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Com o objetivo de incentivar a comunidade acadêmica a conhecer e praticar uma atividade/terapia baseada na milenar sabedoria chinesa, a Pró-reitoria de Ensino e Extensão (PREX) oferece um curso de “Chi Kung: Introdução ao Jogo dos Cinco Animais (Wu Qin Xi)”. Serão disponibilizadas 150 vagas e as aulas teóricas, práticas e os bate-papos acontecerão pela plataforma Google Sala de Aula entre os dias 25 de maio até 12 de junho.

O curso é do Projeto Arte Marcial e Cultura Oriental, que desde 2017, oferecendo aulas de Dança do Ventre, Karatê e Tai Chi Chuan e Chi Kung à comunidade. As aulas vinham sendo ministradas no Laboratório de Artes da UESPI, mas devido às medidas de distanciamento social, o Projeto está com suas atividades presenciais suspensas.

Pensando em ajudar as pessoas que estão enfrentando essa situação, o Prof. Dr. Gustavo Montgomery está disponibilizando, no Curso de Tai Chi Chuan e Chi Kung, um minicurso de Chi Kung: O Jogo dos Cinco Animais e Gerenciamento de Emoções.

De acordo com o professor as práticas corporais da milenar Medicina Tradicional Chinesa são conhecidas por seus muitos benefícios. “Alguns dos benefícios conhecidos da medicina chinesa é o relaxamento (ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade), melhora na capacidade de concentração e memorização, a respiração, a circulação sanguínea e contribui para o fortalecimento e flexibilidade das articulações”, afirma.

O curso é gratuito e será disponibilizado por meio da plataforma Google Sala de Aula. Será necessário ter uma conta Google ativa para participar. Os interessados devem se inscrever de 18 a 22 de maio através do formulário e preencher as informações solicitadas

 

Uespi

 

Psicopedagoga dá dicas para pais que não estão sabendo lidar com essa mudança na educação

Desde que começou o isolamento social no Brasil, a rotina de muitas famílias mudou. Muitos trabalhadores passaram a realizar as atividades em casa e estudantes começaram a ter aulas a distância. Nesse cenário, para muitas famílias, acompanhar os filhos nos estudos em casa está sendo um desafio para aqueles que não sabem como acompanhar as atividades escolares dos filhos.

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A pedagoga e especialista em psicopedagogia, Irla Lopes da Silva, dá dicas para as famílias driblarem essa situação: “É preciso criar uma rotina para estudar. A criança precisa entender que aquele momento deve ser dedicado aos estudos, assim como na escola.”, pontua.

Irla é mãe de dois meninos, João Paulo Barros, 7, e Paulo Filho Barros, 12. “Como mãe, estou acompanhando esse processo e acredito que está sendo bom, porque sei que os meninos estão aprendendo, mesmo com as teleaulas. Acredito que é melhor desse jeito do que deixá-los sem estudar”, afirma.

Porém, ela reconhece as dificuldades comuns aos pais, a exemplo da dificuldade para lidar com as tecnologias. “Às vezes, encontro problemas para acessar algumas coisas no computador, os meninos me pedem para colocar algo que eu não sei. Aí Paulo Filho vai e coloca para mim porque não sei mexer muito”, brinca.

A novidade também alterou o planejamento de professores e coordenadores. A Vice-Diretora Ana Eliza Guimarães, 42, do Colégio IEC em Campinas, SP, conta que foi preciso fazer uma adaptação. De acordo com ela, todo o conteúdo foi modificado para a modalidade a distância, inclusive para os alunos especiais. Entre as dificuldades encontradas, o distanciamento tem sido um dos pontos significativos. “A distância dificulta o trabalho pela ausência da proximidade, do olhar, da análise das emoções frente ao conteúdo apresentado. Uma grande dificuldade, ao menos inicial, foi fazer com que algumas famílias acreditassem que poderia dar certo”, explica.

Outro grande obstáculo é a distração na hora dos estudos. Geralmente, quando estão em casa, as crianças só querem brincar e a psicopedagoga Irla Lopes explica que isso é muito comum porque a escola sempre foi considerada como um espaço de aprendizagem e a casa como um lugar de descanso, de relaxamento. Até que eles consigam se acostumar e entender essa mudança, é preciso desenvolver novos hábitos.

“As crianças podem ficar desmotivadas. Às vezes, João Paulo, por exemplo, fica com preguiça de fazer atividades que precisa escrever, mas quando são vídeos, com paisagens, eles gostam. Além disso, os exercícios podem ser complementados com brincadeiras que ajudam a criança a não ficar sem exercitar o corpo e a mente”, explica Irla.

Para ajudar quem está enfrentando dificuldades com a educação escolar dos filhos nesse período de quarentena, aqui vão algumas dicas:

- Defina os horários: assim, as crianças saberão que aquele período é destinado a estudar e não para brincar e também aprenderão a se tornar responsáveis pelos estudos;

- Separe um espaço adequado: se possível, escolha um lugar silencioso, distante de televisão, celulares e de qualquer outra distração;

- Esteja acompanhando: caso o período de estudos não coincida com o seu trabalho, observe o processo de aprendizagem de seus filhos, tire dúvidas, mas dê liberdade para que eles façam as atividades sozinhos;

- Insira jogos e brincadeiras durante o processo: algumas ferramentas podem tornar o tempo de estudo mais divertido. Alguns jogos no computador podem tornar o ensino de matemática, geografia ou história mais interessante. As brincadeiras também podem auxiliar a estimular o intelecto ao mesmo tempo que exercita o corpo.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

O cenário que hoje se apresenta em decorrência da pandemia da COVID-19 desvela as desigualdades estruturais históricas da sociedade brasileira. Em particular, é na educação escolar que essas desigualdades se aprofundam, de modo a evidenciar um sistema educacional que nunca cumpriu o princípio constitucional que garante igualdade de condições de acesso e permanência a todos.

No campo das políticas educacionais, os prejuízos ao processo de ensino e aprendizagem são muito significativos, em especial para os estudantes das Escolas Públicas, considerando as dificuldades que estes já enfrentam dadas as suas condições materiais de vulnerabilidade social. Como parte dessas dificuldades, convém destacar as diferenças existentes em relação às condições de acesso ao mundo digital por parte dos estudantes e de suas famílias, para a realização de atividades escolares por meio virtuais. Tal fator não pode, em hipótese alguma, ser desconsiderado, já que grande parte dos jovens brasileiros não dispõe desta possibilidade nem das condições necessárias para acesso e aprendizagem dos conteúdos e competências exigidos nas avaliações para o ingresso e consequente prosseguimento dos estudos em nível superior, uma vez que, no Brasil, 87,5% dos estudantes do ensino médio estão matriculados em escolas públicas.

Para além dos danos educacionais, outros agravamentos econômicos e sociais resultarão dos impactos da COVID-19 para a sociedade brasileira. Todos esses aspectos e determinantes demandam, neste momento, propostas e ações de garantia dos direitos e objetivos de ensino- aprendizagem, a fim de se minimizarem os impactos da pandemia na educação. É necessário, portanto, considerarem-se propostas que não aumentem a desigualdade de acesso ao aprendizado e ao prosseguimento dos estudos dos jovens brasileiros.

Assim, considerando a importância do Instituto Federal do Piauí- IFPI no cumprimento de sua função social, acadêmica e científica, é nosso compromisso que nenhum estudante tenha o seu ingresso no Ensino Superior prejudicado pela crise da COVID-19.

Dessa forma, o IFPI manifesta-se pelo adiamento da realização do Enem 2020, com expressa solicitação ao Ministério da Educação que postergue as datas de realização das provas, como solicitado, inclusive, pelo CONIF(OFÍCIO nº 100/2020, 12 de maio de 2020); pelo CNE/Conselho Nacional de Educação; Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed); União Estadual dos Estudantes (Une); União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), somados aos inúmeros projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, que consideram descabida a manutenção da data de realização do ENEM, em face da emergência epidemiológica que levou o Brasil a suspender as atividades escolares presenciais em todo o seu território.

Assim sendo, o IFPI, por acreditarem os seus gestores ser a decisão mais legítima e democrática a ser tomada neste momento inédito, expressamente solicita que o Ministério da Educação suspenda o calendário previsto para o ENEM e aguarde o retorno às atividades escolares presenciais para redefinir sua realização.

Teresina-PI, 14 de maio de 2020.

Confira a nota pública

 

Ifpi