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Um novo olhar sobre a agricultura familiar e os sistemas de produção explorados no campo. Esse é o foco do V Encontro do Seminário Interdisciplinar - Integrador do  Programa Projovem Campo - Saberes da Terra, que acontece até sexta-feira, 26, no Centro de Referência em Formação dos Profissionais da Educação - Instituto de Educação Antonino Freire.

 

O encontro, que teve início na segunda-feira, 22, reúne cerca de 250 participantes dos cinco territórios de desenvolvimento do estado do Piauí, divididos da seguinte forma: Serra da Capivara, Planície Litorânea, Vale do Canindé, Cocais e Entre Rios. "O mais importante é que esses encontros permitem trazer a prática para ser analisada à luz da teoria aqui nos seminários formadores e levar a teoria para melhorar nossa prática no campo", avalia o professor Marcos Pereira Resende do município de Boa Hora do território de Cocais.

 

"As novas dinâmicas do setor rural brasileiro" foi o tema de abertura do Encontro feita pelo professor mestre da UFPI, Ariosto Moura. A partir do tripé: ver (ação), julgar (reflexão) e agir (ação),  o professor levantou algumas indagações que devem pautar tanto o trabalho dos professores que participam do programa, quanto devem ser observados nos projetos de pesquisa em que o campo é o objeto de estudo no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Especialização desses profissionais.

 

Segundo o professor Ariosto, hoje há dois enfoques de agricultura familiar no Brasil: o de que a agricultura familiar é resíduo do urbano e a de que o agronegócio seria a solução para o campo. Entretanto,  é preciso superar a ideia de rural como resíduo do urbano, como sinônimo de atraso. Segundo ele o agronegócio só responde por cerca de 10% do consumo, e a agricultura familiar precisa ser mais valorizada e trabalhada de forma organizada e sistematizada. "Exemplo disso são programas como o Pronaf Mulher ", explica Ariosto.

 

Para ele é preciso o professor fazer algumas indagações, tanto na prática quanto no projeto de pesquisa, como por exemplo: Como contribuir para o desenvolvimento sustentável? Como professor, como posso colaborar? Como fortalecer a luta pela agricultura familiar? Que relação fazer entre agronegócio e agricultura familiar?

 

Com o enfoque nos sistemas de produção os professores que participam do encontro  estão analisando a agricultura familiar no meio rural brasileiro a partir de temas como: psicultura, fruticultura irrigada, criação de aves nobres, floricultura, dentre outras. "Desde 2006 o então presidente Lula regulamentou  a agricultura familiar  e isso foi o marco legal que faltava, pois com a lei a coisa se torna mais exigível", explica.

 

 

 governodopiaui

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Piauí torna público edital de convocação para matrícula institucional relativo ao preenchimento das vagas remanescentes, de candidatos  que efetivaram confirmação presencial de interesse na vaga para ingresso na UFPI por meio do Sistema de Seleção Unificada - SiSU 2º/2012.

 

Os candidatos convocados devem comparecer ao Campus do curso no qual realizou confirmação presencial para efetivar a matrícula institucional no próximo dia 30, (Campi de Parnaíba e Picos) no horário das 8h às 12h  e das 14h às 18h (horário local), conforme indicações a seguir:

 

 

Cursos no Campus de Parnaíba - Campus Universitário  - Av. São Sebastião, nº 2819, CEP 64202-020, em Parnaíba/PI.

 

Cursos no Campus de Picos - Campus Senador Helvídio Nunes de Barros: Rua Cícero Eduardo, S/N - Bairro Junco - Picos/PI.

 

Deverão ser apresentados os documentos definidos no termo de adesão da UFPI ao SiSU e nas Instruções de Matrícula Institucional (disponível na página eletrônica www.ufpi.br).

 

Confira todas as informações no Edital

 

Confira aqui a relação dos candidatos convocados

 

 

 Ufpi

alunos eapnhNesta semana está acontecendo o “VIII curso de atualização e capacitação para professores de língua espanhola das escolas públicas estaduais”. Este curso tem a presença de vários alunos dos polos do NEAD, alunos estes que vieram de longe para poder adquirir mais conhecimento sobre sua área de atuação e a sala de aula.

 

“Sou professor provisório e vejo o curso como forma de se atualizar na área, levar o melhor para o aluno em sala de aula”, afirmou Demilson Gomes, aluno do polo de Oeiras. Já Manoel Cesário, também do polo de Oeiras, citou que está sendo importante, pois oferece instrumentos técnicos para sala de aula, além do aperfeiçoamento na didática de ensino.

 

A professora e aluna do polo de Água Branca, Maria da Cruz de Sousa, comentou em que sua participação está somando tanto para sua formação acadêmica como para sua profissão. “Enriquece o vocabulário, a gente adquire conhecimentos”, afirma a professora do interior do Estado.

 

Para Lúbia Faeth é estudante do polo de Uruçuí e quando perguntada quanto ao contato com alguns nativos da língua espanhola presentes no curso, ela afirmou que “com o contato aprendemos como são algumas pronúncias, ficamos totalmente imersos nos quesitos aprender e ensinar”.

 

Os alunos foram unânimes quanto ao sistema EaD e falaram que há sim dificuldades, pois nem todos têm condições de comprar um computador e ter internet ou conseguir acesso nas lan house, mas isso é algo que estimula ainda mais a vontade de aprender, ou seja, as dificuldades são superadas quando se trata da vontade de se realizar profissionalmente e que muitas vezes as dificuldades fazem é ajudar.

 

 

Uespi

mercadanteA dificuldade de acesso à educação superior é um dos sintomas da desigualdade social do Brasil, avaliou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, durante a abertura da 82ª Reunião Ordinária do Conselho de Reitores de Universidades Brasileiras (Crub), na manhã desta quarta-feira, 24. Participam da reunião reitores de instituições públicas, privadas e comunitárias.

 

Ele observou que a população negra representava 4% das matrículas em 1997, passando a 19,8% em 2011. Ações como o Programa Universidade Para Todos (ProUni), que já ofereceu mais de 1 milhão de bolsas a estudantes de baixa renda, e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que expandiu e interiorizou a educação pública, contribuíram para aumentar o acesso dessa população ao ensino superior, disse Mercadante.

 

Para o ministro, as políticas de acesso foram fundamentais para o crescimento da educação superior no Brasil, que passou de 2 milhões de matrículas em 1998 para mais de 6,7 milhões no ano passado. “O crescimento na última década foi induzido por políticas muito consistentes, como o ProUni, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o aumento das vagas nas universidades públicas”, afirmou.

 

Mercadante defendeu a Lei de Cotas, recentemente aprovada, que garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas universidades federais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia para alunos oriundos do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. A lei será implantada progressivamente e deverá vigorar integralmente em quatro anos.

 

Ele também alertou os reitores para a necessidade de que as universidades se preparem para receber estudantes provenientes de escolas públicas, conforme determina a Lei de Cotas, recentemente aprovada. Ele lembrou ainda que o orçamento do MEC para assistência estudantil passou de R$ 25 milhões em 2008 para R$ 520 milhões em 2012. Para o próximo ano o valor destinado ao acolhimento dos estudantes chegará a R$ 600 milhões.

 

O Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras reúne 152 universidades públicas, privadas e comunitárias de todas as regiões do país. A superação dos desafios na educação superior brasileira frente às atuais políticas públicas e programas em desenvolvimento será o tema desta 82ª reunião ordinária da entidade, nesta quarta e quinta-feira, 24 e 25 de outubro.

 

Ascom/Mec