A Comissão Acadêmica Nacional do Profmat-Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional, torna público o local de realização da prova do Exame Nacional de Acesso (ENA 2018 – PROFMAT-UESPI). Os inscritos podem imprimir seus Protocolos de Inscrição no site do Profmat.
O Exame será aplicado dia 20 de outubro de 2017 (das 14h às 17h – horário oficial de Brasília ), nas salas do Núcleo de Pós Graduação (NPG), Campus Poeta Torquato Neto, na cidade de Teresina. Conforme o edital, o candidato deverá comparecer ao local de aplicação com uma hora de antecedência, portando:
– Documento de identificação original;
– Cópia do Protocolo de Inscrição;
– Caneta esferográfica de tinta preta ou azul.
Este ano, o Exame conta com 165 candidatos inscritos para as 15 vagas ofertadas no programa. A concorrência é de 11 candidatos por vaga.
Entre 467.627 concluintes do ensino superior que responderam ao questionário socioeconômico do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), 36,2% afirmaram ter contratado bolsa de estudo e/ou financiamento ao longo da graduação. O percentual equivale a aproximadamente 169.281 pessoas. Entre os que não adotaram nenhuma das duas formas de pagamento, 155.720 fizeram cursos gratuitos e 142.626 estudaram em cursos pagos e arcaram com as mensalidades.
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi a única opção de pagamento adotada por quase metade dos 169.281 estudantes – mais precisamente, por 14,3% - o que representa a modalidade mais contratada. Em segundo lugar, aparecem as bolsas de estudo ofertadas pelas próprias instituições de ensino, com aproximadamente 11.850 pessoas (7%). Bolsas integrais do Programa Universidade para Todos (Prouni), que representam 6,2% das adesões, fecham as três principais modalidades.
Prouni parcial
O Prouni também oferta bolsas parciais de 50% na mensalidade para estudantes que têm renda familiar entre 1,5 e três salários mínimos por pessoa. Entre os respondentes do Questionário do Estudante do Enade, 5.611 pessoas (1,2%) contrataram apenas o Prouni parcial. Por outro lado, 3.273 estudantes (0,7%) optaram por complementar o pagamento da mensalidade com o Fies, mesmo já utilizando a bolsa parcial do Prouni.
Bolsa de estudo
Ao desconsiderar os programas de governo, as bolsas de estudo oferecidas por empresas, Organizações não-Governamentais e demais entidades viabilizaram 2,1% das graduações – cerca de 9.820 estudantes. “Procurei oportunidades mais viáveis financeiramente para começar a faculdade. Escolhi contratar bolsa de estudo e consegui mais de 50% de desconto”, destaca a Ayana Silva Lima.
Por estudar em curso da modalidade Educação a Distância, a aluna de Ciências Contábeis também considera o tempo um fator importante diante da rotina que leva. “Não precisar me deslocar todos os dias, me dá a possibilidade de estudar e conciliar as demais atividades com o trabalho”, avalia.
Entre as entidades que ofertam bolsa de estudo, o Educa Mais Brasil disponibiliza cursos de graduação com até 70% de desconto. Só no último semestre, foram ofertadas cerca de 240 mil oportunidades para o ensino superior, em todas as regiões do país. Com a bolsa, o abatimento incide diretamente na mensalidade do curso e, caso o contratante tenha realizado todos os devidos pagamentos, não acumula dívidas ao término da graduação. Diferentemente dos programas como o Prouni e o Fies, não é necessário comprovar renda para contratar o benefício.
Outras modalidades de incentivo
O relatório também apresentou dados sobre outras modalidades de incentivo ao ensino superior: bolsas oferecidas por governo estadual, distrital ou municipal, que representaram 2,9% das contratações; financiamento oferecido pela própria instituição (1,3%); financiamento bancário (0,5%).
Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na última semana, quando houve a apresentação dos resultados do Enade 2017. No ano passado, estiveram presentes no exame 450.995 graduandos de 10.570 cursos superiores: 10.054 presenciais e 516 EAD (educação a distância).
Como parte da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2018 (SNCT), a Embrapa Meio-Norte, em parceria com a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí (Ifpi), realizam nesta quarta-feira, 17 de outubro, o Dia C da Ciência 2018, na praça Rio Branco, no Centro de Teresina, Piauí.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que está em sua 15ª edição, promove, de 15 a 21 de outubro, em todo o País, atividades voltadas à popularização da ciência e tecnologia. Esse ano, o evento tem como tema “Ciência para redução das desigualdades”.
A programação local é voltada ao estímulo à produção e a divulgação científica no estado, bem como a divulgação dos produtos resultantes de pesquisas realizadas pelas instituições participantes que realizarão uma programação com foco em reunir diferentes setores sociais em defesa da área de Ciência, Tecnologia, Inovação e redução das desigualdades.
No Piauí, 25 municípios terão atividades relativas à SNCT. A abertura da programação acontecerá no Cine Teatro da Universidade Federal do Piauí na manhã do dia 16 de outubro, com a palestra de um representante da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN), que opera o maior laboratório de pesquisa nuclear do mundo.
A Embrapa Meio-Norte participa do Dia C da Ciência com apresentação de produtos biofortificados (cultivares de feijão-caupi, degustação de biscoitos e demonstração de produtos extrusados e pães à base de farinha de feijão-caupi); debulhadora de feijão; apresentação de maquete e ninho de galinha caipira e pesquisas com apicultura e meliponicultura (manequim, caixa de observação palinoteca com microscópio e caixa de Apis melífera).
Professores de escolas públicas ganham, em média, 74,8% do que ganham profissionais assalariados de outras áreas, ou seja, cerca de 25% a menos, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)Essa porcentagem subiu desde 2012, quando era 65,2%.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação, esse salário deve ser equivalente ao de outros profissionais com formação equivalente até 2020.
De acordo com o diretor do Iede, Ernesto Martins Faria, três aspectos contribuem para a atratividade da profissão. “Planos de carreira para professores e educadores, ações específicas de valorização, que geram estímulo e permanência, e coesão escolar. O funcionamento da escola tem a ver com visão consistente, semelhante de gestor, coordenador pedagógico e educadores”, diz.
Segundo ele, o fato de os professores serem muitos e estarem ligados a estados e municípios, muitas vezes com orçamentos restritos, dificulta sobretudo a existência de planos de carreira atrativos. “Estamos falando da carreira de 2 milhões de professores, [não apenas o Brasil], o mundo sofre para oferecer uma carreira atrativa”.
Apesar das dificuldades, a estudante de licenciatura em ciências sociais Aniely Silva, 20 anos, não desiste do sonho de ser, assim como Castro, professora de ensino médio. Ela conta que a vontade ficou mais forte após participar das ocupações de escolas em São Paulo.
“Durante as ocupações das escolas, percebi o quanto de informação não chega para nós, que somos de periferia e de escola pública. Queria conseguir levar informação para as pessoas. Quando a informação chega como conhecimento, muda a realidade das pessoas, como mudou a minha”.
Aniely arremata: “Não escolhi a profissão pelo salário e não me desmotiva. Quero estudar muito para ser muito boa no que eu faço e lutar para melhorar a educação, por mais investimento e valorização dos professores”.