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enem-2009-nova-data-da-provaO Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve inscrições encerradas na última sexta-feira, 15, teve 3.994.140 candidatos isentos de cobrança da taxa de R$ 35,00. Alunos concluintes de escolas públicas em 2012 são automaticamente isentos da taxa. Candidatos de família de baixa renda que fizeram a solicitação de carência aprovada também obtiveram isenção.

 

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pediu atenção aos quase 2 milhões de inscritos, que não se enquadram nos requisitos para isenção da taxa de inscrição. “Eles têm que entrar na página do Enem e imprimir o boleto para o pagamento. A taxa é de R$ 35 e têm prazo até amanhã, 20, se ele não pagar, perde a inscrição", enfatizou o ministro. O pagamento dever ser efetuado em uma das agências do Banco do Brasil.

 

O exame recebeu um total de 6.497.446 pedidos de inscrição. Além de oferecer acesso ao ensino superior, o Enem servirá de certificação de conclusão do ensino médio para 708.842 inscritos. Sudeste e Nordeste foram as regiões com o maior número de inscrições, 2.406.168 candidatos e 1.992.443, respectivamente. O Centro Oeste registrou o menor número de inscritos, 597.182. Os estados que tiveram maior número de inscritos foram São Paulo (1.068.517), Minas Gerais (723.644), Rio de Janeiro (474.046), Bahia (458.101) e Rio Grande do Sul (394.641).

 

Instrumento de democratização do acesso ao ensino superior, o Enem 2012 recebeu 126.916 pedidos de atendimento especial. Entre os solicitantes estão candidatos que guardam o sábado por motivos religiosos (96.320), candidatos que pleiteiam salas com acesso mais fácil (14.728) e precisam de auxílio de ledor (3.048).

 

As provas serão aplicadas em 3 e 4 de novembro, em todas as unidades da Federação, a partir das 13 horas (de Brasília). No primeiro dia, sábado, serão realizadas as provas de ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, com duração de quatro horas e meia. No domingo, os estudantes terão cinco horas e meia para fazer as de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias e a redação.

 

A divulgação do gabarito oficial, como estabelece o edital do exame, está prevista para 7 de novembro. O resultado final estará disponível para os estudantes a partir de 28 de dezembro.


Assessoria de comunicação - MEC

Os professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) entrarão em greve nesta terça-feira, 19. Com a adesão dos docentes, chega a 51 o número de instituições federais de ensino superior paralisadas em todo o País.

 

O Estado de Minas Gerais é o que concentra o maior número de instituições federais em greve. São dez universidades: Unifal (Universidade Federal de Alfenas), UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri), UFV (Universidade Federal de Viçosa), UFU (Universidade Federal de Uberlândia), UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), UFSJ (Universidade Federal de São João Del Rey), UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), UFLA (Universidade Federal de Lavras), UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); e três institutos: Instituto Federal e Tecnológico do Sudeste de Minas Gerais, IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais) e CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais).

 

Apenas a UFMG tem cerca de 30 mil alunos matriculados. Segundo o APUBH (Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros), ainda não se sabe qual será a adesão dos professores à greve.

 

A greve nacional de professores completou um mês no último domingo (17). Sem acordo com o governo, a paralisação atinge milhares de alunos e não tem prazo para terminar. Além das universidades federais, cinco dos 40 institutos tecnológicos mantidos pelo governo federal também estão de braços cruzados.

 

O movimento grevista foi deflagrado no dia 17 de maio. Desde então, inúmeras manifestações e protestos foram realizados pelos professores, que pedem aumento salarial e reestruturação da carreira, entre outras reivindicações.

 

Diálogo

Em reunião realizada na terça-feira, 12, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, propôs uma trégua de 20 dias entre governo e professores. Os lados, no entanto, não chegaram a um acordo.

 

De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o secretário propôs que o salário dos servidores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação fosse tomado como referência para os professores.

 

Uma nova reunião havia sido marcada esta terça-feira, 19, no Ministério do Planejamento. A pasta, no entanto, cancelou o encontro com os professores e não há uma nova data marcada.


R7

No primeiro dia de inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 220 mil estudantes se candidataram para disputar uma das 30 mil vagas disponíveis para o segundo semestre de 2012.  A ferramenta, criada pelo MEC (Ministério da Educação) em 2009, unifica a oferta de vagas em universidades públicas. Podem participar desta edição estudantes que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2011.

 

Até as 18:00h de hoje, o portal do Sisu na internet registrou mais de 425,6 mil inscrições, já que os candidatos podem se inscrever em dois cursos.

 

Neste primeiro dia, as instituições do Rio de Janeiro foram as mais procuradas pelos estudantes, com 404.337 inscrições. Em seguida estão Ceará (60.901), Minas Gerais (58.084) e Maranhão (31.066). Os interessados podem se inscrever até sexta-feira, 22, exclusivamente pela internet. Mas, para ter acesso ao Sisu, o candidato deve informar o número de inscrição e a senha do Enem de 2011.

 

A lista dos aprovados será divulgada no dia 25 e os alunos selecionados deverão fazer a matrícula entre os dias 29 de junho e 2 de julho. A segunda chamada está prevista para 6 de julho.

 

Quem não for convocado em nenhuma das duas chamadas poderá participar de uma lista de espera, que será usada pelas universidades para selecionar os alunos em caso de sobra de vagas.


Agência Brasil

engenharia-de-alimentos 1Um dos cursos mais recentes de engenharia no Brasil, a engenharia de alimentos ainda está "engatinhando" no país, segundo Gumercindo Ferreira da Silva, presidente da Associação Brasileira de Engenheiros de Alimentos (Abea). Os próximos dez anos, diz ele, devem ser de aumento da demanda por profissionais capacitados em todos os passos da cadeia de produção de alimentos, desde a elaboração de fórmulas até o armazenamento, passando pela fabricação e o transporte dos produtos. "Se pensarmos em qualquer produto alimentício no supermercado, ali tem engenharia de alimentos do início ao final", afirmou Silva.

 

Por isso, segundo ele, a formação superior na carreira é generalista. Criado a partir do fim da década de 1960, o curso de engenharia de alimentos já é oferecido por 60 instituições e, de acordo com a Abea, continua abrindo mais vagas. Na graduação, o estudante precisa lidar principalmente com as matérias de física e matemática na engenharia, mas também com elementos da química.

 

Os engenheiros de alimentos aprendem, na faculdade, conhecimentos como a escolha da matéria-prima o desenvolvimento da formulação ideal do processamento, conceitos térmicos e de troca de calor, o uso dos equipamentos necessários e o transporte e armazenamento de todos os tipos de produtos alimentícios.

 

"A conservação do alimento é uma atividade extremamente importante, porque ela faz com que ele dure o prazo de validade que a indústria determina", afirmou.

 

Além dos cuidados com as substâncias adicionadas aos alimentos, como os corantes, a pesquisa e desenvolvimento são responsáveis pela constante melhoria dos processos industriais, e representam uma das diversas opções de trabalho que um engenheiro de alimentos encontra no setor.

 

Mercado de trabalho

De acordo com Silva, a maioria dos engenheiros de alimentos foca sua atuação na indústria, mas é cada vez maior a procura por profissionais desse setor nas áreas comerciais, como redes de fastfood, e em empresas de consultoria e faculdades. Ele também cita a opção do empreendedorismo.

 

"Você começa seu próprio negócio, fazendo um produto bem artesanal e caseiro, e depois pode evoluir para a parte industrial, construir uma empresa grande. A gente tem os exemplos das microcervejarias, que são uma produção artesanal e podem chegar à comercialização em nível nacional", afirmou Silva

 

Marcelo Cozac, de 39 anos, é um exemplo de engenheiro de alimentos que acabou virando empresário. Ele se formou em engenharia de alimentos pelo Instituto Mauá de Engenharia, na Grande São Paulo, em 1996. Ele afirmou que optou pela carreira porque ela era uma das mais recentes, e disse que, naquela época, a demanda do mercado era muito menor do que hoje.

 

O engenheiro conseguiu estágio em uma cervejaria e atuou no setor durante cerca de dez anos, até que teve a oportunidade de criar seu próprio negócio, uma empresa que importa, vende e cuida da manutenção de máquinas dos Estados Unidos, Espanha e Alemanha, usadas em indústrias de engarrafamento e empacotamento, entre elas as de bebidas e alimentos. "A gente procura as novidades na tecnologia, que podem trazer ganhos de produtividade, economia nos processos, de embalagem, buscando sempre garantia de qualidade."

 

Salário e carreira

O presidente da Abea explica que o profissional recém-formado em engenharia de alimentos chega ao mercado recebendo o piso salarial de cinco salários mínimos, e que diretores e presidentes de grandes empresas podem chegar a receber salários de mais de R$ 45 mil.

 

Apesar da formação generalista, a carreira do engenheiro exige que ele se especialize em uma área específica e, com o tempo, vá aprofundando e atualizando seus conhecimentos nela. "Quando entra em um segmento, ele se especializa no assunto e vira expert naquilo", diz.

 

Para Silva, "os estudantes têm um desafio muito grande no mercado, essa é uma área considerada pouco explorada no Brasil, um mercado muito grande que dia a dia está abrindo novas frente de trabalho".

 

A demanda por profissionais caminha lado a lado com o aumento das exigências dos processos de qualidade. Como lidam com produtos perecíveis, os engenheiros de alimentos devem seguir orientações rigososas do governo brasileiro.

 

Os alimentos e produtos usados, de acordo com Silva, são controlados por três ministérios diferentes: o Ministério da Saúde cuida da autorização de alimentos de origem natural, como frutas, sementes e verduras e o Ministério da Agricultura é responsável pelos produtos de origem animal, como as carnes e o leite. Já o Ministério de Minas e Energia trata dos líquidos comercializados pela indústria, entre eles o refrigerante e a água.


G1