Na mesma semana em que a tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense completou dois anos, o clube pode ser rebaixado para a Série B do Brasileiro. É claro que o peso dos acontecimentos não é nenhum pouco comparável, mas qualquer pessoa envolvida com o time vive um misto de emoções nos últimos dias. Após prestarem as devidas homenagens na última quinta-feira, os torcedores vivem a expectativa de saber o que vai acontecer dentro de campo, às 17 horas deste domingo, na Arena Condá, em duelo contra o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão.
O jogo é decisivo para o futuro do time catarinense, não apenas no sentido esportivo. Um rebaixamento pode desencadear grandes problemas financeiros, uma vez que o clube acumula 54 ações na Justiça, algumas trabalhistas e outras relacionadas à tragédia de 2016. Ciente da situação delicada, a torcida alviverde esgotou os ingressos e a expectativa é que o estádio bata seu recorde de público na competição, com a presença de cerca de 19 mil pessoas.
A Chapecoense é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, em 16º lugar, com 41 pontos, e precisa vencer para se livrar da queda sem depender de outros resultados. Caso não vença, corre o risco de ser ultrapassada pelo 17º colocado América-MG, que tem 40 pontos, ou pelo 18º colocado Sport, que tem 39.
O técnico Claudinei Oliveira não fez mistério durante os treinamentos no CT de Água Amarela. Nas atividades, ele montou a equipe titular com os mesmos nomes que começaram jogando no empate sem gols com o Corinthians, na rodada passada. Sem nenhuma mudança ou teste, confirmou a repetição da escalação.
O time deve ir a campo com Jandrei; Eduardo, Douglas, Fabrício Bruno e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Canteros e Diego Torres; Wellington Paulista e Leandro Pereira.
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