Na casa da professora Adriane Ratão, de 42 anos, as crianças nunca ficam sentadas no sofá jogando videogame ou assistindo a vídeos no celular. Lá, os trigêmeos de 7 anos são incentivados a lidar com brinquedos mais simples, nunca com os eletrônicos. Como o meio digital cada vez mais ganha espaço e tempo na infância, as famílias têm evitado o contato dos filhos com esses aparelhos e dado preferência para os brinquedos tradicionais.

Uma pesquisa da Euromonitor International, empresa de pesquisa de mercado, mostra que, desde 2016, tem sido crescente a procura por brinquedos educativos e pedagógicos - que estimulam o desenvolvimento cognitivo, físico e emocional da criança. Segundo o estudo da consultoria, as vendas dos brinquedos classificados como STEM Toys (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), ou seja, brinquedos educativos voltados a Ciências e Matemática, apresentaram crescimento de 7% em 2017.

Para os responsáveis pela pesquisa e especialistas da área, o aumento na procura por esse tipo de brinquedo mostra pais que estão buscando estimular os filhos a passar menos tempo nos celulares ou videogames. Adriane explica que quis manter as crianças longe do meio digital para que possam de fato brincar. "Se não for agora, quando vão ter a oportunidade? Não quero ver meus filhos sentados com um celular na mão, isso eles vão fazer quando forem mais velhos."

Para ela, os pais têm de dar o exemplo. Adriane diz evitar usar o celular na frente das crianças ou deixar a televisão ligada em casa. Ela também diz ser importante que os pais brinquem com os filhos. Entre os brinquedos favoritos de Joaquim, Lívia e Mariana estão carrinhos, bonecas e jogos como o de memória e o de quebra-cabeça. "Mas eles sempre querem que a gente brinque junto e isso é ótimo. Se estivessem mexendo no celular, não iriam querer a companhia dos pais."

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O psicanalista Pedro Luiz Santi, professor da ESPM e especialista em comportamento do consumo, também observa a demanda de alguns pais. "Dar brinquedos caros é muitas vezes uma tentativa de reparar a culpa de trabalhar demais, de deixar a criança muito tempo na escola. Temos uma geração de pais que, quando eram filhos, receberam essa reparação. Agora, eles querem fazer diferente."

A farmacêutica Milena Ikauno, de 38 anos, também não deixa a filha Beatriz, de 7, usar celular e computador para o lazer. Para ela, a decisão de evitar os eletrônicos nessa idade exige uma postura de toda a família. "Se eu não a deixo usar o celular, não posso deixar de dar atenção para ela e ficar usando o meu aparelho", diz. E incentivar os brinquedos comuns é às vezes mais trabalhoso e até mesmo custoso: Beatriz adora bonecas e fazer trabalhos, como dobraduras e desenhos. "Ela sempre pede para que eu reponha os materiais que usa."

Levantamento da Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) aponta que, em 2017, 19% dos brinquedos vendidos eram bonecas e 15,5%, carrinhos. Os eletrônicos eram apenas 4% do total comercializado. "Não podemos esquecer que as próprias crianças demandam o presencial, o contato com o físico. Elas precisam por a mão no brinquedo, morder, sentir o cheiro. O digital não traz essa experiência", diz Santi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Fonte: Estadão Conteúdo

 

Profissionais com registro no Brasil têm até hoje (21) para se inscrever no Programa Mais Médicos. Ao todo, estão disponíveis 2.448 vagas em 1.177 cidades e 28 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Os postos abertos são referentes às localidades não ocupadas na primeira seleção. Candidatos que participaram do edital anterior, de acordo com o Ministério da Saúde, ficam impossibilitados de escolher municípios.

Balanço divulgado ontem (20) aponta que 5.846 médicos se apresentaram nas cidades escolhidas ou iniciaram as atividades. O prazo final para os médicos se apresentarem aos municípios terminou na última terça-feira (18). Os candidatos que decidirem não comparecer mais às atividades devem informar ao município, que vai comunicar a desistência ao ministério.

“O edital de convocação foi uma medida emergencial adotada pelo governo brasileiro para garantir a assistência em locais que contavam com profissionais cubanos, por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o governo de Cuba”, informou a pasta, por meio de nota.

Profissionais formados no exterior

Ainda de acordo com o ministério, 10.205 profissionais brasileiros e estrangeiros formados no exterior (sem registro no Brasil) completaram a inscrição de participação no Mais Médicos. O prazo para o envio da documentação desses profissionais foi encerrado no último domingo (16).

As documentações ainda estão em análise, conforme edital. Nos dias 27 e 28 de dezembro, médicos brasileiros formados no exterior terão acesso ao sistema para escolherem as vagas em aberto. Posteriormente, nos dias 3 e 4 de janeiro de 2019, médicos estrangeiros terão a mesma oportunidade.

Confira o cronograma das próximas etapas:

De 20/12 a 21/12 - Médicos com registro no Brasil escolhem municípios com vagas disponíveis

De 27/12 a 28/12 - Médicos brasileiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveis

De 03/01 a 04/01/2019 - Médicos estrangeiros formados no exterior escolhem municípios com vagas disponíveis

De 08/01 a 09/01/2019 – Apresentação dos médicos brasileiros formados no exterior

 

Agência Brasil

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (NUCEPE), torna público hoje (21/12) o Resultado Final para Ingresso no Curso de Formação Profissional de Perito Médico Legista de 3ª Classe e Perito Criminal de 3ª Classe.

Clique aqui para visualizar o Resultado Final

Clique aqui para visualizar o Resultado Final – PCD

Para mais informações, veja o site.

 

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