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O Ministério da Educação (MEC) definiu um protocolo de biossegurança para a retomada gradual das aulas nas instituições do sistema federal de ensino, como medida de prevenção à disseminação do novo coronavírus. A portaria foi publicada hoje (2) no Diário Oficial da União e diz que o cronograma de retorno das atividades deve ser orientado pelo governo local e pelas autoridades sanitárias.

O protocolo está disponível no portal do MEC e traz orientações sobre medidas de prevenção individual e coletiva, como aferição de temperatura, limpeza e ventilação de ambientes, uso de máscara, disponibilização de álcool gel 70% e respeito às regras de etiqueta respiratória e de distanciamento social. Também deve ser feito o escalonamento do acesso de estudantes a refeitórios e praças de alimentação.

“No uso de bebedouros, deverá se evitar contato direto com a superfície, devendo ser utilizado papel toalha com possibilidade de descarte em coletor de resíduos com acionamento sem contato manual e posteriormente, realizar a higienização das mãos. Na impossibilidade do cumprimento de tais orientações, recomenda-se a interdição dos bebedouros”, diz o documento sobre uma das recomendações.

De acordo com o protocolo, deve-se considerar manter o trabalho e o ensino a distância para servidores e estudantes que fazem parte do grupo de risco para o novo coronavírus, como pessoas acima de 60 anos, gestantes e lactantes, portadores de doenças crônicas ou responsáveis pelo cuidado de pessoas com suspeita ou confirmação de infecção por covid-19. No caso de estudantes de grupo de risco, a instituição deve considerar a adoção de estratégias para reposição das atividades, após o fim da pandemia.

As instituições de ensino devem constituir comissão, com a comunidade escolar, para definição e adoção de protocolos próprios, que considerem as regras do estado e município, com análise dos dados epidemiológicos da doença e orientações das autoridades sanitárias.

O protocolo divulgado hoje poderá, no que couber, ser utilizado pelos demais sistemas de ensino.

Agência Brasil

Acervo tem sido utilizado para auxiliar estudos sobre o coronavírus

bibliotecapublicaO isolamento social, fator que tem impedido os estudantes de frequentarem as bibliotecas das instituições de ensino, tem levado os alunos a buscarem os conteúdos dos acervos online para dar continuidade às suas pesquisas. O Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES), por exemplo, registrou quase seis milhões de downloads de textos e publicações na íntegra somente no mês de abril.

O acesso gratuito aos acervos completos tive um aumento de 7,5% quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em abril do ano passado, foram computados 5,3 milhões de acessos, já este ano, o número chegou a 5,7 milhões.

Os textos têm sido acessados por diversos pesquisadores da pós-graduação, inclusive àqueles que se dedicam aos estudos sobre a Covid-19. Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, o Portal de Periódicos é uma das ferramentas que podem contribuir diretamente no enfrentamento à pandemia, pois garante o acesso ao que às pesquisas mais recentes que estão sendo feitas em todas as regiões do mundo.

Segundo dados divulgados pelo órgão, a Universidade de São Paulo (USP) foi uma das instituições que apresentou grande crescimento de arquivos baixados. Passando de 713 mil, em abril de 2019, para 1,1 milhão este ano, representando um aumento de 54%. Outra instituição de ensino de destaque foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Saindo de 237,1 mil para 267,5 mil.

Por conta da pandemia, o Portal de Periódicos está com acesso gratuito a alguns editores internacionais que abordam temas relacionados à Covid-19. A maior biblioteca virtual do Brasil, oferece mais de 45 mil títulos que podem ser acessados por estudantes de mais de 400 instituições de ensino superior.

*Com Informações da CAPES

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

Os professores da Universidade Estadual do Piauí Werton Costa e Carlos Rerisson, ambos do curso de Geografia e o egresso Rafael Marques, irão participar da I Semana do Meio Ambiente dos IF’S do Leste Maranhense (SEMAIFLMA). A atividade é aberta ao público interessado na temática meio ambiente, desenvolvimento e saúde e está acontecendo entre os dias 30 de junho a 03 de julho.

A proposta do evento é discutir a relação entre o meio ambiente e saúde. Na programação, palestras, mesas-redondas e minicursos. As atividades contarão com a participação de servidores dos campi do Instituto Federal do Maranhão de outras Instituições de Ensino Superior públicas e particulares.

Entre as instituições convidadas, está a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), com a representação dos professores Werton Costa e Carlos Rerisson e o egresso Rafael Marques.


O professor Werton Costa afirma que irá participar de duas mesas redondas, a primeira irá tratar sobre “A legislação e políticas públicas ambientais versus a retomada do crescimento/desenvolvimento econômico brasileiro e maranhense nos tempos sombrios de hoje”, e a segunda vai tratar de “Climatologia Meio Ambiente e Saúde”.

“Na primeira mesa redonda vamos discutir sobre as questões da pandemia e seus impactos no meio ambiente, tanto durante, quanto a realidade pós-pandemia. Já a segunda, mais focada na minha área, vamos falar sobre os fatores climatológicos relacionando também com a geografia da saúde”, conta o professor.
O egresso do curso de Geografia da nossa universidade, Rafael Marques, também participará da discussão sobre Climatologia e Saúde. Ele destaca que o aspecto que irá abordar será o auxílio das geotecnologias para o monitoramento do fator climatológico e ambiental.

“Nós iremos buscar atribuir algumas ferramentas necessárias para o trabalho de previsão meteorológica, mas acima de tudo prevenir possíveis riscos. São meios que melhoram na discussão e descobrimento de fenômenos que podem vir a ocorrer em determinada região”, ressalta.

O professor Carlos Rerisson destaca que sua fala será levantar discussões sobre as contradições existentes entre legislação e políticas públicas ambientais versus a retomada do crescimento/desenvolvimento econômico brasileiro.” Vou tratar de uma situação bastante complexa que é da pandemia e inclusive uma situação que vem sendo utilizada para passar por cima dessa preocupação ambiental, visando exatamente um avanço, digamos assim, de algumas formas de exploração do território e de exploração dos recursos do nosso país”, finaliza.

O evento é organizado pelos campi do Instituto Federal do Maranhão (Araioses, Caxias, Codó, Coelho Neto, São João dos Patos e Timon). Podem participar do evento, docentes e discentes do ensino básico, graduação e pós-graduação, gestores e profissionais da Saúde, profissionais de modo geral do Maranhão e Região interessados na temática.

Confira mais informações.

 

Uespi

 

Maio de 2021 foi o período escolhido pela maioria na enquete sobre as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 – mas a realização da prova ainda precisa ser debatida por entidades do ensino médio e superior. A expectativa é que em até três semanas a data definitiva seja divulgada pelo governo.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (1º) pelo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Antonio Paulo Vogel, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa, em Brasília.

A realização do Enem 2020 estava prevista para ocorrer em novembro. Com o avanço da pandemia do coronavírus e a suspensão das aulas presenciais em todos os estados houve pressão pelo adiamento da prova (leia mais abaixo).

Entre os 5,8 milhões de candidatos confirmados para o Enem, 1.113.350 participaram da enquete, 19,3% dos inscritos confirmados.

Segundo Lopes, 50% responderam que preferem a prova em maio de 2021 – mas a data definitiva só será divulgada após ser articulada com entidades, como o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed), Associação de Reitores (Andifes), entre outros.

Isso porque a nota no Enem é usada no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) como critério de acesso a vagas em universidades públicas. Além disso, a nota também é critério de seleção para programas de acesso ao ensino superior, como Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo, e o Programa de financiamento Estudantil (Fies), que ajuda a financiar o pagamento de mensalidades em instituições privadas.

"Com base na sinalização que eles querem fazer a prova em 2021, vamos conversar com representantes do ensino médio e ensino superior para ver quando será", afirmou Lopes. Ele citou que a aplicação em maio dificulta a entrada no ensino superior no primeiro semestre do ano que vem. Segundo o presidente do Inep, isso também será levado às entidades de ensino superior.

"A expectativa é que em duas a três semanas a gente defina a data do Enem após o processo de construção coletiva", afirma Alexandre Lopes.

Pressão para adiar o Enem
A decisão pelo adiamento só ocorreu depois de o governo enfrentar questionamentos judicias. O debate chegou ao Congresso, e o Senado chegou a aprovar um projeto que adiava o Enem. O texto seguiu para avaliação da Câmara dos Deputados.

Antes que entrasse na pauta, Abraham Weintraub, então ministro da Educação, lançou a enquete para que os candidatos escolhessem, eles mesmos, a data do exame. A indefinição gerou ansiedade em estudantes, que chegaram a fazer campanha nas redes sociais pela realização da prova em maio, o que beneficiaria estudantes da rede pública, segundo eles, por dar mais tempo para a preparação.

Entre as opções, estavam as datas:

Opções na enquete para escolha de datas no Enem 2020

Opções Enem impresso Enem digital
1 6 e 13 de dezembro de 2020 10 e 17 de janeiro de 2021
2 10 e 17 de janeiro de 2021 24 e 31 de janeiro de 2021
3 2 e 9 de maio de 2021 16 e 23 de maio de 2021

G1