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adrianoO atacante Adriano passou por cirurgia na manhã desta sexta-feira, 13,  em um hospital na Barra da Tijuca e terá de ficar seis semanas sem colocar o pé no chão. De acordo com o ortopedista do Flamengo, José Luiz Runco.

Especialista no procedimento, Carlos Alfredo Jazmin coordenou a cirurgia e, segundo Runco, tudo correu bem. A preocupação agora é com a recuperação, que pode ser comprometida se o jogador não seguir à risca a recomendação de não colocar o pé no chão e controlar o peso.

 

"Tudo correu muito bem. Esperamos que ele possa começar a fisioterapia já na próxima semana. Inicialmente, será uma semana diária, aí vamos avaliando como está a recuperação. Posteriormente devemos convocar uma coletiva para explicar melhor como se dará essa recuperação", disse Runco.

 

Adriano ainda não sabe que dia terá alta, mas provavelmente será neste fim de semana. Por ora, o Flamengo não tem qualquer compromisso com o jogador, mas colocou sua estrutura e profissionais à disposição do artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2009, último título nacional conquistado pelo clube.

 

Quando estiver recuperado, Adriano deverá assinar um contrato com valor fixo abaixo do que recebia no Corinthians e em sua última passagem pela Gávea, mas com bonificações por metas atingidas e número de jogos que participar.

 

IG

 

diegosousaCom um gol de Diego Souza no segundo tempo, o Vasco derrotou o Nacional do Uruguai por 1 a 0 em partida disputada na noite desta quinta-feira, 12, no Estádio Parque Central, em Montevidéu. No entanto, o time cruzmaltino, que já estava classificado, ficou em segundo lugar do grupo.

O resultado fez a equipe de São Januário chegar aos 13 pontos no Grupo 5 da Taça Libertadores, mesma pontuação do Libertad, que venceu o Alianza Lima de virada, por 2 a 1. Porém, os paraguaios levaram vantagem no número de gols marcados: 11 a 10.

A vitória serviu para a equipe cruzmaltina dar o troco ao Nacional, já que a equipe uruguaia venceu o confronto entre as duas equipes em São Januário.

Já eliminado da competição, o Nacional entrou em campo com uma equipe mesclada por reservas e ex-juniores e não deu muito trabalho ao time brasileiro, que nem precisou ser brilhante para assegurar a vitória.
ESPN

O que parecia sonho distante chegou a ficar perto de se tornar realidade na noite desta quinta-feira, 12. O Flamengo, que precisava vencer seu jogo e torcer por um empate no Paraguai, esteve a poucos minutos de atingir seu objetivo, mas não se classificou às oitavas de final da Taça Libertadores. No Engenhão, o Rubro-Negro bateu o Lanús por 3 a 0, gols de Welinton, Deivid e Luiz Antonio.


Ronaldinho Gaúcho teve em alguns momentos uma atuação que fez lembrar sua melhor fase na carreira. Em Assunção, porém, Olimpia e Emelec empatavam por 1 a 1 até os 42 minutos do segundo tempo. Os equatorianos fizeram o segundo gol, levaram o empate, aos 46 (resultado que classificava o Flamengo), mas conseguiram o gol da vitória por 3 a 2 aos 47 e ficaram com a vaga.


Àquela altura, o jogo do Fla já havia acabado. Os jogadores aguardavam em campo. Léo Moura, com um fone de ouvido, ouvia a transmissão de TV do canal Fox Sports. A tristeza do lateral e dos flamenguistas foi transmitida ao vivo. Love chorou.


Com o resultado, o time carioca terminou sua participação no Grupo 2 na terceira colocação, com oito pontos, dois a menos que o líder Lanús e um a menos que o Emelec. O Olimpia também somou oito pontos, porém perdeu para os rubro-negros no saldo de gols e ficou na lanterna do grupo. O mesmo Olimpia que o Flamengo vencia por 3 a 0 até os 31minutos do segundo tempo, na terceira rodada. Agora, aquele empate se revela impiedoso.

Fla demora, mas engrena
O Flamengo entrou em campo em ritmo lento, e foi o Lanús que comandou as ações nos minutos iniciais. A primeira boa chegada rubro-negra se deu aos nove minutos, quando Ronaldinho deu bom passe para Love no lado esquerdo da área. O atacante bateu para fora, rente à trave direita do goleiro Marchesín.

O Lanús, que uma vez mais atuou sem Camoranesi, machucado (no jogo de ida, na Argentina, o campeão mundial pela Itália também fora vetado) seguiu com domínio territorial, mas acabou por levar o primeiro gol numa jogada de bola parada. Aos 17, Bottinelli bateu escanteio, e Welinton apareceu no segundo pau para escorar de cabeça. Foi o terceiro gol do zagueiro com a camisa do Flamengo, o primeiro no ano.

Sonho possível

Com o gol, o Flamengo se animou e passou a criar mais, porém não deixou de sofrer com contra-ataques. Ronaldinho alternou bons e maus momentos. Tentou algumas jogadas de efeito e acertou umas, errou outras. Após cobrar uma falta na barreira, ouviu a torcida pedir Bottinelli numa segunda oportunidade. R10 cobrou, outra vez na barreira, mas dessa vez a bola sobrou para Love, que quase marcou o segundo.


Na defesa, o Flamengo voltou a dar sustos. Aos 27 do primeiro tempo, o Lanús entrou tabelando na área rubro-negra e a bola chegou a Valeri, que soltou uma bomba. Felipe mandou a escanteio. Na cobrança do tiro de canto, Regueiro apareceu livre na área, mas cabeceou para fora.


Ainda antes do intervalo, o Flamengo conseguiu ampliar sua vantagem. Aos 41, Ronaldinho fez bela jogada pelo meio e deu passe açucarado para Deivid. O atacante recolheu no lado direito da área e bateu rasteiro. A bola desviou levemente na zaga antes de tomar o caminho da rede.

No fim do primeiro tempo no Engenhão, tudo dava certo para o Flamengo. O time vencia por 2 a 0, e Olimpia e Emelec empatavam em Assunção. Entretanto, pouco antes do fim da etapa inicial no Paraguai, o Olimpia abriu o placar.

R10 à moda antiga

No segundo tempo, o Flamengo tinha a missão de conservar sua vitória e torcer para que o Emelec buscasse o empate em Assunção. E o Rubro-Negro só precisou de cinco minutos para conseguir o esperado conforto no placar. Luiz Antonio deu um chapéu antes do meio do campo e iniciou um contra-ataque. A bola chegou a Deivid, que passou até Ronaldinho. O craque então fez lembrar o jogador que encantou o mundo na última década. Deixou dois marcadores para trás com dribles plásticos e cruzou na medida para Luiz Antonio, que pegou de primeira e fez 3 a 0.


Com boa vantagem, o Flamengo viu o Lanús subir de produção. O time argentino, tocando bem a bola, conseguiu se colocar mais à frente e passou a rondar mais a área rubro-negra. Aos 9, Willians, machucado, deu lugar a Muralha.


O centroavante Pavone, um dos principais destaques do Lanús, incomodou o Flamengo com alguns chutes. Num deles, Felipe defendeu. Em outro, a bola saiu por cima do gol.


Jogo louco no Paraguai

Aos 23 minutos, a torcida explodiu no Engenhão. O Emelec empatou o jogo. Era tudo o que o Flamengo precisava. Joel, à beira do campo, comemorou efusivamente.


Daí em diante, o panorama seguiu com o Flamengo tentando tocar a bola e criar chances, e o Lanús mais presente, porém sem muito ímpeto para buscar uma reação. Classificado, o time argentino tentou diminuir a desvantagem, mas não criou grandes chances.


As atenções, de fato, estavam em Assunção. Olimpia e Emelec lutaram em busca da vitória que daria a classificação. Nos minutos finais, o jogo ficou sensacional. Três gols a partir dos 42 minutos. Melhor para o Emelec, que venceu por 3 a 2 e tirou a vaga das mãos do Flamengo com o gol decisivo aos 47 do segundo tempo.


globoesporte
lutador“Você não pode parar alguém que tem determinação”. Com este mote que pode ser encarado como um estilo de vida, um lutador norte-americano de MMA surpreendeu ao conquistar seis vitórias e criar uma carreira invicta nos ringues. Nick Newell chamou a atenção não só pelos resultados, mas por uma diferença marcante em relação aos rivais: ele não tem a mão esquerda e parte do antebraço.

 

Nick Newell retorna ao ringue nesta sexta-feira, no XFC 17, tentando sua sétima vitória consecutiva - e se possível, evitando ter o primeiro triunfo “apenas” por pontos. Depois de bater Denis Hernandez no mesmo evento com uma chave de calcanhar, em dezembro, agora ele enfrenta Chris Coggins (5 vitórias e uma derrota). O objetivo é manter o bom trabalho e seguir “embalado” para crescer ainda mais no MMA, em busca do UFC.

 

O que pode ser encarado como uma deficiência é apenas uma característica normal para Newell, apelidado de Notável. O lutador de 26 anos nasceu com o problema e dele tirou forças para se dedicar ainda mais aos seus objetivos, que só crescem com sua série de triunfos. A meta é clara: chegar ao UFC - se possível vencendo o The Ultimate Fighter, reality show da organização - e se tornar campeão do mundo.

 

“É claro que as pessoas olham para mim e alguns até fazem comentários. Mas tive a sorte de crescer em volta de ótimas pessoas. Minha mãe sempre me motivou a ser apenas um garoto, como todos os outros: ir para o quintal, fazer sujeira, praticar esportes... Nunca fui criado para ser diferente dos outros e nunca deixei falarem bobagens sobre mim”, diz o norte-americano da cidade de Milford, em Connecticut.

 

O preconceito existe, até hoje, mas não chega a tirar a motivação do lutador. “Muitas pessoas não querem ver o meu sucesso no MMA. Eu não entendo o motivo. Dizem: ‘ele não pode fazer isso, ou não pode fazer aquilo’... Mas estou fazendo e provando, não interessa o que se pense”, adiciona.

 

As primeiras tentativas de Newell no esporte foram jogando futebol e beisebol - “eu era ótimo no beisebol” -, mas ele se encontrou no wrestling, a luta olímpica, apesar de quase ter desistido no primeiro treino. No início, com 14 anos, tudo era encarado como brincadeira mas, ao perceber que podia vencer seus rivais, o garoto passou a lutar profissionalmente, entrando em campeonatos estaduais e capitaneando o time de sua universidade.

 

Nos ringues de MMA

 

Um dos fatores que fortaleceu esta vontade de ganhar de Newell foi uma derrota. Perder no wrestling, segundo ele, fez com que “decidisse” nunca mais passar por aquilo. E é isso o que o lutador tem feito desde a estreia no MMA, em junho de 2009.

 

Mesmo sem parte do braço, ele tem seis vitórias, com direito a cinco finalizações e um nocaute. A coleção de movimentos é extensa. Nas finalizações, por exemplo, soma uma chave de calcanhar, duas de braço e dois mata-leões.

 

“Nunca vi minha deficiência como um tipo de vantagem. Mas talvez eu seja um cara mais difícil de se ler, eu ataco em ângulos que ninguém mais ataca”, analisa. “Minha habilidade é misturar tudo, consigo colocar meus rivais para baixo e tenho poder para nocautear e finalizar. Mas nunca prestei muita atenção em como trabalho a minha deficiência. Só entro no ringue e faço meu trabalho.”

 

Uol