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Segue até às 23h59 deste domingo, 03 de junho, o prazo para que travestis e transexuais solicitem atendimento por nome social no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) 2018. Desde a edição 2014, é facultada essa possibilidade aos participantes que desejam ser atendidos de acordo com a respectiva identidade de gênero. Na ocasião, aproximadamente 100 transexuais e travestis foram autorizadas a adotar o nome social pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade organizadora do exame.

Enem

“Acho muito importante poder adotar o nome social na inscrição do Enem. É uma oportunidade grande que não é encontrada em muitos espaços, mas é bom salientar que existem ainda algumas dificuldades que, ao meu ver, podem ser desnecessárias como a questão da [exigência da] foto – até porque ela não vai dizer se a pessoa é feminina ou masculina. Vale a autodeclaração”, avalia Mahylle Santana.

Na última edição do Enem (2017), foram recebidas 694 solicitações de uso do nome social, mas apenas 303 foram aceitas pelo Inep. Nos anos de 2016 e 2015, foram registrados respectivamente 407 e 278 pedidos. O processo é considerado burocrático por alguns participantes especialmente porque, uma vez que se trata de um direito, há a possibilidade de negativa já que cabe ao Inep deferir. “Tenho muitos amigos homens transexuais que não puderam usar o seu nome social porque a foto estava “aparentemente feminina”, como se houvesse um padrão para ser homem”, pontua Santana.

Embora não participe do Enem 2018, Mahylle chegou a participar do exame em 2014 e 2016. Na primeira ocasião, não solicitou atendimento pelo nome social por desconhecer a possibilidade. No entanto, por já estar em fase de transição e conhecer os seus direitos como LGBT, solicitou uma mudança de sala na realização do exame. “Expliquei que eu era uma mulher transexual e me sentia desconfortável porque na minha sala só tinha homens, que tinham mesmo nome de registro que eu. Foram tranquilos. Me perguntaram se eu queria ir para uma sala com mulheres ou se gostaria de fazer a prova sozinho. Optei por ficar sozinho, com um fiscal me acompanhando”, pontua.

Com a nota do Enem, Mahylle se aplicou para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e, em seguida, passou a estudar Ciências Contábeis. Embora ainda não tenha finalizado o curso, já trabalha na área administrativa do Centro Municipal de Referência LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) e também atua como empreendedora no ramo de cosméticos.
Após o curso, os planos futuros já estão bem definidos: uma pós-graduação em Contabilidade e uma segunda graduação em Moda estão entre os próximos passos. Sobre a presença de pessoas transexuais no ambiente acadêmico, destaca: “É muito gratificante se deparar com homens e mulheres transexuais na faculdade e ver a capacidade que elas têm e não é apenas porque somos transexuais, mas por sermos seres humanos. Independente de uma parte da sociedade não acreditar na gente, se nós acreditarmos em nosso potencial, a gente consegue avançar bastante”.

Como solicitar atendimento pelo nome social?
O prazo teve início nesta segunda-feira (28). Para solicitar atendimento pelo nome social, é preciso acessar Página do Participante, informar CPF e senha além do nome social usado. Três documentos comprobatórios devem ser anexados (confira abaixo). Após a solicitação, será enviado um e-mail ao participante informando o deferimento ou não do pedido.
Quais documentos devo apresentar para solicitar atendimento por nome social?
a) Fotografia atual, nítida, individual, colorida, com fundo branco. É necessário que mostre todo o rosto, desde a cabeça até os ombros. O participante não pode estar usando óculos escuros nem artigos de chapelaria.
b) Cópia digitalizada (frente e verso) de documento de identificação oficial com foto válidos. A lista está disponível no item 13.2 do edital do Enem.
c) Cópia assinada e digitalizada do formulário de solicitação de Atendimento pelo Nome Social, disponível na Página do Participante.

Todos os documentos devem estar legíveis para evitar que sejam invalidados. Apenas são aceitos formatos PDF, PNG ou JPG. Em caso de rejeição, será necessário apresentar novos documentos em até cinco dias. Se os novos documentos também não forem aceitos, o participante deverá adotar o nome civil no dia de realização das provas.
Atualizações do Enem

Os participantes do Enem 2018 podem conferir todas as atualizações do Enem com o Educa Mais Brasil, o maior programa de inclusão educacional do país. O Educa Mais informa tudo sobre o Enem por meio do guia preparado especialmente para quem deseja se preparar para obter um bom resultado no exame. Acesse também www.educamaisbrasil.com.br para conferir todas as oportunidades de bolsas de estudo com até 70% de desconto ofertadas para a graduação em parceria com o Piauí Notícias.

Tunísia Cores – Ascom Educa Mais Brasil

Um auditório lotado. Foi assim que se realizou o Sarau Literário que foi realizado pelo SESC – Regional de Floriano. O projeto é voltado para cultura popular e várias ações culturais foram desenvolvidas numa mesma noite, isso de acordo com a Ana Paula que é uma das colaboradoras da entidade local.

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“Nós tivemos o teatro, poemas, poesias e o cordel com o seu Aniceto que deu um show. Ele conta as suas poesias em forma de cordel e as presenças das inúmeras pessoas nos deixaram felizes, pois o foco do projeto é reunir o público e fortalecer a nossa cultura” disse a Ana Paula que completou, “o Projeto Trilha Literária visa valorizar, fomentar e incentivar a cultura forianense onde há poetas, músicos, escritores e muitos outros artistas”.

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O José Paraguassu que é músico, pois valoriza e toca violão, e ainda é compositor esteve participando do momento artístico e cultural.

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Da redação

Próximo domingo (03) será lançado durante do XVII Salão do Livro do Piauí (Salipi), o livro “Pesquisas e Ações do Grupo de Estudos sobre Abelhas no Semiárido Piauiense”, organizado pelos professores doutores: Juliana do Nascimento Bendini e Gardner de Andrade Arrais. O evento será realizado no espaço Rosa dos Ventos da Universidade Federal do Piauí, às 18:30.

 

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Chegando ao décimo dia, a greve dos caminhoneiros ainda afeta vários serviços em todo país. Aos poucos, o desbloqueio nas estradas está acontecendo mas o impacto da paralisação afeta toda população. Nem a rotina das escolas e universidades pôde ser mantida. Enquanto alguns estudantes comemoram porque aproveitam o momento como se fosse um longo feriado, a estudante Maria Victória Santos, 10 anos, tem motivos para reclamar. “Eu preferia ter aula, gosto de ir para a escola. E não adianta nada ficar em casa porque depois vamos ter que ver todo o conteúdo. O que eu mais gostei foi o fato de poder ficar mais tempo com a minha mãe. Ela passa o dia inteiro trabalhando”, explica a aluna da educação básica do Colégio Padrão.

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A preocupação dos pais é outra. Eles precisam arranjar formas de trabalhar enquanto os filhos estão em casa. Em vários estados do país, escolas da rede pública e privada suspenderam as aulas nos últimos dias. A tendência é que hoje a situação seja normalizada nos próximos dias. Um levantamento feito pelo Ministério da Educação, também informou que pelo menos 29 das 63 Universidades Federais paralisaram as aulas. Treze afirmaram que as atividades foram parcialmente afetadas e as outras quinze universidades disseram que as atividades acadêmicas seguem normalmente.

Além de afetar a rotina de escolas e universidades, outros setores também sentiram as consequências da greve. Entre os serviços que foram mais impactados estão hospitais, mercados e feiras livres, aeroportos e transporte público. A principal preocupação dos dirigentes de escola era com a locomoção e segurança de alunos, pais e funcionários.

Em Teresina, o Colégio Cebapri foi impactado pela greve. Ontem, a instituição suspendeu as aulas. “Só retomamos as atividades hoje, mas o número de alunos está abaixo do normal. De qualquer forma, nós entendemos que a greve está causando impacto em todos os setores da cidade. Os alunos que não conseguiram vir para a aula terão acesso a todo o conteúdo depois”, assegurou a secretaria da instituição.

A situação é diferente no Colégio Municipal Professora Dáulia Angélica, em Vera Cruz, na Bahia. A escola está sem aula desde segunda-feira e ficará assim até o fim da semana. Muitos alunos da instituição dependem do transporte público e, por conta da falta de gasolina, ficou impossível abastecer os ônibus. Segundo a coordenadora pedagógica Miraildes Sousa, até hoje, os postos da cidade ainda não têm gasolina, o que torna inviável a retomada das aulas. “Existe uma lei que obriga o cumprimento de 200 dias letivos. Os dias

sem aula, serão compensados aos sábados, mas com certeza não terá tanta frequência, que acaba prejudicando o aprendizados dos alunos”.

Você também acredita que a educação é combustível para transformar a sociedade? Conte com o Educa Mais Brasil.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil