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flafluValendo vaga na final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, Fluminense e Flamengo se enfrentam nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ), em choque válido pelas semifinais. Por ter melhor campanha o Tricolor tem a vantagem do empate. A rivalidade entre os clubes está em alta desde a final do Estadual do ano passado, vencida pelos flamenguistas. Este ano, porém, foi o time das Laranjeiras quem sorriu no único encontro entre ambos até aqui: goleada de 4 a 0 sobre o rival, que preservou alguns titulares de olho na Copa Libertadores.

 

“É uma outra situação. Não podemos levar muita coisa daquela partida para o jogo desta quinta-feira, que vale uma vaga em uma final que queremos muito conquistar. Meus jogadores sabem que precisamos ser superiores ao Fluminense para atingirmos nossos objetivos”, disse Paulo César Carpegiani, comandante do Flamengo.

 

O clima de rivalidade vai ser ainda maior agora, pois os times encontraram motivação para a vitória: “É um jogo especial. Todos sabem. Tanto o lado de lá, como o lado de cá. Temos que nos doar o máximo em campo, pois isso é um passo importante na luta pela classificação para a decisão”, afirmou Abel Braga, técnico do Flu.

 

Vencedor da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca, o Mengão já está nas semifinais do Estadual. Mas seus jogadores garantem que o desejo agora é o de ganhar também a Taça Rio, o que lhe garantiria de forma antecipada um lugar na grande decisão do Carioca.

 

Everton Ribeiro acredita que a equipe ode vencer o rival para depois, faturar a Taça Rio: “Nosso objetivo é conquistar também o título da Taça Rio, o que nos levaria diretamente para a decisão do Campeonato Carioca, sem a necessidade de uma semifinal, onde qualquer coisa pode acontecer. Sabemos que o caminho para isso é ingrato e por isso mesmo respeitamos o Fluminense e entendemos que as dificuldades agora serão ainda maiores. Mas temos condições de desempenhar um bom papel” – disse o meia.

 

O fato do Tricolor ter uma vantagem é um ingrediente importante no jogo. Porém, o fato de poder empatar é minimizado pelos atletas: “Não estamos pensando no empate. É um resultado que nos agrega, mas não estamos pensando nisso. Nossa maneira de jogar vai ser a mesma. Ainda mais se falando de clássico, de Fla-Flu, você nunca entra pensando em empatar”, frisou Richard.

 

Em termos de escalação, Abel Braga garantiu a manutenção do esquema com três zagueiros e vai manter a base que está invicta ao longo de todo o segundo turno. Com isso, voltam os titulares, preservados no fim de semana no empate por 1 a 1 com a Cabofriense.

 

Pelo lado Rubro Negro, o volante Jonas, que deixou a goleada de 4 a 0 sobre a Portuguesa antes do fim por conta de um pisão no pé esquerdo, não teve lesão e está em tratamento, não devendo ser problema. O zagueiro Réver e o atacante colombiano Marlos Moreno, ambos livres de lesões musculares, foram reintegrados e podem ser relacionados. O meia Lucas Paquetá, que estava suspenso diante da Lusa, reaparece.

 

Quem também tem presença certa, mas no banco de reservas, é o atacante Felipe Vizeu, que esteve ausente do duelo contra o Emelec, no Equador, e contra a Portuguesa, em Cariacica, por problemas particulares. Com isso, o jovem Lincoln não será relacionado.

 

gazeta

Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

btO técnico Zé Ricardo lamentou as chances perdidas pelo Vasco na derrota para o Botafogo por 3 a 2, na noite desta quarta-feira, pela semifinal da Taça Rio. O resultado eliminou o time de São Januário, que chegou a estar vencendo por 2 a 1, do segundo turno do Campeonato Carioca.

 

"Não soubemos definir a partida, não tivemos a competência necessária", declarou o treinador. "Em alguns momentos temos o controle do jogo, trabalhamos bem a bola, finalizamos muito e nos aproximamos mais do gol adversário, algo que cobrava bastante no ano passado, mas ainda apresentamos equívocos."

 

Zé Ricardo se refere à virada do Vasco na partida. O time saiu perdendo, mas buscou o 2 a 1 no marcador, ao anotar dois gols seguidos em lances de bola aérea. Curiosamente, foi também em jogada de bola parada que o Vasco levou o terceiro gol. "Acabou tomamos um gol de bola parada do Igor Rabello. O Botafogo está de parabéns pela vitória."

 

No geral, Zé Ricardo disse ter ficado satisfeito com a qualidade do clássico. Mas acredita que o cansaço dos dois times prejudicou o desempenho na segunda etapa. "Acho que foi um grande clássico, assim como foi no domingo passado. Fizemos um primeiro tempo com bastante volume. Saímos perdendo, mas conseguimos a virada e tivemos oportunidade de fazer o terceiro. O segundo tempo foi bastante truncado, o desgaste físico das duas equipes ficou evidente."

 

Apesar da eliminação, o treinador evitou clima de lamentação. Afinal, o Vasco já estava garantido na semifinal geral do Estadual. "Iremos continuar trabalhando. A repetição te deixa próximo da perfeição e quem a busca costuma evoluir. Não queremos oscilar tanto como oscilamos."

 

Para a semifinal geral, Zé Ricardo já cobrou maior empenho dos seus jogadores na busca pela definição dos jogos. "Só vamos corrigir isso trabalhando. Queremos buscar o equilíbrio para seguir criando e não sofrendo gols", comentou o treinador.

 

Agora o Vasco só voltará a campo no meio da próxima semana para o duelo da semifinal. Os dois duelos serão disputados na quarta e na quinta. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) ainda não definiu as datas exatas e os horários.

 

Agência Estado

Está de volta a Floriano-PI o jogador Anderson Kamar. O ex-corisabbano que atuou em vários times de futebol estava no Assú - Rio Grande do Norte e quando fazia planos para pedir a rescisão de contrato foi dispensado pelo técnico que assumiu a equipe recentemente.

kamarKamar passou ainda cerca de dois meses no Assu e atuou em inúmeras partidas. Ele, aos 34 anos, planeja jogar agora na representação local, caso a equipe do Cori vá disputar ainda alguma competição este ano.



 

 

Da redação

mullerThomas Müller foi o escolhido da seleção alemã para conversar com a imprensa na véspera do amistoso contra a Espanha, em Düsseldorf. Mas, com amistoso marcado contra a seleção brasileira na próxima terça-feira, o encontro com a equipe de Tite roubou a cena na entrevista coletiva, com o 7 a 1 surgindo entre as perguntas. O atacante, que marcou um dos gols na vitória histórica dos germânicos, foi questionado se lembranças daquele dia 8 de junho viriam à tona ao estar diante dos brasileiros novamente. E preferiu adotar um tom de alerta.

 

- Em um amistoso, as emoções de enfrentar o Brasil ou as memórias do 7 a 1 não afloram. Mas é um jogo contra um dos principais times, e isto é divertido. Todo mundo sabe o que esperar deles, e ninguém pode se dar ao luxo de relaxar - disse Müller.

 

O atacante fez elogios à seleção espanhol, chamando a atenção para a campanha tranquila que o time de Vicente del Bosque teve nas eliminatórias para a Copa do Mundo e projetando "um bom jogo para assistir" nesta sexta-feira. E garantiu que o pensamento dos alemães, apesar do caráter amistoso do jogo, é vencer em qualquer circunstância.

 

Ao lado de Müller, o ex-jogador Oliver Bierhoff, atualmente diretor esportivo da seleção, também participou da entrevista coletiva e falou sobre a situação do goleiro Neuer - que não foi convocado para os amistosos dos próximos dias por ainda estar se recuperando de fratura no pé esquerdo.

 

- Manu (Neuer) e eu estamos otimistas. Não há pressão. É uma decisão entre ele e o médico. Esperamos que ele esteja 100% quando convocarmos a equipe - disse, sobre uma possível ausência do arqueiro na lista final para a Copa do Mundo da Rússia.

 

Brasil e Alemanha se enfrentam em Berlim na próxima terça-feira, às 15h45 (de Brasília).

 

GE

Foto: Richard Souza