
Segundo Dr. Marcos Lopes, Vice Presidente Médico do Bahia, Hélder sofreu uma entorse no joelho, que provocou um estiramento no ligamento colateral medial. A previsão de retorno aos treinos é de 15 dias.
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Com dois gols do artilheiro Hernane (agora com nove) o Mogi Mirim venceu o Oeste de Itápolis na noite deste domingo, jogando na casa do adversário, em partida válida pela 10ª rodada do Paulistão Chevrolet e assumiu a quinta colocação e consolidando a sua condição de favorito à uma das vagas para o Campeonato Brasileiro da Série D.
A vitória, além de manter o Mogi no G8, deixa a equipe comandada pelo técnico Guto Ferreira à frente do São Paulo (nos critérios de desempate, o Mogi tem seis vitórias contra cinco do Tricolor) e com uma vantagem de quatro pontos do Linense, primeiro time fora da zona de classificação e seis do Paulista, na briga por uma das vagas no Brasileiro.
Mesmo com as pequenas dimensões do gramado do estádio dos Amaros, em Itápolis, o Mogi Mirim conseguiu impor seu estilo de jogo e manteve o domínio da partida, mesmo quando estava atrás do placar.
Com o meia Felipe bem marcado, o Mogi Mirim apostou suas fichas no garoto Roni. E foi com ele que aconteceram as principais jogadas de ataque do Sapo. Mesmo dominando o jogo, o Mogi saiu atrás no placar. Aos 30 minutos o meia Mazinho chutou de fora da área, a bola tocou na cabeça de Tiago Alves e tirou o goleiro Anderson da jogada.
O Mogi Mirim teve chance de empatar ainda no primeiro tempo, mas o meia Val cabeceou a bola na trave do goleiro Paulo Musse, depois de um belo cruzamento do lateral Edson Ratinho.
O segundo tempo foi disputado debaixo de muita chuva e o Sapo se adaptou melhor ao gramado encharcado e o gol de empate saiu aos 20 minutos depois que Roni cruzou e Hernane aproveitou o rebote do goleiro Musse.
Mais organizado em campo e mais ofensivo, principalmente depois da entrada do meia Vitinho, o Mogi Mirim chegou com justiça ao segundo gol. Foi aos 27 minutos, quando Felipe cruzou à meia altura e Hernane bateu de voleio na bola para fazer 2 a 1 para o Sapo e seu nono gol na competição.
Foi uma vitória que premiou a melhor organização tática do Mogi Mirim, que mesmo atrás do placar conseguiu manter o controle da partida. O Mogi Mirim volta à campo na quarta-feira quando vai enfrentar a Portuguesa, às 19h30, no Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira.
Ficha Técnica
Oeste 1 x 2 Mogi Mirim
Local: Estádio dos Amaros, em Itápolis
Árbitro: Alessandro Darcie
Assistentes: Humberto Lellis Talarico Leite e Maria Nubia Ferreira Leite
Cartões Amarelos
Oeste: Paulo Vitor
Mogi Mirim: Roni, Lucas Fonseca, Mateus Silva
Gols:
Oeste: Mazinho 30min 1T
Mogi Mirim: Hernane 16min 2T, Hernane 26min 2T
Oeste: Paulo Musse; Paulo Vitor, Adriano, Éder lima e Fernandinho; Dionísio (Leandro Mello (Assisinho)), Serginho, Mazinho (Wanderson) e Roger; Marcinho Beija-Flor e Tadeu. Técnico: Roberto Cavalo.
Mogi Mirim: Anderson; Edson Ratinho, Tiago Alves, Lucas Fonseca e Piauí (Rodrigão); Barata, Renê, Val (Vitinho) e Felipe; Roni (Mateus Silva) e Hernane. Técnico: Guto Ferreira
mogimirim
A história já é famosa na Vila Belmiro. Quando Giovanni fazia sua segunda passagem pelo Santos, em 2005, levou o conterrâneo paraense Paulo Henrique Ganso para fazer testes na base do Peixe. O garoto surpreendeu, foi aprovado e contratado. Não só famosa, a história era bonita - o mentor e o pupilo, vindos do mesmo estado, vestindo a camisa do mesmo clube, na mesma posição.
Porém, quando Ganso subiu para o profissional, tudo mudou de figura. A amizade entre a família e o ex-jogador do Santos foi interrompida, basicamente, por causa de dinheiro. Giovanni, que tinha recebido 7,5% dos direitos da jovem revelação, foi informado que esse percentual seria em relação aos 10% pertencentes ao atleta, e não aos 100%. Ou seja, se Ganso fosse vendido hoje, seu ex-mentor receberia apenas 0,75% do valor total da transação.
Até hoje, o "Messias", como foi apelidado pela torcida do Peixe, não se conforma com isso. Em entrevista ao jornal "O Liberal", disse que não entrará na Justiça, mas que se não for para receber 7,5%, prefere não receber nada. Giovanni afirmou que ainda se preocupa com Ganso e com a forma que sua carreira vem sendo gerida pelo grupo DIS.
- Temo pelo futuro dele. Pelas suas atitudes e pelas de quem o gerencia. Ele pode acabar em um time da segunda divisão da Espanha - disse o ex-jogador.
Giovanni não escondeu a decepção com a família do camisa 10 do Santos. Revelou que a relação com eles é sempre fria e praticamente inexistente. Quando jogaram juntos no clube, em 2010, o clima chegava a ser constrangedor, com os dois pouco se falando, e não só por causa do jeito tímido do ex-jogador.
Hoje, aos 40 anos, Giovanni vive no Pará. Recentemente abriu o Fisio-10, centro de fisioterapia, em Belém, e é empresário de atletas. Com uma boa poupança feita ao longo dos 20 anos de sua carreira como atleta de Santos, Barcelona, Olympiacos e outros, o ex-atleta é contundente quando diz que não vai mudar de ideia sobre brigar por seus direitos na Justiça.
- Minha família me educou assim, me ensinou a ter ética. Se alguém me diz uma coisa, principalmente se for meu amigo, eu não preciso de contrato assinado para provar nada.
Globo Esporte