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Com número recorde de municípios inscritos este ano (5.561, seis a mais do que em 2019) e alcançando 99,84% das cidades do país, a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep 2020) terá a participação de 17.729.451 alunos de 51.932 escolas municipais, estaduais, federais e privadas.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), realizador da olimpíada com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), definiu as novas datas das provas da competição. A prova da primeira fase, que seria agora em maio, passou para setembro.

Com isso, a 16ª edição da Obmep fará a primeira prova em 22 de setembro, prevendo-se a segunda etapa para 27 de março de 2021. A alteração do calendário visa permitir que todas as escolas, professores e estudantes possam participar com segurança.

Com a mudança, a divulgação dos estudantes classificados para a segunda fase ocorrerá em 4 de novembro. Os locais de prova da segunda etapa serão definidos em 24 de fevereiro de 2021. O anúncio dos premiados será feito em 15 de junho do ano que vem.

Provas terão duas fases

As provas serão em duas fases e são divididas pelo grau de escolaridade: Nível 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental), Nível 2 (8º e 9º anos) e Nível 3 (ensino médio).

Serão distribuídas 7.475 medalhas para os participantes. Para os alunos de escolas públicas, são 500 de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze. E para a rede particular de ensino, 75 medalhas de ouro, 225 de prata e 675 de bronze.

Todos os medalhistas da Obmep são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica (PIC Jr.), como incentivo e promoção do desenvolvimento acadêmico.

Os alunos da rede pública premiados recebem bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq), no valor de R$ 100 por mês. Os medalhistas da rede particular de ensino poderão participar do PIC Jr. como ouvintes. Os premiados que ingressarem na graduação poderão concorrer ainda a vagas do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme), com bolsa de R$ 400 de Iniciação Científica do CNPq.

Segundo o Impa, além de contribuir para estimular o estudo da matemática no país, a competição tem como objetivo identificar jovens talentos e promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento. A Obmep foi criada pelo Impa em 2005 e conta com recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

 

Agência Brasil

Com o objetivo de incentivar a comunidade acadêmica a conhecer e praticar uma atividade/terapia baseada na milenar sabedoria chinesa, a Pró-reitoria de Ensino e Extensão (PREX) oferece um curso de “Chi Kung: Introdução ao Jogo dos Cinco Animais (Wu Qin Xi)”. Serão disponibilizadas 150 vagas e as aulas teóricas, práticas e os bate-papos acontecerão pela plataforma Google Sala de Aula entre os dias 25 de maio até 12 de junho.

O curso é do Projeto Arte Marcial e Cultura Oriental, que desde 2017, oferecendo aulas de Dança do Ventre, Karatê e Tai Chi Chuan e Chi Kung à comunidade. As aulas vinham sendo ministradas no Laboratório de Artes da UESPI, mas devido às medidas de distanciamento social, o Projeto está com suas atividades presenciais suspensas.

Pensando em ajudar as pessoas que estão enfrentando essa situação, o Prof. Dr. Gustavo Montgomery está disponibilizando, no Curso de Tai Chi Chuan e Chi Kung, um minicurso de Chi Kung: O Jogo dos Cinco Animais e Gerenciamento de Emoções.

De acordo com o professor as práticas corporais da milenar Medicina Tradicional Chinesa são conhecidas por seus muitos benefícios. “Alguns dos benefícios conhecidos da medicina chinesa é o relaxamento (ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade), melhora na capacidade de concentração e memorização, a respiração, a circulação sanguínea e contribui para o fortalecimento e flexibilidade das articulações”, afirma.

O curso é gratuito e será disponibilizado por meio da plataforma Google Sala de Aula. Será necessário ter uma conta Google ativa para participar. Os interessados devem se inscrever de 18 a 22 de maio através do formulário e preencher as informações solicitadas

 

Uespi

 

Psicopedagoga dá dicas para pais que não estão sabendo lidar com essa mudança na educação

Desde que começou o isolamento social no Brasil, a rotina de muitas famílias mudou. Muitos trabalhadores passaram a realizar as atividades em casa e estudantes começaram a ter aulas a distância. Nesse cenário, para muitas famílias, acompanhar os filhos nos estudos em casa está sendo um desafio para aqueles que não sabem como acompanhar as atividades escolares dos filhos.

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A pedagoga e especialista em psicopedagogia, Irla Lopes da Silva, dá dicas para as famílias driblarem essa situação: “É preciso criar uma rotina para estudar. A criança precisa entender que aquele momento deve ser dedicado aos estudos, assim como na escola.”, pontua.

Irla é mãe de dois meninos, João Paulo Barros, 7, e Paulo Filho Barros, 12. “Como mãe, estou acompanhando esse processo e acredito que está sendo bom, porque sei que os meninos estão aprendendo, mesmo com as teleaulas. Acredito que é melhor desse jeito do que deixá-los sem estudar”, afirma.

Porém, ela reconhece as dificuldades comuns aos pais, a exemplo da dificuldade para lidar com as tecnologias. “Às vezes, encontro problemas para acessar algumas coisas no computador, os meninos me pedem para colocar algo que eu não sei. Aí Paulo Filho vai e coloca para mim porque não sei mexer muito”, brinca.

A novidade também alterou o planejamento de professores e coordenadores. A Vice-Diretora Ana Eliza Guimarães, 42, do Colégio IEC em Campinas, SP, conta que foi preciso fazer uma adaptação. De acordo com ela, todo o conteúdo foi modificado para a modalidade a distância, inclusive para os alunos especiais. Entre as dificuldades encontradas, o distanciamento tem sido um dos pontos significativos. “A distância dificulta o trabalho pela ausência da proximidade, do olhar, da análise das emoções frente ao conteúdo apresentado. Uma grande dificuldade, ao menos inicial, foi fazer com que algumas famílias acreditassem que poderia dar certo”, explica.

Outro grande obstáculo é a distração na hora dos estudos. Geralmente, quando estão em casa, as crianças só querem brincar e a psicopedagoga Irla Lopes explica que isso é muito comum porque a escola sempre foi considerada como um espaço de aprendizagem e a casa como um lugar de descanso, de relaxamento. Até que eles consigam se acostumar e entender essa mudança, é preciso desenvolver novos hábitos.

“As crianças podem ficar desmotivadas. Às vezes, João Paulo, por exemplo, fica com preguiça de fazer atividades que precisa escrever, mas quando são vídeos, com paisagens, eles gostam. Além disso, os exercícios podem ser complementados com brincadeiras que ajudam a criança a não ficar sem exercitar o corpo e a mente”, explica Irla.

Para ajudar quem está enfrentando dificuldades com a educação escolar dos filhos nesse período de quarentena, aqui vão algumas dicas:

- Defina os horários: assim, as crianças saberão que aquele período é destinado a estudar e não para brincar e também aprenderão a se tornar responsáveis pelos estudos;

- Separe um espaço adequado: se possível, escolha um lugar silencioso, distante de televisão, celulares e de qualquer outra distração;

- Esteja acompanhando: caso o período de estudos não coincida com o seu trabalho, observe o processo de aprendizagem de seus filhos, tire dúvidas, mas dê liberdade para que eles façam as atividades sozinhos;

- Insira jogos e brincadeiras durante o processo: algumas ferramentas podem tornar o tempo de estudo mais divertido. Alguns jogos no computador podem tornar o ensino de matemática, geografia ou história mais interessante. As brincadeiras também podem auxiliar a estimular o intelecto ao mesmo tempo que exercita o corpo.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil