O Independência viveu uma noite de gala, e os quase 20 mil torcedores do Atlético-MG protagonizaram uma bela festa nas cadeiras do estádio, desde o início da noite. O primeiro tempo terminou com o placar apertado de 1 a 0, um gol de Jô, mas, após poucos sustos na etapa final, o time deslanchou e abriu 4 a 0.
Com a classificação garantida, já que o Tricolor Paulista ainda precisaria de cinco gols para avançar na Taça Libertadores, os torcedores atleticanos não perdoaram os rivais, que ainda marcaram um gol, e fizeram menção à polêmica entrevista concedida por Ronaldinho Gaúcho, no Morumbi, na última rodada da fase de grupos. Contra o próprio São Paulo, ainda no intervalo da partida vencida pelo rival, o jogador falou que o time precisava se divertir mais, pois estava classificado, e aquilo deveria ser como um grande treino.
Nessa quarta-feira, com a vaga garantida, os torcedores alvinegros foram à loucura.
- Ah, é jogo-treino! Ah, é jogo-treino!
No fim, os alvinegros não perderam a oportunidade de cantar a tradicional música da cantora Beth Carvalho, uma espécie de segundo hino do clube, e também o tradicionalíssimo coro dos estádios de futebol: “Eliminado, eliminado”!
Nas quartas de final, o Atlético-MG enfrentará quem passar do duelo entre Palmeiras e Tijuana, do México. Na ida, no México, empate por 0 a 0. O segundo duelo será no próximo dia 14, às 22h (de Brasília), no Pacaembu, em São Paulo.
Foi com certo sufoco, como o Fluminense já se acostumou, mas com gol do artilheiro Fred, o time de Abel Braga venceu o Emelec por 2 a 0 e está classificado para as quartas de final de Libertadores da América. O sonho continua vivo.
O Tricolor espera agora o vencedor do confronto entre Olímpia e Tigre, que jogam nesta quinta-feira, no Paraguai. No jogo de ida, vitória argentina por 2 a 1.
PRIMEIRO TEMPO
Empurrado pela torcida, que lotava São Januário e não parava de cantar, o Fluminense iniciou o jogo tentando pressionar o Emelec. A primeira chegada do Tricolor ocorreu logo aos dois minutos. Em boa jogada de Carlinhos pela esquerda, o lateral aplicou uma meia lua no adversário, levou ao fundo e cruzou. Fred quase conseguiu cabecear, mas a defesa equatoriana afastou.
O lance conferiu falso indício de que o Fluminense fosse estabelecer uma pressão e sufocar o adversário, todavia, não foi isso que se verificou na prática. O Emelec, montado no 4-5-1, se fechava e buscava as saídas em contra-ataque. Embora tivesse a posse de bola, o time de Abel Braga não conseguia oferecer perigo à meta de Dreer.
A primeira grande oportunidade do jogo foi equatoriana. Aos 13, Thiago Neves preciptou inversão de jogo para o lado direito do meio campo. Esperto, o Emelec recuperou a bola e saiu em velocidade em três contra três. De Jesus invadiu a área e chutou forte, obrigando Cavalieri a realizar grande defesa. O Flu tentou responder em seguida. Wellington Nem invadiu pela esquerda, mas cruzou mal.
O panorama do jogo se mantinha inalterado e Thiago Neves não aprendeu a lição. Com 19 minutos de jogo, o meia novamente errou passe bobo. Dessa vez, Valencia avançou livre, sem marcação e arrematou mal, fraquinho, para as mãos de Cavalieri. Percebendo os perigos do adversário, a partir deste lance o Fluminense passou a jogar de forma mais segura.
Eram decorridos 21 minutos quando o Tricolor teve finalmente uma grande oportunidade. Carlinhos, em bela atuação, avançou pela esquerda e fez bom cruzamento, que foi desviado por Thiago Neves. A bola quicou perigosamente e Dreer não conseguiu encaixar.
Wellington Nem tentou entrar de carrinho, mas o camisa um conseguiu se recuperar em tempo. O Emelec abusava da violência e fazia diversas faltas. O jogo tinha 27 minutos quando Fred saiu da área e sofreu pegada dura, no lado esquerdo do ataque tricolor, próximo ao meio campo. Na cobrança, Jean cobrou e a trajetória da bola foi uma parábola perfeita até a cabeça do camisa nove, que desviou de casquinha e abriu o placar. O Fluminense fazia 1 a 0 para delírio do torcedor presente em São Januário.
Com o placar aberto, o Emelec não modificou sua postura e o Fluminense ganhou mais tranquilidade para administrar a vantagem. Dessa forma, a primeira etapa chegou ao fim com o placar que já bastava ao Time das Laranjeiras para alcançar as quartas de final.
SEGUNDO TEMPO
O Emelec iniciou a segunda etapa tentando pressionar e chegou com três lances de perigo. No mais agudo, aos quatro, Quiñonez entortou Wágner pela direita, invadiu a área e chutou forte, rasteiro. A bola foi cortada por Cavalieri e Digão afastou, assustando com a possibilidade de um gol contra.
O time equatoriano tomava ia pra cima, mas o Fluminense não conseguia aproveitar os espaços. Percebendo o melhor momento do adversário, Abel Braga decidiu mexer e sacou Thiago Neves, que esteve abaixo do esperado, e colocou Rhayner.
Aos 23, Caicedo tentou chute da entrada da área e a bola saiu rasteira, pelo lado esquerdo da meta de Cavalieri. Dois minutos depois, Abelão tirou Bruno, colocou Diguinho e passou Jean para a lateral direita. O jogo seguia tenso, com contornos dramáticos em São Januário.
O Tricolor pôde respirar um pouco mais aliviado aos 31 minutos. Achilier fez falta em Rhayner para amarelo. Como o jogador já tinha levado um cartão, acabou expulso. A torcida do Flu voltava a cantar.
O jogo foi praticamente definido aos 37 da segunda etapa, quando Quiñonez reeditou o erro do companheiro e também foi expulso pelo segundo amarelo.
Com dois a mais e com a obrigação do Emelec de sair para o jogo, a missão do Flu foi simplificada. Em ótimo contragolpe, Rhayner acelerou pela direita, foi ao fundo e cruzou rasteiro, bola que Carlinhos apenas teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes. O 2 a 0 decredtou números finais em São Januário. O Fluminense estava garantido nas quartas de final.
Nesta quarta-feira, 8, a Marinha do Brasil comemora o Dia da Vitória. A data marca o fim da Segunda Guerra Mundial, encerrada em 1945.
O 68º aniversário do Dia da Vitória foi marcado por solenidade no Rio de Janeiro (RJ), comandada pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. O evento aconteceu no Monumento Nacional em Homenagem aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo.
Cerca de 350 pessoas e entidades, entre civis e militares, foram condecorados com a Medalha da Vitória. Entre elas estava a judoca piauiense Sarah Menezes, campeã olímpica em 2012.
Sarah Menezes, não custa nada lembrar, é marinheira e integra o time de atletas das Forças Armadas do Brasil. Além dela, os também medalhistas olímpicos Mayra Aguiar e Felipe Kitadai foram homenageados.
A solenidade foi rápida e ainda houve tempo para Sarah Menezes ir até Brasília (DF), onde matou a saudade da irmã mais velha, a jornalista Samia Menezes, que trabalha com o senador Wellington Dias (PT). Já sem o traje de marinheira, a judoca posou para fotos com parlamentares.
A KAGIVA, empresa patrocinadora oficial das bolas do Campeonato Piauiense de Futebol Chevrolet 2013, já enviou a bola personalizada para as duas partidas das finais do torneio.
A Federação de Futebol do Piauí (FFP) solicitou que fossem gravadas as logomarcas dos dois clubes que tentarão o título do Estadual: River e Parnahyba.
Para a diretoria da FFP, a bola é uma forma de valorizar a fase final do campeonato e tornar os dois jogos mais eletrizantes. A primeira partida será no dia 12 de maio, na primeira partida, o River enfrentará o Parnanhyba, em Parnaíba no Estádio Municipal Mão Santa. No dia 19 de maio, a final será em Teresina, com grande possibilidade de acontecer no Estádio Albertão.
Hoje, a diretoria se reúne com dirigentes dos dois clubes finalistas para estabelecer um cronograma de metas e programação para os jogos. Para o presidente Cesarino chega a ser incoerente o maior espetáculo do campeonato não acontecer na maior casa do futebol piauiense. “Estamos fazendo nossa parte para que a final aconteça no Albertão, com casa cheia, valorizando os clubes, os jogadores e respeitando nosso torcedor, como deve ser sempre”.
Com a personalização, vai ter gente depois disputando a bola do título. Não haverá dúvidas de que essa foi usada na partida decisiva. E se a bola for parar na arquibancada, será que volta? Lembrança como essa o torcedor vai querer é levar para casa! E se o Parnahyba for campeão, esta bola terá um valor ainda maior, por ser a bola do centenário do clube.