A Coordenadoria Pedagógica e o Setor de Psicologia do Campus Floriano, organizaram, nos dias 29 e 30 de outubro, uma roda de conversa sobre ansiedade e equilibro emocional, além de dinâmicas de relaxamento, meditação e integração. Participaram alunos do 4º ano dos Cursos Técnicos Integrados em Meio Ambiente, Edificações, Eletromecânica e Informática.
As atividades tiveram como objetivo orientar os discentes quanto a estratégias e ferramentas cognitivas para melhor lidar com situações de estresse e ansiedade, causadas com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. Para a equipe organizadora, as atividades trouxeram benefícios positivos para os alunos, especialmente nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais.
O Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Estadual do Piauí torna público o resultado das homologações das inscrições do programa após a interposição de recurso.
Os mais de 5 milhões de estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) domingo (3) e dia 10 poderão usar as notas que obtiverem para acessar o ensino superior dentro e fora do país. As oportunidades são muitas e uma das principais condições para participar dos processos seletivos é não tirar zero na redação.
Todas as universidades federais do país usam o Enem de alguma forma, seja como processo seletivo único, seja como uma das formas de admissão. Para ingressar em instituições públicas federais, estaduais e municipais, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que ocorre duas vezes por ano, é uma das principais formas de acesso.
Na primeira edição deste ano foram ofertadas mais de 235 mil vagas distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país. Na segunda edição, foram mais de 59 mil vagas em 76 instituições públicas de ensino.
Algumas instituições usam a nota do Enem em processos próprios. Em 2020, a Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, deixará de usar o Sisu, mas os estudantes continuarão podendo usar o exame como forma de ingresso.
As instituições particulares também admitem estudantes com base na nota do Enem, seja por meio de programas do governo federal, seja por processos próprios. O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos nessas instituições. Neste ano, foram ofertadas, no primeiro semestre, cerca de 244 mil bolsas de estudo em 1,2 mil instituições particulares de ensino. No segundo semestre, o total de bolsas foi 169 mil, em 1,1 mil instituições em todo o país.
Também com base nas notas do Enem é possível concorrer a financiamentos pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Neste ano, foram ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero.
Fora do país, o Enem também pode ser usado para admissão em universidades. Em Portugal, o exame é aceito como forma de ingresso em 42 instituições de ensino.
Vantagens do Enem
O Enem, que era usado para avaliar os estudantes do ensino médio, começou em 2009 a servir para o ingresso no ensino superior, ganhando uma roupagem de vestibular. A mudança trouxe vantagens, de acordo com especialistas. Não é mais necessário pagar várias taxas de vestibular e viajar o país para ter acesso a instituições de ensino superior.
“Antes, quando havia várias provas, elas eram muito diferentes. Até hoje faço gabarito das provas e digo, com toda certeza, que meus alunos do Rio de Janeiro, de antigamente, não tinham condições de enfrentar uma prova como a da UnB, por exemplo”, diz o coordenador pedagógico do ProEnem, plataforma online de preparação para o exame, Diego Viug. “Democratizou muito o acesso ao ensino superior”, acrescenta.
O Enem pode, no entanto, ser aprimorado, de acordo com Marcelo Lima, vice-presidente de relações institucionais da Quero Educação, plataforma que desenvolve soluções para ajudar escolas a captarem e a manterem os alunos, Uma das mudanças é a aplicação mais de uma vez por ano. “Se o aluno perde a data do Enem, não consegue mais fazer o exame no ano. Isso restringe o ingresso na faculdade”, diz.
Ele defende ainda que outros elementos sejam considerados na seleção para o ensino superior. O ideal, segundo Marcelo Lima, seria o aluno fazer várias provas ao longo do ensino médio. Ele sugere também que se faça análise de nota e da vida estudantil, observar se participou de trabalhos voluntários e avaliar suas habilidades socioemocionais. O que define o critério para aprovação é ao longo do ensino médio e não uma única prova, conforme disse.
Mudanças
Esta é a última edição do Enem inteiramente de papel. A partir do ano que vem, a prova começa a ser aplicada, ainda em versão teste, digitalmente. Até 2026, as provas deverão ser todas feitas pelo computador. Com isso, a intenção é que o exame seja aplicado mais de uma vez por ano.
O exame também deverá ser reformulado para atender ao novo ensino médio, que ainda está em fase de implementação. Pelo novo modelo, os estudantes terão uma formação comum, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e poderão, no restante da formação, escolher uma especialização por itinerários formativos. Os itinerários são: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e ensino técnico.
A intenção é que, quando o modelo estiver em prática, o que deverá ocorrer em 2021, o Enem também se adeque, passando a oferecer várias opções de prova para cada itinerário escolhido pelo estudante, além de avaliar a parte comum.
CO Piauí está atento! O Grupo de Estudos Sobre Doenças Infecciosas e Outros Agravos (GEDI/CNPq) junto com o Núcleo de Pesquisa em Prevenção e Controle de Infecções em Serviços de Saúde, (NUPCISS) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), deram início na manhã desta terça-feira (29) ao I Seminário Regional sobre Sífilis. O evento acontece concomitantemente com o II Fórum Regional de HIV e Hepatite B, a II Mostra de trabalhos Científicos sobre Prevenção e Controle de Infecção e a II Reunião da RENAIDST. A programação dos 3 eventos acontece nos dias 29, 30 e 31 de outubro.
“Vivemos em um país onde o cenário das infecções sexualmente transmissíveis está em plena ascensão especialmente a Sífilis, o HIV e as Hepatites.” disse a Profa. Dra. Rosilane de Lima Brito Magalhães em sua fala que deu início ao I Seminário Regional sobre Sífilis, que aconteceu no auditório do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren/PI). Ainda segundo a Dra. Rosilane, a ascensão dessas infecções acontecem, provavelmente, por falta de controle permanente e persistente na condução de cada caso, nas diferentes populações dentro do cenário da população em saúde.
A Profa. Dra. Nadir Nogueira, Vice-Reitora da UFPI, destacou a importância de mostrar não só a magnitude da Sífilis nos dias atuais, mas também o compromisso que a Universidade possui no enfrentamento dessa doença. Dessa forma, a Vice-Reitora ainda destacou a importância dos Programas de pós-Graduação e o protagonismo da Enfermagem. “A Enfermagem tem o tamanho do que ela representa em termo de compromisso, em termo de trabalho, de inovação, de pesquisa. E aqui a gente tá vendo na programação temas extremamente importantes e que vão colocar o Piauí certamente num cenário extremamente relevante no que diz respeito ao enfrentamento dessas doenças”, disse. As pesquisas desenvolvidas em Teresina pelo Grupo de Estudos sobre Doenças Infecciosas e outros agravos (GEDI) mostram a alta prevalência de Sífilis em diversas populações, o que se torna motivo de bastante preocupação quando as prevalências são mais elevadas em gestantes, com desfechos de transmissão vertical, ou seja, transmissão da mãe para o filho.
O histórico da sífilis mostra que falar sobre da doença é trazer para a discussão uma doença milenar. A Dra. Elucir Gir, Professora da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) trouxe em sua conferência dados sobre esse histórico. Os registros datam evidências da doença desde 2637 a.C. “A sífilis desde 2637, até hoje - estamos aqui - é motivo, é tema de um evento, é tema de várias conferências deste seminário.” ressaltou
O Dr. Gerson Fernando Mendes Pereira, Epidemiologista e representante do Ministério da Saúde, trouxe em sua conferência de abertura dados que reiteram a importância da discussão de doenças como a Aids no cenário nacional atual. Ainda ressaltou a importância de se olhar para as Coinfecções, que tem sido causas de um grande percentual de óbitos no Brasil.“Nós temos pelo menos 12 mil mortes por aids nesse país e 30% das mortes são relacionadas a Coinfecção TB-HIV“, alertou.
Representando o Centro de Ciências da Saúde da UFPI (CCS), o Prof. Dr. Viriato Campelo, atual diretor do CCS, ressaltou que os três eventos possibilitam uma integração entre ensino e serviço, diminuindo qualquer dificuldade que ainda possa haver nesse entrosamento. Nesse aspecto, a Universidade mais uma vez cumpre o seu papel de ultrapassar as barreiras da instituição que apenas forma, mostrando seu compromisso de promover eventos que culminam com as necessidades de saúde da população local, regional e nacional.
O Evento contou com a participação de pesquisadores renomados, conferências, mesas redondas e oficinas e teve como público alvo graduando e pós-graduandos da área da saúde, profissionais da estratégia saúde da família e populações específicas como o surdo.