meninaestudando2252013Os métodos favoritos de se preparar para provas escolares não são os que garantem os melhores resultados para os estudantes, segundo uma pesquisa feita por um grupo de psicólogos americanos. Universidades e escolas sugerem aos estudantes uma grande variedade de formas de ajudá-los a lembrar o conteúdo dos cursos e garantir boas notas nos exames.

 

Entre elas estão tabelas de revisão, canetas marcadoras, releitura de anotações ou resumos, além do uso de truques mnemônicos ou testar a si mesmo. Mas segundo o professor John Dunlosky, da Kent State University, em Ohio, nos Estados Unidos, os professores não sabem o suficiente sobre como a memória funciona e quais as técnicas são mais efetivas.

 

Dunlosky e seus colegas avaliaram centenas de pesquisas científicas que estudaram dez das estratégias de revisão mais populares, e verificaram que oito delas não funcionam ou mesmo, em alguns casos, atrapalham o aprendizado. Por exemplo, muitos estudantes adoram marcar suas anotações com canetas marcadoras.

 

Mas a pesquisa coordenada por Dunlosky - publicada pela Associação de Ciências Psicológicas - descobriu que marcar frases individuais em amarelo, verde ou rosa fosforescente pode prejudicar a revisão.

 

'Quando os estudantes estão usando um marcador, eles comumente se concentram em um conceito por vez e estão menos propensos a integrar a informação que eles estão lendo em um contexto mais amplo', diz ele.

 

'Isso pode comprometer a compreensão sobre o material', afirma. Mas ele não sugere o abandono dos marcadores, por reconhecer que elas são um 'cobertor de segurança' para muitos estudantes.

 

Resumos e mnemônicos

Os professores regularmente sugerem ler as anotações e os ensaios das aulas e fazer resumos. Mas Dunlosky diz: 'Para nossa surpresa, parece que escrever resumos não ajuda em nada'. 'Os estudantes que voltam e releem o texto aprendem tanto quanto os estudantes que escrevem um resumo enquanto leem', diz.

 

Outros guias para estudo sugerem o uso de truques mnemônicos, técnicas para auxiliar a memorização de palavras, fórmulas ou conceitos.

 

Dunlosky afirma que eles podem funcionar bem para lembrar de pontos específicos, como 'Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, Seno A Cosseno B, Seno B Cosseno A', para lembrar a fórmula matemática do seno da soma de dois ângulos: sen (a + b) = sena.cosb + senb.cosa.

 

Mas ele adverte que eles não devem ser aplicados para outros tipos de materiais: 'Eles não vão te ajudar a aprender grandes conceitos de matemática ou física'.

 

Repetição

Então, o que funciona?

Somente duas das dez técnicas avaliadas se mostraram efetivas - testar-se a si mesmo e espalhar a revisão em um período de tempo mais longo. 'Estudantes que testam a si mesmos ou tentam recuperar o material de sua memória vão aprender melhor aquele material no longo prazo', diz Dunlosky.

 

'Comece lendo o livro-texto e então faça cartões de estudo com os principais conceitos e teste a si mesmo. Um século de pesquisas mostra que a repetição de testes funciona', afirma. Isso aconteceria porque o estudante fica mais envolvido com o tema e menos propenso a devaneios da mente.

 

'Testar a si mesmo quando você tem a resposta certa parece produzir um rastro de memória mais elaborado conectado com seus conhecimentos anteriores, então você vai construir (o conhecimento) sobre o que já sabe', diz o pesquisador.

 

'Prática distribuída'

Porém a melhor estratégia é uma técnica chamada 'prática distribuída', de planejar antecipadamente e estudar em espaços de tempo espalhados - evitando, assim, de deixar para estudar de uma vez só na véspera do teste.

 

Dunlosky diz que essa é a estratégia 'mais poderosa'. 'Em qualquer outro contexto, os estudantes já usam essa técnica. Se você vai fazer um recital de dança, não vai começar a praticar uma hora antes, mas ainda assim os estudantes fazem isso para estudar para exames', observa.

 

'Os estudantes que concentram o estudo podem passar nos exames, mas não retêm o material', diz.

 

'Uma boa dose de estudo concentrado após bastante prática distribuída é o melhor caminho', avalia. Então, técnicas diferentes funcionam para indivíduos diferentes? Dunlosky afirma que não - as melhores técnicas funcionam para todos.

 

E os especialistas acreditam que esse estudo possa ajudar os professores a ajudar seus alunos a estudar.

 

BBC

A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), através da Coordenação de Assistência aos Municípios (CATEM), realiza encontros regionais do Plano de Ações Articuladas (PAR) em Parnaíba, Floriano e Picos. Os encontros visam capacitar gestores e técnicos municipais com vistas à atualização e execução do plano.

 

Segundo a coordenadora do CATEM, Clóris Falcão, os encontros realizados de forma descentralizada, nas macro-regiões, facilitarão o acesso dos municípios às informações.

 

"Serão 446 gestores, secretários municipais de educação e técnicos dos municípios a serem capacitados para atualização do Plano de Ações Articuladas. Essa atualização deve acontecer até 30 de junho de 2013, fato que garante os recursos federais para a Educação", explica à coordenadora.

 

O primeiro encontro acontece em Parnaíba, nos dias 28 e 29 de maio, seguido por Floriano, 04 e 05 de junho, e Picos, nos dias 06 e 07 do mesmo mês.

 

Clique aqui e confira a programação dos encontros

 

Mais informações:

Telefone: (86) 3216-3335 ou 3216 3807

 

 

E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

seduc

 

A Secretaria Estadual da Educação e Cultura do Piauí torna público Edital para cadastro reserva para voluntários alfabetizadores e supervisores de turma do Programa Mais Viver- Alfabetização de Jovens e Adultos e inclusão social.

 

O processo seletivo será realizado no período de 05 a 11 de junho de 2013, nos 30 municípios do Estado do Piauí por tempo determinado.  As inscrições podem ser feitas de 24/05 a 31/05, nas secretarias municipais de educação.

 

De acordo com o edital, será aceita a inscrição do candidato em apenas um município dos 30 relacionados. As bolsas concedidas serão destinadas aos voluntários que assumam tarefas de alfabetizador ou supervisor de turmas, com os seguintes valores: Bolsa Alfabetizador: R$678,00 mensais  e para Bolsa Supervisor: R$ 800,00 mensais.

 

O resultado final da seleção será publicado no portal da Seduc e no Diário Oficial do estado.

 

Confira edital.

 

 

Seduc

DSCN2156Os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária da Rede e-Tec Brasil, programa de Educação a Distância executado pelo Colégio Técnico de Floriano (CTF) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), estão desenvolvendo pesquisas de campo em propriedades rurais do município de Batalha (região norte do Piauí), a fim de avaliar o potencial para crescimento agropecuário e os recursos apresentados pela região.

 

A atividade extracurricular teve início no mês de março e se estende até julho, com a apresentação dos resultados no "I Encontro de Produtores e Técnicos do Setor Agropecuário da Região de Batalha - Piauí".

 

O trabalho de levantamento das equipes abrange o registro das atividades agropecuárias realizadas no município em seus aspectos socioeconômicos, desde as técnicas utilizadas na criação de suínos, peixes, aves, caprinos e ovinos e no cultivo de hortaliças, até a possibilidade de geração de renda proveniente destas atividades.

 

O zootecnista Genilson Bezerra de Carvalho, mestre em Ciência Animal e tutor presencial do Curso Técnico, explica que município de Batalha apresenta grande potencial para a agropecuária, e o projeto contribui para aprimorar a formação dos estudantes que dele participam.

 

"Com suas terras banhadas por rios, açudes, rios, lagoas e extensão territorial de 1553,8 km², o município de Batalha tem grande potencial para a agropecuária. Mesmo assim, ainda enfrenta dificuldades para desenvolver o setor, pela falta e de assistência técnica, por exemplo".

 

A avaliação do cenário local e as novas perspectivas para a produção rural do município serão apresentadas pelo os estudantes do Curso Técnico em Agropecuária, do polo e-Tec Brasil de Batalha. "Esse é apenas um dos projetos desenvolvido pelos nossos alunos, que tem a proposta de aprimorar a formação dos futuros técnicos em Agropecuária", afirma Genilson Carvalho.

 

Ufpi