Mais de 1,2 mil estudantes já solicitaram o uso da nota do Enem para entrar em uma faculdade de Portugal. E a tendência é que esse número aumente. Agora, existem 37 universidades portuguesas conveniadas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número cresceu no final de 2018, após a publicação do convênio no Diário Oficial da União.

estudanre

Antes, as últimas Instituições de Ensino Superior (IES) conveniadas foram a Escola Superior Artística do Porto, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, a Universidade Lusíada-Norte e a Universidade Lusíada. Agora, a mais recente instituição conveniada é a Universidade Europeia, sediada em Lisboa.

Para quem deseja usar o Enem na Universidade Europeia é importante conhecer os campos que são os pontos fortes da instituição: Gestão Hoteleira e Turismo. O estudante a se graduar na instituição pode ingressar em cursos de Licenciatura, Mestrado e Doutorado, além de pós-graduações. Mas atenção: cada instituição portuguesa define a própria nota de corte e atribuí pesos específicos a cada área do conhecimento, a depender do curso desejado.

Uma curiosidade é que as instituições de ensino de Portugal estabelecem uma escala de classificação que varia de 0 a 200, adotada pela maioria das instituições. Como o exame brasileiro atribui pontuações que variam de 0 a 1000, a nota do Enem será dividida por cinco para se enquadrar no critério do país.

Confira a relação das IES portuguesas e data de assinatura dos acordos:

Universidade de Coimbra (26/05/2014)

Universidade de Algarve (18/09/2014)

Instituto Politécnico de Leiria (24/04/2015)

Instituto Politécnico de Beja (10/07/2015)

Instituto Politécnico do Porto (26/08/2015)

Instituto Politécnico de Portalegre (08/10/2015)

Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (09/11/2015)

Instituto Politécnico de Coimbra (24/11/2015)

Universidade de Aveiro (25/11/2015)

Instituto Politécnico de Guarda (26/11/2015)

Universidade de Lisboa (27/11/2015)

Universidade do Porto (09/03/2016)

Universidade da Madeira (14/03/2016)

Instituto Politécnico de Viseu (15/07/2016)

Instituto Politécnico de Santarém (15/07/2016)

Universidade dos Açores (04/08/2016)

Universidade da Beira Interior (20/09/2016)

Universidade do Minho (24/10/2016)

Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (24/03/2017)

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (05/04/2017)

Instituto Politécnico de Setúbal (05/04/2017)

Instituto Politécnico de Bragança (06/04/2017)

Instituto Politécnico de Castelo Branco (22/05/2017)

Universidade Lusófona do Porto (25/05/2017)

Universidade Portucalense (26/07/2017)

Instituto Universitário da Maia (26/07/2017)

Instituto Politécnico da Maia (06/10/2017)

Universidade Católica Portuguesa (22/01/2018)

Universidade Fernando Pessoa (26/02/2018)

Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (27/04/2018)

Instituto Leonardo da Vinci (27/04/2018)

Escola Superior de Saúde do Alcoitão (23/05/2018)

Universidade Lusíada (23/05/2018)

Universidade Lusíada-Norte (23/05/2018)

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (21/09/2018)

Escola Superior Artística do Porto (29/10/2018)

Universidade Europeia (20/12/2018)     

Ascom Educa Mais Brasil

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho (MDB), recebeu a visita do professor do curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde, Marcelino Martins, que foi discutir a execução das despesas orçamentárias de custeio da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

Marcelino Martins solicitou apoio do presidente para dar mais autonomia para o pleno funcionamento da instituição. “A não autonomia da execução do orçamento anual, relativo às despesas de custeio, fragilizam e tornam vulnerável a instituição e a UESPI é um aparato governamental fundamental para o desenvolvimento do Piauí”, ressaltou o professor.

O fisioterapeuta solicitou que o presidente Themístocles Filho encaminhe à assessoria da Mesa Diretora a minuta de indicativo de projeto de Lei que regulamenta a autonomia de custeio da UESPI e que seja aberto um canal de discussão da assessoria jurídica com os segmentos representativos da universidade, sendo: Administração Superior, ADCESP, SINTUESPI e DCE.

O presidente da Alepi afirmou que irá analisar a documentação entregue para fazer o que for melhor para o estado, para a educação.

O deputado federal e senador eleito, Marcelo Castro (MDB), e o deputado estadual Antônio Félix (PTC) participaram da reunião.

 

Alepi

Na infância, o primeiro contato extrafamiliar das crianças com o mundo é a escola. As relações estabelecidas nesse momento servem como um laboratório de experiência e aprendizagem. Tornando possível a possibilidade de experimentar como é conviver com um grupo maior e diferente que o familiar.

esudante

No ensino básico ou no nível superior, uma forma comum do professor avaliar os seus alunos, são os trabalhos. Um conjunto de atividades educacionais que podem ser realizadas de forma individual ou coletiva. Cabe ao orientador, solicitar aos alunos a modalidade que se enquadre ao que ele idealiza para o melhor desenvolvimento e êxito no resultado final.

O trabalho em grupo permite que os alunos testem seus limites individuais para, a partir disso, praticarem a relação interpessoal, eliminando hábitos individualistas e trabalhando o seu lado coletivo. Valorizando a companhia dos demais estudantes e ressaltando a importância de trabalharem em conjunto para alcançar o objetivo comum.

Para a psicóloga escolar Edenizia Bernardi, as atividades em grupo são um dos pontos de fundamental importância na escola. “Esse tipo de trabalho prepara o aluno para conviver em sociedade”, destaca.

Diferente do que as crianças encontram em casa, o convívio no coletivo não é tão ameno. As pessoas, em geral, são menos condescendentes com o que eles escolhem, fazem ou dizem. A partir disso, estimula-se que sejam desenvolvidas atividades sociais, para que haja melhora no relacionamento interpessoal.

Berbardi ressalta a importância desse tipo de atividade. O ideal é que elas sejam realizadas desde a educação infantil. “É nesse período, que as crianças começam a ser menos egocêntricas”, explica. Com isso, aprendem a diferença entre o “eu e o outro” para então respeitar e esperar a sua vez.

Para além da função educacional, as atividades no coletivo desenvolvem a empatia, a paciência, o instinto de cooperação e a liderança, o que reflete na vida adulta. Por tudo isso, Bernardidefende a existência deste tipo de trabalho na escola. “É importante viabilizar as oportunidades de vivência, desenvolvendo assim as mais diversas habilidades, incluindo as socioemocionais, favorecendo o autocontrole e a construção da auto-estima”.

Larissa Mesquita | Ascom Educa Mais Brasil