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wewertonO Palmeiras anunciou nesta quinta-feira (06) a renovação de contrato do goleiro Weverton. O atleta terá vínculo com o Verdão até o final de 2024.


Weverton foi contratado pelo Alviverde no final de 2017 e começou o ano de 2018 no banco de reservas. O atleta se tornou o titular a partir do segundo semestre, na arrancada que deu o título do Brasileirão ao Palmeiras.


No total, são 89 jogos com a camisa do Verdão. Revelado pela base do rival Corinthians, o goleiro teve passagens por Remo, Oeste, Botafogo-SP e Portuguesa, quando foi campeão da Série B na 'Barcelusa'. A boa campanha na Lusa abriu as portas do Athletico Paranaense, onde ficou de 2012 ao final de 2017.

 

esporteinterativo

Foto: Bruno Ulivieri / AGIF

 

O Atlético-MG é um time em construção. Se reforçou bem defensivamente, mas o setor ainda não havia tido nenhum teste de fogo. Está no mercado buscando peças ofensivas (algumas chagaram, outras chegarão), mas tem, hoje, um ataque mais fraco que o de 2019. O Galo chegou a Santa Fe pela metade, incompleto, frágil e longe de um estágio ideal para um duelo internacional de mata-mata. O resultado: virou presa fácil para o Unión, que venceu por 3 a 0 - e podia ter vencido por mais - no jogo de ida da primeira fase da Copa Sul-Americana 2020 (veja os lances no vídeo acima).

O primeiro gol dos argentinos saiu logo aos 3 minutos do primeiro tempo. Walter Bou recebeu um lançamento lateral na área e, aproveitando um vacilo imenso da defesa atleticana, girou em cima de Gabriel e finalizou com força, no canto, sem chances para Michael. Era apenas uma amostra do que estava por vir.

O Galo esteve muito mal - nesse e em vários outros lances - na defesa. Errou passes na saída de bola, perdeu disputas aéreas, levou a pior em lances de velocidade e deixou buracos explorados pelo adversário - assim surgiu o segundo gol. No terceiro, Réver estava no "mano a mano" com o atacante do Unión, mas não conseguiu sequer dificultar a finalização do argentino. Três a zero. Um time atordoado, que encorajava o adversário a tentar cada vez mais, porque, no ataque, pouquíssimo ameaçava.


Defesa insegura, ataque inoperante
Aí vem o principal problema do time em construção. Se a defesa ainda não está sólida e encaixada o suficiente, o ataque está ainda mais longe disso. Até porque faltam peças. O setor foi absolutamente inofensivo em Santa Fe. Marquinhos e Hyoran estiveram apagados. Di Santo recebe poucas bolas em condições de finalizar e, quando recebe, desperdiça.

No banco não havia ninguém com condições de mudar o jogo. Edinho entrou e tentou jogadas individuais, mas sem sucesso. Dylan entrou, mas é quase impossível que um garoto de 18 anos - que fez o segundo jogo pelo Atlético - resolva alguma coisa nessas condições. Por incrível que pareça, quem mais fez diferença do meio para frente depois que entrou foi um lateral: Guilherme Arana. Sofreu um pênalti e, por ironia do destino, o cobrador oficial havia saído para que ele entrasse.

Sem Fábio Santos, Allan bateu - muito mal - e parou no goleiro Moyano. Ficou visivelmente desestabilizado e, minutos depois, brigou com um adversário em campo. Recebeu o cartão amarelo. Logo na sequência, pisou na bola (literalmente) e, para evitar mais um gol argentino, cometeu uma falta. Levou mais um amarelo e foi expulso. Os três minutos de Allan (entre o pênalti perdido e o cartão vermelho) foram um bom símbolo do que foi a noite do Galo: catastrófica.

Seria diferente se Dudamel tivesse Cazares (ou outro meia criativo) em campo? É possível. Seria menos pior se o centroavante que será contratado já tivesse chegado e minimamente entrosado com o time? É provável. A derrota seria menor (ou evitada) se o time da estreia na Sul-Americana já estivesse mais próximo do que aquele visto como ideal para 2020? Tudo indica que sim. Mas o "se" não existe.

O Galo assumiu o risco de chegar pela metade a Santa Fe. E volta a BH atordoado, com o planejamento para a temporada claramente impactado. A Sul-Americana é (ou era) uma das prioridades para 2020. Resta agilizar as "obras" de construção do time até o dia 20 e, em Belo Horizonte, tentar o improvável: reverter o resultado. Essa construção até lá, no entanto, não passa por contratações, já que o Galo só poderia inscrever jogadores na primeira frase até a última sexta-feira. Com a insegurança defensiva e a inoperância ofensiva vistas na Argentina, será impossível.

 

GE

selolimpA situação da seleção brasileira no Pré-Olímpico não é nada boa, com grandes chances de não se classificar para Tóquio. Se na primeira fase o Brasil estava 100%, no quadrangular tem dois empates em dois jogos e uma campanha bem abaixo do esperado.

Para não depender do resultado do jogo entre Colômbia e Uruguai - que acontece antes do jogo do Brasil -, a seleção canarinha precisa ganhar da Argentina, que continua 100% no torneio, com seis vitórias em seis jogos, melhor defesa, melhor ataque e sem pressão nenhuma, já que já garantiu vaga para a Olimpíada.

Caso a outra partida termine em empate, o Brasil também só precisa empatar com a Argentina. Mas em caso de vitória ou da Colômbia ou do Uruguai, ganhar dos hermanos é imprescindível.

Com um empate e uma derrota cada, Colômbia e Uruguai - considerados os menos favoritos do quadrangular - tem um ponto, com vantagem dos uruguaios pelo número de gols marcados. O Brasil tem dois pontos e é o segundo colocado, atrás da Argentina com seis.

A seleção de André Jardine teve boa campanha na primeira fase do torneio, mas acabou tendo uma queda de rendimento que não era esperada. Com poucos gols marcados - apenas dois - e a defesa que continua sendo um problema, os brasileiros precisam, mais do que nunca, fazer um ótimo jogo para tentar ir à Tóquio para defender o título conquistado em 2016.

 

yahooesportes

coritguaraniO Corinthians vai enfrentar o Guaraní-PAR na próxima quarta-feira, na Arena, precisando reverter a derrota por 1 a 0 sofrida nesta quarta-feira para seguir vivo na Copa Libertadores. Se tiver sucesso, será apenas a segunda vez na história que o clube consegue uma virada no torneio após sair em desvantagem.

O único caso aconteceu na edição de 2000, nas oitavas de final. Na ocasião, o rival era o Rosario Central, que venceu a partida de ida por 3 a 2 na Argentina. Na volta, no Pacaembu, diante de 37.145 torcedores, o Corinthians devolveu o placar e ficou com a classificação triunfando nos pênaltis.

Foi um de onze mata-matas de Libertadores que a equipe alvinegra saiu derrotada na partida de ida. Além de 2000 e agora 2020, o cenário aconteceu em 1991, 1996, 1999, 2003, 2006, 2010, 2013, 2015 e 2018, sempre com eliminações – a desvantagem também era de um gol em cinco desses anos.

A eliminação mais recente, há dois anos, veio em situação idêntica à atual: pelas oitavas de 2018, o Corinthians abriu o mata-mata fora de casa, no Chile, e perdeu por 1 a 0 para o Colo-Colo. Na volta, até venceu por 2 a 1, mas com o gol sofrido em seus domínios, acabou eliminado – a regra é a mesma para agora.

Além de 2018, o Corinthians também saiu perdendo por um gol de diferença em mata-matas na Libertadores em 2013 (Boca Juniors, 1 a 0 na ida), 2010 (Flamengo, 1 a 0), 2006 (River Plate, 3 a 2), 2003 (River Plate, 2 a 1) e 2000 (Rosario Central, 3 a 2). Nas quatro primeiras, eliminação e a única virada há 20 anos.

Na exceção à regra de quedas, o Corinthians buscou a virada com Dida como herói. Na partida de ida, na Argentina, o Rosario chegou a abrir 3 a 0, mas os brasileiros diminuíram. Na partida de volta, ainda sem a regra do gol qualificado, o time alvinegro venceu por 2 a 1, suficiente para levar aos pênaltis.

Contra o próprio Guaraní, o Corinthians também já tem história na Libertadores, com um duelo nas oitavas de final de 2015. A ordem dos jogos foi a mesma que a de agora, mas com a diferença que, há cinco anos, os paraguaios venceram por 2 a 0 a partida de ida. Na volta, nova derrota alvinegra, por 1 a 0.

Para que a história não se repita em 2020, a equipe de Tiago Nunes vai precisar vazar o Guaraní pela primeira vez – já que também não marcou em 2015. Vitória por 1 a 0 levará a decisão aos pênaltis, enquanto qualquer outro triunfo por um gol de margem favorece os paraguaios. Para avançar direto, os brasileiros precisam de dois de vantagem.

 

Espn