DSCN2156Os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária da Rede e-Tec Brasil, programa de Educação a Distância executado pelo Colégio Técnico de Floriano (CTF) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), estão desenvolvendo pesquisas de campo em propriedades rurais do município de Batalha (região norte do Piauí), a fim de avaliar o potencial para crescimento agropecuário e os recursos apresentados pela região.

 

A atividade extracurricular teve início no mês de março e se estende até julho, com a apresentação dos resultados no "I Encontro de Produtores e Técnicos do Setor Agropecuário da Região de Batalha - Piauí".

 

O trabalho de levantamento das equipes abrange o registro das atividades agropecuárias realizadas no município em seus aspectos socioeconômicos, desde as técnicas utilizadas na criação de suínos, peixes, aves, caprinos e ovinos e no cultivo de hortaliças, até a possibilidade de geração de renda proveniente destas atividades.

 

O zootecnista Genilson Bezerra de Carvalho, mestre em Ciência Animal e tutor presencial do Curso Técnico, explica que município de Batalha apresenta grande potencial para a agropecuária, e o projeto contribui para aprimorar a formação dos estudantes que dele participam.

 

"Com suas terras banhadas por rios, açudes, rios, lagoas e extensão territorial de 1553,8 km², o município de Batalha tem grande potencial para a agropecuária. Mesmo assim, ainda enfrenta dificuldades para desenvolver o setor, pela falta e de assistência técnica, por exemplo".

 

A avaliação do cenário local e as novas perspectivas para a produção rural do município serão apresentadas pelo os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária, do polo e-Tec Brasil de Batalha. "Esse é apenas um dos projetos desenvolvido pelos nossos alunos, que tem a proposta de aprimorar a formação dos futuros técnicos em Agropecuária", afirma Genilson Carvalho.

 

Ufpi

As instituições federais vinculadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) farão uma paralisação nesta quarta-feira para pressionar o governo sobre a necessidade de melhorias nas condições de trabalho. Pelo menos cinco universidades federais confirmaram paralisação de todas as atividades. Segundo o Andes, outras instituições agendaram protestos, mas devem manter o calendário de aulas.

 

A mobilização da categoria acontece um ano após greve por melhorias no ensino federal que durou 124 dias. Segundo o sindicato, entre as reivindicações da categoria estão a reestruturação no plano de carreira e melhorias nas condições de trabalho - como infraestrutura das unidades e realização de concurso público para professores e técnicos-administrativos.

 

Confirmaram adesão à paralisação a Universidade Federal Rural do Amazonas (UFRA), Federal da Paraíba (UFPB), Federal do Piauí (UFPI), Federal Fluminense (UFF) e Federal de Campina Grande (UFCG). Além das universidades, institutos federais também devem aderir à mobilização.

 

No Rio de Janeiro, as seções sindicais do Andes agendaram um ato unificado na Praça XV, na região central da capital, com panfletagem, atividades culturais e orientações sobre o orientações à população sobre a pauta da Jornada de Lutas. Os educadores ainda prometem fazer um ato em defesa dos Hospitais Universitários e contra a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

 

Reunião com o MEC

Na última sexta-feira, a presidente do Andes, Marinalva Oliveira, participou de uma reunião com o titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller, sobre a pauta de reivindicação da categoria. Uma das pautas abordadas foi a precarização da infraestrutura das universidades.

 

"Em muitas universidades do Brasil temos obras inacabadas e obras que ainda nem foram iniciadas. Faltam salas de aula, salas de professores, laboratórios, a situação é muito grave e precisamos ter uma resposta", disse Marinalva durante a reunião. O secretário garantiu que o MEC está trabalhando em parceria com os reitores para garantir a resolução de todos os problemas de infraestrutura das unidades.

 

“Todos os reitores foram chamados aqui, para fazer esse balanço, para ter um relato de todas as universidades, de como estavam as obras, de como estavam as condições de trabalho nas universidades. A partir daí, houve uma pactuação no sentido de o MEC com os reitores chegaram a um entendimento do que deveria ser priorizado, e o que deveria ser feito. O ministro me colocou uma tarefa, como secretário, de dar uma atenção especial à problemática das condições de trabalho nas universidades”, afirmou Spelle. Por enquanto, a categoria descarta uma nova greve este ano.

 

 

Terra

A Assembleia Legislativa realizará Audiência Pública, em data a ser anunciada, na Comissão de Administração Pública e Política Social, com a participação do senador José Pimentel (PT-CE), relator do Plano Nacional de Educação em tramitação no Senado Federal. O requerimento é do deputado João de Deus (PT) e foi aprovado no dia 14 de maio desse ano.

 

Serão convidados a participar dos debates o Secretário Átila Lira, da Educação, o professor Paulo Vilarinho Castelo Branco, Secretário Municipal de Educação e Cultura; a professora Eliana Maria Mendonça Sampaio, Presidente do Conselho Estadual de Educação; a professora Cleidimar Tavares, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIMF-Pi).

 

Também deverão participar da Audiência Pública, a professora Odeni de Jesus da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Piauí, e Arinaldo Leal, presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM).

 

Conforme as pesquisas o primeiro Plano Nacional de Educação surgiu em 1962, por ocasião da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Não foi proposto na forma de projeto de lei, mas através de iniciativa do Ministério da Educação e Cultura. Em 1965 sofreu uma revisão e estimulou a elaboração dos planos estaduais.

 

O Governo Federal fez outra revisão e beneficiou o atendimento de pessoas analfabetas, no Plano Nacional de Educação. No dia 10 de fevereiro de 1998 o plenário da Câmara Federal aprovou o Plano Nacional de Educação.

 

Objetivos – O Plano Nacional de Educação tem o objetivo de elevar o nível de escolaridade da população, a melhoria da qualidade do ensino em todos os níveis, reduzir as desigualdades sociais e regionais. O plano busca a participação dos profissionais da educação na elaboração de projeto pedagógicos.

 

Alepi

Estará se realizando em Floriano  entre os dias 28 a 29 de maio, um treinamento destinado aos profissionais cadastrados na secretaria do Meio Ambiente, o foco será sobre os estudos ambientais. O evento vai acontecer no auditório da Secretaria Municipal de Educação, das 8h30 da manhã ao meio-dia.

manuelasimplicio

De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Manuella Simplício (foto), o treinamento tem o objetivo de avaliar o meio físico (ar, água e solo,ruído, vibração) e o meio biótico (fauna e flora), os estudos ambientais avaliam o Meio Socioeconômico em suas diversas esferas e particularidades, considerando o aspecto legal da questão em estudo.

 


“Os profissionais envolvidos nos estudos ambientais devem ser não apenas tecnicamente qualificados, mas experientes em suas especialidades e com conhecimento sobre o órgão público ambiental relativo, considerando sempre a interpretação da questão dada pelo mesmo”, afirmou a secretária.

 


Ainda de acordo com Manuella Simplício, os estudos ambientais englobam, também, a responsabilidade socioambiental. Incorporando em suas atividades diárias a gestão de atividades sociais e ambientais, a fim de proporcionar a todos a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do ser humano.

 

 

Com informações do Chagas Rabelo

IMAGEM: piauinoticias.com