• IMG_2987.png
  • prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

paulO adiamento por um ano dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, oficializado na terça-feira (24) como medida de precaução diante da pandemia do coronavírus, deve dificultar a presença no evento de algumas estrelas veteranas, para as quais a Olimpíada poderá acontecer tarde demais.

. Roger Federer:

Vinte vezes campeão de torneios de Grand Slam, o tenista suíço, que fará 40 anos em agosto de 2021, conquistou o ouro olímpico em duplas ao lado do compatriota Stan Wawrinka em Pequim-2008, mas foi eliminado nas quartas de final na chave de simples. Quatro anos depois, em Londres, perdeu a final para Andy Murray e uma lesão o privou de disputar os Jogos do Rio-2016.

Em sua primeira participação olímpica, em Sydney-2000, Federer deu adeus ao torneio nas quartas de final, mas cultiva um carinho especial pela Austrália, porque foi lá que conheceu sua esposa, Mirka Vavrinec.

"No todo, foram provavelmente os Jogos mais incríveis que vivi", admite Federer, que teve a honra de ser o porta-bandeira da delegação suíça em Pequim-2008 e Atenas-2004.

. Serena Williams:

A mais nova das irmãs Williams fará 40 anos em setembro de 2020, mas Serena não tem a pressão de ganhar o ouro olímpico, título que conquistou em Londres-2012. A americana também possui no currículo três ouros em duplas, jogando ao lado da irmã Venus (2000, 2008, 2012).

Mas Serena olha para os Jogos de Tóquio como uma oportunidade para se livrar do gosto amargo deixado pelos Jogos do Rio-2016, onde foi eliminada na terceira rodada pela ucraniana Elina Svitolina.

. Tiger Woods:

O golfista americano, que fará 46 anos em dezembro de 2021, teria encontrado muita dificuldade para fazer parte da equipe olímpica em 2020, já que ocupa atualmente apenas o sexto lugar no ranking norte-americano e somente os quatro primeiros garantem uma vaga.

Woods, campeão de 15 Majors, vem lutando há anos contra uma lesão persistente nas costas e o adiamento dos Jogos poderia significar um pouco mais de tempo para se recuperar e melhorar sua posição no ranking.

. Lin Dan:

O extravagante e polêmico ídolo do badminton chinês terá 37 anos quando forem disputados os Jogos de Tóquio, onde tentará conquistar um terceiro título olímpicos (2008, 2012) para seu currículo, que já conta com cinco títulos mundiais.

Apesar da brilhante carreira, Lin está engasgado com a derrota nas semifinais dos Jogos do Rio-2016 para seu maior rival, o malásio Lee Chong Wei, que se aposentou.

. Allyson Felix:

A única mulher do atletismo a ter vencido seis medalhas de ouro quer ampliar seu feito em Tóquio.

Felix, que terá 35 anos no final deste ano, sabe que corre contra o tempo para ampliar sua coleção de medalhas no que serão os quintos Jogos Olímpicos da carreira.

A americana, porém, sabe que dificilmente se tornará a atleta mais experiente a ganhar uma medalha olímpica, um feito que pertence à jamaicana Merlene Ottey, que tinha 40 anos quando conquistou o bronze no revezamento 4x100 m em Sydney-2000.

. Justin Gatlin:

O velocista americano planejava se aposentar em 2020 após competir nos Jogos Olímpicos pela quarta vez, aos 38 anos. Com o adiamento, Gatlin já anunciou que ira retardar o adeus para depois da competição na capital japonesa.

"Acredito que muitos acham que o tempo corre contra mim ou contra os atletas mais experientes nesta situação, mas isso está longe de ser verdade", declarou o polêmico Gatlin, campeão olímpico em 2004 e que no passado foi suspenso duas vezes por doping.

. Pau Gasol:

O pivô Pau Gasol, prata com a seleção espanhola de basquete em Pequim-2008 e Londres-2012 e bronze no Rio-2016, quer chegar a Tóquio apesar do adiamento.

Para Gasol, os Jogos em 2021 são, na verdade, um alivio: "Agora tenho um pouco mais de tranquilidade, porque terei um pouco mais de margem para recuperar o pé", afirmou o pivô que fará 40 anos de idade em julho.

. Alejandro Valverde:

O ciclista espanhol Alejandro Valverde, que após conquistar o campeonato mundial de 2018 mira a medalha olímpica, quer estar em Tóquio, no que seriam seus quinto Jogos Olímpicos.

"Se os Jogos foram finalmente no verão (boreal) de 2021, se tudo for bem e eu tiver condições, eu irei, embora eu estarei com 41 anos e tudo será mais complicado", admitiu.

 

yahooesportes

Depois de ser eleito por Luca Toni como o parceiro ideal para Cristiano Ronaldo, Gabriel Jesus pode estar próximo de vestir a camiseta da Juventus. Segundo informações do jornal Manchester Evening, o City busca reformular o setor ofensivo, e o brasileiro está na lista.

 Ainda de acordo com o periódico britânico, a Juve deve desembolsar algo em torno de R$ 440 milhões para contratá-lo em definitivo.

Desde 2017 jogando no futebol europeu, Gabriel Jesus vem ganhando cada vez mais espaço no City e, por consequência, na Seleção Brasileira. O camiseta 9 tem contrato junto ao time de Manchester até 2023.

Depois de ser personagem importante na primeira conquista de um Brasileirão pelo Palmeiras desde 1994, Gabriel foi escolhido a dedo por Pep Guardiola. Pelo clube inglês, o atacante já disputou 138 partidas, marcando 63 gols e dando 25 assistências. Com a canarinho, Jesus é o principal artilheiro da era tite.

 

gazetaesportiva

 

coiNesta terça-feira, o primeiro-ministro do Japão afirmou que o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, aceitou que os Jogos de Tóquio sejam adiados em um ano em razão da pandemia do coronavírus.

Pouco depois, o próprio COI soltou comunicado oficial confirmando a mudança (de 2020 para 2021) e colocou como data-limite o verão (do hemisfério norte) do ano que vem.

"Na atual circunstância e baseado na informação dada pela Organização Mundial da Saúde hoje, o presidente do COI e o primeiro-ministro do Japão concluíram que os 32º Jogos de Tóquio devem ser reprogramados para uma data além de 2020, mas não depois do verão de 2021, para salvaguardar a saúde dos atletas, de todos os envolvidos nos Jogos e da comunidade internacional", diz a nota do COI.

Shinzo Abe teve uma reunião por teleconferência com o dirigente alemão e estava acompanhado pelo presidente do comitê organizador local, Yoshiro Mori; da governadora de Tóquio, Yuriko Koike; e do ministro da Olimpíada, Seiko Hashimoto.

"Eu primeiro confirmei com Bach que não haverá cancelamento dos Jogos de Tóquio", disse o premier japonês aos jornalistas - a Olimpíada estava marcada para acontecer entre 24 de julho e 9 de agosto.

"O Japão, como país-sede, acredita ser necessário um ano para que os atletas mundiais sejam capazes de atuar nas melhores condições e ter uma sã e segura competição para a audiência, baseado na atual situação".

"Nós concordamos que os Jogos de Tóquio aconteçam no verão (do hemisfério norte) de 2021 no máximo", falou Shinzo Abe.

Sobre as razões pela proposta de adiamento, o primeiro-ministro explicou: "Primeiro de tudo, olhamos para o atual contágio da doença, é difícil de fazer neste ano. No futuro, nós acertamos de trabalhar de perto com o presidente Bach para sediar os Jogos por completo como prova de que a humanidade superou a nova infecção do coronavírus. Eu quero fazer isso".

 

Espn

Foto: Getty

Os clubes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro estão em negociação com seus jogadores, via sindicatos, para encontrar uma maneira de atenuar o impacto financeiro da pausa do futebol durante a pandemia do novo coronavírus. As partes têm trocado propostas e ainda não há uma definição sobre o que será feito.

A última proposta encaminhada pela Comissão Nacional dos Clubes, nesta segunda-feira, fala em 20 dias de férias coletivas aos atletas e, persistindo a paralisação das competições, uma suspensão de 25% do salário após este período.

A proposta anterior, recusada pelos jogadores, incluía medidas mais severas: férias coletivas de 30 dias (com metade da remuneração agora e metade no fim do ano), suspensão de 50% dos salários e direitos de imagem nos 30 dias seguintes caso os campeonatos não retornassem e, passado este período, suspensão integral dos salários e direitos de imagem até a normalização.

Atlético-MG, Bahia, Fluminense, Grêmio e Palmeiras são os clubes que estão à frente da Comissão Nacional e na linha de frente da negociação.

Pessoas ouvidas pela reportagem do LANCE! temem um colapso no futebol brasileiro, que só seria solucionado com intervenção financeira do Governo e/ou da detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão, a Globo.

Além de não contarem com as receitas de bilheteria, eles temem que os patrocinadores com contrato vigente peçam a suspensão ou rescisão dos contratos devido à falta de exposição. Quem precisa renovar contratos deste tipo também está sofrendo com a incerteza.

Muitos clubes têm dificuldades financeiras sérias mesmo com os campeonatos em andamento, sendo que alguns deles acumulam alguns meses de salários atrasados. Os representantes dos atletas citaram este fato para refutarem com veemência a proposta inicial, que poderia chegar até a suspensão da remuneração.

 

lançe