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varNovamente, o árbitro de vídeo teve papel polêmico nas partidas do futebol brasileiro. Durante os jogos de volta das quartas de final da Copa do Brasil, ontem, duas partidas tiveram situações envolvendo o VAR. Atlético-MG x Cruzeiro e Internacional x Palmeiras contaram com a presença decisiva da assistência do vídeo em lances capitais dos confrontos. Confira!

Gol anulado e expulsão marcam clássico mineiro

No dérbi de Minas, um lance chamou a atenção. Após um escanteio cobrado pelo Galo, o lateral-esquerdo Fábio Santos disputou a bola com Marquinhos Gabriel e caiu. O juiz mandou seguir e, na sequência da jogada, Pedro Rocha marcou o gol cruzeirense. O VAR entrou em ação e o juiz anulou o gol da Raposa por suposta falta em Fábio Santos no início do lance.

Além disso, logo após o gol e antes do juiz rever a jogada, uma confusão se instalou entre os jogadores. Tudo porque, na comemoração, Pedro Rocha tirou a camisa e mostrou à torcida atleticana. Alguns atletas do Galo não gostaram da atitude e foram tirar satisfação com o atacante celeste. Em meio à confusão, Alerrandro, do Atlético, e David, do Cruzeiro, trocaram empurrões e acabaram expulsos pelo árbitro Flavio Rodrigues de Souza.

Ao LANCE!, o ex-árbitro Carlos Eugênio Simon destacou que, no clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, o VAR ajudou a corrigir um erro claro do árbitro Flávio Rodrigues de Souza:

- O Marquinhos Gabriel não olha em nenhum momento para a bola. Claramente, ele vai direto no corpo do Fábio Santos e, depois da jogada, vem o gol do Pedro Rocha. O lance, inclusive, aconteceu diante dos olhos do Flávio Rodrigues de Souza, que vinha de boas arbitragens. Graças ao auxílio do VAR, ele não cometeu o erro.

Para ele, os desdobramentos em torno da não marcação do gol foram corretos.

- Na questão disciplinar, ele agiu corretamente. Além de dar o amarelo para o Pedro Rocha por tirar a camisa, David e Alerrandro foram expulsos de maneira correta - finalizou.

VAR volta atrás em pênalti e anula gol do Internacional

Em Porto Alegre também aconteceram lances envolvendo o VAR. Tudo começou aos 35 minutos do segundo tempo, quando Felipe Melo caiu dentro da área e o juiz Raphael Traci marcou pênalti. O VAR foi acionado e anulou a penalidade, pois o volante do Palmeiras sequer foi tocado.

As polêmicas não pararam por aí. No final da partida, aos 47 minutos, Cuesta marcou de cabeça o gol que daria a classificação para o Internacional. Depois de toda a comemoração, a arbitragem anulou o tento, alegando falta do zagueiro colorado sobre Felipe Melo, que estava na marcação. O lance gerou muita polêmica. D'Alessandro acabou sendo expulso por reclamação e até mesmo a Polícia Militar foi acionada para 'proteger' a cabine do VAR.

Carlos Eugênio Simon também comentou sobre a arbitragem no Beira -Rio. Segundo ele, Rafael Traci acertou ao, com a ajuda do VAR, anular o pênalti sobre Felipe Melo no confronto entre Internacional e Palmeiras.

- Não aconteceu o pênalti. O Edenílson não toca no Felipe Melo, que acaba caindo. O árbitro de vídeo chamou a atenção e agiu corretamente.

Já a anulação do gol de Victor Cuesta, nos últimos minutos da partida, rendeu outra interpretação de Carlos Eugênio Simon.

- Para mim, o Cuesta salta e em nenhum momento faz carga no Felipe Melo. Não houve infração nenhuma.

O ex-árbitro ainda lamentou a organização da CBF em relação à escala.

- O Rodrigo D'Alonso Ferreira foi árbitro de vídeo neste Internacional x Palmeiras. Um jogo muito tenso, acirrado, com muita pressão para a arbitragem. E no próximo domingo ele já vai apitar o confronto entre Ceará e Palmeiras, pelo Brasileirão.

Com o término das quartas de final, as semis da Copa do Brasil foram definidas: o Internacional encara o Cruzeiro, enquanto o Grêmio enfrenta o Athletico Paranaense. Os mandos de campo serão definidos em sorteio que será realizado na sede da CBF, na próxima segunda-feira.

 

Lançe

Foto: reprodução

Classificado para as semifinais da Copa do Brasil, o Cruzeiro teve um incidente na volta para a Toca da Raposa, após garantir a vaga no Independência. Vândalos atingiram o ônibus com pedaços de pau, pedras e uma garrafa de cerveja, que chegou a estourar um vidro do ônibus. Ninguém se feriu, segundo o clube, que realizou um boletim de ocorrência na chegada ao centro de treinamento.


Segundo o clube mineiro, o incidente ocorreu na avenida Silviano Brandão, na Região Leste de Belo Horizonte, metros depois de o ônibus deixar o Independência com jogadores, membros da comissão técnica e também da diretoria cruzeirense.

Nenhum torcedor, até o momento, foi identificado pela Polícia Militar, que escoltava a delegação na volta à Toca da Raposa. A garrafa que quebrou o vidro chegou a atingir a parte interna do ônibus, mas acabou não machucando nenhum jogador.


O Cruzeiro passou para a semifinal da Copa do Brasil pela quarta vez seguida. A vaga veio após a derrota por 2 a 0, pois o time de Mano Menezes havia vencido na ida por 3 a 0, no Mineirão. A equipe irá enfrentar o Internacional, em jogos nas duas primeiras semanas de agosto.

O Cruzeiro emitiu nota oficial sobre o episódio. O clube "lamenta e repudia qualquer ato de vandalismo desta natureza e enfatiza que a classificação foi decidida dentro das quatro linhas, prevalecendo sempre o respeito entre os adversários, independente do resultado ao final do jogo".

Confira a nota oficial do clube:

Após a classificação para mais uma semifinal da Copa do Brasil, em partida disputada contra o Atlético-MG, o ônibus que transportava a delegação cruzeirense foi alvejado na Avenida Silviano Brandão por vândalos que atiraram pedaços de pau, pedras e garrafas, que por pouco não atingiram atletas, membros da comissão técnica e da diretoria.

Felizmente, nenhum integrante da delegação sofreu ferimentos.

O Cruzeiro Esporte Clube lamenta e repudia qualquer ato de vandalismo desta natureza e enfatiza que a classificação foi decidida dentro das quatro linhas, prevalecendo sempre o respeito entre os adversários, independente do resultado ao final do jogo.

 

GE

diegogoleiroO time do Flamengo deixou o gramado do Maracanã debaixo de vaias após ser eliminado nos pênaltis pelo Athletico-PR, nas quartas de final da Copa do Brasil. O goleiro Diego Alves foi um dos poucos jogadores a falar depois da partida.


Apesar de mostrar abatimento com a eliminação inesperada e diante de quase 70 mil torcedores, Diego Alves lembrou que o Flamengo ainda tem pela frente o Brasileirão e a Copa Libertadores. Por isso, pediu cabeça erguida aos companheiros.

"Não podemos abaixar a cabeça. Tem muita coisa pela frente, é um baque, mas é levantar a cabeça. Estamos começando um trabalho agora e vamos seguir. Lógico que a gente fica triste, mas não tem tempo para lamentar. Agora nos resta Brasileirão e Libertadores", disse Diego Alves.

No Campeonato Brasileiro, o Flamengo está na terceira colocação, com 20 pontos, seis a menos que o líder Palmeiras. No domingo, o time enfrenta o Corinthians, às 16 horas, na Arena Corinthians, pela 11ª rodada.

Depois do jogo na capital paulista, o Flamengo volta suas atenções para a Copa Libertadores, já que na quarta-feira vai até o Equador enfrentar o Emelec, na partida de ida das oitavas de final.

 

futebolinterior

Foto: Alexandre Vudal/Flamengo

A CBF abriu os cofres após a conquista da Copa América. A entidade vai pagar cerca de R$ 35 milhões aos jogadores e integrantes da comissão técnica pelo título do torneio vencido no início do mês.


O valor é superior ao que a entidade recebeu de premiação da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pela vitória. Os organizadores da competição pagaram US$ 7,5 milhões (pouco mais de R$ 28 milhões) ao campeão.

Cada jogador deve receber cerca de R$ 1 milhão. O valor será dividido em cotas diferentes entre os integrantes da comissão técnica e do estafe da Seleção. Até a final no Maracanã, 64 pessoas, incluindo os jogadores, trabalharam na disputa do torneio.

O Brasil venceu a competição ao derrotar o Peru, por 3 a 1, no Rio. A última vez que os brasileiros haviam ganhado a Copa América foi na Venezuela, em 2007.

Em setembro, a equipe começará uma série de seis amistosos antes do início das eliminatórias, em março. Em setembro, a seleção brasileira enfrentará a Colômbia e o Peru, nos Estados Unidos.

 

GE