A previsão é que Alexandre Pato fique pelo menos três semanas trabalhando apenas a parte física para só então fazer a sua estreia no Corinthians, mas Tite não garantiu que o atacante será titular. Para o treinador, o ex-jogador do Milan terá de conquistar nos treinos a sua vaga na equipe.
"Quando toda a equipe está forte, aí sim a individualidade aparece. Só em um ambiente de competição entre os atletas é que você eleva o nível técnico do time", justifica. O treinador não teme que o jogo de vaidades possa prejudicar o grupo caso alguma estrela vá para a reserva. "O Corinthians não pode ter medo de trazer um cara bom. Se o cara é bom, ganha todo mundo", explica.
Para a estreia no Campeonato Paulista, domingo, contra o Paulista, em Jundiaí, Tite confirmou um time só de reservas e o chinês Zizao deve começar jogando.
Os atletas que participaram do Mundial voltaram apenas nesta segunda das férias. Eles fizerem um check-up oftalmológico e de otorrinolaringologia e uma série de exercícios de biomecânica, trabalho que serviu para medir o equilíbrio muscular de cada um.
O atacante Paolo Guerrero, que terminou o ano reclamando de dores joelho direito por causa do estiramento no ligamento colateral medial que sofreu na última rodada do Campeonato Brasileiro e que quase o tirou do Mundial, trabalhou normalmente com o restante do grupo.
Já o goleiro Cássio, que antecipou a sua reapresentação para a última quarta-feira a fim tratar de uma tendinite no ombro esquerdo também não deve ser problema para a estreia na Libertadores, dia 20 de fevereiro, contra o San José, na Bolívia.
Vagner Love preferiu deixar o Rio de Janeiro mudo durante o seu embarque para a Rússia, na noite desaa segunda-feira. No entanto, o empresário do jogador, Evandro Ferreira, falou sobre a negociação que definiu o retorno do atacante para o CSKA Moscou e afirmou que Love queria continuar atuando pelo Flamengo.
"O Vagner queria muito ficar no Flamengo, ele tem certeza que ainda poderia ganhar um título, que é o sonho dele. Ele queria dar esse presente para a torcida, mas infelizmente são coisas da vida. Tem que ver o lado do Vagner, o que ele acabou fazendo pela situação do Flamengo", disse o empresário, que embarcou junto com o atleta para Moscou.
Apesar da vontade de continuar no clube rubro-negro, Vagner Love ficou sem opção. Em uma reunião, a diretoria do Flamengo informou ao atacante que não teria condições de pagar os 6 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões) que ainda devia para o CSKA e nem o valor de R$ 1,2 milhão que deve ao próprio jogador, referente a direitos de imagem. Como o clube russo fez uma proposta para o retorno de Love e, em troca, abriria mão do dinheiro que o Flamengo precisaria pagar, as duas partes entraram em acordo e resolveram aceitar a negociação.
"Eles nos chamaram, falaram que receberam uma proposta do CSKA, e a gente entrou em um acordo. A gente viu que o Flamengo estava precisando que o Vagner saísse, que estava tendo uma dificuldade. A diretoria nos passou que não teria condição (de pagar), então fizemos um acordo que foi bom para o Vagner, para o Flamengo e para o CSKA", explicou Evandro Ferreira.
Love acertou contrato com o CSKA Moscou até o final de 2015, e o seu empresário descartou uma volta ao Brasil antes desse período. Evandro revelou que existe uma cláusula com multa altíssima impedindo o atacante de atuar por outro clube brasileiro no próximo um ano e meio.
"Sem chances (de ele voltar), é uma acordo nosso com o Flamengo, tem uma cláusula que ele não pode voltar por 18 meses, é um acordo que ele tem com a diretoria do Flamengo", garantiu.
A relação entre Vagner Love e Patrícia Amorim, ex-presidente do Flamengo, era muito próxima, principalmente depois que Patrícia fez um esforço para contratá-lo no início de 2012. Questionado se a mudança na diretoria do clube, com a entrada de Eduardo Bandeira de Mello na presidência, foi o principal motivo de o jogador ter saído do clube, Evandro Ferreira assegurou que não houve influência.
"Não, absolutamente. O Vagner é profissional e estava cumprindo tudo normalmente, a saída aconteceu por causa da situação do clube. Foi uma coisa boa para o Vagner também, e ele está indo sem problema nenhum", finalizou o empresário de Love.
Contratado pelo Real Madrid por 65 milhões de euros (aproximadamente R$ 177,4 milhões) em 2009, o meio-campista Kaká pode deixar o time espanhol de graça na próxima janela de transferências do futebol europeu. Insatisfeito com o desempenho do atleta brasileiro, o clube presidido por Florentino Pérez pretende liberar o camisa oito, mesmo se as propostas não forem vantajosas economicamente, publicou o jornal Mundo Deportivo na edição desta terça-feira.
O principal fator para o Real Madrid liberar Kaká é o salário do atleta, que seria de 12 milhões de euros (cerca de R$ 32,7 milhões) livre de impostos por temporada. O clube espanhol acredita que com a saída do brasileiro, novos investimentos seriam facilitados, já que o valor dos vencimentos seria poupado.
Eleito melhor jogador do mundo pela Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) e ganhador da Bola de Ouro da revista France Football em 2007, Kaká chegou ao Real Madrid para ser um dos líder da equipe. No entanto, o meio-campista não apresentou o mesmo desempenho dos tempos de Milan e acabou perdendo espaço com o treinador português José Mourinho.
Nesta temporada, o atleta nacional entrou em campo em sete oportunidades pelo Campeonato Espanhol e não marcou nenhum gol. O limite para os dirigentes do Real Madrid teria sido a expulsão do atleta na partida contra o Osasuna, no último sábado, quando Kaká permaneceu 18 minutos em campo antes de ser expulso.
O empresário Helio Vasone Junior (foto), dono da empresa Energy Sports, que gerencia carreira de atletas, é o novo controlador do Mogi Mirim.
Anteriormente detentor de 50% do clube, ele agora se tornou o único administrador do Mogi ao adquirir a parte que pertencia a Rivaldo Borba Ferreira, que por sua vez havia adquirido o controle da agremiação de familiares do ex-presidente Wilson Fernandes de Barros.
As negociações começaram no final de 2012 e se concretizaram oficialmente na última sexta-feira, dia 4. “Resta agora acertar apenas a parte burocrática. Contrato e alguns outros detalhes jurídicos. Mas, desde segunda-feira, 7, já respondo pelo Mogi Mirim”, afirmou Vasone.
Segundo o novo comandante do Sapo, o valor da transação não chegou aos R$ 12 milhões cogitados inicialmente, mas a negociação atingiu cifras significativas. “O valor não foi de R$ 12 milhões. Se fosse este valor, até eu (Hélio), venderia minha parte para ele (Rivaldo)”, brinca.
Vasone enfatizou que sua gestão será moderna e profissional e que não existirá espaço para o amadorismo. “Vou fazer uma gestão profissional. Não vai ter amadorismo. Além disso, vai ser moderna e os profissionais que não se enquadrarem nesta linha, terão que deixar o clube”, declarou.
“A sociedade com Rivaldo ocorreu como um casamento de litígio” brincou Vasone, que confirmou que as negociações foram tranquilas e com muito respeito entre as partes. “A transição foi realizada serenamente e pautada nos interesses de cada um”, completou.
O patrimônio do Mogi engloba também o Centro de Treinamento de Mogi Guaçu. Mas, em relação ao CT, Vasone preferiu não comentar e informou que maiores detalhes serão divulgados na próxima terça-feira, 15.
Na ocasião, a diretoria do Sapo apresentará todo o plantel de jogadores e novas camisas para o Paulistão, em evento no Bristol Zaniboni Hotel. Na oportunidade será oficializada também a transição de administração.
“Em relação ao CT de Mogi Guaçu não quero comentar neste momento. Vamos esclarecer todos os detalhes na terça-feira, com a presença do Wilson Bonetti, procurador de Rivaldo”, anunciou Vasone.
“Quero o Mogi na Série B do Brasileiro”
Projetando grandes mudanças na administração do Mogi Mirim, Hélio Vasone declara que não medirá esforços para colocar o time na série B do Brasileiro em 2014. “Vamos investir pesado no segundo semestre. Meu objetivo e participar do Brasileiro da Série B em 2014”, confessou o dirigente.
Em relação ao Paulistão, Vasone também demonstrou motivação e promete dar todo o respaldo aos profissionais do clube durante a competição, mas anuncia que cobrará os resultados. “No mínimo quero ver o Mogi novamente como campeão do Interior. Vamos lutar por objetivos maiores neste Paulistão, mas não abro mão de assegurar a mesma campanha que conquistamos na temporada anterior”, informou.
Outra novidade na gestão de Vasone será a mudança do nome do Estádio “Romildo Vitor Gomes Ferreira”. O novo presidente do Sapo confirma que a nomenclatura atual não se manterá e possivelmente será feito um plebiscito com a participação dos torcedores para se definir o novo nome.
Alguns nomes estão na pauta de Vasone: do ex-presidente Wilson Fernandes de Barros, e de Vail Chaves, responsável pela cessão do terreno que abriga o estádio.
Outras ações também serão realizadas pela nova administração para reaproximar o torcedor. “Pretendo resgatar o torcedor e vê-los nas arquibancadas. Mas, para isso, temos que apresentar um bom futebol e um bom time dentro das quatro linhas. Este é um fator primordial”, comenta Vasone.
Promoções nos preços dos ingressos para os jogos disputados em Mogi Mirim também estão entre as prioridades da nova gestão. “Quero resgatar a participação da família no estádio. Então, temos que buscar diminuir o custo das entradas”, destacou.
Reafirmando o compromisso com o Mogi e com o torcedor, Vasone finaliza com uma proclamação arrojada. “Vou formar uma equipe de profissionais capacitados para me ajudar a administrar o clube, e tenho certeza que o Mogi e os torcedores vão ganhar muito com isso”.