Depois de usar o esquema com centroavante, o técnico Tite será obrigado a mudar de tática para enfrentar o Atlético-GO, domingo, às 17:00h, fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro. Com Paolo Guerrero suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o treinador aguarda pelos retornos do meia Danilo e do atacante Emerson.

O grandalhão peruano foi o autor do gol da vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, sábado, no Pacaembu, mas não teve uma grande atuação. Na formação no 4-2-3-1 de Tite, ele ficou mais à frente no setor ofensivo, com Romarinho, Douglas e Martinez na linha de três entre o meio e o ataque.

Danilo se ausentou das últimas duas partidas em virtude de um corte no pé direito, sofrido diante do Cruzeiro, em Varginha. Como a partida será disputada só no próximo fim de semana, a tendência é de que ele esteja em campo, ocupando provavelmente a vaga de Martinez.

Já Emerson é esperado para voltar aos trabalhos com bola. Ele está em fase final de recuperação de um problema no joelho direito que teve diante da Portuguesa, no Canindé. Não está descartada a possibilidade de Sheik ser levado para o banco de reservas. Romarinho, mesmo em boa fase, pode sair.

- Nós temos as duas formas de jogar. A equipe campeã brasileira tinha uma referência (centroavante), mas a da Libertadores, no fim, não tinha. Temos as duas situações dominadas. Vamos ver o que o jogo vai falar – afirmou Tite.

O treinador ainda tem como opção Jorge Henrique, titular na campanha do título sul-americano. O jogador entrou no segundo tempo contra o Vasco.

Globoesporte.com

A derrota para o Internacional, por 2 a 1, deixou o Palmeiras com 86% de chances de cair para a Série B. Essa afirmação é do matemático Tristão Garcia, criador do site infobola, que calcula chances de título, rebaixamento e classificação para a Libertadores das equipes que disputam o Campeonato Brasileiro.

O gaúcho não rebaixou o Verdão, mas o colocou em situação crítica na corrida para fugir da zona de rebaixamento. Dez times ainda estão ameaçados pelo fantasma da segunda divisão.  Atlético-GO e Figueirense estão 99% rebaixados, Sport, 87%, e Bahia, 21%. Portuguesa, Náutico, Coritiba e Flamengo ainda precisam somar pontos para alcançar a zona de conforto.

Com cinco rodadas para o término da competição, o Palmeiras precisa somar cerca de 43 pontos para fugir da zona de degola. Para alcançar essa meta, a equipe comandada por Gilson Kleina necessita de 11 pontos em 15 a serem disputados. Botafogo (casa), Fluminense (casa), Flamengo (fora), Atlético-GO (casa) e Santos (fora) são os últimos adversários do Alviverde.

Título e G4

Os resultados da última rodada deixaram o Fluminense com 95% de probabilidade de conquistar o Brasileirão. Mas a chance de título do Tricolor carioca pode reduzir na quarta-feira,  31, data em que o vice-líder Atlético-MG enfrenta o Flamengo, no Independência,  em jogo adiado pela CBF. Uma vitória deixará o Galo apenas seis pontos atrás do líder.

Na luta pela Libertadores, apenas uma reviravolta pode mudar o cenário atual. O Fluminense já está garantido na competição internacional.  Seis times ainda disputam as três vagas remanescentes, mas dificilmente teremos novidades nesta disputa. Atlético-MG, Grêmio e São Paulo fecham o G4 até o momento.  Internacional, Botafogo e Vasco aparecem com apenas 2% de chances de classificação.

 R7

O Campeonato Brasileiro de 2012 é o sétimo disputado no atual formato de 20 clubes e pontos corridos. E nunca a competição chegou nas últimas cinco rodadas com os cenários e as disputas tão bem definidas e divididas como nesta temporada.

O Fluminense terá, ao fim da 33ª rodada, um mínimo de seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado, isso se o Atlético-MG vencer o Flamengo na conclusão da jornada na quarta-feira. De toda forma, a distância é maior que os últimos anos, quando a liga chegou a esta altura com líderes empatados ou, no máximo, a cinco pontos um do outro.

O G-4 também descolou do restante da classificação. São sete pontos separando o São Paulo do Internacional, situação que costumava ser bem mais equilibrada. O mesmo acontece com a zona de rebaixamento, que chega no último mês de competição com o Sport, 17º colocado, a mais que uma vitória (mais exatamente quatro pontos) do Bahia, 16º.

Veja a situação no Brasileirão após 33 rodadas comparado com o mesmo momento das temporadas a partir de 2006, quando passou a ter 20 times:

Brasileiro 2012

Distância do líder: 9pts - ou 6pts (Flu - Atlético-MG)

Distância do G-4: 7pts (São Paulo - Inter)

Distância do Z-4: 4pts (Bahia - Sport)

Brasileiro 2011

Distância do líder: nº de vitórias (Corinthians - Vasco)

Distância do G-4: número de vitórias (Botafogo - Fla)

Distância do Z-4: 1pt (Ceará - Cruzeiro)

Brasileiro 2010

Distância do líder: 1pt (Flu - Corinthians)

Distância do G-4: 4pts (Botafogo - Santos)

Distância do Z-4: 1pt (Guarani - Atlético-MG)

Brasileiro 2009

Distância do líder: saldo de gols (Palmeiras - São Paulo)

Distância do G-4: 2pts (Flamengo - Internacional)

Distância do Z-4: 3pts (Botafogo - Santo André)

Brasileiro 2008

Distância do líder: 1pt (São Paulo - Palmeiras)

Distância do G-4: 1pt (Cruzeiro - Flamengo)

Distância do Z-4: 1pt (Portuguesa - Atlético-PR)

Brasileiro 2007

Distância do líder: 5pts (São Paulo - Santos)

Distância do G-4: saldo de gols (Cruzeiro - Grêmio)

Distância do Z-4: número de vitórias (Goiás - Corinthians)

Brasileiro 2006

Distância do líder: 5pts (São Paulo - Inter)

Distância do G-4: 2pts (Grêmio - Paraná)

Distância do Z-4: 2pts (Fluminense - Ponte Preta)

Espn

Mesmo sem objetivos no Campeonato Brasileiro, o Corinthians agravou a crise do Vasco, neste sábado. Em um Pacaembu com 26.845 torcedores, o time paulista venceu por 1 a 0 e fez os cariocas somarem a quinta derrota consecutiva e ficarem ainda mais longe do São Paulo na briga pelo G-4 - o time do Morumbi tem cinco pontos de vantagem e ainda jogará neste sábado. Já o Corinthians está com 47 pontos e segue na oitava posição.

Sem poupar jogadores para o Mundial de Clubes, o Corinthians entrou com força total no Pacaembu. Já o Vasco teve uma surpresa, com a escalação do promissor Marlone, junto com Juninho, Éder Luis e Carlos Alberto no setor ofensivo. E com isso o time carioca começou ligeiramente melhor, com mais passe de bola e muitos escanteios para assustar o time paulista.

Com muitos erros na saída de bola, até por causa da pressão do Vasco, o Corinthians demorou para chegar ao ataque com perigo. Isso só aconteceu aos 19min, quando Paulinho invadiu a área pela direita, mas Renato Silva travou precisamente o chute do volante. Depois, aos 27min, ainda houve uma boa finalização de Guerrero, que foi defendida por Fernando Prass.

Com a evolução do Corinthians no jogo, dois lances polêmicos chamaram atenção: primeiro Guerrero reclamou de pênalti, aos 27min, e depois foi a vez de Romarinho fazer o mesmo, aos 36min. Mas o juiz nada marcou em ambos lances. E ainda houve tempo para uma chance de gol para cada lado: aos 42min, Fellipe Bastos acertou ótima cobrança de falta no travessão; e

Após ir para o vestiário, o Corinthians voltou melhor para o jogo e quase marcou já aos 2min, mas Fernando Prass defendeu cabeceio de Guerrero. Porém, o peruano não foi parado aos 12min: após Nilton afastar mal a bola na área, ele encheu o pé e colocou o Corinthians na frente.

Mais ligado no segundo tempo, o Corinthians quase ampliou na sequência: Douglas driblou o goleiro, mas perdeu ângulo e teve que tocar para Martínez. Depois Guerrero recebeu a bola na área e só não marcou de novo porque Douglas afastou o perigo quase em cima da linha.

Nos minutos finais o Corinthians diminuiu o ritmo e sofreu poucas ameaças do Vasco, que tinha domínio da posse de bola, mas foi pouco incisivo. O momento mais quente da partida até o apito final foi a discussão entre Carlos Alberto e Chicão, que discutiram bastante e receberam um cartão amarelo cada.

Terra