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flalfuEm seu primeiro clássico à frente do Fluminense, o técnico Odair Hellmann levou a melhor sobre o Flamengo: 1 a 0, gol de Nenê, pela 4ª rodada da Taça Guanabara. Em uma equipe ainda com diversos desfalques, o treinador viu seu time enfrentar dificuldades ao jogar sem atacante de referência na área, mas, no fim, fazer valer a experiência diante do jovem time rubro-negro.

Como o próprio treinador ressaltou na coletiva pós-jogo, o Tricolor ainda precisa corrigir erros e tem muito a crescer. E a equipe vem conseguindo aliar o processo de evolução aos resultados: é a única do Carioca com 100% de aproveitamento, com 12 pontos em quatro jogos.

  • A equipe vai conseguindo evoluir dentro da nossa ideia. É passo a passo. Tivemos pouco tempo ainda. Estamos muito no início. Vai ter outras coisas a corrigir. Mas que bom que teremos coisas a corrigir, mas com 12 pontos.

  • Time sem homem de referência no ataque
    Apesar da boa campanha, o Fluminense ainda não encontrou sua formação ideal para o ataque, principalmente na questão do centroavante. Enquanto Evanilson recupera-se de lesão e Fred é um sonho que ainda não virou realidade, as peças à disposição ainda não se firmaram. Neste cenário, Odair escalou o time sem um homem de referência na área: Matheus Alessandro na esquerda, Yago na direita, e Nenê e Miguel por dentro.

- A ideia era ter mais ainda a bola. Dois jogadores por dentro que têm um passe de muita qualidade.. Trabalhamos para que os dois não fizessem esse movimento de recuar ao mesmo tempo. Quando um viesse, o outro faria o movimento de infiltração, assim como os jogadores de lado, principalmente o Matheus. Queria tentar esse controle para fazer as infiltrações. E sabia que tinha jogadores com essas características (de referência) para o 2º tempo - explicou.
A estratégia, no entanto, não surtiu o efeito pretendido pelo técnico, tanto por questões de atuação, quanto pelas características de alguns jogadores. Com Nenê recuando com frequência para buscar jogo, coube ao garoto tentar os espaços mais à frente. Mas entre os zagueiros, o jovem de 16 anos não conseguiu repetir o brilho da goleada sobre o Bangu.

Pelos lados, Matheus Alessandro tinha dificuldades em dar continuidade aos lances pela esquerda, enquanto o meia Yago não se mostrava totalmente à vontade aberto na direita. O Flu tentava entrar na área trocando passes, mas se precipitava ao forçar as jogadas e parava na defesa adversária.

No 2º tempo, Odair colocou Lucas Barcelos em um primeiro momento e depois Felippe Cardoso, nos lugares de Matheus Alessandro e Miguel, e passou a jogar com um homem de referência. Ambos, no entanto, tiveram atuações discretas e a mudança do esquema não foi decisiva para o resultado do jogo.

Pressão na marcação e velocidade
E o gol decisivo acabou vindo de um contra-ataque iniciado após roubada de bola de Hudson no campo de defesa, em que o Nenê abriu para Yago e depois correu para a área. O veterano mostrou inteligência e talento para pegar o rebote de calcanhar e surpreender a defesa rubro-negra.

 Gol que exemplifica algumas das características já implementadas por Odair: foco, intensidade, pressão na marcação e saída em velocidade. Com esses quesitos como alguns dos pilares, o treinador já vai, aos poucos, dando sua cara ao time.

 No setor defensivo, o time tricolor ainda mostrou que precisa de entrosamento e um pouco mais de organização. Alguns erros de saída de bola geraram lances de perigo para o adversário. Um deles surgiu após bolada de Henrique em Hudson. Outro, após Luccas Claro e Egídio se atrapalharem. No fim, Lucas Barcelos foi desarmado ao tentar contra-ataque e Muriel impediu o empate.

Como Odair ressaltou na coletiva pós-jogo, a temporada ainda está no começo. Ainda há muita margem para evolução e também peças importantes para ficarem à disposição, como Ganso, Evanilson, Marcos Paulo, Fernando Pacheco, Michel Araújo, Nino e, quem sabe, Fred. E, claro, nada melhor do que evoluir com vitórias.

 

GE

Foto: Lucas Merçon

dedeO Cruzeiro colocou um prazo de cinco dias para que o zagueiro Dedé, que já disse não querer ficar no clube mineiro, para encontrar outro clube. O mais provável que Dedé feche com algum clube da China.

O diretor de futebol da Raposa, Ocimar Bolicenho, contou sobre a autorização dada ao jogador logo após a vitória cruzeirense contra o Villa Nova(1 a 0), pela terceira rodada do Mineiro.

- (A situação)Do Dedé, evoluiu. Os procuradores pediram uma autorização, válida por cinco dias, para que eles negociassem com o time chinês. Essa autorização foi dada e a gente espera que tenha uma novidade. Mas friso que isso está nas mãos dos representantes do jogador - disse Ocimar.

Os prováveis clubes que podem contar com o futebol de Dedé na China são o Shijiazhuang Yongchang F.C. e Wuhan Zall FC. A direção do clube azul espera que a saída do jogador renda alguma compensação financeira.

- Claro, porque não?(Sobre receber algo por Dedé). Claro que sim.

Dedé chegou ao Cruzeiro em 2013, vindo do Vasco. Com a camisa celeste, fez 188 jogos, um número baixo devido ao alto volume de lesões e procedimentos nos joelhos, seis no total, o que o impediu de ter uma sequência maior de jogos.

Pelo clube azul, venceu dois Brasileiros (2013 e 2014), duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e três Mineiros (2014, 2018 e 2019).

 

Lançe

antonySegundo Mike Verweij, repórter do De Telegraaf, principal jornal dos Países Baixos, o destino de Antony pode ser o Ajax. De acordo com a publicação, o São Paulo recusou uma proposta de 25 milhões de euros (R$ 115 milhões) do clube holandês, que ainda previa que o Tricolor ficasse com 25% dos direitos do atleta. Ainda assim, o negócio pode sair.


O interesse do Ajax em Antony não é novo: no meio do ano passado, jornais já especulavam que o clube desejava contar com os talentos do jogador. Segundo Verweij, os holandeses levaram olheiros para analisar o jogador com a seleção brasileira no pré-Olímpico e saíram impressionados.


No entanto, ainda com informações do jornal, o São Paulo deseja receber 30 milhões de euros pela promessa, o que inviabilizaria o negócio, ao menos para o Ajax. Ou seja: para o negócio, os clubes precisariam chegar a um meio termo. Vale lembrar que Nice, Borussia Dortmund e RB Leipzig são outros equipes que já sondaram.


Antony tem 19 anos e, em sua primeira temporada como titular do São Paulo, marcou quatro gols e distribuiu seis assistências no Campeonato Brasileiro. Caso chegasse no Ajax, poderia fazer uma dupla "#madeincotia" com David Neres, pelos lados de campo no clube holandês.

Com problemas financeiros, o São Paulo precisa vender, e Antony é a bola da vez: uma possível venda do garoto aliviaria e muito as finanças do clube. O Tricolor volta aos gramados nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), diante da Ferroviária, em Araraquara, pela terceira rodada do Campeonato Paulista.

 

Goal

Foto: Paulo Pinto/SP

lucioAos 41 anos, prestes a completar 42, com passagens marcantes por grandes clubes do Brasil e da Europa e títulos mundiais no currículo, Lúcio decidiu que é hora de parar. O zagueiro, que disputou as duas últimas temporadas pelo Brasiliense, anunciou a aposentadoria nesta quarta-feira no Globo Esporte.

Natural de Planaltina, no Distrito Federal, o zagueiro jogou profissionalmente por 22 anos e vestiu camisas de clubes como Inter, São Paulo, Palmeiras, Inter de Milão e Juventus, da Itália, Bayer Leverkusen e Bayern de Munique, da Alemanha. Pela Seleção, foi campeão mundial em 2002.

– É um dia especial para mim. Hoje eu encerro minha carreira como atleta profissional de futebol. Com muito orgulho, muita gratidão a Deus, gratidão ao Brasil, ao Rio Grande do Sul, à minha família, a todos que direta ou indiretamente me apoiaram durante esse tempo – disse o agora ex-jogador.


As relíquias e lembranças da carreira estão reunidas em um museu particular, localizado no escritório do jogador em um shopping de Porto Alegre. São camisas, chuteiras, réplicas das taças e medalhas que conquistou durante a carreira vitoriosa no futebol. Oficialmente aposentado, o agora ex-zagueiro diz que vai dedicar mais tempo à família, mas pretende seguir em outras áreas do futebol.

Lúcio ganhou destaque no futebol no Beira-Rio. Contratado junto ao Guará-DF em 1997 após sofrer uma goleada por 7 a 0 do Inter na Copa do Brasil, o então Lucimar desembarcou em Porto Alegre para atuar pelos juniores. Guto Ferreira, então técnico da categoria, foi quem deu o nome pelo qual o zagueiro seria conhecido internacionalmente.


O jovem zagueiro recebeu a braçadeira de capitão e liderou o time que conquistou a Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 1998. Foi promovido ao grupo principal do Inter e ficou no clube até 2000, antes de ser vendido ao Bayer Leverkusen. Foi campeão mundial com a Seleção de Felipão na Copa de 2002, no Japão e na Coreia do Sul, e depois foi vendido ao gigante Bayern de Munique.

Após oito anos de Alemanha, Lúcio mudou de país e rumou para a Itália. E, na Inter de Milão, sob o comando de José Mourinho, a quem considera o melhor técnico com quem já trabalhou, conquistou a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes em 2010. Ainda atou na Juventus antes de retornar ao Brasil para vestir as camisas de São Paulo e Palmeiras.

 

GE Com produção de Tomás Hammes