Uma faixa estendida na arquibancada serviu como motivação para o Tricolor quebrar o tabu na reformada arena alviverde, onde o time jamais venceu: “É possível. Raí 27/06/2000”, em alusão à vitória por 3 a 2 no antigo Palestra Itália, com gol de letra de Raí, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

 

Com 14 pontos ganhos, o São Paulo lidera o Grupo B do Campeonato Paulista, seguido por São Caetano (13), Ponte Preta (10) e Santo André (8). O Tricolor não venceu nenhum clássico neste ano, perdendo para Corinthians e Santos. Já o Palmeiras é o dono da melhor campanha da primeira fase, com 20 pontos.

 

gazetaesportiva

Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

lucasmouraLucas Moura acompanhou de longe a eliminação do Paris Saint-Germain da Liga dos Campeões. Sem ter sido escalado por um minuto sequer na competição pelo time francês, o brasileiro tenta nesta quarta-feira chegar às quartas de final da competição com a camisa do Tottenham, que encara a Juventus em Londres. Pouco mais de um mês após deixar o PSG, o meia ainda não compreende a falta de oportunidades nesta temporada em Paris.

 

- Eu não entendi. Até hoje eu não entendo. (...) Eu tive minha melhor temporada no ano anterior, fui o segundo maior artilheiro, muitas assistências, o jogador mais utilizado, e de repente, a temporada começou sem que eu jogasse. Eu estava em casa. Ia treinar e nos jogos eu estava em casa. Eu não estava nem no grupo. Infelizmente, estas são coisas que acontecem no futebol - lamentou o jogador ao canal "France TV".

 

Lucas afirma que buscou um "novo desafio" em Londres para ter chance de mostrar que tem condições de ser convocado para a Seleção e disputar a Copa do Mundo na Rússia.

 

- Eu tive que embarcar em um novo desafio. A Copa do Mundo estava se aproximando e eu quero tentar mostrar minha capacidade para fazer parte da Seleção na Copa. Para isso, eu tenho que jogar. E em Paris, vi que não seria possível - resumiu.

 

No Tottenham, o brasileiro disputou cinco partidas, com um gol, mas ainda busca seu espaço no time titular.

 

GE

Foto: Reuters

felipe“Espero que o Tite tenha visto a exibição. Mas estou tranquilo, fazendo o meu trabalho no Porto e o resto é consequência. Mas espero que tenha visto.”

 

A declaração confiante do zagueiro Felipe à emissora de televisão portuguesa RTP1 após o empate com o Liverpool por 0 a 0 não veio à toa. Ao se destacar na partida desta terça-feira, que não impediu a eliminação dos Dragões nas oitavas de final da Uefa Champions League, o ex-jogador do Corinthians só deu mais um argumento para quem defende sua convocação à seleção brasileira.

 

Aliás, por falar em seleção, o atleta de 28 anos tem apresentado números superiores a Miranda, da Inter de Milão, e Thiago Silva e Marquinhos, ambos do Paris Saint-Germain, que são nomes tidos como certos na Copa do Mundo de 2018.

 

Considerando sete estatísticas relevantes para zagueiros, Felipe ganha por 5 a 2 de Miranda e Marquinhos. Diante de Thiago Silva, a vantagem é ainda maior: 6 a 1. Os números – que são do TruMedia, departamento de estatística exclusivo da ESPN - só dizem respeito a confrontos dos campeonatos nacionais (Francês, Italiano e Português) e da Uefa Champions League.

 

Vale destacar que Miranda jogou menos vezes, já que a Internazionale não disputa competições europeias nesta temporada. Por isso, para que a comparação pudesse ser mais justa, foi tirada a média por jogo em cada quesito – menos nas duas estatísticas que envolvem aproveitamento.

 

Seja pelos números ou pelas atuações, Felipe tem motivos, sim, para sonhar em estar na Rússia no meio do ano.

 

Espn

Goal.com