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Questionado nesta quarta-feira sobre o possível adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020, por conta da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro admitiu atrasar "um pouco" a realização da prova, mas disse que ela tem que ser aplicada ainda esse ano.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, descarta, por ora, discutir uma mudança de calendário.

-  O Enem, tô conversando com Weintraub, né? Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano - declarou.

A declaração foi dada na saída do Palácio da Alvorada, em entrevista a jornalistas.

Inscrições abertas

Apesar da pressão de estudantes e universidades pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) por conta da pandemia da Covid-19, as inscrições da prova estão abertas desde a última segunda-feira. Os candidatos poderão se inscrever até o dia 22 de maio no portal do participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No contexto da pandemia, um levantamento exclusivo do GLOBO aponta que 6,6 milhões de estudantes não tem acesso à internet — a maioria deles na rede pública.

Pela primeira vez desde a criação do exame, o Enem oferecerá duas modalidades: uma presencial e outra digital, com adesão opcional, que contemplará 100 mil candidatos. As provas presenciais ocorrerão em 1 e 8 de novembro. A prova virtual, por sua vez, será aplicada nos dias 22 e 29 de novembro.

Adiamento: Estudantes criticam vídeo do Inep sobre Enem que diz que 'a vida não pode parar'

A taxa de inscrição para o exame é de R$ 85. Estão isentos do pagamento estudantes concluintes em uma escola de rede pública ou que tenham cursado todo o ensino médio em uma escola pública ou candidatos de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do governo federal, ou seja, que tenham uma renda per capita familiar de até meio salário mínimo ou renda mensal familiar de até três salários.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, defende a manutenção da prova presencial na data prevista. No entanto, boa parte das instituições do país interromperam suas atividades no primeiro semestre letivo, seja de forma parcial ou integral, por conta da disseminação da Covid-19 no Brasil. Embora algumas escolas tenham aderido à modalidade do ensino a distância, a ferramenta não é acessível por muitos estudantes brasileiros.

Universidades pedem adiamento

Além disso, as universidades também paralisaram suas atividades indefinidamente. Na última sexta-feira, dez universidades públicas do Rio assinaram um documento pedindo o adiamento do Enem. Entre elas, a UFRJ, maior instituição de ensino superior federal do país.

Em uma carta, os reitores das dez instituições se mostraram contra "qualquer tentativa de difundir uma sensação de normalidade falseada, como a manutenção do cronograma do Enem 2020, o qual, caso mantido, ampliará as desigualdades de acesso ao ensino superior".

O MEC lançou uma campanha nacional defendendo a manutenção do exame. Na peça publicitária, a pasta defende que "a vida não pode parar". Weintraub, no entanto, não apresentou medidas para assegurar a isonomia do processo, a despeito das desigualdades na educação brasileira.

— Isso que tem que paralisar tudo é bobagem. O Brasil não pode parar, não vai parar — declarou o ministro na semana passada.

 

O Globo

A Universidade Estadual do Piauí, por intermédio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, divulga as inscrições para o Processo Seletivo de Coordenador Adjunto, nos termos da Portaria CAPES nº 102, de 10 de maio de 2019, para atender à demanda do Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB).

Requisitos para inscrição e contratação
a) Ter nacionalidade brasileira ou estrangeira com situação regular no País;

b) Estar quite com as obrigações eleitorais;

c) Estar quite com as obrigações militares (para os candidatos do sexo masculino);

d) Ter disponibilidade de tempo/horário para desenvolver as atividades inerentes ao
cargo/função;

e) Ter experiência de, no mínimo, três anos de magistério superior, conforme
exigência nas Portarias da CAPES nº 183/2016 e 15/2017;

f) Ter experiência em EAD, conforme as Portarias da CAPES nº 183/2016 e
15/2017;

g) Ter experiência de Gestão Acadêmica e/ou Administrativa;

h) Ter conhecimento básico do Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle;

i) Pertencer ao Quadro de docentes efetivos da UESPI;

j) Não ter acúmulo de bolsas em cumprimento a Lei n° 11.273/2006 e nas Portarias
n° 183/2016 e n° 15/2017 e respectivas regulamentações, que definem as
orientações e diretrizes para a concessão de bolsas de estudo e de pesquisa da
UAB;

k) Ter disponibilidade para realizar atividades inerentes à função de Coordenador
Adjunto em horário flexível de segunda-feira a sábado, inclusive para viagens
quando solicitado sem prejuízos às atividades docentes exercidas, outros cargos ou
funções acumuladas;

l) Ter qualificação em nível de Pós-graduação stricto sensu em Mestrado e/ou
Doutorado

Inscrições

O período de inscrição será do dia 22/06 a 26/06/2020. A inscrição deve ser realizada via Sistema Eletrônico de Informação (SEI) da UESPI endereçada à Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PREG, pelo próprio candidato.

Confira o edital:

EDITAL-COORD-UAB-NEAD-UESPI_05_20

 

Uespi

Os enfermeiros acompanham procedimentos, cirurgias e a recuperação de pacientes. O cuidado é uma das palavras que os definem. Quem opta pela Enfermagem desenvolve habilidades que vão além da técnica. Mas este 12 de maio, dia internacional da enfermagem, não será como os outros. Além de ser um dia para celebrar a atuação desses profissionais, será também um dia para refletir. 

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Em São Paulo, na Bahia, em Roraima ou no do Rio Grande do Sul, espalhados por todas as regiões do Brasil, existem mais de 2 milhões de enfermeiros nos diferentes níveis de atuação (básica, média e alta complexidade). Trabalhando em plantões de 12h ou 24h, eles abdicam de estar perto de seus familiares em datas comemorativas e alguns até abrem mão de voltar para casa só para não correr o risco de contaminar alguém. Esse é retrato dos profissionais que têm lutado na linha de frente contra o novo coronavírus.

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De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), esses são os profissionais que estão mais expostos à doença, isto porque mantêm contato direto com os pacientes, independentemente do estado de saúde e participam de vários processos como intubação, ventilação mecânica, banho no leito, troca de vestimentas e tantos outros.

Entre os que trabalham na linha de frente está Euzilene Duarte. A enfermeira gosta da área da saúde desde nova. Depois de aulas práticas e teóricas, avaliações e estágios e mais de 4.000 horas de carga horária, realizou o sonho de cuidar do próximo. Formou em dezembro do ano passado, mesma época do início de um dos maiores desafios da atualidade para os profissionais de saúde. Recebeu o diploma no mesmo mês que começaram a ser divulgados os primeiros casos de infecções causadas pela Covid-19.

Trabalhando em um hospital de Sorocaba, SP, Euzilene vive um momento que ela considera doloroso. “Está sendo uma experiência nova na minha carreira e, ao mesmo tempo, dolorosa pelo fato dos pacientes com Covid-19 não poderem ter contato com seus familiares nem receber visitas durante as internações”, afirma.

 “Aos profissionais de saúde quero dizer que esse momento é delicado, estamos todos no mesmo barco e pedindo a Deus, todos os dias, que nos proteja e guarde a cada segundo. Tenham fé, força e dedicação a cada paciente que receberem”, declara a enfermeira. À população, Euzilene alerta para que cada um se cuide, previna, fique em casa, na medida do possível, e não se desespere.

Por conta da pandemia, vários estudantes que estavam realizando estágios em hospitais foram afastados, para diminuir o risco de contaminação. A própria suspensão das aulas acabou retardando a participação desses estudantes no combate ao coronavírus.

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Ainda assim, eles compreendem a importância da profissão em tempos como esse, como afirma Ana Paulo Corvelho Berger, estudante de enfermagem. Aos 19 anos, e cursando o terceiro semestre da UNIP- Dom Augusto no Paraná, ela declara: “Para mim é motivo de muito orgulho estar estudando Enfermagem, uma profissão que tem a missão de cuidar de vidas. Seria uma honra contribuir com o combate ao coronavírus neste momento. Se estivesse formada, estaria na linha de frente.”

O estudante de enfermagem, Victor Ramos da Silva, pensa da mesma forma. Aos 23 anos, o bolsista da UNIPAC, na cidade de Ubá, em Minas Gerais, resolveu se dedicar à área de saúde depois de um acidente que sofreu na adolescência. “Pelos cuidados que recebi no hospital, decidi que seria enfermeiro. Aos 20 anos, comecei a atuar como técnico de enfermagem e tive a certeza que era o que queria como profissão. Hoje, com uma bolsa de estudo de 50% do Educa Mais Brasil, estou no terceiro período da graduação de Enfermagem. Já estou trabalhando em Rodeiro, interior de Minas Gerais, que tem poucos casos ainda, mas com fé em Deus, vamos vencer esta pandemia. A satisfação maior é cuidar do próximo com amor e receber um carinho verdadeiro em troca”, conclui.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil