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neyNeymar não está satisfeito no PSG. Sente saudades do Barcelona, clube que considera seu lar na Europa. Em mensagem particular enviada ao presidente do clube francês, Nasser Al-Khelaifi, o atacante brasileiro mostrou sua insatisfação. “Não quero mais jogar no PSG. Quero voltar para minha casa, de onde nunca devia ter saído”, disse Neymar, em mensagem publicada pelo jornal catalão Mundo Deportivo.


A informação chega dias depois de entrevista concedida por Al-Khelaifi à revista France Football, crítica ao atacante brasileiro. “É claro que há contratos a serem respeitados (Neymar assinou com o clube francês até 2022), mas a prioridade agora é o compromisso total com o nosso projeto. Ninguém obrigou Neymar a assinar com o PSG. Ninguém o forçou. Ele veio conscientemente para participar no nosso projeto”, afirmou.


Neymar chegou ao clube francês no início da temporada 2017/2018 e, desde então, esteve longe do objetivo principal da equipe, de conquistar a Liga dos Campeões. Foi eliminado nas oitavas de final em duas edições seguidas e ainda sofreu duas vezes lesão no metatarso do pé direito, deixando-o de fora de quase metade das temporadas disputadas, algo que não havia acontecido na Espanha. Pelo PSG, conquistou dois Campeonatos Francês, uma Copa da França, uma Copa da Liga Francesa e uma Supercopa francesa.

Cortado da Copa América por lesão no tornozelo, que o deixará de fora dos gramados por quatro semanas, Neymar vive problemas também fora de campo. Ele responde a uma acusação de estupro feita pela modelo Najila Trindade na Justiça brasileira.

 

Placar

Foto: Charles Platiau/Reuters

Que Paolo Guerrero é o maior nome da seleção peruana a torcida brasileira já sabe. Mas o camisa 9 está longe de ser o destaque solitário do próximo adversário do Brasil na Copa América. No jogo que vale a classificação para as quartas de final e também a liderança do grupo A, sábado, às 16h (de Brasília), na Arena Corinthians, a equipe de Tite vai enfrentar um rival que ganhou, nos últimos anos, bons coadjuvantes, entrosamento e confiança sob o comando do técnico argentino Ricardo Gareca, há quatro anos no cargo.

- Gareca mudou o chip da seleção. Desde que assumiu a equipe, ele sempre mostrou otimismo nas entrevistas, dizendo que acreditava na qualidade dos jogadores peruanos. Antes, aceitávamos com naturalidade as derrotas, e hoje a equipe acredita que é possível vencer - observou o jornalista peruano José Lara, do Diário Trome, de Lima.

 

Um dos pontos fortes da seleção peruana é a manutenção da base. Dos 11 titulares da vitória por 3 a 1 sobre a Bolívia, no Maracanã, apenas os zagueiros Zambrano e Abram não estiveram na Copa da Rússia, em 2018, quando o Peru encerrou um jejum de 36 anos sem disputar um Mundial. Um ostracismo que não combina com o time entrosado e confiante comandado por Gareca, que aprovou o modo como os peruanos construíram a vitória de virada nesta terça-feira.

"O mais importante de tudo é que mantivemos a calma. Estávamos jogando apressados, de primeira. Precisávamos de um pouco mais de precisão. Podemos estar imprecisos em algum momento, mas nunca os vi com medo, são jogadores muito seguros, com muita personalidade", afirmou Gareca na coletiva após o jogo.
Contra a Bolívia, o Peru mostrou por que se encontra hoje em outro patamar no futebol sul-americano. Sempre acostumado a completar, com a própria Bolívia e a Venezuela, o trio de azarões do continente, agora a seleção peruana se impõe como favorita diante das duas rivais, coincidentemente adversárias no grupo A desta Copa América.

Se não venceu a Venezuela na estreia - empate em 0 a 0, em Porto Alegre -, não foi por falta de protagonismo. Com mais posse de bola (52%), o Peru teve 15 finalizações ao gol de Fariñez, com sete chances claras. Duas delas pararam nas redes, em gols anulados com auxílio do VAR.

Nesta terça, dominava o jogo contra a Bolívia quando levou o gol de pênalti de Marcelo Moreno, mas mostrou maturidade para virar o placar e venceu com autoridade (58% de posse, 16 finalizações e nove chances claras de gol). Velho conhecido da torcida brasileira, Guerrero brilhou com um golaço, driblando o goleiro Lampe, e o cruzamento para Farfán ampliar. O atacante do Internacional, ex-Flamengo e Corinthians, saiu ovacionado e foi eleito o melhor do jogo. Mas a seleção peruana apresentou outras qualidades além do seu capitão e maior ídolo.


Por exemplo, bons e confiáveis coadjuvantes. A começar pela dupla que municia Guerrero no ataque: Cueva, ex-São Paulo e atualmente no Santos, e o veterano Farfán, de 34 anos. Com impulsão de menino na cabeçada certeira do segundo gol contra a Bolívia, Farfán mostrou que está recuperando o ritmo após uma lesão muscular que o deixou fora dos amistosos preparatórios. Nos dois jogos da Copa América, foi o jogador que finalizou mais vezes - sim, mais que Guerrero -, com oito conclusões a gol (quatro em cada partida).

Cueva, contestado no Brasil, é o homem de confiança de Gareca, e o jogador que mais atuou pela seleção peruana desde que o argentinou assumiu a equipe, em fevereiro de 2015: 52 dos 57 jogos com o técnico. Flores, que entrou no segundo tempo e fechou a vitória desta terça com um golaço, é outra opção ofensiva, assim como Carrillo, outro ex-titular que ficou no banco contra a Bolívia.

- O coletivo é o forte desse time. Cueva e Farfán são pilares da equipe, além de Guerrero. Os laterais são fortes, tanto Advíncula como Trauco, e o lado direito do ataque é um setor de muita velocidade, seja com Polo ou com Carrillo - comentou o jornalista peruano Julio Vizcarra, do jornal El Comercio.

  • Mesmo jogadores que não atuam muito em seu clube, como Trauco no Flamengo, ou que não estão em boa fase têm a confiança de Gareca e crescem quando vestem a camisa da seleção - completou José Lara.

GE

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

 

Apesar de ser o vice-líder do Campeonato Brasileiro, cinco pontos atrás do líder Palmeiras, o Santos ainda precisa melhorar, se quiser ser de fato um postulante ao título e um time que desafie o Verdão na luta pelo Brasileirão. Um dos pontos para Jorge Sampaoli evoluir é a produtividade do ataque.

O Peixe fez 12 gols em 9 jogos, e tem o pior ataque entre os cinco primeiros colocados do Brasileiro. O melhor é o Alviverde que tem 18. Além disso, o Alvinegro Praiano já passou em branco três vezes no torneio, contra CSA, Palmeiras e Internacional.


Para melhorar o desempenho no setor, o Santos foi ao mercado e contratou Uribe para ser o tão esperado 9 que o técnico argentino pedia. Entretanto, o colombiano ainda está sem ritmo e longe do entrosamento ideal com os novos companheiros. Em forma, pode contribuir para a melhora do Peixe.

Os comandados de Sampaoli voltam a campo só no dia 13 de julho contra o Bahia, às 19h00 (horário de Brasília), na Fonte Nova em Salvador pela 10ª rodada do Brasileirão.

 

gazetaesportiva

titO técnico Tite justificou suas escolhas – reprovadas pela torcida baiana – depois do empate em 0 a 0 diante da Venezuela, na Arena Fonte Nova, em Salvador, no segundo jogo dos times naCopa América. O técnico exaltou Fernandinho, alvo de vaias dos torcedores, e também o árbitro assistente de vídeo (VAR), que anulou dois gols do Brasil por impedimento de Firmino. “É justiça. Não tenho absolutamente nada a reclamar.”

O treinador disse não se importar com a opinião dos torcedores em relação a Fernandinho, marcado pelas eliminações da seleção nas últimas duas Copas do Mundo. “Se isso pesasse eu não o colocaria, o atleta tem de trabalhar dentro da pressão, eu acredito na virtude e na qualificação. Ele foi considerado da seleção da Premier League, eu não posso ficar com preconceito. Casemiro estava com cartão amarelo e o Fernandinho tem um passe qualificado.”

Tite, que antes do duelo foi bastante aplaudido, mas depois se tornou o principal alvo da ira dos torcedores baianos, disse aceitar a frustração geral com a falta de gols. “Temos de compreender o torcedor, ele quer traduzir em gol, se estivesse lá eu iria querer também.”

Tite também explicou por que não fez mudanças mais “ousadas”. “A equipe treinou e trabalhou para ter essa forma de jogar. Sou incompetente para tirar um volante, colocar um homem de frente….Eu prefiro treinar para estas possibilidades, não sou mágico”, comentou.

A questão que mais incomodou o técnico foi sobre um suposto caso de nepotismo por ter contratado e “promovido” o filho Matheus Bachi, auxiliar da seleção desde 2016, que passou a ser seu “número 3” depois da saída de Sylvinho, novo técnico do Lyon.

“Eu tenho muito orgulho da capacidade que o Matheus tem, ele tem verdadeiras condições de estar onde está, esta é a minha avaliação”, disse. Depois, rebateu a uma comparação entre seu caso e o da família Magalhães na Bahia. “Sobre comparar, eu não tenho o devido conhecimento sobre política, Bahia…. O Mateus é campeão brasileiro pelo Corinthians comigo”.

O Brasil enfrentará o Peru, no próximo sábado, 22, na Arena Corinthians, em São Paulo, precisando de um empate para se classificar às quartas de final. Uma vitória garante o primeiro lugar do grupo A.

 

Placar

Foto: Juan Mabromata/AFP