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O Brasil tem a terceira maior diferença de pontos a favor dos meninos, entre 44 países, na prova que testou a capacidade dos estudantes em desenvolver problemas matemáticos da vida real. A diferença entre os sexos ficou em 22 pontos (a nota média dos meninos foi 440 e a das meninas, 418). Os resultados fazem parte do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e foram divulgados nesta terça-feira, 1º.

 

A diferença de pontos a favor dos garotos na comparação entre os sexos só é maior na Colômbia (31) e em Xangai-China (25).

 

Já as estudantes do sexo feminino apresentaram pontuação maior que a deles em 8 dos 44 países analisados. Nos Emirados Árabes, a diferença foi de 26 pontos a favor das meninas.

 

Para Mozart Neves Ramos, diretor de articulação e inovação do Instituto Ayrton Senna, essa diferença de desempenho reflete o fato de meninos e meninas terem habilidades socioemocionais distintas. Segundo ele, a habilidade socioemocional que mais impacta no desempenho em matemática, uma das disciplinas avaliadas pelo exame, é aquela relacionada à organização, à disciplina e à responsabilidade (chamada pelos educadores de conscienciosidade).  Como os meninos costumam ter essa competência mais desenvolvida, eles tendem a se dar melhor em testes que envolvam cálculos.

 

A pesquisadora Gláucia Torres Franco Novaes, do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas, acrescenta que a diferença de desempenho entre meninos e meninas é esperada e é verificada na maioria dos países. “Sabemos que tem um forte componente cultural, as meninas são mais estimuladas para certas atividades e os meninos para as ciências mais 'duras', mas isso tende a diminuir um pouco. Se olharmos os dados da educação superior, há cada vez mais mulheres entrando nas áreas de ciências mais duras.”

 

O Pisa é um exame reconhecido mundialmente por avaliar o desempenho de estudantes de 15 anos em matemática, ciências e leitura. Pela primeira vez, testou também as habilidades não cognitivas dos estudantes, ligadas a características como autonomia, raciocínio crítico, liderança, facilidade de relacionamento e tolerância.

 

Sobre essa mudança no perfil do exame, Ramos afirma que ela reflete uma tendência de aproximar a educação dos conhecimentos necessários para o cotidiano. “Um dos problemas que se percebe no ensino de matemática é que, muitas vezes, além da má formação do professor, o conteúdo não dialoga nem com a sala de aula nem com o cotidiano. O aluno estuda, mas não entende como aquilo pode ser aplicado na vida real.”

 

Para chegar ao resultado, a avaliação incluiu perguntas nas quais os alunos tinham de, hipoteticamente, otimizar o uso de aparelho de MP3 player ou, ainda, comprar bilhetes em uma estação de trem em uma máquina de forma mais barata. De acordo com Gláucia, a aproximação das questões à vida real é uma tendência nas avaliações. “A maior parte das tarefas apresentadas nessas avaliações têm relação com a vida do aluno. Nas áreas de ciências, leitura e matemática, você procura colocar situações com as quais o aluno possa se deparar no dia a dia para que ele consiga solucioná-las fora do senso comum.”

 

 

O Brasil ficou na 38ª posição no ranking geral das notas, com 428 pontos. Só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 11%.

 

Ramos destaca ainda que os resultados do Pisa são compatíveis com o que também se observa em avaliações nacionais no que diz respeito à desigualdade do país. “Mesmo nesse novo formato, que avalia o desempenho com base em problemas reais, o aluno do Sudeste está no mesmo patamar do que o Chile, cuja educação é considerada de boa qualidade. Já o aluno do Nordeste fez a mesma pontuação que os alunos da Colômbia, último no ranking em matemática.”

 

 

Segundo o estudo, como as questões não foram fundamentadas no conhecimento de um conteúdo específico, uma das hipóteses levantadas para a vantagem dos meninos é a de que os problemas do teste envolviam mais matemática que leitura. O desempenho deles na área é ligeiramente melhor na maioria dos países, como mostra o próprio Pisa. Já as meninas de todos os países são superiores em leitura.

 

g1

sisutecQuem foi selecionado na segunda chamada do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) tem de hoje, 2, a sexta-feira, 4, para fazer a matrícula na instituição de ensino em que foi aprovado. Os candidatos devem verificar na instituição o local, horário e procedimentos para a matrícula.

 

O resultado da segunda chamada pode ser conferido no boletim do candidato, disponível no site do programa, e nas instituições participantes.

 

Quem não foi selecionado em nenhuma das chamadas poderá se inscrever para as vagas que não foram ocupadas no Sisutec entre os dias 7 e 13 de abril, no site. Nesta fase é exigida apenas a conclusão do ensino médio.

 

O próximo processo seletivo do Sisutec será realizado no segundo semestre deste ano. O Sisutec é um sistema informatizado onde instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio.

 

 

A primeira edição de 2014 registrou 1.016.211 inscrições. O total de inscritos chegou a 527.730 já que cada candidato pode fazer até duas opções de curso. As ofertadas de vagas chegaram a 293.738.

 

Agência Brasil

A Universidade Federal do Piauí (Ufpi), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação e Coordenação Geral do PARFOR, tornam público o edital nº 32/2014, contendo os critérios para o processo seletivo de Professor Formador, Professor Orientador e Supervisor de Estágio para atuar no Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR).

 

Confira o edital.

 

 

Ufpi

curtahistO Prêmio "Curta Histórias" é uma iniciativa do Ministério da Educação - por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI e em parceria com a Fundação Vale, Fundação Telefônica, Fundação Palmares e UNESCO. Em sua segunda edição, o Prêmio objetiva originar ações que promovam a diversidade étnico-racial brasileira, seguindo a perspectiva da Lei 10.639/03 e Parecer CNE 03/2004 com alunos das escolas públicas de todo o país. Para tal, o tema da Edição - 2014 é "Personalidades Negras", homenageando o centenário de Abdias Nascimento.

 

Realizar um concurso de curtas-metragens em escolas públicas (federais, estaduais e municipais) é uma forma de garantir a implementação da Lei nº 10.639/03 nos espaços escolares, bem como de fortalecer a luta contra a discriminação racial no Brasil, pois suscitará discussão e estudo no ambiente escolar a respeito de um assunto de suma importância. Além disso, O Prêmio Curta Histórias possibilita que educadores e educandos reconheçam e se apropriem do potencial das tecnologias de informação e comunicação para a construção do conhecimento a partir da relação entre os campos da educação, comunicação e cultura digital.

 

Poderão participar exclusivamente alunos (as) da Educação Básica matriculados em instituições de ensino mantidas pela União, Distrito Federal, Poder Público estadual ou municipal, optando no ato da inscrição por uma das quatro categorias: Ensino Fundamental - anos iniciais, Ensino Fundamental - anos finais, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos. As escolas poderão fazer uma única inscrição por categoria e até quatro inscrições por unidade, conforme os níveis de ensino de cada unidade.

 

As inscrições para o Prêmio Curta Histórias ocorrerão no período de 25 de março a 25 de abril e mais informações podem ser obtidas no sítio da internet ou por correio eletrônico.

 

Coordenação de Educação para as Relações Étnico-Raciais

 

Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão SECADI