livroO resultado de pesquisas desenvolvidas por nove acadêmicos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Piauí, em Floriano, resultou no livro “Pesquisa e Formação: mediando a produção de saberes no curso de Pedagogia”. A obra foi lançada dia 06 de dezembro, no Auditório do campus Dra. Josefina Demes. A produção é a primeira do campus e tem como proposta apresentar diferentes saberes sobre a investigação e formação de professores em diversos conhecimentos da área em questão.

 

O Professor universitário Robson Raimundo da Silva foi um dos organizadores da produção acadêmica. “Priorizamos os trabalhos dos alunos transformando monografias em livros, um incentivo pioneiro. A ideia é que outros cursos partilhem dessas ideias”, enfatizou. A obra também teve orientação da Profa. Miriam Abreu Nunes.

 

Os artigos são de autoria dos alunos Emanuel Avelino Alves Junior, Carmem Daniele Pereira dos Santos, Mônica da Conceição Ribeiro, Patrícia Pereira Rodrigues, Taciane Rocha Guimarães de Araújo, Ana Luísa Veloso da Costa, Rita de Cassia Ribeiro de Sousa, Jéssica Beatriz de Jesus Lima, Geufran Rafael Almeida Nunes.

 

“Nossas produções foram avaliadas como muito boas pelos Prof. Robson e Mirian, daí quisemos investigar qual é o papel do professor dentro da escola como indivíduo social. Trazemos nossas contribuições para transformar a sociedade e os educandos através de uma educação que seja libertadora”, conta a graduanda Mônica sobre a proposta que suscitou na obra.

 

Segundo os organizadores, a coletânea reuniu trabalhos de cada autor e autora, a sua experiência de sala de aula e extraclasse, materializando na pesquisa de campo e/ou biográfica, numa relação teórica e prática no período 2017.1. “O livro sintetizou não apenas o final do curso, mas a práxis necessária para o processo constitutivo de um profissional de licenciados”, relata os organizadores.

 

A obra estará disponível nas bibliotecas da UESPI, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e do Instituto Federal do Piauí (IFPI).

 

Uespi

Foi realizada na tarde desta sexta-feira no Centro de Referência e Assistência Social que fica no bairro Sambaiba a solenidade que marcou o lançamento do Programa do Governo Federal "Criança Feliz".

crian
Estiveram presentes além do Prefeito Joel Rodrigues, a Secretária de Desenvolvimento e Assistência Social, Francisca Rafaela Barros, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Antonio de Pádua Kalume e Djane Cordeiro, Supervisora do Programa Criança Feliz.


Crianças e gestantes que serão atendidas pelo programa também participaram do evento. O objetivo é dar uma assistência e mais qualidade de vida para crianças de 0 a 3 anos de idade e gestantes inseridas no Cadastro único.

Uma equipe multiprofissional vai fazer o trabalho de busca ativa pra identificar as crianças e gestantes que precisam desse acompanhamento e depois realizar o trabalho com visitas semanais, acompanhando o desenvolvimento, orientando e fazendo encaminhamentos necessários nas áreas da saúde e educação.


As crianças presentes também participaram de brincadeiras, ganharam presentes e lanche.

 

 

ascom

O Ministério da Educação liberou recursos financeiros da ordem de R$ 290,90 milhões para instituições federais de ensino vinculadas à pasta, nesta quinta-feira, 14, tendo sido a maior parte, R$ 202,23 milhões, para as universidades federais e hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica recebeu R$ 86,11 milhões. O restante, R$ 2,56 milhões, foi repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

 

Esse dinheiro tem como destino a manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros. “Com essa liberação, o MEC reafirma seu compromisso com os estudantes, docentes e técnicos das instituições federais vinculadas à pasta, garantindo os recursos financeiros necessários para o pagamento dos compromissos relativos ao custeio e investimento do ensino superior, profissional e tecnológico no país”, disse o ministro da Educação, Mendonça Filho.

 

Desde o início do ano, o MEC repassou cerca de R$ 7,48 bilhões em recursos financeiros para as instituições federais vinculadas, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Instituto Nacional de Surdos, do Instituto Benjamin Constant e da Fundação Joaquim Nabuco.

 

 

Assessoria de Comunicação Social

O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou hoje (15) o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que irá orientar os currículos da educação básica e estabelecerá conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da educação infantil e do ensino fundamental. O texto foi aprovado por 20 votos favoráveis e três contrários e os conselheiros debatem agora os detalhes do texto final.

 

A BNCC estava em discussão no CNE desde abril, quando foi enviada pelo Ministério da Educação, e passou por diversas modificações desde então, após o recebimento de propostas e a realização de audiências públicas. O documento foi alvo de diversos questionamentos e polêmicas, e um grupo de entidades chegou a pedir a suspensão da sua votação na semana passada.

 

Aprofundamento

Na sessão de hoje, as três conselheiras que pediram vista conjunta do processo de votação na semana passada criticaram a pressa com que o texto está sendo votado e o pouco tempo para análise do mesmo, além do processo de debate com a sociedade e a exclusão do ensino médio da base curricular. Elas defenderam um aprofundamento das discussões e a melhoria do documento.

 

“Compete a esse órgão de Estado tratar adequadamente as políticas públicas do país sem açodamento. Infelizmente, a opção do CNE foi pela celeridade em detrimento da discussão aprofundada, como requer a matéria, e isso ficará registrado como uma afronta a esse órgão, sobretudo se o entendermos como um órgão de Estado e não de governo”, destacou a conselheira Aurina de Oliveira Santana.

 

Um dos relatores da proposta, o conselheiro Joaquim José Soares Nato, destacou que todas as contribuições colhidas nas audiências públicas foram cuidadosamente analisadas e muitas propostas foram incorporadas ao documento.

 

Referências

Uma das mudanças apresentadas hoje foi o destaque para um artigo que esclarece qual a função da BNCC, determinando que as escolas deverão organizar seus currículos “de acordo com a legislação e normas educacionais, bem como com suas concepções pedagógicas, agregando ou expandindo os objetivos de aprendizagem da BNCC, incluindo outros objetivos que contemplem as diferenças regionais e as necessidades específicas das comunidades atendidas”.

 

“Isso é essencial para a compreensão de que base não é currículo, é um conjunto de referenciais sobre o qual os processos crítico e criativo das escolas haverá de elaborar sua proposta curricular”, explicou o conselheiro César Callegari.

 

A base deverá ser implementada pelas escolas brasileiras até o início do ano letivo de 2020 e será revisada a cada cinco anos. Segundo o documento, as escolas podem ampliar os conteúdos e outros que não estejam estabelecidos na BNCC, respeitando a diversidade social e regional de cada localidade. Depois da sua aprovação no Conselho Nacional de Educação, a BNCC deverá ser homologada pelo ministro da Educação e publicada no Diário Oficial da União para começar a valer.

 

O documento aprovado hoje não estabelece as diretrizes para os currículos das escolas de ensino médio. A base curricular para o ensino médio deverá ser enviada pelo Ministério da Educação ao Conselho Nacional de Educação (CNE) no início do ano que vem.

 

Agência Brasil