Gestão em Saúde, Gestão Pública Municipal e Gestão Pública são os cursos de especialização oferecidos pelo Centro de Educação Aberta e à Distância da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O curso é destinado aos profissionais atuantes na administração pública e em áreas afins, em todo o Piauí.
Com aulas previstas para começar em dezembro, os cursos terão duração de 15 meses, via internet, com previsão de, ao menos, uma aula presencial para cada disciplina. As vagas são destinadas a quem possui formação mínima de graduação em instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação e Cultura.
As inscrições tiveram início na última sexta-feira, 26, e seguem até a próxima quinta, 1º. O processo de seleção para as vagas ocorrerá em duas etapas, sendo uma de análise de documentos e outra de currículo. Esses documentos devem ser deixados nos pólos de Teresina, Água Branca, Floriano e Simplício Mendes.
Os encontros presenciais serão realizados nessas mesmas sessões pólos. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico www.ufpi.br/uapi ou pelo telefone (86) 3215-4101.
Dos mais de 5,7 milhões de participantes da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2,4 milhões se declararam pardos; 694 mil, pretos e 35 mil, indígenas. Os dados fazem parte de balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame.
A distribuição por raças é um dos recortes previstos na Lei de Cotas, publicada há duas semanas. Os novos critérios terão de ser incluídos nas regras de seleção para universidades públicas por meio do Enem.
A nova lei obriga instituições federais de ensino superior a destinar progressivamente uma parte das vagas para estudantes que frequentaram todo o ensino médio em escolas públicas. O objetivo do governo é atingir o índice de 50% das vagas em quatro anos. Um dos fatores a serem considerados é a raça declarada pelo candidato.
As provas do Enem serão realizadas em 1,6 mil municípios de todo o país no próximo fim de semana (3 e 4 de novembro).
A estudante Fernanda Brito Félix, 19 anos, conseguiu, no Enem de 2011, a vaga que buscava na Universidade de Brasília (UnB). Mas o curso possível não era o sonhado. Com o primeiro semestre de pedagogia garantido, a aluna decidiu participar, novamente, do Enem este ano, para tentar a transferência para o curso de direito.
“Só estudei em escola pública e as escolas públicas não têm capacidade alguma de preparar um aluno para um vestibular de [universidade] federal”, disse Fernanda. Para ela, o Enem “acaba sendo uma chance”, mas há dificuldades como a falta de preparo dos alunos no ensino médio. “A prova é cansativa e o aluno não tem essa preparação na escola ou conteúdo. O segredo é estudar muito.”
A receita de quem já foi beneficiado pelo exame parece coincidir com as impressões de quem vai enfrentar a prova pela primeira vez. Aluna do último ano do ensino médio no Colégio Setor Oeste, escola pública de Brasília, Hyasmin Stephanye Leite se prepara para a prova desde janeiro. “Busco métodos na internet, em apostilas. Tenho estudado três horas por dia. Poderia ser mais, mas tenho inglês à tarde”, contou.
Para Hyasmin, o colégio oferece a estrutura de que ela precisa. “Depende mais do aluno do que da escola. Não podemos nos comparar a alunos de escolas particulares, temos que nos comparar a nossa dedicação. Se você estuda, não é a escola que faz diferença, é o aluno que faz.”
Os números do Inep também revelam que a maioria dos participantes do Enem 2012, que tem recorde de inscrições e participações confirmadas, é composta por mulheres. As brasileiras respondem por 59% das inscrições, com 3,4 milhões, enquanto os homens somam 2,3 milhões (41%). O estado de São Paulo tem o maior número de inscritos, com 932,4 mil, seguido de Minas Gerais (653.074), da Bahia (421.731) e do Rio de Janeiro (408.902).
Do total de inscritos, 4 milhões foram isentos da taxa de R$ 35 por serem alunos de escolas públicas ou pertencerem a famílias de baixa renda.
Após meses de estudos e preparação estará se realizando na noite dessa terça-feira, 30, mais uma Feira de Ciências envolvendo alunos e professores do Colégio Pequeno Príncipe, bairro Sambaíba em Floriano-PI. Será a 15ª edição do evento educacional.
“Esses trabalhos estarão sendo colocados em prática após serem iniciados seus estudos no mês de junho passado, ou seja, não é uma ação preparada em uma semana, mas sim após meses de discussões e detalhes para que seja um trabalho com retorno para os nossos alunos e convidados”, disse a professora Deylange Oliveira, uma das coordenadoras que faz parte das ações que são desenvolvidas pelos próprios estudantes.
A demonstração das atividades trabalhadas estará sendo exposta a partir das 19 horas. O foco é a acessibilidade, os sentidos humanos, a questão do infarto e outros temas considerados importantes. Todo o material produzido será apresentado no pátio da escola e na quadra, bem como em algumas salas de aulas.
Durante encontro com o ministro da Educação, Aluizio Mercadante, na tarde dessa segunda-feira, 29, em Brasília, o governador Wilson Martins reafirmou a solicitação feita pelo Governo do Estado, que visa à expansão dos cursos de Medicina no Piauí, em especial para o campus da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no município de Picos.
Na oportunidade, Martins apresentou toda a documentação necessária para a liberação da graduação, reforçando as ações do Governo do Estado em prol do fortalecimento dos polos universitários, bem como da expansão da qualidade de vida da população. “Temos um polo (Campus de Picos) todo equipado, com laboratórios modernos e toda a estrutura necessária para abrigar um curso de Medicina, o que vai implicar em um maior desenvolvimento daquela região”, defende o governador.
Mercadante sinalizou positivamente quanto ao pedido do governador, comprometendo-se a analisar toda a documentação entregue, além de enviar técnicos do Ministério da Educação para elaborar um relatório sobre as condições estruturais do campus. “A região Nordeste é uma das que tem a menor quantidade de médicos por habitante, fazendo-se necessária a expansão dos cursos de Medicina nos estados que compõem esta região”, ressalta o ministro da Educação.