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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira, 29, que o fornecimento de energia elétrica no país é foco de "preocupação" da pasta para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado em todo o país no próximo fim de semana (3 e 4 de novembro).

 

O ministro enfatizou, no entanto, que serviços de infraestrutura, como a luz elétrica, estão sendo monitorados 24 horas por dia pelo ministério. "É preocupação. Fornecimento de energia é um dos temas que estamos muito atentos. Até queda de árvore e possibilidade de chuvas fortes. Nós trabalhamos, inclusive, com a previsão de tempo antecipada para poder ter um plano de contingência, se necessário", ressaltou o ministro, após reunião com o prefeito eleito de São Paulo Fernando Haddad no edifício do MEC.

 

Entre a noite de quinta, 25, e a madrugada de sexta, 26, um apagão afetou os nove estados do Nordeste e dois do Norte. Segundo nota do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), houve um incêndio em um equipamento entre duas subestações responsáveis por administrar o Sistema Interligado Nacional.

 

No dia 22 de setembro também houve falta de energia em seis estados da região Nordeste. No dia 3 de outubro, também ocorreu apagão nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. No dia seguinte, cerca de 70% do Distrito Federal ficou sem luz. Mercadante informou que, no domingo, técnicos de órgãos do governo ligados à área de infraestrutura, como a ONS, estarão de plantão para atuar caso haja necessidade. Ele destacou que até mesmo a data da prova, um domingo de feriado prolongado, foi estrategicamente escolhida para minimizar picos de energia, na medida em que não haverá atividade industrial.

 

"Se precisar, [os técnicos] estarão disponíveis, mas [os alunos] farão a prova com toda a tranquilidade", afirmou, sem detalhar o que pode ser feito em caso de blecaute.

 

Segurança

Mercadante também comentou ter determinado que os coordenadores do Enem mantivessem uma interlocução com as polícias Civil, Militar e Federal e o Exército para evitar incidentes de segurança.

 

Desde janeiro à frente da Educação, o ministro reforçou que tomou todas as medidas para garantir a segurança na primeira prova do Enem de sua gestão. Segundo Mercadante, o processo de impressão e pré-teste da prova foram realizados com base em rigoroso padrão de segurança e, até o momento, não apresentou nenhuma falha.

 

"Estamos totalmente mobilizados para fazer um Enem que dê segurança aos estudantes. Estamos otimistas de fazer um excelente Enem", observou.

 

Em 2011, questões do pré-teste do exame nacional vazaram e apareceram em apostilas de um colégio de Fortaleza (CE) onde foram aplicados. No primeiro semestre deste ano, Mercadante anunciou ter modificado a metodologia para oferecer maior segurança no pré-teste do Enem.