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piaDurante a transmissão da final do Pan de 2007 Galvão Bueno repetiu por várias vezes, com a ênfase que lhe é característica, um apelo para que o futebol feminino passasse a receber a devida atenção da CBF, do governo, de quem quer que fosse. Aquela goleada histórica por 5 a 0 sobre as americanas, campeãs olímpicas e multicampeãs mundiais, emocionou as 70 mil pessoas que estavam no Maracanã e o país inteiro. Seria mais do que uma medalha de ouro, seria um recomeço - ou um começo.

Seria, porque não foi. Foi, aliás, mais um daqueles momentos que no Brasil conhecemos de sobra. Mais um momento de euforia, do “agora vai!”, que não vai a lugar nenhum.

É perseguido, esse futebol feminino.

Perseguido pelo conservadorismo machista dos políticos que durante quase 40 anos proibiram que fosse praticado sob o pretexto de preservar o que seria o nobre papel da mulher na sociedade, cuidar da casa, do marido e dos filhos. Um absurdo sem tamanho. Perseguido pelo desprezo secular dos governos, dos cartolas, das escolas e dos clubes. Perseguido, enfim, e agora, por uma verdadeira armadilha do destino, a tal pandemia do coronavírus.

A Olimpíada do Rio, em 2016, a Copa do Mundo do ano passado, na França e sua repercussão inédita, com jogos transmitidos ao vivo, apesar do Brasil ter caído nas oitavas de final, perdendo para as donas da casa, deram um novo impulso ao futebol feminino. Agora vai, repetiu-se.

A decisão da CBF de obrigar, desde 2019, que todos os times da Série A do Brasileiro masculina tivessem também equipes femininas adulto e de base foi bastante criticada no início. Mas é reconhecida como fundamental hoje em dia. Foi isso que permitiu o surgimento de um Brasileirão feminino de verdade, com primeira e segunda divisões, transmissão de jogos em TV aberta e fechada e um público cada vez maior nos estádios. As maiores torcidas do Brasil começaram a acompanhar mais de perto e a se interessar pela “novidade”.

Com um calendário consistente, jogadoras que fizeram carreira no exterior – por falta de opção de jogar aqui, inclusive – começaram a voltar. E a atividade permanente tende a melhorar ainda mais, progressivamente, o nível do futebol feminino brasileiro como um todo. Neste cenário, a contratação da técnica sueca Pia Sundhage, bicampeã olímpica com os EUA e prata na Rio 2016 com a Suécia, foi a cereja do bolo. Desde que chegou, ela mudou a cara da seleção brasileira que chegaria a Tóquio para a Olimpíada de julho, com boas chances de ir ainda bem além de suas melhores campanhas.

Tudo parecia caminhar bem... mas veio a pandemia. E a paralisação do planeta.

Ao anunciar seu tímido pacote de ajuda ao futebol, a CBF destinou R$ 120 mil para os 16 clubes da Série A1 do Brasileirão Feminino, e R$ 50 mil para os 36 clubes da Série A2. Muito pouco, longe de resolver qualquer problema, mas melhor do que nada. Se a indefinição sobre o futuro persegue o futebol masculino - quando volta? como serão os campeonatos? como ficará a situação financeira dos clubes? - o que se dizer então do futebol feminino. A dúvida, mais do que essas questões, perguntas sem respostas, é a própria sobrevivência.

Ninguém merece o que estamos passando. As meninas do Brasil muito menos. Que o vírus não faça desse 2020 mais um frustrante agora vai.

Lançe

Foto: Matheus Guerra / MoWA Press

gabjesusEm dezembro de 2016, Gabriel Jesus se despediu do Palmeiras com um discurso emocionado para os torcedores, durante a comemoração do título brasileiro daquela temporada. Mais de três anos depois, o atacante, hoje no Manchester City, diz ainda manter uma relação de carinho com o clube.

Na Inglaterra, Gabriel Jesus acompanha o Verdão sempre que pode. Nas passagens pelo Brasil, já assistiu a jogos na arena, visitou o clube e até treinou na Academia de Futebol.


– Nunca escondi que minha relação com o Palmeiras e torcida era de muito carinho. Acho que é boa até hoje. Apesar de estar jogando na Inglaterra, até hoje sinto nas redes sociais o carinho que o torcedor palmeirense tem por mim. Vi que fui eleito para uma seleção da década pelos torcedores e falei que teria sido uma honra jogar nesse time. E é recíproco, tenho muito carinho pelo clube e pelo torcedor – disse o atacante, por intermédio de sua assessoria de imprensa.

– O carinho e o respeito pela instituição sempre vão permanecer comigo. É onde iniciei minha trajetória, então guardo ótimas lembranças e bons amigos. Sempre que posso, vou ao clube, visito esses amigos. Claro que agora com a pandemia não posso ir, mas futuramente continuarei visitando sempre que eu puder – completou.

 Gabriel Jesus bateu recorde de gols marcados no Campeonato Paulista da categoria – ele fez 37 no torneio estadual. No ano seguinte, foi promovido ao elenco profissional por Oswaldo de Oliveira e terminou aquele ano titular do time campeão da Copa do Brasil, sob o comando de Marcelo Oliveira.

O título brasileiro, meses depois do ouro olímpico, veio como peça de destaque na equipe de Cuca.

 – Acho que cada pessoa que passa na sua carreira pode ensinar algo novo, mostrar algo diferente. O Cuca foi muito importante, como foram também Oswaldo, Marcelo, Alberto Valentim, Micale. Todos me fizeram evoluir, e é assim até hoje com o Guardiola no City e com o Tite na Seleção. Cada um tem o seu jeito e o modo de ver o jogo. Você se adapta e tira um pouco de cada um para crescer – afirmou.

Gabriel Jesus manteve a rotina de títulos e passou a colecionar conquistas como atleta do Manchester City, comandado pelo espanhol Pep Guardiola.

Em sua sexta temporada como profissional, o atleta soma 12 conquistas. Além dos troféus com o Palmeiras e com a seleção brasileira (ouro olímpico e Copa América), ele ganhou duas vezes o Campeonato Inglês, duas vezes a Supercopa da Inglaterra, uma vez a Copa da Inglaterra e três vezes a Copa da Liga da Inglaterra.

Algum segredo para tantos títulos em tão pouco tempo de carreira? Alguma chance de voltar a ser campeão pelo Palmeiras no futuro? O atacante respondeu:

– Cara, não sei. Sou muito abençoado, sempre falo isso. Sempre joguei do lado de grandes jogadores, times fortes, e os títulos vieram naturalmente por causa disso. Sobre ser campeão no Palmeiras no futuro, não dá pra dizer, né? Estou no City, sou muito feliz pelo clube e o futuro a Deus pertence.

 

GE

 Foto: Felipe Zito

andresanchezO Corinthians não deve mais entrar em campo de noite e aos domingos. Isso porque o clube enviou um comunicado à CBF e Federação Paulista de Futebol com a decisão assinada pelo presidente do clube, Andrés Sanchez. A informação foi trazida pelo jornalista Jorge Nicola e confirmada pela reportagem do Esporte Interativo.


Com isso, o clube se priva de sofrer processos de jogadores referentes aos adicionais noturnos, domingos e feriados. Recentemente, Paulo André ganhou um processo e o Timão costurou um acordo com o ex-zagueiro para o pagamento de uma quantia de R$ 750 mil.

 

 

 

 

 

 

 

esporteinterativo

Foto: Getty Images

 

Dito e feito! Grêmio e Internacional cancelaram os treinos desta segunda-feira após a cidade de Porto Alegre ser apontada como "risco médio" de infecção por coronavírus. Tal risco proíbe o funcionamento de clubes.


Os rivais emitiram notas parecidas em que comunicam "o cancelamento do treinamento. O Departamento de Futebol e comissão técnica realizarão uma reunião de rotina nesta segunda-feira, buscando ajustar o planejamento do setor para os próximos dias".


Colorados e gremistas haviam voltado a treinar, sob diversos protocolos, por conta da liberação do Governador Eduardo Leite, o mesmo que vetou no último sábado. O político dividiu o Rio Grande do Sul em 20 regiões com uma cor de bandeira para identificar o risco de contaminação.

E Porto Alegre recebeu a cor laranja. Agora, a dupla vai conversar e tomar algumas medidas para tentar voltar a treinar de olho no recomeço dos Estaduais, Libertadores e Brasileirão. O futebol brasileiro está parado desde meados de março e os clubes estão de férias desde abril.

 

Futebolinterior