A Copa do Mundo da Rússia terminou no último domingo com a França se sagrando a grande campeã do torneio. A 21ª edição do torneio mundial ficará marcada por vários fatores interessantes. Entre estes itens, um deles será as cobranças de pênaltis. O evento de 2018 foi a competição com o maior número de pênaltis marcados de todos os tempos, com 29 infrações apontadas pela arbitragem. Com isso, o mundial superou por muito o recorde anterior de penalidades, que era de 18 infrações, número ocorrido em 1990, 1998 e 2002.
Uma das explicações para este número tão extravagante de penalidades está na implementação do auxílio tecnológico do árbitro de vídeo (VAR). Com ele, o árbitro da partida é avisado de qualquer irregularidade que passou despercebida do trio de campo, obtendo a possibilidade de rever a sua primeira decisão. Quando a dúvida ainda persistia,o juiz poderia ir até a parte lateral do campo e rever o lance por um monitor para tirar melhores conclusões para definir a sua decisão final.
Esse auxílio tecnológico teve uma participação decisiva em 16 desses pênaltis marcados. Isso significa que mais da metade das penalidades anotadas durante os 64 jogos do torneio até o momento tiveram a influência da tecnologia. Nesse processo, é importante ressaltar, existem casos de infrações que passariam despercebidas ao trio de arbitragem, já em outros casos o árbitro apenas confirmou a sua opinião após rever o lance na beirada do campo.
Vale lembrar que o auxílio tecnológico também contribuiu para a arbitragem no sentido contrário desse número. Como foram os casos da penalidade assinalada sobre Neymar no confronto diante da Costa Rica, que o árbitro voltou atrás de sua decisão após a revisão no monitor, ou o pênalti desmarcado em favor de Senegal contra a Colômbia quando o juiz foi avisado que a falta estava sendo marcada incorretamente.
Para se ter uma ideia do quanto o VAR influenciou nesses números, basta relembrarmos a quantidade de penalidades marcadas em cada um dos mundiais. Em 1990, 1998 e 2002, a edição do torneio terminaram com 18 pênaltis marcados, vale ressaltar que a Copa de 90 aconteceram menos partidas devido ao sistema de disputa. Na edição mais recente, por exemplo, foram marcados apenas 13 infrações em 64 partidas.
Nessa final de semana foram definidas novas partidas no Campeonato Os Quarentões, 15ª edição, competição que tem o comando do Carlos Iran e Francalino da Costa.
Jogaram na sexta-feira, 13, as equipes do Carlito e Barão de Grajaú e o resultado foi empatado em 0 x 0 que é favoreceu o Carlito que se classificou, portanto precisava somente de um empate.
Com o empate o time do Carlito foi para 08 pontos e, com isso, estará na próxima sexta-feira, 20, jogando contra Pelada dos Amigos na primeira semifinal. O jogo está confirmado para as 20:00h no Comércio Esporte Clube.
A segunda semifinal será entre as equipes do Pastos Bons – MA e Independente, de Floriano. A partida será no domingo às 9:00h.
As equipes que vencerem esses dois confrontos estarão decidindo o campeonato no dia 29 de julho, com partida marcada para as 9:00h da manhã.
Autor do quarto gol da Françana decisão da Copa do Mundo contra a Croácia, Kylian Mbappé ganhou mais uma marca para ser comparado à Pelé.
O jovem francês, de apenas de 19 anos, se junta ao “Rei” como os únicos jogadores da história a marcarem gols em finais de Copa antes de completarem 20 anos. A diferença é que o brasileiro marcou dois dos cinco gols brasileiro na decisão de 1958, e tinha 17 anos na época.
Este foi o quarto gol do atleta do Paris Saint-Germain na Copa da Rússia. Com esse desempenho, ele se iguala ao tcheco Edmund Conen, que também marcou 4 gols na Copa de 1934, na vice-liderança dos artilheiros com menos de 20 anos.
O líder é justamente Pelé, que balançou as redes seis vezes no Mundial de 58, quando terminou levantando a taça pela primeira vez.
Nesta Copa, Mbappé já se igualou a Pelé em outra estatística. Na vitória sobre a Argentina nas oitavas de final, ele marcou duas vezes, ficando ao lado do histórico camisa 10 brasileiro como únicos a marcarem duas vezes em uma partida de Copa antes do 20º aniversário.
Para a felicidade dos franceses, Mbappé igualou outra marca de Pelé: ser campeão do mundo antes dos 20 anos.
Duas décadas após vitimar a Seleção Brasileira na decisão da última Copa do Mundo que sediou, a França voltou a levantar o mais cobiçado troféu do planeta. O time comandado por Didier Deschamps, campeão como jogador em 1998, fez 4 a 2 sobre a Croácia na final deste domingo, no Estádio Luzhnikí, em Moscou, e igualou Argentina e Uruguai como detentora de dois títulos mundiais.
Agora, a França só está atrás de Brasil, com as suas cinco conquistas, e Alemanha e Itália, com quatro cada, no rol de maiores vencedores de Copas do Mundo. Os franceses ainda deixaram para trás Espanha e Inglaterra, ambas com uma taça, enquanto a Croácia precisou se contentar com o vice-campeonato, a sua melhor campanha em Mundiais. Em 1998, havia sido terceira colocada, posto hoje ocupado pela Bélgica.
Para superar os croatas, a França teve a mesma prudência das fases anteriores da Copa do Mundo da Rússia. Suportou a pressão inicial da equipe adversária e abriu o placar com um gol contra de Mandzukic. Absorveu o empate, que veio com Perisic, e voltou a ficar à frente ainda no primeiro tempo, em pênalti convertido por Griezmann. Na segunda etapa, Pogba e Mbappé transformaram o triunfo em goleada, e Mandzukic descontou em falha feia do goleiro Lloris.
Polêmicas e gols
A Croácia rejeitou o jogo estudado nos primeiros minutos da final da Copa do Mundo. Vindo de três prorrogações, o time dirigido por Zlatko Dalic aproveitou o fôlego inicial para partir para cima da França, aparentemente surpreendida pela postura da seleção adversária.
Os franceses, no entanto, não mudaram o estilo que marcou a sua campanha no Mundial. Com um jogo cauteloso desde a fase de grupos, a equipe de Didier Deschamps teve paciência para conter o ímpeto da Croácia e, aos poucos, começar a se soltar no gramado.
Aos 17 minutos, a França abalou, de fato, os croatas. Griezmann sofreu uma falta na ponta direita bastante contestada pela seleção adversária e apresentou-se para a cobrança. Ele levantou a bola na área, onde Mandzukic fez a torcida brasileira recordar Fernandinho, protagonista de lance infeliz contra a Bélgica, e cabeceou para anotar o gol contra.
Com a vantagem no marcador, a torcida francesa passou a cantar ainda mais alto no Estádio Luzhnikí, sobrepondo-se à maioria croata. Dentro de campo, o país campeão mundial de 1998 também parecia que tiraria proveito do momento para se impor diante da finalista inédita de Copas do Mundo.
A superioridade francesa, contudo, durou dez minutos. Aos 27 minutos, Modric bateu falta ensaiada, jogando a bola para o lado direito da área. Mandzukic e Rebic desviaram pelo alto até Vida escorar para Perisic. O meia da Internazionale cortou para a esquerda para se desvencilhar de Kanté e chutou forte e cruzado para empatar o jogo.
A França reagiu. Aos 35 minutos, Griezmann bateu um escanteio da direita, e Perisic tocou a bola com o braço ao afastar para a linha de fundo. O árbitro argentino Néstor Pitana já havia assinalado novo tiro de canto quando começou a ser convencido pela reclamação de Matuidi, que viu o lance, e seus compatriotas a consultar o VAR.
Pitana, então, correu em direção ao monitor instalado à beira do gramado. Demorou, mas assinalou o pênalti a favor da França. Griezmann, o homem das bolas paradas, ignorou a movimentação provocativa do goleiro Subasic, deslocou o oponente e recolocou a sua nação à frente no placar.
Virou goleada
Com mais de 60% de posse de bola no primeiro tempo, a Croácia iniciou o segundo sem alterações, esperançosa de que seria recompensada pela ofensividade. A França, como tinha feito na semifinal a ponto de enervar a Bélgica, não teve vergonha de se fechar e ficar armada para os contra-ataques.
O primeiro susto por meio de contragolpe ocorreu aos seis minutos. O astro Mbappé, apagado até então, foi lançado por Pogba e acelerou pela ponta direita, caçado por Vida. Só parou quando Subasic surgiu diante dele para fazer a defesa, em lance tão veloz quanto um grupo de torcedores que invadiu o campo pouco depois.
Embora a estratégia já tivesse mostrado potencial, a França resolveu se precaver também defensivamente, trocando Kanté, que tinha cartão amarelo, por N’Zonzi. Já Pogba, mesmo com algumas falhas na marcação, permaneceu no gramado. Para a alegria dos franceses.
Aos 13 minutos, Pogba fez mais um lançamento para Mbappé, que, desta vez, cruzou quando avançou à linha de fundo direita. Griezmann reteve a bola e rolou para trás, onde já tinha chegado o volante do Manchester United. Ele finalizou forte, carimbou a marcação e ficou com o rebote. Na segunda tentativa, estufou a rede.
A França assumiu o controle da decisão a partir de então. Abatida, a Croácia dava sinais de ter enfim acusado o desgaste físico, deixando a bola mais tempo nos pés dos franceses. Aos 19 minutos, Mbappé desferiu novo golpe ao ter espaço para concluir rasteiro de fora da área. Subasic, que nem esticou o braço, aceitou.
O quarto gol fez a França relaxar no Luzhnikí. Até demais. Aos 23, Varane recuou a bola para Lloris, que, cheio de confiança, tentou driblar Mandzukic. Não conseguiu. O centroavante croata dividiu com firmeza e mandou a bola para dentro, desta vez a favor do seu país.
Diminuir a considerável vantagem francesa fez a Croácia reavivar as suas esperanças, mas não tanto. Bem protegida, agora com Tolisso e Fekir nos lugares de Matuidi e Giroud, a França sabia administrar a partida, apenas à espera do momento de levantar, em 15 de julho de 2018, o troféu que Zinedine Zidane conquistou em 12 de julho de 1998.
FICHA TÉCNICA FRANÇA 4 X 2 CROÁCIA
Local: Estádio Luzhnikí, em Moscou (Rússia)
Data: 15 de julho de 2018, domingo
Horário: 12 horas (de Brasília)
Árbitro: Néstor Pitana (Argentina)
Assistentes: Hernán Maidana e Juan Belatti (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Kanté e Hernández (França)
Gols: FRANÇA: Mandzukic (contra), aos 17, e Griezmann, aos 37 minutos do primeiro tempo; Pogba, aos 13, e Mbappé, aos 19 minutos do segundo tempo; CROÁCIA: Perisic, aos 27 minutos do primeiro tempo, e Mandzukic, aos 23 minutos do segundo tempo
FRANÇA: Lloris; Pavard, Varane, Umtiti e Hernández; Kanté (N’Zonzi), Pogba, Mbappé, Griezmann e Matuidi (Tolisso); Giroud (Fekir)
Técnico: Didier Deschamps
CROÁCIA: Subasic; Versaljko, Lovren, Vida e Strinic (Pjaca); Brozovic, Rakitic, Rebic (Kramaric), Modric e Perisic; Mandzukic