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palmeirasvideoO anúncio do Governo de São Paulo para ampliar a quarentena até o próximo dia 31, na sexta-feira passada, mudou os planos do Palmeiras. Nesta semana, o clube abriu mão dos trabalhos físicos envolvendo todos os jogadores ao mesmo tempo, adotando agora também uma rotina de treinos em dias intercalados e fim de semana de folga. O motivo: evitar um desgaste maior diante da previsão de que os jogos demorarão mais para voltar.

Quando começaram os treinos assistidos à distância em tempo real pela comissão técnica, já havia uma previsão de atualização a cada semana, exatamente por conta da indefinição em meio à pandemia do coronavírus. A extensão da quarentena paulista garantiu que seriam mais de quatro semanas sem nenhum trabalho na Academia de Futebol e, por isso, o Verdão diminuiu a intensidade. Antes, havia uma expectativa de retomada em duas semanas.

Agora, não há mais treinos em dois dias seguidos e eles ocorrem de forma individual, sem estar com todo o grupo em videoconferência. Cada jogador pode treinar no horário que for mais conveniente e passa para a comissão técnica o que fez, com percepção de esforço após cada treino. Há ainda um acompanhamento diário da nutricionista do clube.

- A partir do aumento da quarentena pelo governo, não teve motivo para continuar um trabalho tão pesado por 20, 30 dias. Acaba sendo ruim, porque o corpo não aguenta. Somos seres humanos. Mas todos os atletas, mesmo na folga, fazem um trabalhinho, uma coisa ou outra. O trabalho não está tão forte como no início, mas, quando voltarmos, faremos um trabalho forte, para voltarmos bem, preocupados só com a tática, porque o físico estará bom - comentou Felipe Melo, em live nas contas no Instagram de Palmeiras e Crefisa.

- Não lembro de outra vez que fiquei mais de 50 dias parado. Temos de cuidar de corpo e peso, para voltar melhor do que os outros porque, quando voltar, não teremos muito tempo. Será pegado, viagem, trabalho rápido. Precisamos estar à frente, redobrando cuidado com alimentação, noite bem dormida. As férias acabaram. É fazer como manda o figurino: nos cuidar como atletas e funcionários do clube, como somos - prosseguiu o capitão do Palmeiras.

  • Temos todo um estafe, um pessoal especializado na parte física e fisiológica, e a nutricionista que tem falado conosco diariamente. Passam um trabalho e temos nos dedicado. Como não trabalhamos todos os dias, precisamos ser profissionais e nos cuidar. E tenho tido muito orgulho dos meus companheiros, do estafe e de tudo que é Palmeiras. Temos nos dedicado ao máximo - enalteceu o camisa 30.

 

Lançe

Foto: Lançe

Projetar se a pandemia global de coronavírus vai se alongar a ponto de prejudicar as Olimpíadas de Tóquio, em julho de 2021, é um exercício que tem sido feito por todo mundo envolvido no meio do esporte. Em entrevista nesta quinta-feira, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Tomas Bach, fugiu do tema ao ser questionado se os Jogos Olímpicos só acontecerão no ano que vem se for descoberta a vacina contra a Covid-19.

- Temos a força-tarefa para assegurar a segurança da organização e um ambiente seguro para todos. Os conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS) são importantes também. Estamos a um ano e dois meses dos Jogos, é muito cedo para tirar conclusões agora. Seguimos as decisões dessa força-tarefa - disse Bach, em teleconferência de imprensa.
Perguntado se as Olimpíadas correm o risco de serem canceladas caso não haja uma forma de garantir a saúde de atletas, jornalistas, dirigentes e do público em geral em 2021, o dirigente alemão assegurou que a organização dos Jogos e o COI estão empenhados em achar soluções.

- Estamos trabalhando para o sucesso de Tóquio 2020 em julho de 2021. Ter esses Jogos em um ambiente seguro para todos. A força tarefa está empenhando todos os seus esforços nisso para assegurar esse ambiente seguro. Estamos a um ano e dois meses dos Jogos. Então não vamos fazer especulações sobre qualquer futuro acontecimento.

No mês passado, a Associação Médica do Japão (JMA) afirmou que vai ser difícil o país sediar as Olimpíadas se uma vacina contra o coronavírus não for desenvolvida.

O Comitê Organizador dos Jogos já admitiu que os Jogos correm risco mesmo após o adiamento para 2021. Os japoneses não veem chance de um novo adiamento e não trabalham com um plano "B" na manga. Alguns especialistas acreditam que realizar as Olimpíadas com portões fechados, sem a presença de torcedores, pode ser uma solução.

 

GE

cbfO secretário-geral da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Walter Feldman, afirmou, na noite da última quarta-feira (13), que neste momento é totalmente possível a realização de todos os campeonatos do calendário da entidade, no masculino e feminino (Brasileiro, Copa do Brasil) ainda neste ano, incluindo o término dos estaduais.

Ele observou que a entidade está trabalhando com esse objetivo, planejando como será o retorno, sempre com base na situação da atual pandemia causada pelo novo coronavírus.

 "Juntamos toda nossa equipe e montamos todos várias possibilidades, com tudo muito bem estabelecido e pensado. Concluímos que, neste momento, é totalmente possível termos o calendário completo. Se daqui a pouco a curva da pandemia se alongar, o cenário será outro. As questões de saúde são prioritárias. Mas, neste momento, é possível completar a temporada sem nenhuma mudança estrutural", confirmou ao R7, logo após ter participado de uma live pela Fisesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo).

Feldman não quis antecipar nenhuma data, mas admitiu a possibilidade da temporada ser estendida até janeiro de 2021.

"Estamos trabalhando com várias possibilidades, fazendo um planejamento minucioso, mas não vamos falar em nenhuma data, para evitar especulações. Há contratos a serem respeitados e tudo precisa ser muito bem definido. Só admitimos a possibilidade de utilizar o mês de janeiro do próximo ano para complementar algumas competições", afirmou.

Em relação aos campeonatos estaduais, a entidade acredita que o diferente impacto da pandemia em cada região precisa necessariamente ser levado em conta. Neste sentido, cada Federação poderá definir o melhor formato para conseguir encerrar a competição. Com isso, algumas fases poderão ser aceleradas.

"Daremos autonomia para as federações e clubes definirem o modelo para encerrar a competição, da forma que acharem adequada", destacou.

Ele garantiu que o retorno antecipado de alguns clubes aos treinamentos e até o retorno do futebol em outros países não estão influenciando no planejamento da entidade. Mas que a retomada das atividades seria importante, devido à relevância do futebol para o país, como expressão cultural e dentro da cadeia produtiva, representando 0,72% do PIB nacional.

"Decisões externas não serão fontes de pressão. A nossa decisão será interna, a pressão é grande, mas não cederemos a pressões políticas ou econômicas. Nossa visão será baseada na segurança em saúde, na certeza de que todos os protocolos serão seguidos e irão funcionar", completou.

 

R7

Foto: CBF

comenbollA Conmebol anunciou nesta quarta-feira (14) uma série de proibições para jogos da Taça Libertadores e da Copa Sul-Americana deste ano, como cuspir em campo ou beijar a bola, como parte das medidas de prevenção para evitar a propagação da covid-19 quando a bola puder voltar a rolar.

As disposições específicas, aprovadas durante reunião do Conselho da Conmebol realizada por videoconferência nesta quarta, envolvem a proibição de jogadores e dirigentes de cuspirem e assoarem o nariz antes, durante e depois da partida na área de competição, o que inclui o gramado e o banco de reservas. Também veta os envolvidos de beijarem a bola antes, durante e depois da partida.

Além disso, ficou estabelecido que atletas e árbitros terão que passar por controles de temperatura antes de cada duelo, além de utilizarem garrafas individuais de água ou bebidas isotônicas.

Ao mesmo tempo, é proibido trocar ou dar camisas ou qualquer outra parte do uniforme a adversários, colegas de equipe, nem qualquer outra pessoa envolvida no jogo. Quem estiver no banco de reservas precisará usar máscara, item que também será obrigatório durante as entrevistas coletivas, sob risco de multa de até US$ 200.

O regulamento elaborado pelo Conselho para esta edição dos dois torneios continentais contempla a criação de um Registro Médico de Controle, com base nas listas fornecidas pelos clubes participantes. Todos os integrantes dessa relação deverão ser submetidos obrigatoriamente ao teste de coronavírus, seguindo protocolo da Conmebol.

 

A entidade poderá ainda pedir testes extras, e qualquer pessoa envolvida nas partidas que se recusar será vetado de qualquer competição organizada por ela.

A crise sanitária levou à suspensão temporária da Libertadores e da Sul-Americana, além de ter adiado o início das Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022, que estava previsto para março deste ano.

 

EFE

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo